Joaquim Colôa | Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) (original) (raw)
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Entrevista ao canal de televisão SIC, programa Opinião Pública, sobre a aituação da Educação Espe... more Entrevista ao canal de televisão SIC, programa Opinião Pública, sobre a aituação da Educação Especial em Portugal.
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Audição Pública na Assembleia da República Portuguesa, Comissão de Educação, sobre o Decreto Lei 54
Conferência apresentada no Simpósios Educação 2017, organizado pela Associação Nacional de Docent... more Conferência apresentada no Simpósios Educação 2017, organizado pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
INCLUSÃO O DEVER DA DEMOCRACIA COM UMA ESCOLA COMPLETA conferência apresentada no XI seminário... more INCLUSÃO O DEVER DA DEMOCRACIA COM UMA ESCOLA COMPLETA
conferência apresentada no XI seminário desafios do autismo ao longo da vida
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1 - Realizar os discursos com as práticas reais 2 – (Re)ancorar o conceito de Educação Inclusiva... more 1 - Realizar os discursos com as práticas reais
2 – (Re)ancorar o conceito de Educação Inclusiva
3 – (Re)organizar o Currículo num movimento epistemológico
4 – Qualifaprendizagens por via da avaliação
5 – Procurar a convergência na valorização da divergência
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Papers by Joaquim Colôa
Medi@ções, Jul 25, 2018
Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas ... more Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas relativamente ao desenvolvimento de processos de avaliação inclusiva numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em Lisboa. Para tal, recorremos a uma abordagem metodológica de cunho interpretativo. No levantamento de dados recorremos à recolha documental, à entrevista semiestruturada e à observação. A denominação de avaliação inclusiva remete-nos para uma perspetiva de avaliação universal, processos de avaliação para as aprendizagens que, embora diversos e diversificados, são dispositivos que integram os processos de ensino e de aprendizagem de todos os alunos. Pressuposto que se realiza com base numa visão estratégica clara e criadora de sinergias realizadoras de uma cultura identitária e potenciadora da perspetiva de avaliação inclusiva. Da análise dos dados realiza-se que existe tensão e incongruência entre o prescrito e o apropriado. As diversas narrativas dão-nos conta de contradições e frágil visão estratégica relativamente à implementação de políticas e construção de culturas potenciadoras do desen-volvimento de processos de avaliação inclusiva.
O presente artigo apresenta parte de uma investigacao sobre a avaliacao dos alunos com Necessidad... more O presente artigo apresenta parte de uma investigacao sobre a avaliacao dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), desenvolvida numa escola do 1.o Ciclo do Ensino Basico em Lisboa. Foi nosso objetivo compreender que tracos caraterizam as politicas e culturas relativamente ao desenvolvimento de processos de avaliacao inclusiva. Para responder a esta questao recorremos a uma abordagem metodologica de cunho interpretativo. No levantamento de dados recorremos a recolha documental, a entrevista semiestruturada e a observacao. A denominacao de avaliacao inclusiva remete-nos para uma perspetiva de avaliacao universal, processos de avaliacao para as aprendizagens que, embora diversos e diversifica-dos, sao dispositivos que integram os processos de ensino e de aprendizagem de todos os alunos. Pressuposto que se realiza com base numa visao estrategica clara e criadora de sinergias realizadoras de uma cultura identitaria e potenciadora da perspetiva de avaliacao inclusiva. Da anal...
