Jordi Carmona Hurtado | Universidad de Granada (original) (raw)

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Research paper thumbnail of Qué es una comuna

Texto escrito en 2017 originalmente en castellano, para formar parte del volumen colectivo Il tem... more Texto escrito en 2017 originalmente en castellano, para formar parte del volumen colectivo Il tempo del possibile: l’attualità della Comune de Parigi a cura de Francisco Biagi, Massimo Cappitti y Mario Pezella, publicado en Italia en 2018; una versión en portugués también apareció en Brasil en el mismo 2018, dentro de la serie de “cordéis” LUTA, perteneciente a la colección Pandemia, de la editora N-1 de São Paulo.

Research paper thumbnail of El fantasma del albinismo

Bilboquet, 2006

…esos elementos extraños que no cesan de arrastrar toda vida hacia una región pálida… Jean-Jacque... more …esos elementos extraños que no cesan de arrastrar toda vida hacia una región pálida… Jean-Jacques Schuhl Eso que a veces se llama deseo de ser piel roja, siempre alerta, sobre un caballo que cabalgara veloz, a través del viento, constantemente estremecido sobre la tierra temblorosa, hasta quedar sin espuelas, porque no hacen falta espuelas, hasta perder las riendas porque no hacen falta riendas, y que en cuanto viera ante sí el campo como una pradera rasa, hubieran desaparecido las crines y la cabeza del caballo... también debe ser llamado deseo de ser albino, deseo de ser piel roja y transparente a la pradera rasa (Rufuous albino o albino rojo), deseo de ser albino y acabar con la luz, porque duele la luz, y perder el color, porque ya no hace falta color. No más color, no más luz, ese es el deseo que induce el fantasma del albinismo. Kafka sabe en efecto bastante de albinismo, de cuchillos nocturnos, de padres castradores, de bodas no celebradas y por tanto de solterones. El ideal de Kafka, es ser soltero en América. Desaparecer y ser soltero en América, ir a bailes de solteros en América, con Warhol, con Jacko: los gatos siameses. Participar del gran patchwork americano, conducir y conducir hacia ningún sitio por la gran carretera, hacia la próxima fiesta, hacia Las Vegas. Habitar el patchwork, vivir en el camino, en Interzone.

Research paper thumbnail of Nota dos organizadores e conferencistas do I e II Colóquio Sul-americano de Filosofia Política Contemporânea da PUC-SP

Manifesto em Defesa da PUCSP. O futuro da nossa querida Pontifícia Universidade Católica de S... more Manifesto em Defesa da PUCSP.

