Allan T.Yzumizawa | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (original) (raw)
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Papers by Allan T.Yzumizawa
TradTerm, 2024
Em que espaços transitam as artes – pintura e dança performática? Como se conjugam as transfigura... more Em que espaços transitam as artes – pintura e dança performática? Como se conjugam as transfigurações sociais da pintura e da festa popular? Como as identidades se reinventam? As adaptações a espaços, tempos e modos têm sido o centro da reflexão aos que se interessam pelos diálogos culturais Oriente-Ocidente e pelos novos espaços-entre, produzidos pelas (re)configurações de linguagens e tempos, assim como também pelos trânsitos em suas reconfigurações. Seguindo um pensamento transcultural a partir dos Estudos da Tradução, este trabalho investiga duas manifestações culturais dos dois lados do mundo, a pintura de Tomoo Handa no Brasil modernista e o festival Matsuri no Japão e a sua dança performática. O diálogo proposto entre as formas de cultura aparentemente tão diferentes oferece uma reflexão sobre como as artes (variadas) têm vindo a traduzir cultura(s) de modo a adaptá-las, recriando identificações em espaços híbridos, conforme pensadas por Homi Bhabha (1998), Wolfgang Welsch (1999) e Avancini, Cordaro, Okano (2021) ao mesmo tempo em que justifica exemplarmente a interdisiciplinaridade dos Estudos Culturais (Cevasco, 2003).
Formas de Vida - Anais do 32º Encontro Nacional da ANPAP. , 2023
O presente artigo propõe fazer uma breve revisão bibliográfica sobre as expografias de exposições... more O presente artigo propõe fazer uma breve revisão bibliográfica sobre as expografias de exposições de arte, de modo a questionar e criticar o seu entendimento enquanto uma prática universal e neutra. Dessa forma é retomado a partir da persprectiva histórica, a influêcia que os modelos expográficos do MoMa influenciaram e influenciam o modo como dispomos os trabalhos de arte até os dias de hoje. As formas de expor, portanto, são trazidas neste texto como algo que possui um potencial discursivo, da qual a autora Sonia del Castillo afirma como expoiésis, ou seja, uma poética contida no gesto expográfico.
Atas do 14º..., 2019
No dia 17 de Abril de 2016, durante a votação na câmara sobre a abertura do processo de impeachme... more No dia 17 de Abril de 2016, durante a votação na câmara sobre a abertura do processo de impeachment 2 da então presidente Dilma Rousseff, tivemos o icônico pronunciamento do deputado federal Jair Messias Bolsonaro, o qual homenageou o militar e torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra 3. Esse fato passou a me incomodar durante semanas. Apesar da minha indignação por causa daquela homenagem realizada dentro de uma casa democrática, o maior incômodo era ter aquele pronunciamento aplaudido e elogiado por uma considerável parcela da sociedade brasileira. A partir desse momento, culminando na posse do mesmo Jair Messias Bolsonaro à presidência do país nas eleições de 2018, comecei a refletir brevemente sobre nossa memória traumática no contexto da ditadura militar, ocorrida entre 1964 à 1985 no Brasil. Em conversas com amigos uruguaios e argentinos, foi me apresentado um evento histórico o qual me chamou muito a atenção. Algo desde seu início me prendeu, e que posteriormente pude compreender que muitos aspectos trazidos por essa manifestação, configuram territórios potentes de dialética sobre nossa memória social. Nesse breve artigo irei percorrer esse episódio ocorrido-e muito reconhecido-em Buenos Aires, o Siluetazo, tentando amarrar as ideias de arte e política trazidas por Jacques Rancière, e posteriormente trarei no mesmo contexto, uma análise do trabalho Paises sin tiempo para la memória (2014), do artista uruguaio, Jorge Francisco Soto, o qual se vereda 1 Mestrando em Artes Visuais no PPGAV/IA-UNICAMP, pesquisa sobre as representações da ausência através dos vestígios de ação, sob orientação da pfrª drª Sylvia Hele Furegatti.
Revista ARA, 2020
Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Ranci... more Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Rancière e Georges Didi-Huberman, o presente artigo propõe a discussão sobre as formas de representação da ausência a partir de trabalhos entendidos como vestígios de ação. Esses trabalhos, ao invés de trazer a imagem representada do corpo, a partir de seus vestígios, denunciam a sua ausência, trazendo à discussão sobre formas de articular o visível.
Anais do Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 2015
Anais do Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 2015
Revista ARA, 2020
Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Ranci... more Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Rancière e Georges Didi-Huberman, o presente artigo propõe a discussão sobre as formas de representação da ausência a partir de trabalhos entendidos como vestígios de ação. Esses trabalhos, ao invés de trazer a imagem representada do corpo, a partir de seus vestígios, denunciam a sua ausência, trazendo à discussão sobre formas de articular o visível.
II Seminário Nacional GEAP, 2018
Neste artigo, aponto para uma discussão em decorrência das possíveis potencias políticas envolvid... more Neste artigo, aponto para uma discussão em decorrência das possíveis potencias políticas envolvidas nos objetos que restam das ações de performances realizadas. Baseado nas ideias que relacionam o estético e político na obra de Rancière, observo nos trabalhos do artista visual de Salvador, Tiago Sant’Ana - dos quais ele se utiliza dos elementos do grão de açúcar refinado e do espaço de um antigo engenho - em como a performance mantém-se ativa mesmo após o seu encerramento, uma espacialidade através desses vestígios da ação. Além disso, como sua relação com a ausência do corpo podem ser pertinentes quanto a uma estratégia estética para uma discussão sobre arte e política.