Dando cumprimento ao disposto no ofício n.º 127/8ª-CECJD/2021 de 13 de maio de 2021 referente ao ... more Dando cumprimento ao disposto no ofício n.º 127/8ª-CECJD/2021 de 13 de maio de 2021 referente ao pedido de colaboração sobre o acompanhamento e avaliação da aplicação do Decreto-Lei n.º 54/2018 e Lei n.º 116/2019, disponibilizo o presente texto em que faço uma apreciação critica sobre o assunto, iniciando com um pequeno enquadramento e terminando com alguns tópicos que me parecem importantes para a reflexão. É-nos dado viver tempos incertos e contraditórios no que respeita à Inclusão, sobretudo quando referenciamos a Educação Inclusiva. Por um lado, este é o tempo que mais afirmamos o valor da diversidade humana como essencial ao desenvolvimento de sociedades mais inclusivas e democráticas. O tempo em que mais se reconhecem os impactos adversos das desigualdades estruturais que minam a coesão social e coartam os direitos humanos e as liberdades dos cidadãos. O tempo em que mais se valorizam as aprendizagens relevantes e eficazes, resultantes do livre acesso, equitativo e de qualidade à educação. O tempo em que a aquisição das competências necessárias, para participar plenamente na sociedade, assume carácter civilizacional. No entanto, este é também o tempo em que as experiências de exclusão se afirmam como realidades cada vez mais evidentes e generalizadas. Em minha apreciação, passados três anos da publicação do Decreto-Lei n.º 54/2018 e decorridas dois anos da publicação da Lei nº 116/2019 as ações de exclusão têm vindo a acentuar-se, quantas vezes em nome da inclusão. Os intrincados normativos acrescidos à boa fé imaginativa de algumas práticas têm concorrido para a consolidação de realidades pouco inclusivas.
Minhas Senhoras e meus Senhores boa tarde, começo por cumprimentar o Senhor deputado Jorge Falcat... more Minhas Senhoras e meus Senhores boa tarde, começo por cumprimentar o Senhor deputado Jorge Falcato moderador desta audição pública bem como todas as participantes da mesa assim como todos e todas as presentes. Agradeço, em particular, ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda o convite que me endereçou para, conjuntamente, refletirmos sobre educação enquanto ação inclusiva e para a inclusão. Esta é uma oportunidade por excelência para falarmos de uma escola que se pretende realizar enquanto "escola completa". Uma escola do século XXI que está atenta à atividade técnico-pedagógica com base em evidências científicas e que assume com segurança e convicção que é um microcosmo social que se concretiza através da transmissão, pela comunicação. A evidência de que as pessoas, todas as pessoas, vivem em comunidade porque têm coisas comuns e a comunicação é a forma pela qual eles processam esse comum (Kricke & Neuber, 2017). Assim, hoje estaremos inevitavelmente a falar de um dos pilares da democracia, o direito de na diversidade e pela diversidade cada pessoa fazer aprendizagens e se autodeterminar em liberdade e justiça, assumindo natural e criticamente o direito à participação em equidade. Ao sublinhar estes princípios éticos, indissociáveis de qualquer democracia, revindico como mote central para a reflexão os valores subjacentes aos direitos humanos e, se me permitem, estou convicto de que não existe local mais nobre para falarmos de direitos humanos, como é a Assembleia da República, espaço físico e simbólico do exercício da democracia.
Resumo: O presente artigo apresenta parte de um estudo mais amplo sobre a avaliação dos alunos co... more Resumo: O presente artigo apresenta parte de um estudo mais amplo sobre a avaliação dos alunos com necessidades especiais, desenvolvido no 1.º Ciclo do ensino básico em Lisboa-Portugal. Foi nosso objetivo compreender de quem é a responsabilidade pelo processo de avaliação para as aprendizagens dos alunos com necessidades educativas especiais. Defender a igualdade de oportunidades dos alunos com necessidades educativas especiais é assumir o direito à aprendizagem de todos os alunos, na construção de respostas curriculares que tenham em conta a diversidade. A discussão sobre o direito à aprendizagem remete para práticas de avaliação para as aprendizagens inclusivas. Em Portugal, na maioria das escolas, a ação de diversos profissionais com formação em áreas disciplinares diferenciadas torna a colaboração no decorrer do ato avaliativo um tópico de interesse pertinente. A metodologia de índole eminentemente interpretativa e qualitativa usou como recolha de dados a observação, a entrevista semiestruturada e a recolha documental. A análise dos dados dá-nos conta de alguma tensão no que respeita ao desenvolvimento de processos de avaliação para as aprendizagens em colaboração e partilhados. A colaboração, assumida em diversas narrativas, apresenta-se no plano normativo, prescritivo e do desejável. No entanto, os discursos denotam práticas de avaliação que, podendo ser multidisciplinares, são eminentemente individuais. No geral as narrativas elegem o professor de educação especial como o responsável pela avaliação, seja como principal ator, seja como facilitador na partilha de informação entre os diversos profissionais. Palavras-chave: Alunos com necessidades educativas especiais. Aprendizagem. Avaliação para a aprendizagem. Colaboração.
Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas ... more Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas relativamente ao desenvolvimento de processos de avaliação inclusiva numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em Lisboa. Para tal, recorremos a uma abordagem metodológica de cunho interpretativo. No levantamento de dados recorremos à recolha documental, à entrevista semiestruturada e à observação. A denominação de avaliação inclusiva remete-nos para uma perspetiva de avaliação universal, processos de avaliação para as aprendizagens que, embora diversos e diversificados, são dispositivos que integram os processos de ensino e de aprendizagem de todos os alunos. Pressuposto que se realiza com base numa visão estratégica clara e criadora de sinergias realizadoras de uma cultura identitária e potenciadora da perspetiva de avaliação inclusiva. Da análise dos dados realiza-se que existe tensão e incongruência entre o prescrito e o apropriado. As diversas narrativas dão-nos conta de contradições e frágil visão estratégica relativamente à implementação de políticas e construção de culturas potenciadoras do desen-volvimento de processos de avaliação inclusiva.
3-(Re)organizar o Currículo num movimento epistemológico ……….………………12 4-Qualifaprendizagens por v... more 3-(Re)organizar o Currículo num movimento epistemológico ……….………………12 4-Qualifaprendizagens por via da avaliação …………………..………………………15 5-Procurar a convergência na valorização da divergência …………………………….18
absurdo que Camus diz "exigir a revolta", 3 uma não resignação. Tenho em mim que a revolta só é p... more absurdo que Camus diz "exigir a revolta", 3 uma não resignação. Tenho em mim que a revolta só é possível pela recordação porque, ao ser em si processo narrativo, a recordação permite todos os tempos e exige a vivência dos espaços e relações por isso, reafirmo, é a recordação que permite a narrativa. Narrativa que, neste caso, tenta dissociar-se do eu ser professor assim como recusa a narrativa da "autodeterminação" colada a um grupo de alunos específico que, em qualquer momento do seu percurso escolar incluindo o ensino terciário, por qualquer putativa singularidade, não tenham acesso a mecanismos de tomada de decisão. Esta narrativa recusa, também, a lógica de um "eu" e/ou um "nós" (pressupostamente com autodeterminação) em contraponto a um "eles" (pressupostamente sem autodeterminação).
As opiniões e valores expressos nesta publicação são da exclusiva responsabilidade de cada um dos... more As opiniões e valores expressos nesta publicação são da exclusiva responsabilidade de cada um dos autores e não vinculam o coordenador da publicação nem a editora. O coordenador desta publicação bem como a editora respeitaram a ortografia adotada por cada um dos autores, bem como formas e tipos de expressão e aspetos que se relacionam com a língua mãe dos autores. Qualquer reprodução total ou parcial dos conteúdos desta publicação deve ser acompanhada pela sua referenciação conforme normas em vigor, não podendo os seus conteúdos ser plagiados ou utilizados indevidamente de qualquer outra forma.
Entrevista ao canal de televisão SIC, programa Opinião Pública, sobre a aituação da Educação Espe... more Entrevista ao canal de televisão SIC, programa Opinião Pública, sobre a aituação da Educação Especial em Portugal.