O futuro da nossa querida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) está ameaçado. No dia 29 de agosto, o Conselho Superior da Fundação São Paulo (Fundasp), órgão mantenedor da universidade presidido pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer (presidente), encaminhou à comunidade universitária uma proposta de novos estatutos que, se aprovada, significará um retrocesso de natureza autoritária inaceitável, tanto do ponto de vista da história da própria instituição, quanto do ponto de vista da sociedade brasileira em seu conjunto, dado o insubstituível lugar simbólico que a PUCSP ocupa no país. Durante a fase mais sombria dos “anos de chumbo” da ditadura militar brasileira (1964 – 1985), quando a Fundasp era presidida pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, a PUCSP se tornou exemplo de uma instituição de caráter comunitário, plural, crítico, cristão e humanista que sempre se posicionou e trabalhou em favor de uma sociedade mais justa e igualitária. Esse legado é agora ameaçado pelas reformas propostas pelo Conselho Superior da Fundasp. Destacamos, em seguida, quatro pontos principais da nova proposta de estatuto, com breves comentários sobre o seu significado: 1. Deixam de existir as eleições para o cargo de reitor. Comentário: Atualmente, a votação para reitor é feita por professores, alunos e funcionários, que elegem uma lista tríplice. Após o pleito, o cardeal aponta o novo reitor dentre os três mais votados. A PUCSP foi a primeira universidade brasileira a adotar o processo comunitário eletivo para a escolha do reitor. Inversamente, hoje, num momento em que o discurso do ódio se propaga pelas redes sociais, e em que, em todo o planeta, multiplicam-se correntes extremistas, violentas e fanáticas, a extinção do processo eleitoral na PUCSP passaria para a sociedade brasileira uma mensagem desalentadora, negativa e até assustadora. A proposta também extingue as eleições para os cargos de direção e chefia intermediários, que seriam simplesmente nomeados pelo Reitor. Trata-se de um outro equívoco profundo, pois o processo de eleições dos cargos de chefia envolvem vivamente o conjunto da comunidade, oferecendo a oportunidade de escolher os professores com o perfil mais adequado para gerir a instituição. 2. Ficam extintos os Departamentos das Faculdades, que seriam substituídos por órgãos de Coordenação. Comentário: Os Departamentos, em nossa universidade, não são órgãos administrativos. São o núcleo central da atividade acadêmica e pedagógica. É nos Departamentos que os professores se reúnem para debater as disciplinas do curso e propostas de renovação acadêmica, suas críticas e suas dúvidas quanto aos rumos do próprio curso e os da universidade como um todo. Os Departamentos também oferecem aos estudantes a oportunidade de participação e crítica, num processo riquíssimo, democrático e plural de elaboração coletiva. Os Departamentos, enfim, são indispensáveis ao desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Sua extinção depaupera intelectualmente a universidade, fragmenta as atividades no âmbito de cada curso e faculdade, torna a universidade uma espécie de “aleijão” em que critérios administrativos ganham total relevância em detrimento das atividades acadêmicas que, de fato, constituem a “alma” da universidade. 3. Fica estabelecida a aposentadoria compulsória para professores que atingem os 75 anos de idade. Comentário: Não somos contrários, em princípio, ao estabelecimento de tetos e limites para o exercício da atividade acadêmica. Mas acreditamos no diálogo como forma de resolver os problemas e encontrar soluções. Na forma como foi proposta – o puro e simples encerramento da carreira do professor com 75 anos – torna a aposentadoria compulsória desumana, cruel, humilhante e, além de tudo, ilegal, por ferir o estabelecido na Constituição e no Estatuto do Idoso brasileiro. Somos favoráveis a um processo que assegure ao professor a sua dignidade e garanta, em sua plenitude, os seus direitos trabalhistas, sociais e humanos. Finalmente, consideramos que para uma grande maioria de intelectuais professores esta é uma idade de plenitude e maturidade intelectual que estará sendo desperdiçada. 4. Fica estabelecida a relevância prioritária da Fundasp (mantenedora), com a drástica redução do papel da Reitoria (acadêmica) e demais órgãos acadêmicos (ensino, pesquisa e extensão). Comentário: Trata-se de evidente desacerto quanto à finalidade de funções que cabem à esfera da mantenedora quanto à formulação de política acadêmica-científica e de pesquisa de uma universidade, com evidente risco de predomínio dos ditames meramente mercadológicos. Por essas razões, os abaixo-assinados – integrantes de movimentos sociais, partidos políticos, organizações não governamentais, intelectuais, professores, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras - consideramos inaceitável a proposta da Fundasp. A PUCSP, se pertence à Igreja Católica como propriedade material, é parte fundamental do patrimônio da história brasileira e espaço de liberdade que deve ser preservado pelo conjunto da nossa sociedade. Nenhum direito a menos!
Todo(a)s em defesa da PUC livre, plural, democrática e combativa!

Papers by Jordi Carmona Hurtado

Research paper thumbnail of Agencias no humanas en el arte. Caminos cruzados de la estética y la antropología

Ideas y valores, 2023

En el presente artículo planteamos una lectura cruzada de diferentes aspectos de la antropología ... more En el presente artículo planteamos una lectura cruzada de diferentes aspectos de la antropología (Claude Lévi-Strauss, Alfred Gell y Viveiros de Castro) y del discurso estético (Friedrich Schiller y Deleuze/Guattari). La antropología se ha constituido como un nuevo saber que implica cierta ética de descolonización del pensamiento. Esta descolonización supone una puesta en cuestión de los binarismos más arraigados en la filosofía occidental, entre ellos el que solo cabe atribuir agencia a los seres humanos. Nuestro propósito es mostrar que el pensamiento estético ha operado un cuestionamiento semejante, abriendo el camino a pensar agencias no humanas en el arte.

Research paper thumbnail of Un proceso que está teniendo lugar: El 15 M y la intuición feminista

Oxímora. Revista Internacional de Ética y Política, 2013

En este articulo me propongo analizar el significado del 15 M a traves de una dialectica historic... more En este articulo me propongo analizar el significado del 15 M a traves de una dialectica historica que confronta algunos de las manifestaciones principales que han caracterizado a este movimiento con el debate que tuvo lugar en Italia durante los anos setenta del siglo pasado entre el nuevo feminismo y la militancia comunista mas clasica. La hipotesis de la que parte esta confrontacion, para la cual me apoyo tambien en obras como las de Jacques Ranciere y Hannah Arendt, es que la idea de revolucion que propone el 15 M se entiende segun la intuicion feminista: es la revolucion como proceso.

