GÊNERO TEXTUAL TIRA EM SALA DE AULA (original) (raw)

O GÊNERO TEXTUAL CHARGE E SUA APLICABILIDADE EM SALA DE AU

RESUMO: Este trabalho aborda os gêneros textuais na escola, com ênfase na charge, buscando as melhorias no ensino. A pesquisa foi realizada através de pesquisa bibliográfica e com alunos de uma escola pública, debaixo de uma perspectiva sócio-interacionista, fundamentado nos estudos teóricos sob o ponto de vista bakhtiniano. Durante a pesquisa, foi utilizado seqüências didáticas possibilitando trabalhar o tema, o estilo e a construção composicional da charge e sua aplicação em sala de aula. Pelo estudo de charge, transmitida na esfera jornalística, propôs-se demonstrar a sua função social, as características e os recursos lingüísticos responsáveis para seu significado. Foram também discutidos os aspectos culturais políticos e sua contribuição para o ler e produzir textos na escola, fazendo possível para aumentar, no aluno, suas capacidades lingüísticas e discursivas, partindo do princípio de uma compreensão ativa e crítica da realidade e atual do mundo.

GÊNEROS TEXTUAIS DIGITAIS E AS ATIVIDADES DE LINGUAGENS EM SALA DE AULA

Muiraquitã - Revista Letras e Humanidades, 2020

Concepções de texto e ensino de linguagem à luz dos estudos em Linguística evocam discussões e contribuições para a prática docente. Neste artigo, objetiva-se discutir contribuições das definições de textos e gêneros para as atividades de linguagem. Orienta-se pela seguinte questão norteadora: de que maneira se pode abordar aspectos de linguagem contemplando gêneros digitais? Defende-se a hipótese de que os gêneros digitais refletem diferentes linguagens e dinamizam o ensino. Desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica revisitando os postulados de Beaugrande (2002), Marcuschi (2008; 2010), Koch (2013) e Prieto (2016). Realizou-se uma inves-tigação de natureza qualitativa analisando um corpus composto por exemplares de gêneros digitais. Destaca-se a abordagem curricular dos PCN, Brasil (1998) e da BNCC, Brasil (2018). Dessa forma, a pesquisa evidenciou que a imersão dos gêneros digitais no ensino fornece dinamismo e recursividade para desenvolver as competências e habilidades preconizadas pela BNCC.

LIVRO - AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM NA SALA DE AULA

O livro ficou estruturado assim: na primeira parte, é feito um breve relato de pesquisas extraclasses junto a mães de crianças da segunda infância (de 3 a 5 anos) para recolha de suas primeiras palavras; na segunda parte, apresentamos sucintamente como montamos o Glossário de Aquisição da Linguagem e em seguida disponibilizamos, alfabeticamente, os termos (psico) linguísticos com foco na disciplina em tela; e na terceira e última parte, oferecemos um questionário simplificado (meramente ilustrativo) com 20 questões que cobrem os grandes tópicos de estudo em Aquisição da Linguagem, seguido de indicação de leitura de artigos disponíveis na Internet a partir de uma criteriosa seleção de autores já consagrados na área psicolinguística

LITERATURA DA PERIFERIA EM SALA DE AULA

Jéssica Soares de Resende (UFSJ) 2 Nádia Dolores Fernandes Biavati (UFSJ) 3 RESUMO: Este artigo relata experiência de residentes no programa Residência Pedagógica: Português/UFSJ, destacando um projeto didático que contemplou práticas e eventos de letramento, servindo para situar tais eventos e interpretá-los em contextos institucionais e culturais mais amplos. Optou-se por trabalhar com literatura de periferia, por entender que o estudo de produções marginais desperta o interesse dos alunos ao trazer temáticas marcadas por acontecimentos cotidianos provocando reflexões e destaque às vivências. Para a sequência didática aplicada durante quatro dias, com início no dia 04 de junho de 2019, os gêneros escolhidos foram canção, conto e poemas. Entende-se que o trabalho com o ensino de Língua

LINGÜÍSTICA APLICADA E A PESQUISA EM SALA DE AULA

XIX Seminário de Pesquisa -Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, 2008

Este trabalho discute os movimentos pelos quais a pesquisa em sala de aula de Língua Estrangeira passou desde a década de 70 até a atualidade no Brasil, visto que é uma questão central da Lingüística Aplicada e de interesse dos profissionais e estudantes da área.

