Diagnóstico laboratorial de raiva em quirópteros realizado em área metropolitana na região sudeste do Brasil (original) (raw)

Distribuição espacial e série temporal de casos de raiva diagnosticados em animais de produção e quirópteros na região oeste do Estado de São Paulo entre 1996 e 2015

O Biológico, 2019

32 a RAIB Reunião Anual do Instituto Biológico Os resumos são apresentados na forma de pôsteres, durante o evento, e publicados no Suplemento da revista "O Biológico", online. A Comissão Organizadora empenhou-se para que houvesse uma programação que permeasse pela sanidade, nosso ícone de conhecimento, trazendo novas propostas dos nossos convidados. Os temas abordados são: Criomicroscopia Eletrônica, Reconstrução Tridimensional em MET, Programa Agente local de Inovação-SEBRAE, As qualidades humanas essenciais para culturas organizacionais saudáveis, Gestão de empreendimentos agroflorestais com uso de imagens aéreas, Producão orgânica de leite: princípios e desafios, Desafios da Cadeia da batata, Desafios para o controle da brucelose x acreditação de laboratórios, Controle de qualidade para laboratório, Avanços na produção de antígenos para suportar o Programa nacional de controle e erradicação da brucelose e tuberculose. Agradecemos à Dra. Ana Eugênia de Carvalho Campos, pelo total apoio no transcorrer de nosso trabalho, durante a organização da 32ª RAIB. À Comissão Organizadora, que não mediu esforços para o sucesso do evento. Ao Centro Administrativo, pela colaboração emprestada. Também, à Silvana D'Agostini, pela sua sempre colaboração. Não poderíamos deixar de agradecer aos nossos apoiadores e patrocinadores, FUNDEPAG, Laboratórios BRUCH LTDA e THERMOFISHER.

Vírus da raiva em quirópteros naturalmente infectados no Estado de São Paulo, Brasil

Revista de Saúde Pública, 2007

Estado de São Paulo, Brasil Rabies virus in naturally infected bats in the State of São Paulo, Southeastern Brazil RESUMO OBJETIVO: Identifi car as espécies de morcegos envolvidas na manutenção do ciclo da raiva, verifi car a distribuição do vírus da raiva em tecidos e órgãos de morcegos e os períodos de mortalidade dos camundongos inoculados. MÉTODOS: A positividade para o vírus da raiva foi avaliada por imunofl uorescência direta em morcegos de municípios do Estado de São Paulo, de abril de 2002 a novembro de 2003. A distribuição do vírus nos morcegos foi avaliada pela inoculação de camundongos e infecção de células N2A, com suspensões a 20% preparadas a partir de fragmentos de diversos órgãos e tecidos, além de cérebro e glândula salivar. A mortalidade dos camundongos foi observada diariamente, após inoculação intracerebral. RESULTADOS: Dos 4.393 morcegos pesquisados, 1,9% foram positivos para o vírus da raiva, pertencentes a dez gêneros, com predomínio de insetívoros. A média do período máximo de mortalidade dos camundongos pós-inoculação a partir de cérebros e glândulas salivares de morcegos hematófagos foi de 15,33±2,08 dias e 11,33±2,30 dias; insetívoros, 16,45±4,48 dias e 18,91±6,12 dias; e frugívoros, 12,60±2,13 dias e 15,67±4,82 dias, respectivamente. CONCLUSÕES: As espécies infectadas com o vírus da raiva foram: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. e Desmodus rotundus. A pesquisa de vírus em diferentes tecidos e órgãos mostrou-se que os mais apropriados para o isolamento foram cérebro e glândulas salivares. DESCRITORES: Vírus da raiva, isolamento e purifi cação. Raiva, virologia. Quirópteros, virologia. Camundongos, virologia. Técnicas de cultura de células. 390 Vírus da raiva em quirópteros Scheffer KC et al.