Research paper thumbnail of Patience de l’action, Hannah Arendt

Http Www Theses Fr, 2012

217-Un peuple comme les autres, p. 224-La police et l'anomalie méconnaissable, p. 227-L'innocent ... more 217-Un peuple comme les autres, p. 224-La police et l'anomalie méconnaissable, p. 227-L'innocent criminel, p. 232 4.2 Le droit au droit, p. 235 Droit à l'apparition politique, p. 237-Logique de l'assemblement, p. 241-L'avoir part premier, p. 245-Notre labeur commun : tragique des communautés sauvages, p. 250-Vie et politique : tragique des communautés civilisées, p. 253 CHAPITRE 5-Commencer, p. 257 Agir en-deçà du Droit, p. 257-Politique révolutionnaire, p. 262-Autorité des commencements, p. 267-Égalité et autorité, p. 270-Dictature, p. 274-Acte de fondation, p. 278-Trésor sans âge, p. 281-« Au commencement », p. 283-Natalité, p. 287-Liberté et pouvoir constituant, p. 289-Hiatus dans le temps : présent originaire, p. 296 CONCLUSIONS-Philosophie de l'initium, p. 303 BIBLIOGRAPHIE, p. 316 ANNEXE I-Résumé et conclusions en espagnol, p. 325 * « as though nobody had ever read them before » (BPF, 204). 6 À notre connaissance, le seul exemple d'une lecture pratique de ce genre qui existe de nos jours est fourni par l'oeuvre en construction de Bernard Aspe, de là son importance pour ce travail. 7 Selon l'expression de Benjamin, « contenu de vérité », « teneur de vérité », qu'il distingue du contenu concret. Voir : « Les Affinités électives de Goethe », traduit de l'allemand par Maurice de Gandillac, revu par Rainer Rochlitz, in OEuvres I, Paris, Gallimard, 2000, p. 274 sqq. * « Be that as it may » (OR, 61, par exemple) 9 Sur les enjeux de l'art d'écoute zapatiste, voir l'article de Jérôme Baschet dans le numéro 6 de la revue Contretemps, février 2003 : « Du guévarisme au refus du pouvoir d'État : les zapatistes et le champ politique ». * « the substitution of a guaranteed annual wage for daily or weekly pay » (HC, 219) * « For political freedom, generally speaking, means the right 'to be a participator in government', or it means nothing. » (OR, 218) * « no revolution, no foundation of a new body politic, was possible where the masses were loaded down with misery. » (OR, 222) * * « Der Sinn von Politik ist Freiheit. » (WP, 28) * « an escape from politics altogether. » (HC, 222) * * « Wherever knowing and doing have parted company, the space of freedom is lost. » (OR, 264) Traduction française modifiée. * « Gott hat den Menschen geschaffen, die Menschen sind ein menschliches, irdisches Produkt » (WP, 9) * * « The purpose of the creation of man was to make possible a beginning » (LM, t. II, 217) * « Nunquam se plus agere quam nihil cum agent... 'Never is he more active than when he does nothing...' » (HC, 345

Research paper thumbnail of ¿Existe un elemento estético-político?

Sociedades En Crisis Europa Y El Concepto De Estetica 2011 Isbn 978 84 8181 500 9 Pags 292 301, 2011

Research paper thumbnail of ¿ Hacia una infancia emancipada? El comunismo de Détruire dit-elle

Astrolabio: revista internacional de filosofia, 2011

Resumen: El proyecto ilustrado ha definido la emancipación como el abandono de una minoría de eda... more Resumen: El proyecto ilustrado ha definido la emancipación como el abandono de una minoría de edad, como el pasaje de una minoría a una mayoría de edad en los sujetos. Ahora bien, la historia efectiva de este abandono y este pasaje ha sido la de la estabilización progresiva en nuestras sociedades del gobierno de los mayores (sabios) sobre los menores (ignorantes). En este artículo, a partir de los trabajos de Jacques Rancière, tratamos de aislar la emancipación de la ilustración, e interrogamos, a través del examen de una obra de Marguerite Duras que supone una figuración determinada del comunismo, algunas de las paradojas de una hipótesis de la emancipación que no dejaría de lado a las potencias de infancia.

Research paper thumbnail of Aura y Fetiche

Nómadas. Revista Crítica de Cien cias Sociales y Jurídicas - UCM, 2006

Resumen.-En este ensayo se escenifica una especie de pequeña historia dialéctica de la modernidad... more Resumen.-En este ensayo se escenifica una especie de pequeña historia dialéctica de la modernidad en torno a las nociones de aura y fetiche y otras relacionadas. Esta dialéctica posibilitaría una introducción a una génesis de lo que podría llamarse "el brillo moderno", que respondería al problema propio del sentido desde un punto de vista crítico, en un recorrido peculiar. Se llega entonces entre otras cosas a una tesis-concepto crítico de imagen, a la vez que se comienzan a elucidar de pasada algunos otros problemas adyacentes típicos de la producción y reproducción del capitalismo. El ensayo se detiene en el umbral de la posmodernidad, ofreciendo algunas pistas conceptuales de primera orientación a la misma. «―… Pero no es la cosa lo que quiero sino la idea de la cosa. ―Entonces, no es más que publicidad ―le recordé.» Andy Warhol, Mi filosofía de A a B y de B a A

Talks by Jordi Carmona Hurtado

Research paper thumbnail of ¿Por qué hay alguien en lugar de nadie? El sentido de la pregunta por la política en Hannah Arendt.

