Formando o professor para a alfabetização científica no Ensino Fundamental I (original) (raw)

Ensinando "alfabetização científica"

Segundo Bowyer (1990), a alfabetização em ciência e tecnologia é importantíssima para o desenvolvimento econômico na atualidade e no futuro e deve ser priorizada em nossas escolas. Nossa falta de uma alfabetização em ciências já foi citada com veemência por , começando com seus estudos de níveis desta ciência no começo da década de 80. Sua abordagem testava a habilidade dos alunos em reconhecer termos, processos e conceitos em ciência. Relatou que somente 5% dos alunos entendem a abordagem científica da solução de problemas e desenvolvimento do conhecimento. O trabalho posterior de Miller (1989) indicava que apenas 6% dos adultos nos Estados Unidos e 7% no Reino Unido podem ser considerados cientificamente alfabetizados. Além disso, ele constatou que a idade e o número de cursos secundários de ciências completados não prediziam o nível de alfabetização.

Alfabetização Científica No Ensino Fundamental

2019

Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.

Formação do professor: Reconhecendo-se na Alfabetização Científica

Desafios da educação brasileira: impactos e perspectivas, 2020

A proposta deste trabalho foi identificar as tendências dos trabalhos apresentados no ENPEC desde o ano de 2005, focando na aplicação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no Ensino Fundamental (EF). Para isso, as atas dos ENPEC, no período mencionado, foram investigadas Capítulo 4

Relatando experiência de alfabetização científica em aulas de Matemática (CO)

2011

Neste artigo apresentam-se algumas concepções do movimento alfabetização científica, visando compreender suas relações com o mundo da educação. Em seguida, é descrita a aplicação de atividades que objetivam integrar conteúdos matemáticos a temas ligados a ciência contemporânea. Ao trazer estes temas para as aulas de Matemática, e mostrar as descobertas e avanços da ciência inerentes a estas, esperase contribuir para a alfabetização Cientifica dos educandos. Estas atividades foram elaboradas com base em reportagens retiradas de revistas e de dados disponíveis em sites oficiais e aplicadas com alunos do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola pública estadual em Blumenau, Santa Catarina, em dois momentos, com espaço de seis meses entre as aplicações. Comparando as opiniões relatadas no primeiro momento com as do segundo momento, concluiu-se que os educandos foram instigados a pesquisar mais sobre os temas, o que gerou uma mudança de condição frente aqueles temas.

Alfabetização Científica No Ensino De Ciências Dos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental Por Meio Da Experimentação

Cadernos Acadêmicos Unina

O presente artigo é o resultado de uma revisão de literatura sobre Alfabetização Científica (AC), por meio da experimentação, no ensino de ciências dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A AC é importante para formar sujeitos críticos, considerando que a maioria da população faz uso de incontáveis produtos da ciência e da tecnologia e/ou convive com eles, mas pouco reflete sobre os processos envolvidos na sua produção. Dessa forma, esta pesquisa pretende problematizar como os conhecimentos científicos podem ser trabalhados na escola, no ensino de ciências, para oportunizar a AC dos estudantes. Sendo assim, a pergunta que norteia este trabalho de pesquisa é: como a experimentação nas aulas de ciências dos anos iniciais do Ensino Fundamental pode contribuir para o desenvolvimento da AC dos estudantes? Ao se trabalhar esse enfoque nos anos iniciais no ensino de ciências, busca-se que os estudantes passem a compreender o mundo e suas transformações ao longo do tempo, permitindo que el...

O ensino por investigação na formação permanente do professor de Ciências do Ensino Fundamental – anos iniciais: possibilidade para alfabetização científica

Revista Transmutare, 2022

Este artigo tem por objetivo analisar os fatores limitantes e as potencialidades de um grupo a partir de uma formação permanente voltada a professores de Ciências do Ensino Fundamental – anos iniciais, com vista à Alfabetização Científica. A formação teve por abordagem o Ensino por Investigação, tendo a Educação para o trânsito como contexto. Este estudo de natureza qualitativa é um recorte da pesquisa de mestrado do autor, os dados foram obtidos a partir da aplicação de questionário, entrevista e grupo focal, sistematizados, em seguida, pelas etapas de Construção, [Des]construção e [Re]construção do corpus. Assim, para análise dos dados, optou-se pela Análise Textual Discursiva. Por resultados, identificou-se a insuficiência de formação permanente para os professores de Ciências do Ensino Fundamental – Anos iniciais, bem como o reconhecimento dos saberes dos professores como possibilidade de aproximação do contexto social com o contexto formativo dos professores. Desse modo, é possível integrar práticas sociopolíticas nas políticas de formação, destacando-se as atitudes no trânsito como contexto para práticas investigativas propícias à Alfabetização Científica do professor de Ciências.

Formação Para O Ensino De Ciências Nos Anos Iniciais Do Fundamental I

REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática

O texto apresenta parte dos resultados e reflexões que emergiram ao longo da pesquisa concluída no âmbito do mestrado em educação da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP). Objetiva discutir os limites da formação inicial e contínua dos professores dos anos iniciais, no que diz respeito ao ensino de Ciências Naturais, diante do contexto das escolas públicas municipais de Manaus-AM. Os dados foram construídos por meio de questionários e entrevistas. A pesquisa norteia suas explanações a partir do diálogo entre o método Hermenêutico Crítico (GHEDIN, 2004; GHEDIN & FRANCO, 2008) coadunado aos conceitos da Teoria da Enunciação (BAKHTIN, 1997, 2006). Os resultados indicam que os professores não orientam a construção da prática docente fundamentalmente a partir dos conhecimentos projetados na formação inicial e contínua. No tocante à formação inicial, argumentaram que consideram os processos distantes da realidade escolar e excessivamente teóricos. Falas que são contextualizadas diant...