IMPORTÂNCIA DE LIBRAS NA SALA DE AULA.

Revista Ideação , 2016

A presente comunicação tem por objetivo apresentar a história da educação de surdos com o intuito de desmitificar as ideias presentes no nosso cotidiano que acabam por influenciar diretamente o contexto de sala de aula. Para atingir os objetivos, optou-se pela metodologia bibliográfica sobre os principais autores na área (SANCHEZ, 1990; MEADOW, 1980; MOURA, 2000; STOKOE, 1999; STROBEL, 2008). A partir de se compreender a importância histórica dos sujeitos surdos na sociedade, observamos que o professor ao ter esse conhecimento histórico consegue explicar de forma efetiva que as línguas de sinais são línguas que apresentam história, cultura e estrutura linguística e que sua falta de divulgação deve-se principalmente pelo um momento histórico mundial – Congresso de Milão – que oprimiu as línguas sinalizadas por 100 anos.

O texto literário em SALA DE AULA

criança capaz de utilizar esses conhecimentos em contextos diversificados de comunicação, sendo tal meta perseguida durante toda a Educação Básica.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM SALA DE AULA PARA A FLUÊNCIA LEITORA

Ler por ler é atividade para se fazer na escola. Cada vez mais, professores têm valorizado as práticas de leitura em sala de aula. Atividades variadas favorecem a fluência leitora e a compreensão dos textos. Leitura compartilhada precisa ganhar espaço para promover o intercâmbio de ideias. (Crédito: Gabriela Portilho) 1. Leitura conquista espaço para ser atividade central nas aulas O trabalho com leitura parece estar em um novo patamar nas escolas nos últimos anos. Os professores compreendem a função da leitura em suas diferentes modalidades: leitura pelo professor, leitura pelo aluno, leitura compartilhada, leitura para apresentar aos outros. Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias. A leitura feita pelo professor alcançou o "horário nobre" em muitas salas de aula e hoje não é mais vista como uma atividade sem grande importância, que é realizada se sobrar um tempinho no final do dia, ou ainda para que seja feita outra atividade com base nela. A leitura está se tornando uma atividade central da aula, ocorre diariamente e, com isso, os professores têm mostrado aos alunos sua importância. As crianças podem conhecer diversos gêneros textuais, escritores e suas obras, valorizar diferentes estilos e apreciar textos de qualidade, previamente selecionados pelo professor, que compartilha com elas os critérios de sua escolha. A leitura compartilhada ou colaborativa-aquela em que alunos e professor leem juntos um mesmo texto e apresentam suas ideias e impressões acerca do que foi lido-tem como finalidade, segundo Kátia Bräkling, em Sobre a leitura e a formação de leitores, "ensinar a ler, ou seja, criar condições para que as estratégias de atribuição de sentido (sejam relativas à mobilização de capacidades de leitura, ou utilização de determinados procedimentos e desenvolvimento de comportamentos leitores) sejam explicitadas pelos diferentes leitores, possibilitando, dessa forma, que uns se apropriem de estratégias utilizadas por outros, ampliando e aprofundando sua proficiência leitora pessoal". A leitura compartilhada precisa ganhar mais espaço na escola com o intuito de dar aos alunos um modelo de leitor (o professor) e promover o intercâmbio de ideias sobre o que foi lido. Comentar sobre o que leu ou ouviu ajuda a atribuir sentido ao texto. Ao ouvir um conto, notícia ou lenda, o aluno o interpreta com base em seus conhecimentos de mundo e de outros textos, do que sabe e conhece do gênero ou do autor, do que antecipou durante a leitura. Quando ouve outras interpretações sobre o mesmo texto, ele passa a considerar diferentes pontos de vista e revê os seus, modificando-os, ampliando-os ou reforçando-os. Considerar o que um colega compreendeu, que caminho percorreu para chegar àquela conclusão e localizar qual parte da leitura possibilitou sua análise, ajuda-o a buscar sentido, a entender melhor o conteúdo e a ampliar sua própria interpretação sobre aquele texto e sobre outras leituras. Objetivo da leitura influencia a fluência e a própria compreensão do texto. (Crédito: Marina Piedade)