¿Por qué hay alguien en lugar de nadie? Jordi Carmona Hurtado -Conferencia en las Primaveras Aren... more ¿Por qué hay alguien en lugar de nadie? Jordi Carmona Hurtado -Conferencia en las Primaveras Arendtianas, Universitat de Barcelona, 17 de enero de 2018.

En un fragmento de los Diarios de pensamiento, podemos leer lo siguiente: "¿Por qué hay alguien en absoluto, más bien que nadie? Esa es la pregunta de la política" (D, XXI, 15). Arendt subraya la partícula "la" de "la pregunta", el "die" de "die frage", como señalando precisamente que esa no es una pregunta entre otras que puedan dirigirse a la política, sino la pregunta fundamental, la pregunta que fundamenta el ser de la política, o la pregunta que delimita las condiciones de posibilidad o crea el espacio transcendental de ese campo de la política; una pregunta que es como la única llave que abre cierta puerta, o como la única contraseña que permite cruzar cierta frontera.

Research paper thumbnail of A cultura das classes pobres

(Texto bruto conferencia Curitiba, noviembre 2018) Com certeza deve resultar bem conhecida por to... more (Texto bruto conferencia Curitiba, noviembre 2018) Com certeza deve resultar bem conhecida por todos vocês a crítica impiedosa que Pasolini consagra, nas Cartas Luteranas, aos " jovens infelizes ". A infelicidade que ele enxerga nos rostos dos jovens italianos dos anos 70, explica Pasolini, é uma infelicidade culpável, como acontece na tragedia antiga, que decorre da culpa que eles carregam. Esses jovens são a primeira geração produto de grande mutação antropológica produzida pelo capitalismo, que têm unificado os interesses das classes proletárias e proprietárias ao redor da civilização do consumo homogenizador, que carrega por sua vez a possibilidade de um novo fascismo. Mas se a culpa dos filhos é trágica, é porque independe de qualquer caráter ou atitude bem-intencionada que eles possam adotar; trata-se de uma culpabilidade que é idêntica ao destino histórico. Independentemente de sua vontade, os jovens herdam uma culpa originada pela ação dos pais. Daí que, apontando aos filhos, o ataque de Pasolini se enderece mais fundamentalmente aos pais, ou seja, aos italianos de sua mesma geração: aos que afundaram a Itália no fascismo, mas também aos " partigiani " que resistiram e colaboraram com as tropas aliadas na Libertação. E esse ataque visa mais profundamente a cultura comum produzida pelos pais, já fossem fascistas ou antifascistas, ou mesmo comunistas, e herdada inconscientemente pelos filhos. Essa herança é a sombra que o passado fascista projeta ainda no presente, que entristece os rostos dos jovens e elimina qualquer rasto de vitalidade deles; é a cumplicidade que todos os italianos da geração anterior, de uma maneira ou de uma outra, mantiveram com o fascismo. A culpa que os jovens carregam, explica Pasolini, é a seguinte: " a ideia de que o pior mal do mundo é a pobreza, e que, portanto, a cultura das classes pobres deve ser substituída pela cultura de la classe dominante. " E ele conclui: " Noutras palavras, nossa culpa de pais consistiria nisto: em acreditar que a história não é e não pode ser senão a história burguesa. "

Drafts by Jordi Carmona Hurtado

Research paper thumbnail of EL AMANTE. Rilke y la búsqueda de una nueva masculinidad

Doctor en filosofía por París VIII y la UAM, profesor de filosofía en la UFCG -Brasil) ...y danos... more Doctor en filosofía por París VIII y la UAM, profesor de filosofía en la UFCG -Brasil) ...y danos ya (tras todas las penas de las mujeres) la primera maternidad del hombre.

Research paper thumbnail of Encontro e desencontro com Tiqqun/CI

Eu queria agradecer primeiro a Leonardo pelo convite tão amável, pois tem sido uma oportunidade p... more Eu queria agradecer primeiro a Leonardo pelo convite tão amável, pois tem sido uma oportunidade para repensar certas coisas… Especialmente foi uma escusa para aproveitar e reler os últimos livros do Comité Invisível, para voltar sobre o assunto de Tiqqun, depois de vários anos. (Eu estive lendo Aos nossos amigos e Agora, que ainda não tinha lido). E então, estive me lembrando de algumas coisas, lendo esses livros, e refletindo um pouco sobre o assunto. Então eu decidi contar um pouco da minha experiência com essa constelação de Tiqqun e o Comité Invisível, algo um pouco mais informal do que eu estou acostumado, só para tentar mudar um pouco a rotina acadêmica e cultural. E isso não é porque minha pessoa ou minha trajetória sejam importantes; mas é minha experiência, uma experiência qualquer, a experiência real de alguém simplesmente; e quem sabe se poderia ser também útil para outra pessoa. Então, apenas vou falar aquí de minha experiência e de algumas reflexões sobre ela, em relação à Tiqqun e o CI. Acredito que essa experiência pode se resumir em dois momentos fundamentais (e agora seria o terceiro, que ainda não sei como definir): uma experiência de encontro, e outra de desencontro.