Diagnóstico de raiva no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1985 a 2007

Pesquisa Veterinaria Brasileira, 2008

The results of 23 years of rabies diagnosis carried out at the Veterinary Research Institute Desidério Finamor, in the state of Rio Grande do Sul, RS, Brazil, are reported. From 1985 to 2007, a total of 23.460 specimens were examined, corresponding to 95% of the total number of samples submitted to rabies laboratory diagnosis notified within the state. Diagnostic methods included standard techniques such as the fluorescent antibody test (FAT) and mouse inoculation test (MIT). No cases of human rabies occurred in the period. Rabies virus (RV) was detected in 739 specimens (3.1%), from which 656 (88.7%) were from cattle. The virus was also identified in specimens from 23 dogs (3.1%), 21 horses (2.9%), 29 bats (4.0%), 4 cats (0.5%), 3 sheep (0.4%), 2 pigs (0.27%) and a wild animal of undetermined species (0.13%). The last case of rabies associated with a canine variant was diagnosed in 1988. Two cases of rabies associated with bat variant viruses were reported, in a domestic cat (2001) and in a dog (2007). In cattle, a marked tendency to a decrease in the number of cases was detected in the examined period. In contrast, an increase in the number of cases in haematophagous as well as in non haematophagous bats is noticed. However, as the number of bat specimens submitted for diagnosis has increased, this finding most likely reflects a higher degree of awareness on the possible role for bats in the rabies transmission cycle, rather than any particular changes on the virus or its hosts.

Diagnóstico de raiva no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1985 a 20071

Pesquisa Veterinária Brasileira, 2008

RESUMO.-São apresentados os resultados de 23 anos de diagnósticos de raiva realizados no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Entre os anos de 1985 e 2007, um total de 23.460 amostras foram diagnosticadas no laboratório, compreendendo cerca de 95% do número total de amostras submetidas ao diagnóstico laboratorial de raiva no Estado. A metodologia utilizada seguiu técnicas padrões como a imunofluorescência direta (IFD) e inoculação em camundongos (IC). Não ocorreram casos de raiva humana no período. O vírus rábico (VR) foi detectado em 739 (3,1%) amostras,

Raiva em quirópteros no estado do Maranhão: um estudo retrospectivo

Revista Brasileira de Ciência Veterinária, 2012

O objetivo do presente trabalho foi determinar a frequência de quirópteros positivos para o vírus rábico no estado do Maranhão, utilizando dados da Agência de Defesa Agropecuária do Estado, coletados no período de 2006 a 2010. Durante esse período, foram examinados 73 laudos laboratoriais de quirópteros encaminhados para o diagnóstico da raiva. Dos quirópteros analisados, 17,8% (13/73) foram positivos nas técnicas de imunofluorescência e biológica. Houve diferença estatística significativa (P< 0.05) na proporção de morcegos positivos entre os anos 2006, 2007, 2088, 2009 e 2010. Os resultados laboratoriais encontrados no estudo indicam a necessidade da realização de monitoramento sistemático, além da implantação de medidas de controle e profilaxia para a enfermidade.

Características relatadas sobre animais agressores submetidos ao diagnóstico de raiva, São Paulo, Brasil, 1993-2007

Cadernos de Saúde Pública, 2009

Epidemiological factors related to animal bites in humans and other animals were obtained from a database with 10,616 records of animal specimens sent for rabies diagnosis in northwest São Paulo State, Brazil, from 1993. Of this total, 61.5% contained information on the bites, and among the biting animals (25%), the majority were dogs (67%), followed by cats (21.8%), and bats (8.1%). In 92.1% of the reports the victims were humans, and 82.3% of the animals were home pets. The majority of the biting dogs were less than a year old. There was a significant association (p < 0.0001) between aggressiveness and gender (with male animals more aggressive than females). Of the rabies-positive animals, 75.9% (183/241) were biters. The data are important for establishing bite prevention programs based on the profile of both victims and biting animals, besides identifying risk factors for animal bites.

