Ismael Pereira da Silva | Universidade Estadual do Oeste do Paraná (original) (raw)
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Papers by Ismael Pereira da Silva
INTERCULTURALIDADE, IDENTIDADE DE GÊNERO E PERSONALIDADE,, 2021
DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO E PANDEMIA: REFLEXÕES COVID-19 NO BRASIL, 2020
Pensar a educação em tempos de pandemia traz inúmeros questionamentos sobre as condições e formas... more Pensar a educação em tempos de pandemia traz inúmeros questionamentos sobre as condições e formas de efetivar o processo de ensino-aprendizagem frente ao contexto de diferenças regionais, em consideração a questão geográfica, densidade populacional e da hibridez sociocultural do Brasil. De acordo com o censo escolar de 2019, o Brasil possui mais de 47 milhões de matrículas na Educação Básica. Destas 81% dos alunos frequenta a escola pública. Para dar respostas a essa demografia escolar conta-se com a atuação de mais de 2,2 milhões de professores em cerca de 180 mil espaços educacionais. Frente a esse contexto, o estudo propõe reflexionar sobre os impactos da
pandemia na educação e destaca a relação do direito a educação a garantia dos Direitos Humanos. Utiliza-se o procedimento metodológico bibliográfico investigativo, acrescido de banco de dados dos organismos educacionais e correlatos.
Direitos fundamentais Civis, 2018
Atualmente, em âmbito internacional, os direitos humanos estão reconhecidos em inúmeros instrumen... more Atualmente, em âmbito internacional, os direitos humanos estão reconhecidos em inúmeros instrumentos legislativos, resultando em um complexo sistema complementar de proteção, marcado pela coexistência de dois Sistemas, um Geral, e outro, Especial. O Sistema Geral é voltado à proteção de qualquer indivíduo, apontado de forma genérica e abstrata, ao passo que, no Sistema Especial de Proteção, fazem parte Declarações e Convenções para tratar de determinados grupos caracterizados como vulneráveis, considerando categorizações relativas ao gênero, idade, etnia, raça, dentre outros. Atualmente, passado mais da metade da segunda década do século XXI, nota-se que as mulheres alcançam gradativamente inúmeros direitos, porém há muito que se evoluir em escala mundial. A Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher fundamenta-se na dupla obrigação de eliminar a discriminação e de promover a igualdade. Para tanto, prevê a possibilidade de adoção de ações afirmativas, medidas especiais e temporárias com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, visando a igualdade de gêneros e o resgate de minorias subjugadas. Nesse contexto, o trabalho objetiva analisar as relações de gênero e a história das mulheres e do feminismo no Brasil, bem como interrelacionar os direitos humanos/fundamentais em uma perspectiva sensível ao caso das mulheres. Enquanto procedimento metodológico utiliza-se do bibliográfico-investigativo.
A produção do Conhecimento nas Ciências Agrárias e Ambientais , 2020
O processo de ocupação e colonização trouxe em si o ideário da diferença, do exotismo e dominação... more O processo de ocupação e colonização trouxe em si o ideário da diferença, do exotismo e dominação. Neste contexto, adentra também o processo de racismo ambiental que recai de forma implacável sobre etnias e populações subalternizadas e vulneráveis. Costumeiramente o processo de racismo ambiental desencadeado sobre as comunidades indígenas está diretamente ligado ao processo de demarcação territorial, ataques sobre os territórios, grilagem, desmatamento, destruição de patrimônio, exploração ilegal de recursos naturais, contaminação de nascentes e rios, queimadas, incêndios, contaminação do solo por agrotóxico, dentre outras ações que atingem as terras indígenas. O devido estudo tem por objetivo analisar os processos de exercício de colonialismo e colonialidade de poder sobre os Povos Indígenas no Brasil posterior a promulgação da Constituição Federal de 1988 e o racismo ambiental. Utiliza-se como procedimento metodológico o bibliográfico-investigativo e enquanto fontes auxiliares realiza-se comparação de dados e bases estatísticas, acrescido de indicadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – Dados de 2017 e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O FUTURO DAS CIDADES: DIREITOS FUNDAMENTAIS, SUSTENTABILIDADE, RESILIÊNCIA E DISRUPÇÃO, 2020
A reflexão tem por objetivo relacionar elementos do ambiente natural e os danos ambientais em fa... more A reflexão tem por objetivo relacionar elementos do ambiente natural
e os danos ambientais em face ao racismo ambiental. Também pretende
demostrar quais consequências são aferidas pelo racismo ambiental
contra as comunidades indígenas. O exercício reflexivo busca aproximar
o colonialismo e a colonialidade na temática do “meio ambiente” frente à
degradação ambiental instrumentalizada pelos processos colonizadores e
ultraliberais, na perspectiva do racismo ambiental. Justifica-se a necessidade
e importância da conservação do ambiente natural para os Povos Indígenas
em razão das novas configurações sociais vivenciadas nas dezenas
de comunidades existentes no Brasil. Utilizou-se, como metodologia, o
bibliográfico-investigativo, acrescido do uso do procedimento metodológico
da História Oral Temática – uso de 10 depoimentos.
