Psicoterapias de grupo e grupanálise: Suas especificidades e relações (original) (raw)

Psicoterapia em grupo

Psicoterapia de grupo designa, atualmente, um amplo espectro de procedimentos fundamentados nos mais variados referenciais teóricos, aplicados em diferentes contextos. O objetivo do presente estudo é abordar o papel do terapeuta de grupo, delineando algumas estratégias e habilidades necessárias para o exercício da grupoterapia. Os autores enfatizam o nível técnico-científico em que o trabalho com grupos é desenvolvido e a influência da personalidade do terapeuta nos participantes. Concluem que, para que o terapeuta possa preservar seu papel, sem perder a especificidade de sua função por envolvimento com as múltiplas situações vividas com os pacientes, é fundamental a estabilidade de sua identidade profissional. Nesse sentido, o preparo do terapeuta, a partir de seu processo de formação continuada, é condição necessária para habilitá-lo a enfrentar as situações peculiares do contexto grupal, de modo a conferir à psicoterapia de grupo seu singular potencial terapêutico.

Psicoterapia de grupo artigo

Bechelli LPC, Santos MA. O paciente na psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem 2005 janeiro-fevereiro; 13(1):118-25. O presente estudo examina o paciente na psicoterapia de grupo, abordando os fatores que lhe proporcionam mudança no decorrer do processo e as especificidades desta modalidade terapêutica. Com base na literatura disponível e na experiência sistematizada dos autores ao longo de trinta anos de clínica grupal, são discutidas as variáveis que determinam o engajamento dos integrantes do grupo em uma relação terapêutica produtiva e bem-sucedida. Enfatiza-se a forma como o paciente assimila o processo psicoterápico e de que maneira participa no alcance de sua própria melhora. DESCRITORES: psicoterapia de grupo; psicoterapia; saúde mental

O terapeuta na psicoterapia de grupo

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2005

Bechelli LPC, Santos MA. O terapeuta na psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem 2005 março-abril; 13(2):249-54. Psicoterapia de grupo designa, atualmente, um amplo espectro de procedimentos fundamentados nos mais variados referenciais teóricos, aplicados em diferentes contextos. O objetivo do presente estudo é abordar o papel do terapeuta de grupo, delineando algumas estratégias e habilidades necessárias para o exercício da grupoterapia. Os autores enfatizam o nível técnico-científico em que o trabalho com grupos é desenvolvido e a influência da personalidade do terapeuta nos participantes. Concluem que, para que o terapeuta possa preservar seu papel, sem perder a especificidade de sua função por envolvimento com as múltiplas situações vividas com os pacientes, é fundamental a estabilidade de sua identidade profissional. Nesse sentido, o preparo do terapeuta, a partir de seu processo de formação continuada, é condição necessária para habilitá-lo a enfrentar as situações peculiares do contexto grupal, de modo a conferir à psicoterapia de grupo seu singular potencial terapêutico. DESCRITORES: psicoterapia de grupo; psicoterapia; saúde mental

Gestalt-Terapia de Grupo: o que é isso?

IGT na Rede, 2015

O objetivo desta monografia é alcançar um entendimento básico do que seja a Gestalt-terapia de grupo. Para tanto, aprofunda os conceitos acerca de grupo e de psicoterapia de grupo, e apresenta a seguir a produção de artigos em português publicados entre 2009 e 2013 em revistas indexadas nas bases BVS, SciELO e PePSIC que contenham os descritores Gestalt-terapia e grupo. O material de apoio é mais amplo, e inclui livros, dicionários, além do sítio de pesquisa Google e conhecimentos pessoais. Palavras-chave: Gestalt-terapia de grupo; Gestalt-terapia; grupo; psicoterapia de grupo; psicoterapeuta de grupo.

Psicoterapia analítico-comportamental em grupo

Id on Line REVISTA DE PSICOLOGIA, 2016

A necessidade de um procedimento psicoterapêutico em grupo cresce à medida que aumenta também a demanda para atendimentos psicoterapêuticos. O objetivo deste trabalho é explanar sobre aspectos da psicoterapia de grupo sob a ótica da análise do comportamento. Observa-se que o trabalho em grupo pode atingir uma parte da sociedade que não tem acesso ao serviço individual.

Transferência e psicoterapia de grupo

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2006

Bechelli LPC, Santos MA. Transferência e psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem 2006 janeirofevereiro; 14(1):110-7. No presente estudo, examinamos o conceito de transferência, focalizando suas peculiaridades no contexto grupal. A natureza da situação terapêutica e a ampla liberdade proporcionada ao paciente para abordar o material inconsciente, de acordo com seu próprio ritmo e dentro de um ambiente seguro e sem censura, estimula o estabelecimento gradual da transferência. Devido ao mecanismo de deslocamento, o psicoterapeuta e os participantes do grupo são percebidos não como são, com seus atributos reais, mas como objetos que suscitam emoções oriundas do mundo infantil, mais precisamente do acervo de influências afetivas profundas. Uma peculiaridade da situação de grupo em comparação com a psicoterapia individual é que, naquela modalidade, coexistem múltiplas transferências que os membros do grupo estabelecem entre si, potencializando uma gama de possibilidades de sentimentos. Ambas as modalidades guardam em comum o pressuposto de que os conflitos psíquicos que impeliram o paciente à busca de ajuda podem ser reduzidos ou mesmo suprimidos mediante a interpretação e a elaboração da transferência, que funcionam como procedimentos para a mudança no decorrer do processo terapêutico. DESCRITORES: psicoterapia de grupo; terapêutica; saúde mental

Reflexões fenomenológico-existenciais para a clínica psicológica em grupo

Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2012

RESUMO A modalidade grupo na clinica psicológica parece habitar um lugar instável nas práticas clínicas, uma vez que sua validade e legitimação são questionadas principalmente em comparação com a modalidade individual. E por estarmos imersos em uma perspectiva contemporânea de privilegiar métodos que afirmem tudo o que é da ordem do individual e da autossuficiência, essa prática clinica pode restringir-se apenas a espaços de grandes demandas de atendimento psicológico, correspondendo à lógica da produtividade e comprometendo sua finalidade clínica. A fim de afirmar essa modalidade clínica na abordagem fenomenológico-existencial, este artigo pretende aproximar a fenomenologia hermenêutica de Martin Heidegger à experiência clínica a fim de refletir sobre dois aspectos importantes do cotidiano psicoterápico: o diálogo clínico e o vínculo psicoterapêutico, diferenciando das abordagens que partem de teorias essencialistas sobre grupos.