Research paper thumbnail of Qué es una comuna

Texto escrito en 2017 originalmente en castellano, para formar parte del volumen colectivo Il tem... more Texto escrito en 2017 originalmente en castellano, para formar parte del volumen colectivo Il tempo del possibile: l’attualità della Comune de Parigi a cura de Francisco Biagi, Massimo Cappitti y Mario Pezella, publicado en Italia en 2018; una versión en portugués también apareció en Brasil en el mismo 2018, dentro de la serie de “cordéis” LUTA, perteneciente a la colección Pandemia, de la editora N-1 de São Paulo.

Research paper thumbnail of El fantasma del albinismo

Bilboquet, 2006

…esos elementos extraños que no cesan de arrastrar toda vida hacia una región pálida… Jean-Jacque... more …esos elementos extraños que no cesan de arrastrar toda vida hacia una región pálida… Jean-Jacques Schuhl Eso que a veces se llama deseo de ser piel roja, siempre alerta, sobre un caballo que cabalgara veloz, a través del viento, constantemente estremecido sobre la tierra temblorosa, hasta quedar sin espuelas, porque no hacen falta espuelas, hasta perder las riendas porque no hacen falta riendas, y que en cuanto viera ante sí el campo como una pradera rasa, hubieran desaparecido las crines y la cabeza del caballo... también debe ser llamado deseo de ser albino, deseo de ser piel roja y transparente a la pradera rasa (Rufuous albino o albino rojo), deseo de ser albino y acabar con la luz, porque duele la luz, y perder el color, porque ya no hace falta color. No más color, no más luz, ese es el deseo que induce el fantasma del albinismo. Kafka sabe en efecto bastante de albinismo, de cuchillos nocturnos, de padres castradores, de bodas no celebradas y por tanto de solterones. El ideal de Kafka, es ser soltero en América. Desaparecer y ser soltero en América, ir a bailes de solteros en América, con Warhol, con Jacko: los gatos siameses. Participar del gran patchwork americano, conducir y conducir hacia ningún sitio por la gran carretera, hacia la próxima fiesta, hacia Las Vegas. Habitar el patchwork, vivir en el camino, en Interzone.

Research paper thumbnail of Nota dos organizadores e conferencistas do I e II Colóquio Sul-americano de Filosofia Política Contemporânea da PUC-SP

Manifesto em Defesa da PUCSP. O futuro da nossa querida Pontifícia Universidade Católica de S... more Manifesto em Defesa da PUCSP.