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Audição Pública na Assembleia da República Portuguesa, Comissão de Educação, sobre o Decreto Lei 54
Conferência apresentada no Simpósios Educação 2017, organizado pela Associação Nacional de Docent... more Conferência apresentada no Simpósios Educação 2017, organizado pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
INCLUSÃO O DEVER DA DEMOCRACIA COM UMA ESCOLA COMPLETA conferência apresentada no XI seminário... more INCLUSÃO O DEVER DA DEMOCRACIA COM UMA ESCOLA COMPLETA
conferência apresentada no XI seminário desafios do autismo ao longo da vida
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1 - Realizar os discursos com as práticas reais 2 – (Re)ancorar o conceito de Educação Inclusiva... more 1 - Realizar os discursos com as práticas reais
2 – (Re)ancorar o conceito de Educação Inclusiva
3 – (Re)organizar o Currículo num movimento epistemológico
4 – Qualifaprendizagens por via da avaliação
5 – Procurar a convergência na valorização da divergência
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Medi@ções, Jul 25, 2018
Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas ... more Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas relativamente ao desenvolvimento de processos de avaliação inclusiva numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em Lisboa. Para tal, recorremos a uma abordagem metodológica de cunho interpretativo. No levantamento de dados recorremos à recolha documental, à entrevista semiestruturada e à observação. A denominação de avaliação inclusiva remete-nos para uma perspetiva de avaliação universal, processos de avaliação para as aprendizagens que, embora diversos e diversificados, são dispositivos que integram os processos de ensino e de aprendizagem de todos os alunos. Pressuposto que se realiza com base numa visão estratégica clara e criadora de sinergias realizadoras de uma cultura identitária e potenciadora da perspetiva de avaliação inclusiva. Da análise dos dados realiza-se que existe tensão e incongruência entre o prescrito e o apropriado. As diversas narrativas dão-nos conta de contradições e frágil visão estratégica relativamente à implementação de políticas e construção de culturas potenciadoras do desen-volvimento de processos de avaliação inclusiva.
O presente artigo apresenta parte de uma investigacao sobre a avaliacao dos alunos com Necessidad... more O presente artigo apresenta parte de uma investigacao sobre a avaliacao dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), desenvolvida numa escola do 1.o Ciclo do Ensino Basico em Lisboa. Foi nosso objetivo compreender que tracos caraterizam as politicas e culturas relativamente ao desenvolvimento de processos de avaliacao inclusiva. Para responder a esta questao recorremos a uma abordagem metodologica de cunho interpretativo. No levantamento de dados recorremos a recolha documental, a entrevista semiestruturada e a observacao. A denominacao de avaliacao inclusiva remete-nos para uma perspetiva de avaliacao universal, processos de avaliacao para as aprendizagens que, embora diversos e diversifica-dos, sao dispositivos que integram os processos de ensino e de aprendizagem de todos os alunos. Pressuposto que se realiza com base numa visao estrategica clara e criadora de sinergias realizadoras de uma cultura identitaria e potenciadora da perspetiva de avaliacao inclusiva. Da anal...
Dando cumprimento ao disposto no ofício n.º 127/8ª-CECJD/2021 de 13 de maio de 2021 referente ao ... more Dando cumprimento ao disposto no ofício n.º 127/8ª-CECJD/2021 de 13 de maio de 2021 referente ao pedido de colaboração sobre o acompanhamento e avaliação da aplicação do Decreto-Lei n.º 54/2018 e Lei n.º 116/2019, disponibilizo o presente texto em que faço uma apreciação critica sobre o assunto, iniciando com um pequeno enquadramento e terminando com alguns tópicos que me parecem importantes para a reflexão. É-nos dado viver tempos incertos e contraditórios no que respeita à Inclusão, sobretudo quando referenciamos a Educação Inclusiva. Por um lado, este é o tempo que mais afirmamos o valor da diversidade humana como essencial ao desenvolvimento de sociedades mais inclusivas e democráticas. O tempo em que mais se reconhecem os impactos adversos das desigualdades estruturais que minam a coesão social e coartam os direitos humanos e as liberdades dos cidadãos. O tempo em que mais se valorizam as aprendizagens relevantes e eficazes, resultantes do livre acesso, equitativo e de qualidade à educação. O tempo em que a aquisição das competências necessárias, para participar plenamente na sociedade, assume carácter civilizacional. No entanto, este é também o tempo em que as experiências de exclusão se afirmam como realidades cada vez mais evidentes e generalizadas. Em minha apreciação, passados três anos da publicação do Decreto-Lei n.º 54/2018 e decorridas dois anos da publicação da Lei nº 116/2019 as ações de exclusão têm vindo a acentuar-se, quantas vezes em nome da inclusão. Os intrincados normativos acrescidos à boa fé imaginativa de algumas práticas têm concorrido para a consolidação de realidades pouco inclusivas.
