Raiva em quirópteros no estado do Maranhão: um estudo retrospectivo (original) (raw)

Diagnóstico laboratorial de raiva em quirópteros realizado em área metropolitana na região sudeste do Brasil

Revista De Saude Publica, 1994

Between January, 1988 and December, 1992 the S. Paulo Animal Disease Control Center subjected 289 bats to rabies examinations, utilizing the direct immunofluorescence and biological techniques. Two insectivorous bats belonging to the species Nyctinomopsmacrotis, representing 0.69% of the total sample, tested positive. Both animals had been captured alive in residential neighborhoods of the city, one in 1988 in the living room of a 7' th floor apartment and the other in 1990 on top of a wall surrounding a private house. In the biological tests, the disease showed incubation periods of 13 and 11 days respectively.Although the existence of infected insectiverous bats in urban areas is cause for concern, indiscriminate predatory action against such species can in no way be justified-particularly bearing in mind their importance in preserving the ecological balance of the insect population so prevalent in cities.

Vírus da raiva em quirópteros naturalmente infectados no Estado de São Paulo, Brasil

Revista de Saúde Pública, 2007

Estado de São Paulo, Brasil Rabies virus in naturally infected bats in the State of São Paulo, Southeastern Brazil RESUMO OBJETIVO: Identifi car as espécies de morcegos envolvidas na manutenção do ciclo da raiva, verifi car a distribuição do vírus da raiva em tecidos e órgãos de morcegos e os períodos de mortalidade dos camundongos inoculados. MÉTODOS: A positividade para o vírus da raiva foi avaliada por imunofl uorescência direta em morcegos de municípios do Estado de São Paulo, de abril de 2002 a novembro de 2003. A distribuição do vírus nos morcegos foi avaliada pela inoculação de camundongos e infecção de células N2A, com suspensões a 20% preparadas a partir de fragmentos de diversos órgãos e tecidos, além de cérebro e glândula salivar. A mortalidade dos camundongos foi observada diariamente, após inoculação intracerebral. RESULTADOS: Dos 4.393 morcegos pesquisados, 1,9% foram positivos para o vírus da raiva, pertencentes a dez gêneros, com predomínio de insetívoros. A média do período máximo de mortalidade dos camundongos pós-inoculação a partir de cérebros e glândulas salivares de morcegos hematófagos foi de 15,33±2,08 dias e 11,33±2,30 dias; insetívoros, 16,45±4,48 dias e 18,91±6,12 dias; e frugívoros, 12,60±2,13 dias e 15,67±4,82 dias, respectivamente. CONCLUSÕES: As espécies infectadas com o vírus da raiva foram: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. e Desmodus rotundus. A pesquisa de vírus em diferentes tecidos e órgãos mostrou-se que os mais apropriados para o isolamento foram cérebro e glândulas salivares. DESCRITORES: Vírus da raiva, isolamento e purifi cação. Raiva, virologia. Quirópteros, virologia. Camundongos, virologia. Técnicas de cultura de células. 390 Vírus da raiva em quirópteros Scheffer KC et al.

Distribuição espacial e série temporal de casos de raiva diagnosticados em animais de produção e quirópteros na região oeste do Estado de São Paulo entre 1996 e 2015

O Biológico, 2019

32 a RAIB Reunião Anual do Instituto Biológico Os resumos são apresentados na forma de pôsteres, durante o evento, e publicados no Suplemento da revista "O Biológico", online. A Comissão Organizadora empenhou-se para que houvesse uma programação que permeasse pela sanidade, nosso ícone de conhecimento, trazendo novas propostas dos nossos convidados. Os temas abordados são: Criomicroscopia Eletrônica, Reconstrução Tridimensional em MET, Programa Agente local de Inovação-SEBRAE, As qualidades humanas essenciais para culturas organizacionais saudáveis, Gestão de empreendimentos agroflorestais com uso de imagens aéreas, Producão orgânica de leite: princípios e desafios, Desafios da Cadeia da batata, Desafios para o controle da brucelose x acreditação de laboratórios, Controle de qualidade para laboratório, Avanços na produção de antígenos para suportar o Programa nacional de controle e erradicação da brucelose e tuberculose. Agradecemos à Dra. Ana Eugênia de Carvalho Campos, pelo total apoio no transcorrer de nosso trabalho, durante a organização da 32ª RAIB. À Comissão Organizadora, que não mediu esforços para o sucesso do evento. Ao Centro Administrativo, pela colaboração emprestada. Também, à Silvana D'Agostini, pela sua sempre colaboração. Não poderíamos deixar de agradecer aos nossos apoiadores e patrocinadores, FUNDEPAG, Laboratórios BRUCH LTDA e THERMOFISHER.

Monitoramento De Colônias, Doenças e Impactos Sofridos Pelos Quirópteros No Estado Do Rio Grande Do Sul, Brasil

São apresentados os resultados de monitoramento e de zoonoses relacionados aos quirópteros no Estado do Rio Grande do Sul. O estudo aborda o monitoramento de colônias de 1991 a 2012, o aumento de impactos ambientais junto às populações de morcegos além de identificação e diagnóstico de raiva e micoses. Entrevistas realizadas com a comunidade demonstram que trabalhar a desmistificação e conservação de quirópteros sem ter um enfoque em saúde animal e pública, divulgando os resultados sobre zoonoses e micoses (raiva, pneumocistose, histoplasmose) torna-se ineficiente. A partir desses dados, considera-se fundamental o monitoramento de colônias de morcegos com a finalidade de conservar e avaliar a saúde animal dos morcegos.