O futuro da nossa querida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) está ameaçado. No dia 29 de agosto, o Conselho Superior da Fundação São Paulo (Fundasp), órgão mantenedor da universidade presidido pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer (presidente), encaminhou à comunidade universitária uma proposta de novos estatutos que, se aprovada, significará um retrocesso de natureza autoritária inaceitável, tanto do ponto de vista da história da própria instituição, quanto do ponto de vista da sociedade brasileira em seu conjunto, dado o insubstituível lugar simbólico que a PUCSP ocupa no país. Durante a fase mais sombria dos “anos de chumbo” da ditadura militar brasileira (1964 – 1985), quando a Fundasp era presidida pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, a PUCSP se tornou exemplo de uma instituição de caráter comunitário, plural, crítico, cristão e humanista que sempre se posicionou e trabalhou em favor de uma sociedade mais justa e igualitária. Esse legado é agora ameaçado pelas reformas propostas pelo Conselho Superior da Fundasp. Destacamos, em seguida, quatro pontos principais da nova proposta de estatuto, com breves comentários sobre o seu significado: 1. Deixam de existir as eleições para o cargo de reitor. Comentário: Atualmente, a votação para reitor é feita por professores, alunos e funcionários, que elegem uma lista tríplice. Após o pleito, o cardeal aponta o novo reitor dentre os três mais votados. A PUCSP foi a primeira universidade brasileira a adotar o processo comunitário eletivo para a escolha do reitor. Inversamente, hoje, num momento em que o discurso do ódio se propaga pelas redes sociais, e em que, em todo o planeta, multiplicam-se correntes extremistas, violentas e fanáticas, a extinção do processo eleitoral na PUCSP passaria para a sociedade brasileira uma mensagem desalentadora, negativa e até assustadora. A proposta também extingue as eleições para os cargos de direção e chefia intermediários, que seriam simplesmente nomeados pelo Reitor. Trata-se de um outro equívoco profundo, pois o processo de eleições dos cargos de chefia envolvem vivamente o conjunto da comunidade, oferecendo a oportunidade de escolher os professores com o perfil mais adequado para gerir a instituição. 2. Ficam extintos os Departamentos das Faculdades, que seriam substituídos por órgãos de Coordenação. Comentário: Os Departamentos, em nossa universidade, não são órgãos administrativos. São o núcleo central da atividade acadêmica e pedagógica. É nos Departamentos que os professores se reúnem para debater as disciplinas do curso e propostas de renovação acadêmica, suas críticas e suas dúvidas quanto aos rumos do próprio curso e os da universidade como um todo. Os Departamentos também oferecem aos estudantes a oportunidade de participação e crítica, num processo riquíssimo, democrático e plural de elaboração coletiva. Os Departamentos, enfim, são indispensáveis ao desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Sua extinção depaupera intelectualmente a universidade, fragmenta as atividades no âmbito de cada curso e faculdade, torna a universidade uma espécie de “aleijão” em que critérios administrativos ganham total relevância em detrimento das atividades acadêmicas que, de fato, constituem a “alma” da universidade. 3. Fica estabelecida a aposentadoria compulsória para professores que atingem os 75 anos de idade. Comentário: Não somos contrários, em princípio, ao estabelecimento de tetos e limites para o exercício da atividade acadêmica. Mas acreditamos no diálogo como forma de resolver os problemas e encontrar soluções. Na forma como foi proposta – o puro e simples encerramento da carreira do professor com 75 anos – torna a aposentadoria compulsória desumana, cruel, humilhante e, além de tudo, ilegal, por ferir o estabelecido na Constituição e no Estatuto do Idoso brasileiro. Somos favoráveis a um processo que assegure ao professor a sua dignidade e garanta, em sua plenitude, os seus direitos trabalhistas, sociais e humanos. Finalmente, consideramos que para uma grande maioria de intelectuais professores esta é uma idade de plenitude e maturidade intelectual que estará sendo desperdiçada. 4. Fica estabelecida a relevância prioritária da Fundasp (mantenedora), com a drástica redução do papel da Reitoria (acadêmica) e demais órgãos acadêmicos (ensino, pesquisa e extensão). Comentário: Trata-se de evidente desacerto quanto à finalidade de funções que cabem à esfera da mantenedora quanto à formulação de política acadêmica-científica e de pesquisa de uma universidade, com evidente risco de predomínio dos ditames meramente mercadológicos. Por essas razões, os abaixo-assinados – integrantes de movimentos sociais, partidos políticos, organizações não governamentais, intelectuais, professores, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras - consideramos inaceitável a proposta da Fundasp. A PUCSP, se pertence à Igreja Católica como propriedade material, é parte fundamental do patrimônio da história brasileira e espaço de liberdade que deve ser preservado pelo conjunto da nossa sociedade. Nenhum direito a menos!
Todo(a)s em defesa da PUC livre, plural, democrática e combativa!

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Ideas y valores, 2023

En el presente artículo planteamos una lectura cruzada de diferentes aspectos de la antropología ... more En el presente artículo planteamos una lectura cruzada de diferentes aspectos de la antropología (Claude Lévi-Strauss, Alfred Gell y Viveiros de Castro) y del discurso estético (Friedrich Schiller y Deleuze/Guattari). La antropología se ha constituido como un nuevo saber que implica cierta ética de descolonización del pensamiento. Esta descolonización supone una puesta en cuestión de los binarismos más arraigados en la filosofía occidental, entre ellos el que solo cabe atribuir agencia a los seres humanos. Nuestro propósito es mostrar que el pensamiento estético ha operado un cuestionamiento semejante, abriendo el camino a pensar agencias no humanas en el arte.

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Oxímora. Revista Internacional de Ética y Política, 2013

En este articulo me propongo analizar el significado del 15 M a traves de una dialectica historic... more En este articulo me propongo analizar el significado del 15 M a traves de una dialectica historica que confronta algunos de las manifestaciones principales que han caracterizado a este movimiento con el debate que tuvo lugar en Italia durante los anos setenta del siglo pasado entre el nuevo feminismo y la militancia comunista mas clasica. La hipotesis de la que parte esta confrontacion, para la cual me apoyo tambien en obras como las de Jacques Ranciere y Hannah Arendt, es que la idea de revolucion que propone el 15 M se entiende segun la intuicion feminista: es la revolucion como proceso.