Sinais clínicos, distribuição das lesões no sistema nervoso e epidemiologia da raiva em herbívoros na região Nordeste do Brasil

Pesquisa Veterinária Brasileira, 2005

Descrevem-se 24 surtos de raiva em bovinos (25 casos), 4 em eqüinos (5 casos), 2 em caprinos (2 casos) e 2 em ovinos (4 casos). Todos os surtos ocorreram na Paraíba, exceto um em eqüinos que ocorreu no Rio Grande do Norte. Todos os surtos, com a exceção de um em ovinos, foram transmitidos provavelmente por morcegos hematófagos; no entanto, não se descarta a possibilidade de transmissão por raposas (Dusicyon vetulus). Os sinais clínicos foram representativos da localização das lesões no sistema nervoso central (SNC). Em bovinos os sinais eram, principalmente, da forma paralítica, causados por lesões da medula, tronco encefálico e cerebelo; mas alguns animais apresentaram depressão, excitação e outros sinais associados a lesões cerebrais. Três dos 5 eqüinos apresentaram sinais de lesões cerebrais e 2 apresentaram a forma paralítica. De 4 ovinos e 2 caprinos, 4 apresentaram a forma paralítica, mas em um caprino e um ovino os sinais foram predominantemente de lesões cerebrais. Todos os ...

Epidemiologia da raiva em herbívoros domésticos em uma localidade na Amazônia brasileira

Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais

A raiva é uma das zoonoses com grande impacto tanto no desenvolvimento do agronegócio, quanto na Saúde Pública. Casos são registrados com frequência na Amazônia brasileira, Norte do Brasil, como na mesorregião Nordeste do Estado do Pará, considerada área focal para estudos relacionados à raiva transmitida por morcegos hematófagos. Objetivo: avaliar a distribuição temporal da raiva em herbívoros domésticos por um período de 13 anos no município de Bragança/PA e verificar a relação entre os fatores pecuária e desmatamento. Metodologia: os dados foram obtidos de fontes governamentais oficiais: casos de raiva em herbívoros (ADEPARÁ), produção pecuária (IBGE) e desmatamento (INPE/PRODES) e para análise destes dados utilizou-se os programas Microsoft Excel© 2013 e BioEstat 5.3. Resultados: as notificações da doença tiveram maior percentual em bovídeos, com maior concentração de casos na estação mais chuvosa, foi observado tendência de crescimento de amostras para diagnóstico laboratorial,...

Profilaxia e controle da raiva dos herbívoros domésticos no Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil, no período de 1997 - 2007

Uma tese é construída, passo a passo, é só pode ser concluída se houver um trabalho coletivo, onde as pessoas que participam, direta ou indiretamente, compartilham a sua autoria. Por esta razão agradeço primeiramente a Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, pela vida e por ter permitido que ao longo desta jornada, pessoas imprescindíveis, estivessem próximas a mim. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária, pela liberação para as atividades programadas durante o curso de Pós Graduação, pela disponibilidade dos dados e estrutura, essenciais para o desenvolvimento e conclusão deste trabalho. Ao Dr. Vlademir de S. Nogueira Filho, Coordenador do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, pela colaboração e presteza no fornecimento dos dados solicitados e pelas informações valiosas. Ao Dr. Marcelo Jorge Chain, Engenheiro Agrônomo responsável pelo setor de geoprocessamento da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, pela presteza e disponibilidade na confecção dos mapas, parte dos resultados deste trabalho. Ao Eduardo Serra Franchini, setor de informática da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, pela colaboração na obtenção de parte dos dados. A Dra Neide Yumie Takaoka, Diretora do Instituto Pasteur, por permitir a utilização dos dados e estrutura do Instituto, sem os quais este trabalho não se concretizaria. A Dra Tereza Mitiko Omoto, Médica Sanitarista do Instituto Pasteur, pelo apoio e presteza com a qual forneceu os dados utilizados neste trabalho. A Dra Maria Luiza Carrieri, Diretora do Laboratório do Instituto Pasteur, pelas sugestões, apoio e estímulo. Ao Corpo Técnico e Funcionários do Instituto Pasteur, pelo apoio constante.