Marques-Aguiar et al. 2003. Caracterização e perspectivas de estudo dos quirópteros da Estação Científica Ferreira Penna, município de Melgaço, Pará.

MARQUES-AGUIAR, S.A. ; DEL AGUILA, M. V. ; AGUIAR, G.F.S. ; SALDANHA, L.N. ; SILVA JÚNIOR, J.S. ; ROCHA, M.M.B. . Caracterização e perspectivas de estudo dos quirópteros da Estação Científica Ferreira Penna - Município de Melgaço - PA. In: Estação Científica Ferreira Penna - Dez Anos de Pesquisa na Amazônia, 2003, Belém. Idéias e Debates, 2003. v. 6. p. 17. Os quirópteros constituem o grupo de mamíferos dominante na Amazônia, tanto em número de espécies, como de indivíduos (Fonseca et al. 1996; Emmons 1997; Marinho-Filho & Sazima 1998; Eisenberg & Redford 1999; Silva et al. 2001; Marques-Aguiar et al. 2002b). A perda de interações envolvendo a ordem pode implicar efeitos irreversíveis para os ecossistemas dos neotrópicos (Fonseca & Aguiar 1995). Disto resulta a utilidade potencial dos morcegos neotropicais como bioindicadores de alteração ambiental, sugerindo-se inclusive sua distribuição e abundância como parâmetros no monitoramento da diversidade de mamíferos em geral (Marques-Aguiar 1994; Wilson et al. 1996; Marques-Aguiar et al. 2003). Overal & Mascarenhas (1993) enfatizaram a necessidade da realização urgente de inventários faunísticos na Amazônia, apresentando diretrizes e grupos-chave para estudos prioritários, dentre os quais se incluem os quirópteros. A região do Baixo Xingu-Tocantins, incluindo a Floresta Nacional (FLONA) de Caxiuanã, é considerada de alta importância pela heterogeneidade de vegetação e espécies associadas (MMA 2001). A Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), sediada nesta FLONA, favorece pesquisas da biodiversidade regional a longo prazo (Lisboa 1997). Contribuições recentes ao estudo da quiropterofauna na ECFPn incluem Marques-Aguiar & Aguiar (2002 e no prelo) e Marques-Aguiar et al. (2003). O objetivo central deste trabalho consiste em oferecer um quadro de caracterização da quiropterofauna na região da Estação Ferreira Penna, com considerações sobre sua ecologia e importância do grupo em estudos de conservação e manejo.

Acidentes Causados Por Raias Em Pescadores Artesanais No Estado Do Maranhão

Tópicos Integrados de Zoologia, 2019

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Marques-Aguiar et al. 2008. Quirópteros da Estação Científica Ferreira Penna, Melgaço, Pará.

MPEG); (2) Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); (3) Centro Universitário do Pará (Cesupa); † in memoriam Palavras-chave: inventário, Caxiuanã, quiropterofauna, Amazônia, guildas tróficas Introdução A ordem de mamíferos predominante na América Latina e Caribe é Rodentia, refletindo a tendência observada no restante do mundo (EISENBERG

Raiva bovina no estado de São Paulo e sua distribuição espacial entre 1992 e 2003

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2011

Descreveu-se a influência do relevo, da precipitação, da temperatura e da sazonalidade na distribuição espacial da raiva bovina. Para a realização dessa análise, foi construído um banco geográfico de dados que possibilitou a geração de uma função kernel, com base no somatório anual dos diagnósticos de raiva laboratorialmente positivos entre 1992 e 2003, bem como a verificação da sua relação com as demais variáveis. Constatou-se que a região com relevo montanhoso, maiores índices pluviométricos e temperatura mais amena do planalto atlântico e da província costeira correspondeu às áreas com maior densidade da função, contrapondo-se à região do planalto ocidental com menores índices pluviométricos e áreas mais quentes. Não se observou, no estado, relação entre sazonalidade e raiva bovina no período estudado. A região plana da depressão periférica e o eixo de conurbação São Paulo-Campinas são óbices que dividem, respectivamente, a enfermidade entre as regiões leste-oeste e leste-sul do ...

Técnicas De Campo Empregadas No Estudo De Quirópteros

Estudos com quirópteros exigem paciência e persistência. Muitas vezes faz-se necessário o emprego de diversos métodos para a captura, conforme o tipo de ambiente e abrigo. Entre os principais métodos para a captura de morcegos estão as redes de neblina, que são consideradas mais eficazes. Além disso, é necessário o uso de luvas, lanternas e sacos de pano. Também são apresentadas técnicas de detecção com ultra-som, filmagem e noções básicas para conservação dos animais. PALAVRAS-CHAVE: Chiroptera, Métodos de Campo, Técnicas de Conservação