Crise Pandêmica & Direitos Humanos Fundamentais, 2020
A Colonialidade engendrada pelo colonialismo estabeleceu entre a modernidade e pós-modernidade di... more A Colonialidade engendrada pelo colonialismo estabeleceu entre a modernidade e pós-modernidade diversas violências estruturais e simbólicas que ao longo da história constituiu-se implacável sobre as comunidades indígenas no Brasil. Dentre as violências pode-se citar o racismo ambiental como uma das tantas que perseguem os povos indígenas na maioria dos Estados brasileiros. Desta forma a proposta pretende analisar, discutir e fomentar o debate sobre o racismo ambiental a fim de multiplicar os olhares para a temática diante dos padrões ultraliberais e coloniais vigentes.O procedimento metodológico utilizado é o bibliográfico-investigativo acrescido de bases estatísticas e dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) por meio do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Socioambiental (ISA).
Interculturalidade, identidade de gênero e personalidade, 2020
O presente estudo busca analisar a importância da interculturalidade e a pluralidade epistemológi... more O presente estudo busca analisar a importância da interculturalidade
e a pluralidade epistemológica, particularmente os saberes indígenas diante
das relações eurocêntricas e coloniais do conhecimento. Desta maneira,
propõe-se refletir a desvalorização dos saberes indígenas e como sua negação
pode elevar práticas de racismo. Nesse contexto aborda-se a Ecologia de
Saberes e Epistemologias do Sul contribuições de Boaventura de Souza
Santo para pensar emancipação social por meio da descolonização do saber
entre outros autores que corroboram para ações decoloniais e valorização do
saberes étnico-culturais relevantes para resistência da educação. Enquanto
procedimento metodológico utilizou-se do bibliográfico-investigativo.
INTERCULTURALIDADE, IDENTIDADE DE GÊNERO E PERSONALIDADE,, 2021
DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO E PANDEMIA: REFLEXÕES COVID-19 NO BRASIL, 2020
Pensar a educação em tempos de pandemia traz inúmeros questionamentos sobre as condições e formas... more Pensar a educação em tempos de pandemia traz inúmeros questionamentos sobre as condições e formas de efetivar o processo de ensino-aprendizagem frente ao contexto de diferenças regionais, em consideração a questão geográfica, densidade populacional e da hibridez sociocultural do Brasil. De acordo com o censo escolar de 2019, o Brasil possui mais de 47 milhões de matrículas na Educação Básica. Destas 81% dos alunos frequenta a escola pública. Para dar respostas a essa demografia escolar conta-se com a atuação de mais de 2,2 milhões de professores em cerca de 180 mil espaços educacionais. Frente a esse contexto, o estudo propõe reflexionar sobre os impactos da
pandemia na educação e destaca a relação do direito a educação a garantia dos Direitos Humanos. Utiliza-se o procedimento metodológico bibliográfico investigativo, acrescido de banco de dados dos organismos educacionais e correlatos.
Direitos fundamentais Civis, 2018
Atualmente, em âmbito internacional, os direitos humanos estão reconhecidos em inúmeros instrumen... more Atualmente, em âmbito internacional, os direitos humanos estão reconhecidos em inúmeros instrumentos legislativos, resultando em um complexo sistema complementar de proteção, marcado pela coexistência de dois Sistemas, um Geral, e outro, Especial. O Sistema Geral é voltado à proteção de qualquer indivíduo, apontado de forma genérica e abstrata, ao passo que, no Sistema Especial de Proteção, fazem parte Declarações e Convenções para tratar de determinados grupos caracterizados como vulneráveis, considerando categorizações relativas ao gênero, idade, etnia, raça, dentre outros. Atualmente, passado mais da metade da segunda década do século XXI, nota-se que as mulheres alcançam gradativamente inúmeros direitos, porém há muito que se evoluir em escala mundial. A Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher fundamenta-se na dupla obrigação de eliminar a discriminação e de promover a igualdade. Para tanto, prevê a possibilidade de adoção de ações afirmativas, medidas especiais e temporárias com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, visando a igualdade de gêneros e o resgate de minorias subjugadas. Nesse contexto, o trabalho objetiva analisar as relações de gênero e a história das mulheres e do feminismo no Brasil, bem como interrelacionar os direitos humanos/fundamentais em uma perspectiva sensível ao caso das mulheres. Enquanto procedimento metodológico utiliza-se do bibliográfico-investigativo.
