A FÁBULA COMO GÊNERO LITERÁRIO EM SALA DE AULA. Artigo publicado na revista Desempenho da UNB. FERREIRA, Wanderson Diego Gomes; ALVES, Maria Betania Ipolito; BORA, Zelia Monteiro (original) (raw)
Related papers
LITERATURA DA PERIFERIA EM SALA DE AULA
Jéssica Soares de Resende (UFSJ) 2 Nádia Dolores Fernandes Biavati (UFSJ) 3 RESUMO: Este artigo relata experiência de residentes no programa Residência Pedagógica: Português/UFSJ, destacando um projeto didático que contemplou práticas e eventos de letramento, servindo para situar tais eventos e interpretá-los em contextos institucionais e culturais mais amplos. Optou-se por trabalhar com literatura de periferia, por entender que o estudo de produções marginais desperta o interesse dos alunos ao trazer temáticas marcadas por acontecimentos cotidianos provocando reflexões e destaque às vivências. Para a sequência didática aplicada durante quatro dias, com início no dia 04 de junho de 2019, os gêneros escolhidos foram canção, conto e poemas. Entende-se que o trabalho com o ensino de Língua
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM SALA DE AULA PARA A FLUÊNCIA LEITORA
Ler por ler é atividade para se fazer na escola. Cada vez mais, professores têm valorizado as práticas de leitura em sala de aula. Atividades variadas favorecem a fluência leitora e a compreensão dos textos. Leitura compartilhada precisa ganhar espaço para promover o intercâmbio de ideias. (Crédito: Gabriela Portilho) 1. Leitura conquista espaço para ser atividade central nas aulas O trabalho com leitura parece estar em um novo patamar nas escolas nos últimos anos. Os professores compreendem a função da leitura em suas diferentes modalidades: leitura pelo professor, leitura pelo aluno, leitura compartilhada, leitura para apresentar aos outros. Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias. A leitura feita pelo professor alcançou o "horário nobre" em muitas salas de aula e hoje não é mais vista como uma atividade sem grande importância, que é realizada se sobrar um tempinho no final do dia, ou ainda para que seja feita outra atividade com base nela. A leitura está se tornando uma atividade central da aula, ocorre diariamente e, com isso, os professores têm mostrado aos alunos sua importância. As crianças podem conhecer diversos gêneros textuais, escritores e suas obras, valorizar diferentes estilos e apreciar textos de qualidade, previamente selecionados pelo professor, que compartilha com elas os critérios de sua escolha. A leitura compartilhada ou colaborativa-aquela em que alunos e professor leem juntos um mesmo texto e apresentam suas ideias e impressões acerca do que foi lido-tem como finalidade, segundo Kátia Bräkling, em Sobre a leitura e a formação de leitores, "ensinar a ler, ou seja, criar condições para que as estratégias de atribuição de sentido (sejam relativas à mobilização de capacidades de leitura, ou utilização de determinados procedimentos e desenvolvimento de comportamentos leitores) sejam explicitadas pelos diferentes leitores, possibilitando, dessa forma, que uns se apropriem de estratégias utilizadas por outros, ampliando e aprofundando sua proficiência leitora pessoal". A leitura compartilhada precisa ganhar mais espaço na escola com o intuito de dar aos alunos um modelo de leitor (o professor) e promover o intercâmbio de ideias sobre o que foi lido. Comentar sobre o que leu ou ouviu ajuda a atribuir sentido ao texto. Ao ouvir um conto, notícia ou lenda, o aluno o interpreta com base em seus conhecimentos de mundo e de outros textos, do que sabe e conhece do gênero ou do autor, do que antecipou durante a leitura. Quando ouve outras interpretações sobre o mesmo texto, ele passa a considerar diferentes pontos de vista e revê os seus, modificando-os, ampliando-os ou reforçando-os. Considerar o que um colega compreendeu, que caminho percorreu para chegar àquela conclusão e localizar qual parte da leitura possibilitou sua análise, ajuda-o a buscar sentido, a entender melhor o conteúdo e a ampliar sua própria interpretação sobre aquele texto e sobre outras leituras. Objetivo da leitura influencia a fluência e a própria compreensão do texto. (Crédito: Marina Piedade)
IMPORTÂNCIA DE LIBRAS NA SALA DE AULA.
Revista Ideação , 2016
A presente comunicação tem por objetivo apresentar a história da educação de surdos com o intuito de desmitificar as ideias presentes no nosso cotidiano que acabam por influenciar diretamente o contexto de sala de aula. Para atingir os objetivos, optou-se pela metodologia bibliográfica sobre os principais autores na área (SANCHEZ, 1990; MEADOW, 1980; MOURA, 2000; STOKOE, 1999; STROBEL, 2008). A partir de se compreender a importância histórica dos sujeitos surdos na sociedade, observamos que o professor ao ter esse conhecimento histórico consegue explicar de forma efetiva que as línguas de sinais são línguas que apresentam história, cultura e estrutura linguística e que sua falta de divulgação deve-se principalmente pelo um momento histórico mundial – Congresso de Milão – que oprimiu as línguas sinalizadas por 100 anos.