Research paper thumbnail of Patience de l’action, Hannah Arendt

Http Www Theses Fr, 2012

217-Un peuple comme les autres, p. 224-La police et l'anomalie méconnaissable, p. 227-L'innocent ... more 217-Un peuple comme les autres, p. 224-La police et l'anomalie méconnaissable, p. 227-L'innocent criminel, p. 232 4.2 Le droit au droit, p. 235 Droit à l'apparition politique, p. 237-Logique de l'assemblement, p. 241-L'avoir part premier, p. 245-Notre labeur commun : tragique des communautés sauvages, p. 250-Vie et politique : tragique des communautés civilisées, p. 253 CHAPITRE 5-Commencer, p. 257 Agir en-deçà du Droit, p. 257-Politique révolutionnaire, p. 262-Autorité des commencements, p. 267-Égalité et autorité, p. 270-Dictature, p. 274-Acte de fondation, p. 278-Trésor sans âge, p. 281-« Au commencement », p. 283-Natalité, p. 287-Liberté et pouvoir constituant, p. 289-Hiatus dans le temps : présent originaire, p. 296 CONCLUSIONS-Philosophie de l'initium, p. 303 BIBLIOGRAPHIE, p. 316 ANNEXE I-Résumé et conclusions en espagnol, p. 325 * « as though nobody had ever read them before » (BPF, 204). 6 À notre connaissance, le seul exemple d'une lecture pratique de ce genre qui existe de nos jours est fourni par l'oeuvre en construction de Bernard Aspe, de là son importance pour ce travail. 7 Selon l'expression de Benjamin, « contenu de vérité », « teneur de vérité », qu'il distingue du contenu concret. Voir : « Les Affinités électives de Goethe », traduit de l'allemand par Maurice de Gandillac, revu par Rainer Rochlitz, in OEuvres I, Paris, Gallimard, 2000, p. 274 sqq. * « Be that as it may » (OR, 61, par exemple) 9 Sur les enjeux de l'art d'écoute zapatiste, voir l'article de Jérôme Baschet dans le numéro 6 de la revue Contretemps, février 2003 : « Du guévarisme au refus du pouvoir d'État : les zapatistes et le champ politique ». * « the substitution of a guaranteed annual wage for daily or weekly pay » (HC, 219) * « For political freedom, generally speaking, means the right 'to be a participator in government', or it means nothing. » (OR, 218) * « no revolution, no foundation of a new body politic, was possible where the masses were loaded down with misery. » (OR, 222) * * « Der Sinn von Politik ist Freiheit. » (WP, 28) * « an escape from politics altogether. » (HC, 222) * * « Wherever knowing and doing have parted company, the space of freedom is lost. » (OR, 264) Traduction française modifiée. * « Gott hat den Menschen geschaffen, die Menschen sind ein menschliches, irdisches Produkt » (WP, 9) * * « The purpose of the creation of man was to make possible a beginning » (LM, t. II, 217) * « Nunquam se plus agere quam nihil cum agent... 'Never is he more active than when he does nothing...' » (HC, 345

Research paper thumbnail of ¿Existe un elemento estético-político?

Sociedades En Crisis Europa Y El Concepto De Estetica 2011 Isbn 978 84 8181 500 9 Pags 292 301, 2011

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Astrolabio: revista internacional de filosofia, 2011

Resumen: El proyecto ilustrado ha definido la emancipación como el abandono de una minoría de eda... more Resumen: El proyecto ilustrado ha definido la emancipación como el abandono de una minoría de edad, como el pasaje de una minoría a una mayoría de edad en los sujetos. Ahora bien, la historia efectiva de este abandono y este pasaje ha sido la de la estabilización progresiva en nuestras sociedades del gobierno de los mayores (sabios) sobre los menores (ignorantes). En este artículo, a partir de los trabajos de Jacques Rancière, tratamos de aislar la emancipación de la ilustración, e interrogamos, a través del examen de una obra de Marguerite Duras que supone una figuración determinada del comunismo, algunas de las paradojas de una hipótesis de la emancipación que no dejaría de lado a las potencias de infancia.

Research paper thumbnail of Aura y Fetiche

Nómadas. Revista Crítica de Cien cias Sociales y Jurídicas - UCM, 2006

Resumen.-En este ensayo se escenifica una especie de pequeña historia dialéctica de la modernidad... more Resumen.-En este ensayo se escenifica una especie de pequeña historia dialéctica de la modernidad en torno a las nociones de aura y fetiche y otras relacionadas. Esta dialéctica posibilitaría una introducción a una génesis de lo que podría llamarse "el brillo moderno", que respondería al problema propio del sentido desde un punto de vista crítico, en un recorrido peculiar. Se llega entonces entre otras cosas a una tesis-concepto crítico de imagen, a la vez que se comienzan a elucidar de pasada algunos otros problemas adyacentes típicos de la producción y reproducción del capitalismo. El ensayo se detiene en el umbral de la posmodernidad, ofreciendo algunas pistas conceptuales de primera orientación a la misma. «―… Pero no es la cosa lo que quiero sino la idea de la cosa. ―Entonces, no es más que publicidad ―le recordé.» Andy Warhol, Mi filosofía de A a B y de B a A

Research paper thumbnail of ¿Por qué hay alguien en lugar de nadie? El sentido de la pregunta por la política en Hannah Arendt.

¿Por qué hay alguien en lugar de nadie? Jordi Carmona Hurtado -Conferencia en las Primaveras Aren... more ¿Por qué hay alguien en lugar de nadie? Jordi Carmona Hurtado -Conferencia en las Primaveras Arendtianas, Universitat de Barcelona, 17 de enero de 2018.