A produção do Conhecimento nas Ciências Agrárias e Ambientais , 2020
O processo de ocupação e colonização trouxe em si o ideário da diferença, do exotismo e dominação... more O processo de ocupação e colonização trouxe em si o ideário da diferença, do exotismo e dominação. Neste contexto, adentra também o processo de racismo ambiental que recai de forma implacável sobre etnias e populações subalternizadas e vulneráveis. Costumeiramente o processo de racismo ambiental desencadeado sobre as comunidades indígenas está diretamente ligado ao processo de demarcação territorial, ataques sobre os territórios, grilagem, desmatamento, destruição de patrimônio, exploração ilegal de recursos naturais, contaminação de nascentes e rios, queimadas, incêndios, contaminação do solo por agrotóxico, dentre outras ações que atingem as terras indígenas. O devido estudo tem por objetivo analisar os processos de exercício de colonialismo e colonialidade de poder sobre os Povos Indígenas no Brasil posterior a promulgação da Constituição Federal de 1988 e o racismo ambiental. Utiliza-se como procedimento metodológico o bibliográfico-investigativo e enquanto fontes auxiliares realiza-se comparação de dados e bases estatísticas, acrescido de indicadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – Dados de 2017 e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O FUTURO DAS CIDADES: DIREITOS FUNDAMENTAIS, SUSTENTABILIDADE, RESILIÊNCIA E DISRUPÇÃO, 2020
A reflexão tem por objetivo relacionar elementos do ambiente natural e os danos ambientais em fa... more A reflexão tem por objetivo relacionar elementos do ambiente natural
e os danos ambientais em face ao racismo ambiental. Também pretende
demostrar quais consequências são aferidas pelo racismo ambiental
contra as comunidades indígenas. O exercício reflexivo busca aproximar
o colonialismo e a colonialidade na temática do “meio ambiente” frente à
degradação ambiental instrumentalizada pelos processos colonizadores e
ultraliberais, na perspectiva do racismo ambiental. Justifica-se a necessidade
e importância da conservação do ambiente natural para os Povos Indígenas
em razão das novas configurações sociais vivenciadas nas dezenas
de comunidades existentes no Brasil. Utilizou-se, como metodologia, o
bibliográfico-investigativo, acrescido do uso do procedimento metodológico
da História Oral Temática – uso de 10 depoimentos.
Crise Pandêmica & Direitos Humanos Fundamentais, 2020
A Colonialidade engendrada pelo colonialismo estabeleceu entre a modernidade e pós-modernidade di... more A Colonialidade engendrada pelo colonialismo estabeleceu entre a modernidade e pós-modernidade diversas violências estruturais e simbólicas que ao longo da história constituiu-se implacável sobre as comunidades indígenas no Brasil. Dentre as violências pode-se citar o racismo ambiental como uma das tantas que perseguem os povos indígenas na maioria dos Estados brasileiros. Desta forma a proposta pretende analisar, discutir e fomentar o debate sobre o racismo ambiental a fim de multiplicar os olhares para a temática diante dos padrões ultraliberais e coloniais vigentes.O procedimento metodológico utilizado é o bibliográfico-investigativo acrescido de bases estatísticas e dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) por meio do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Socioambiental (ISA).
Interculturalidade, identidade de gênero e personalidade, 2020
O presente estudo busca analisar a importância da interculturalidade e a pluralidade epistemológi... more O presente estudo busca analisar a importância da interculturalidade
e a pluralidade epistemológica, particularmente os saberes indígenas diante
das relações eurocêntricas e coloniais do conhecimento. Desta maneira,
propõe-se refletir a desvalorização dos saberes indígenas e como sua negação
pode elevar práticas de racismo. Nesse contexto aborda-se a Ecologia de
Saberes e Epistemologias do Sul contribuições de Boaventura de Souza
Santo para pensar emancipação social por meio da descolonização do saber
entre outros autores que corroboram para ações decoloniais e valorização do
saberes étnico-culturais relevantes para resistência da educação. Enquanto
procedimento metodológico utilizou-se do bibliográfico-investigativo.