A presente proposta tem como objetivo compartilhar o trabalho (e a experimentação) pedagógico vivenciado nas turmas do 3º ano do ensino fundamental do 1º segmento do Colégio Pedro II, Campus Realengo I, durante as aulas de Literatura no ano de 2014. A partir dos contos do livro infanto-juvenil “Os príncipes do destino” do sociólogo Reginaldo Prandi, apresentamos aos alun@s um pouco da mitologia afro-brasileira. Palavras-chave: Literatura, mitologia africana, ensino fundamental, afrobrasilidade.
GÊNERO TEXTUAL TIRA EM SALA DE AULA
Diálogo das Letras, 2012
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) abordam a necessidade de exposição à diversidade de gêneros de circulação social, como um dos princípios básicos do ensino de língua materna. O presente trabalho tem como objetivo de pesquisa elaborar uma sequência didática destinada aos professores de Língua Portuguesa, tanto do Ensino Fundamental como do Médio, com informações que os auxiliem na procura por alternativas para o ensino de leitura de tiras, especificamente as da personagem Mafalda. Teve como ponto de partida observar alguns professores que se queixam das dificuldades de leitura e interpretação das tiras por parte dos alunos, muitas vezes, eles próprios admitem ter falta de conhecimentos e dúvidas quanto à didática de trabalho com o gênero. A metodologia baseia-se na análise de algumas tiras, de acordo com categorias estabelecidas na fundamentação teórica, levantando algumas questões que servirão de modelo para ativação do conhecimento prévio do aluno a respeito das tiras da Mafalda. O resultado auxilia o docente a nortear essa leitura de tiras e a oferecer também a esse professor subsídios para que possa planejar atividades de trabalho utilizando o gênero tira, em sala de aula.
GÊNEROS TEXTUAIS DIGITAIS E AS ATIVIDADES DE LINGUAGENS EM SALA DE AULA
Muiraquitã - Revista Letras e Humanidades, 2020
Concepções de texto e ensino de linguagem à luz dos estudos em Linguística evocam discussões e contribuições para a prática docente. Neste artigo, objetiva-se discutir contribuições das definições de textos e gêneros para as atividades de linguagem. Orienta-se pela seguinte questão norteadora: de que maneira se pode abordar aspectos de linguagem contemplando gêneros digitais? Defende-se a hipótese de que os gêneros digitais refletem diferentes linguagens e dinamizam o ensino. Desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica revisitando os postulados de Beaugrande (2002), Marcuschi (2008; 2010), Koch (2013) e Prieto (2016). Realizou-se uma inves-tigação de natureza qualitativa analisando um corpus composto por exemplares de gêneros digitais. Destaca-se a abordagem curricular dos PCN, Brasil (1998) e da BNCC, Brasil (2018). Dessa forma, a pesquisa evidenciou que a imersão dos gêneros digitais no ensino fornece dinamismo e recursividade para desenvolver as competências e habilidades preconizadas pela BNCC.
O texto literário em SALA DE AULA
criança capaz de utilizar esses conhecimentos em contextos diversificados de comunicação, sendo tal meta perseguida durante toda a Educação Básica.
DA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL À ESCRITA CRIATIVA LITERÁRIA EM SALA DE AULA
Resumo: O presente artigo tem por objetivo descrever o resultado do trabalho de escrita criativa literária e a utilização do espaço virtual do wattpad para publicação de contos, desenvolvido na E. E. E. F. José Pinheiro. Este trabalho resultou na criação do blog "Jovens blogueiros da escola José Pinheiro" e no livro de contos "Vá ver o pôr do sol e outros contos". Neste escola, fizemos um trabalho de leitura crítica, escrita criativa de gêneros textuais/discursivos para desenvolver a habilidade de escrita criativa literária. A escrita criativa do gênero resenha tinha por objetivo desenvolver a leitura e a apreciação crítica de livros lidos para, em seguida, divulga-los no espaço virtual do blog "Jovens blogueiros da Escola José Pinheiro" disponível na internet. Observando o bom produto do trabalho de escrita apreciativa, desenvolvemos o trabalho de escrita criativa literária, que consiste no trabalho de leitura de gêneros literários e produção de fanfics, com objetivo de transformar alunos leitores em alunos escritores. Tomamos como aporte teórico/metodológico as teorias de ensino de texto, de leitura e de escrita na perspectiva de Sercundes (1997), Geraldi (1993) e a análise discursiva de M. Bakhtin (1997) para desenvolver o trabalho em discussão.
LIVRO - AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM NA SALA DE AULA
O livro ficou estruturado assim: na primeira parte, é feito um breve relato de pesquisas extraclasses junto a mães de crianças da segunda infância (de 3 a 5 anos) para recolha de suas primeiras palavras; na segunda parte, apresentamos sucintamente como montamos o Glossário de Aquisição da Linguagem e em seguida disponibilizamos, alfabeticamente, os termos (psico) linguísticos com foco na disciplina em tela; e na terceira e última parte, oferecemos um questionário simplificado (meramente ilustrativo) com 20 questões que cobrem os grandes tópicos de estudo em Aquisição da Linguagem, seguido de indicação de leitura de artigos disponíveis na Internet a partir de uma criteriosa seleção de autores já consagrados na área psicolinguística