En un fragmento de los Diarios de pensamiento, podemos leer lo siguiente: "¿Por qué hay alguien en absoluto, más bien que nadie? Esa es la pregunta de la política" (D, XXI, 15). Arendt subraya la partícula "la" de "la pregunta", el "die" de "die frage", como señalando precisamente que esa no es una pregunta entre otras que puedan dirigirse a la política, sino la pregunta fundamental, la pregunta que fundamenta el ser de la política, o la pregunta que delimita las condiciones de posibilidad o crea el espacio transcendental de ese campo de la política; una pregunta que es como la única llave que abre cierta puerta, o como la única contraseña que permite cruzar cierta frontera.

Research paper thumbnail of A cultura das classes pobres

(Texto bruto conferencia Curitiba, noviembre 2018) Com certeza deve resultar bem conhecida por to... more (Texto bruto conferencia Curitiba, noviembre 2018) Com certeza deve resultar bem conhecida por todos vocês a crítica impiedosa que Pasolini consagra, nas Cartas Luteranas, aos " jovens infelizes ". A infelicidade que ele enxerga nos rostos dos jovens italianos dos anos 70, explica Pasolini, é uma infelicidade culpável, como acontece na tragedia antiga, que decorre da culpa que eles carregam. Esses jovens são a primeira geração produto de grande mutação antropológica produzida pelo capitalismo, que têm unificado os interesses das classes proletárias e proprietárias ao redor da civilização do consumo homogenizador, que carrega por sua vez a possibilidade de um novo fascismo. Mas se a culpa dos filhos é trágica, é porque independe de qualquer caráter ou atitude bem-intencionada que eles possam adotar; trata-se de uma culpabilidade que é idêntica ao destino histórico. Independentemente de sua vontade, os jovens herdam uma culpa originada pela ação dos pais. Daí que, apontando aos filhos, o ataque de Pasolini se enderece mais fundamentalmente aos pais, ou seja, aos italianos de sua mesma geração: aos que afundaram a Itália no fascismo, mas também aos " partigiani " que resistiram e colaboraram com as tropas aliadas na Libertação. E esse ataque visa mais profundamente a cultura comum produzida pelos pais, já fossem fascistas ou antifascistas, ou mesmo comunistas, e herdada inconscientemente pelos filhos. Essa herança é a sombra que o passado fascista projeta ainda no presente, que entristece os rostos dos jovens e elimina qualquer rasto de vitalidade deles; é a cumplicidade que todos os italianos da geração anterior, de uma maneira ou de uma outra, mantiveram com o fascismo. A culpa que os jovens carregam, explica Pasolini, é a seguinte: " a ideia de que o pior mal do mundo é a pobreza, e que, portanto, a cultura das classes pobres deve ser substituída pela cultura de la classe dominante. " E ele conclui: " Noutras palavras, nossa culpa de pais consistiria nisto: em acreditar que a história não é e não pode ser senão a história burguesa. "

Research paper thumbnail of EL AMANTE. Rilke y la búsqueda de una nueva masculinidad

Doctor en filosofía por París VIII y la UAM, profesor de filosofía en la UFCG -Brasil) ...y danos... more Doctor en filosofía por París VIII y la UAM, profesor de filosofía en la UFCG -Brasil) ...y danos ya (tras todas las penas de las mujeres) la primera maternidad del hombre.

Research paper thumbnail of Encontro e desencontro com Tiqqun/CI

Eu queria agradecer primeiro a Leonardo pelo convite tão amável, pois tem sido uma oportunidade p... more Eu queria agradecer primeiro a Leonardo pelo convite tão amável, pois tem sido uma oportunidade para repensar certas coisas… Especialmente foi uma escusa para aproveitar e reler os últimos livros do Comité Invisível, para voltar sobre o assunto de Tiqqun, depois de vários anos. (Eu estive lendo Aos nossos amigos e Agora, que ainda não tinha lido). E então, estive me lembrando de algumas coisas, lendo esses livros, e refletindo um pouco sobre o assunto. Então eu decidi contar um pouco da minha experiência com essa constelação de Tiqqun e o Comité Invisível, algo um pouco mais informal do que eu estou acostumado, só para tentar mudar um pouco a rotina acadêmica e cultural. E isso não é porque minha pessoa ou minha trajetória sejam importantes; mas é minha experiência, uma experiência qualquer, a experiência real de alguém simplesmente; e quem sabe se poderia ser também útil para outra pessoa. Então, apenas vou falar aquí de minha experiência e de algumas reflexões sobre ela, em relação à Tiqqun e o CI. Acredito que essa experiência pode se resumir em dois momentos fundamentais (e agora seria o terceiro, que ainda não sei como definir): uma experiência de encontro, e outra de desencontro.