TradTerm, 2024
Em que espaços transitam as artes – pintura e dança performática? Como se conjugam as transfigura... more Em que espaços transitam as artes – pintura e dança performática? Como se conjugam as transfigurações sociais da pintura e da festa popular? Como as identidades se reinventam? As adaptações a espaços, tempos e modos têm sido o centro da reflexão aos que se interessam pelos diálogos culturais Oriente-Ocidente e pelos novos espaços-entre, produzidos pelas (re)configurações de linguagens e tempos, assim como também pelos trânsitos em suas reconfigurações. Seguindo um pensamento transcultural a partir dos Estudos da Tradução, este trabalho investiga duas manifestações culturais dos dois lados do mundo, a pintura de Tomoo Handa no Brasil modernista e o festival Matsuri no Japão e a sua dança performática. O diálogo proposto entre as formas de cultura aparentemente tão diferentes oferece uma reflexão sobre como as artes (variadas) têm vindo a traduzir cultura(s) de modo a adaptá-las, recriando identificações em espaços híbridos, conforme pensadas por Homi Bhabha (1998), Wolfgang Welsch (1999) e Avancini, Cordaro, Okano (2021) ao mesmo tempo em que justifica exemplarmente a interdisiciplinaridade dos Estudos Culturais (Cevasco, 2003).
Formas de Vida - Anais do 32º Encontro Nacional da ANPAP. , 2023
O presente artigo propõe fazer uma breve revisão bibliográfica sobre as expografias de exposições... more O presente artigo propõe fazer uma breve revisão bibliográfica sobre as expografias de exposições de arte, de modo a questionar e criticar o seu entendimento enquanto uma prática universal e neutra. Dessa forma é retomado a partir da persprectiva histórica, a influêcia que os modelos expográficos do MoMa influenciaram e influenciam o modo como dispomos os trabalhos de arte até os dias de hoje. As formas de expor, portanto, são trazidas neste texto como algo que possui um potencial discursivo, da qual a autora Sonia del Castillo afirma como expoiésis, ou seja, uma poética contida no gesto expográfico.
Atas do 14º..., 2019
No dia 17 de Abril de 2016, durante a votação na câmara sobre a abertura do processo de impeachme... more No dia 17 de Abril de 2016, durante a votação na câmara sobre a abertura do processo de impeachment 2 da então presidente Dilma Rousseff, tivemos o icônico pronunciamento do deputado federal Jair Messias Bolsonaro, o qual homenageou o militar e torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra 3. Esse fato passou a me incomodar durante semanas. Apesar da minha indignação por causa daquela homenagem realizada dentro de uma casa democrática, o maior incômodo era ter aquele pronunciamento aplaudido e elogiado por uma considerável parcela da sociedade brasileira. A partir desse momento, culminando na posse do mesmo Jair Messias Bolsonaro à presidência do país nas eleições de 2018, comecei a refletir brevemente sobre nossa memória traumática no contexto da ditadura militar, ocorrida entre 1964 à 1985 no Brasil. Em conversas com amigos uruguaios e argentinos, foi me apresentado um evento histórico o qual me chamou muito a atenção. Algo desde seu início me prendeu, e que posteriormente pude compreender que muitos aspectos trazidos por essa manifestação, configuram territórios potentes de dialética sobre nossa memória social. Nesse breve artigo irei percorrer esse episódio ocorrido-e muito reconhecido-em Buenos Aires, o Siluetazo, tentando amarrar as ideias de arte e política trazidas por Jacques Rancière, e posteriormente trarei no mesmo contexto, uma análise do trabalho Paises sin tiempo para la memória (2014), do artista uruguaio, Jorge Francisco Soto, o qual se vereda 1 Mestrando em Artes Visuais no PPGAV/IA-UNICAMP, pesquisa sobre as representações da ausência através dos vestígios de ação, sob orientação da pfrª drª Sylvia Hele Furegatti.
Revista ARA, 2020
Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Ranci... more Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Rancière e Georges Didi-Huberman, o presente artigo propõe a discussão sobre as formas de representação da ausência a partir de trabalhos entendidos como vestígios de ação. Esses trabalhos, ao invés de trazer a imagem representada do corpo, a partir de seus vestígios, denunciam a sua ausência, trazendo à discussão sobre formas de articular o visível.
Anais do Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 2015
Anais do Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 2015
Revista ARA, 2020
Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Ranci... more Partindo das questões sobre arte e política e da potência das imagens colocadas por Jacques Rancière e Georges Didi-Huberman, o presente artigo propõe a discussão sobre as formas de representação da ausência a partir de trabalhos entendidos como vestígios de ação. Esses trabalhos, ao invés de trazer a imagem representada do corpo, a partir de seus vestígios, denunciam a sua ausência, trazendo à discussão sobre formas de articular o visível.
II Seminário Nacional GEAP, 2018
Neste artigo, aponto para uma discussão em decorrência das possíveis potencias políticas envolvid... more Neste artigo, aponto para uma discussão em decorrência das possíveis potencias políticas envolvidas nos objetos que restam das ações de performances realizadas. Baseado nas ideias que relacionam o estético e político na obra de Rancière, observo nos trabalhos do artista visual de Salvador, Tiago Sant’Ana - dos quais ele se utiliza dos elementos do grão de açúcar refinado e do espaço de um antigo engenho - em como a performance mantém-se ativa mesmo após o seu encerramento, uma espacialidade através desses vestígios da ação. Além disso, como sua relação com a ausência do corpo podem ser pertinentes quanto a uma estratégia estética para uma discussão sobre arte e política.