Minhas Senhoras e meus Senhores boa tarde, começo por cumprimentar o Senhor deputado Jorge Falcat... more Minhas Senhoras e meus Senhores boa tarde, começo por cumprimentar o Senhor deputado Jorge Falcato moderador desta audição pública bem como todas as participantes da mesa assim como todos e todas as presentes. Agradeço, em particular, ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda o convite que me endereçou para, conjuntamente, refletirmos sobre educação enquanto ação inclusiva e para a inclusão. Esta é uma oportunidade por excelência para falarmos de uma escola que se pretende realizar enquanto "escola completa". Uma escola do século XXI que está atenta à atividade técnico-pedagógica com base em evidências científicas e que assume com segurança e convicção que é um microcosmo social que se concretiza através da transmissão, pela comunicação. A evidência de que as pessoas, todas as pessoas, vivem em comunidade porque têm coisas comuns e a comunicação é a forma pela qual eles processam esse comum (Kricke & Neuber, 2017). Assim, hoje estaremos inevitavelmente a falar de um dos pilares da democracia, o direito de na diversidade e pela diversidade cada pessoa fazer aprendizagens e se autodeterminar em liberdade e justiça, assumindo natural e criticamente o direito à participação em equidade. Ao sublinhar estes princípios éticos, indissociáveis de qualquer democracia, revindico como mote central para a reflexão os valores subjacentes aos direitos humanos e, se me permitem, estou convicto de que não existe local mais nobre para falarmos de direitos humanos, como é a Assembleia da República, espaço físico e simbólico do exercício da democracia.
Resumo: O presente artigo apresenta parte de um estudo mais amplo sobre a avaliação dos alunos co... more Resumo: O presente artigo apresenta parte de um estudo mais amplo sobre a avaliação dos alunos com necessidades especiais, desenvolvido no 1.º Ciclo do ensino básico em Lisboa-Portugal. Foi nosso objetivo compreender de quem é a responsabilidade pelo processo de avaliação para as aprendizagens dos alunos com necessidades educativas especiais. Defender a igualdade de oportunidades dos alunos com necessidades educativas especiais é assumir o direito à aprendizagem de todos os alunos, na construção de respostas curriculares que tenham em conta a diversidade. A discussão sobre o direito à aprendizagem remete para práticas de avaliação para as aprendizagens inclusivas. Em Portugal, na maioria das escolas, a ação de diversos profissionais com formação em áreas disciplinares diferenciadas torna a colaboração no decorrer do ato avaliativo um tópico de interesse pertinente. A metodologia de índole eminentemente interpretativa e qualitativa usou como recolha de dados a observação, a entrevista semiestruturada e a recolha documental. A análise dos dados dá-nos conta de alguma tensão no que respeita ao desenvolvimento de processos de avaliação para as aprendizagens em colaboração e partilhados. A colaboração, assumida em diversas narrativas, apresenta-se no plano normativo, prescritivo e do desejável. No entanto, os discursos denotam práticas de avaliação que, podendo ser multidisciplinares, são eminentemente individuais. No geral as narrativas elegem o professor de educação especial como o responsável pela avaliação, seja como principal ator, seja como facilitador na partilha de informação entre os diversos profissionais. Palavras-chave: Alunos com necessidades educativas especiais. Aprendizagem. Avaliação para a aprendizagem. Colaboração.
Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas ... more Foi nosso objetivo no presente estudo compreender que traços caraterizam as políticas e culturas relativamente ao desenvolvimento de processos de avaliação inclusiva numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em Lisboa. Para tal, recorremos a uma abordagem metodológica de cunho interpretativo. No levantamento de dados recorremos à recolha documental, à entrevista semiestruturada e à observação. A denominação de avaliação inclusiva remete-nos para uma perspetiva de avaliação universal, processos de avaliação para as aprendizagens que, embora diversos e diversificados, são dispositivos que integram os processos de ensino e de aprendizagem de todos os alunos. Pressuposto que se realiza com base numa visão estratégica clara e criadora de sinergias realizadoras de uma cultura identitária e potenciadora da perspetiva de avaliação inclusiva. Da análise dos dados realiza-se que existe tensão e incongruência entre o prescrito e o apropriado. As diversas narrativas dão-nos conta de contradições e frágil visão estratégica relativamente à implementação de políticas e construção de culturas potenciadoras do desen-volvimento de processos de avaliação inclusiva.
3-(Re)organizar o Currículo num movimento epistemológico ……….………………12 4-Qualifaprendizagens por v... more 3-(Re)organizar o Currículo num movimento epistemológico ……….………………12 4-Qualifaprendizagens por via da avaliação …………………..………………………15 5-Procurar a convergência na valorização da divergência …………………………….18
absurdo que Camus diz "exigir a revolta", 3 uma não resignação. Tenho em mim que a revolta só é p... more absurdo que Camus diz "exigir a revolta", 3 uma não resignação. Tenho em mim que a revolta só é possível pela recordação porque, ao ser em si processo narrativo, a recordação permite todos os tempos e exige a vivência dos espaços e relações por isso, reafirmo, é a recordação que permite a narrativa. Narrativa que, neste caso, tenta dissociar-se do eu ser professor assim como recusa a narrativa da "autodeterminação" colada a um grupo de alunos específico que, em qualquer momento do seu percurso escolar incluindo o ensino terciário, por qualquer putativa singularidade, não tenham acesso a mecanismos de tomada de decisão. Esta narrativa recusa, também, a lógica de um "eu" e/ou um "nós" (pressupostamente com autodeterminação) em contraponto a um "eles" (pressupostamente sem autodeterminação).
As opiniões e valores expressos nesta publicação são da exclusiva responsabilidade de cada um dos... more As opiniões e valores expressos nesta publicação são da exclusiva responsabilidade de cada um dos autores e não vinculam o coordenador da publicação nem a editora. O coordenador desta publicação bem como a editora respeitaram a ortografia adotada por cada um dos autores, bem como formas e tipos de expressão e aspetos que se relacionam com a língua mãe dos autores. Qualquer reprodução total ou parcial dos conteúdos desta publicação deve ser acompanhada pela sua referenciação conforme normas em vigor, não podendo os seus conteúdos ser plagiados ou utilizados indevidamente de qualquer outra forma.
Qualquer reprodução total ou parcial dos conteúdos desta publicação deve ser acompanhada pela sua... more Qualquer reprodução total ou parcial dos conteúdos desta publicação deve ser acompanhada pela sua referenciação conforme normas em vigor, não podendo os seus conteúdos ser plagiados ou utilizados indevidamente de qualquer forma.
This narrative considers the contradictions between inclusion discourses and inequalities underli... more This narrative considers the contradictions between inclusion discourses and inequalities underlined by the pandemic. The report is based in information collected, essentially, in texts on the Internet and in data from a questionnaire distributed in virtual communities. In Portugal, as in other countries, schools have closed. Families were confined at home and the pandemic highlighted, in an unequal society, the exclusion. Despite the commitments to inclusive education, in Portugal it is orchestrated by rhetoric and political and theoretical ambiguities, with inevitable tensions in practices. With the closure of schools, although the effort of all agents is recognized, the lack of skills and knowledge and the lack of accessibility to resources affected the action and increased the exclusion of some students. After the euphoria it was noticed that distance education did not ensure continuity and equity in learning. The participation of some students, previously with fragile symptoms of inclusion, showed clear signs of exclusion. The risks of poverty have increased. Inequalities in access to digital resources and the digital literacy skills of pupils, other family members and even teachers became visible. Education seen, in a neoliberal logic, as a commodity subject to market laws weakens the action of schools, but these continue to be held responsible for supplying, without resources and preparation, the processes of exclusion to which many students are subject. Inclusion as a collaborative process and articulated in a horizontal and vertical logic it was more pertinent.