CHARGE: GÊNERO DISCURSIVO E SEU USO EM SALA DE AULA

Revista de Letras Juçara, 2017

RESUMO: As charges acompanham e marcam época, servem para compreender o lado crítico do cenário político e social de cada sociedade e trazem o espírito de um tempo com suas diversas camadas de sentidos, seja o ideológico, cultural ou político, essas não são apenas um símbolo ou manifesto subjetivo do cartunista, mas uma representação de grupos sociais. As charges, como instrumento de reflexão e fonte/objeto de pesquisa podem ser consideradas e analisadas como produto da história, como resultado da técnica da produção de imagens e da própria imprensa. O professor, ao conduzir a análise das charges em sala de aula, está contribuindo para que os sujeitos da aprendizagem se apropriem das habilidades e competências para a prática da leitura e interpretação de textos. Partindo dos pressupostos teóricos de Mikhail Bakhtin (2003), sob a perspectiva da linguagem como construção social, dialógica, e os conceitos de gênero discursivo, o presente trabalho utilizará charges como gêneros que compõem o processo de ensino e aprendizagem. Assim o utilizaremos charges exemplificando o seu uso didaticamente no ensino de História, e possibilidades de seu uso em sala de aula. PALAVRAS-CHAVES: Charge. Gênero discursivo. Sala de aula. Introdução A charge-do francês charger: carregar, exagerar-é um desenho singular, que possui relação com demais desenhos gráficos-caricatura e cartum-e com os quais às vezes é confundida. Mas que em sua estrutura e função possui características únicas, como "um desenho sem inibições que abre uma brecha na cultura e cria um espaço de repressão no cotidiano do jornal e do leitor" (TEIXEIRA, 2005, p. 14). Esse desenho é a articulação que existe entre diferentes linguagens, especialmente a verbal e a visual, possui o humor e irreverência como umas de suas ferramentas, e atua como instrumento de reflexão e crítica. Em uma charge podem conter a caricatura como um de seus elementos, como também espaço, o plano, o ponto de enfoque, o volume, a luz e a sombra, o movimento, a narrativa, o balão, a onomatopeia e o texto verbal, não aparecendo necessariamente, todos estes elementos em todas as charges (MIANI, 2001). Além do riso, a charge e a caricatura políticas podem causar também ao intérprete um estranhamento, pois podem despertar sua consciência, dar uma visão do político ou da situação que desconhecia, ou seja, desvendar, desnudar uma 1 Mestra em História pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA.

IMPASSES NA SALA DE AULA, ATENÇÃO E LABORATÓRIO ESTÉTICO

AYVU, 2018

RESUMO Não é rara a queixa, por parte dos discentes, de que estar em sala de aula não faz sentido. Por outro lado, os docentes ressentem-se de que ensinar tem sido um desafio. Docentes e discentes encontram-se diante de um impasse que merece ser examinado de perto. O artigo assume essa tarefa, inicialmente, a partir da análise do funcionamento da atenção na sala de aula no ensino superior. Apoiados na ecologia da atenção de Yves Citton, vemos nascer uma complexidade de regimes atencionais que coexistem e se coafetam, tornando a queixa sobre a (des)atenção insuficiente. Em seguida, assume a proposta dos laboratórios estéticos como modo de intervir sobre os ecossistemas atencionais existentes. Conclui com a aposta de que a ecologia da atenção abre novas perspectivas para enfrentar os impasses vividos nas salas de aula hoje. PALAVRAS-CHAVE: atenção, sala de aula, laboratório estético, produção de subjetividade.