D O S S I Ê O sentimentalismo generalizado de Adam Smith. Espanto e ordem na História da Astronomia (original) (raw)
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A ASTROLOGIA DO DESTINO [por Liz Greene]
Livro | PDF | 161 páginas | 4,28 Mb
“Por que o conceito de destino parece quase ofensivo ao leitor ocidental moderno? Por que tem sido relacionado com perda do livre-arbítrio, perda do autocontrole, sensação de incapacidade. de humilhação e de impotência? Por que o significado do destino se distanciou tanto do seu conceito irmão, o conceito de Karma? Nesta obra-prima, Liz Greene analisa o tema do destino em profundidade, transmitindo-nos uma percepção mais ampla do seu significado e definindo-o como o desdobramento de processos naturais e não como um encadeamento inexorável de acontecimentos predeterminados ou preorganizados que traçariam o roteiro de toda uma vida. Nessa mesma linha de pensamento, a autora afirma que perdemos o contato com a Natureza e com a lei natural e que entender nosso destino significa entender nosso relacionamento com as leis que regem o Universo. Sempre que surge alguma preocupação no que toca ao destino, a mesma preocupação surgirá paralelamente em relação à astrologia, pois o conceito de destino tem origem na visão de um cosmos harmoniosamente interligado. Fazendo uso de mitos, lendas, sonhos, contos de fada e literatura, Liz Greene amplia o significado do destino, dos trânsitos astrológicos e das configurações natais. Ela explora os signos do zodíaco como sendo o retrato de uma jornada mítica, a jornada do herói, na qual os significados míticos estão ligados ao destino das pessoas”.
Phoînix, 2018
Resumo: Uma necessidade de ordenar o espaço político-social ao final da República romana e início do Principado, com Otávio Augusto (século I a.C.), pode ser percebida pelos historiadores da Antiguidade a partir da análise documental literária do período. A capacidade do novo líder foi apresentada de diferentes formas, e por diferentes autores, pois um consensus era necessário para impor fim aos anos de Guer-ras Civis. Pensando dessa maneira, Manílio, em sua poesia didática intitulada Astronomicas, propõe o aprendizado do saber astrológico por perceber nesse ensino o melhor caminho para aqueles que desejam compreender a ação humana gerenciada por uma força cósmica criadora que compõe o próprio homem. Tal entendimento se torna possível para o autor quando apresentando, a partir de um prisma filosófico específico, o Estoicismo. Por isso, o presente artigo apresenta esse conhecimento, a fim de entendermos não somente a necessidade maniliana de ordenar seu tempo, mas de ensinar a respeito da conexão necessária entre o homem e a natureza (divina). Palavras-chave: estoicismo; astrologia; Otávio Augusto; ordem. THE STOIC NATURE AND THE INFLUENCE OF THE STARS ON HUMANS LIFE: MARCUS MANILIUS AND HIS SEARCH FOR AN “UNIVERSAL SIMPATHY” (FIRST CENTURY A.C.) Abstract: A necessity in put in order the political-social space in the last years of roman Republic and beginning of Empire, with Octavius Augustus (first century a.C.), could be analyzed by todays historians with literary historical documents of this time. The new leader capacity was presented by many ways, and by different authors, because a consensus was necessary for establish an end to Civil Wars. Thinking in that way, Manilius, with his didactic poetry Astronomicas, proposes a learning of astrological knowledge because he realized that this was the best path for anyone who desire understand the human action ordered by an cosmic creator force that is human itself. This understanding is possible for our author when associate with a specific philosophical knowledge: stoicism. For that reason, this present article shows this knowledge for we understand not only Manilius necessity in put time in order, but also teaching about the connection necessary between man and nature (divine). Keywords: stoicism; astrology; Octavius Augustus; order.
INTERAÇÕES - Cultura e Comunidade, 2015
VANI TEREZINHA DE REZENDE (*) RESUMO Tomando como referência a crítica feita por T.W. Adorno, em sua obra The Stars down to Earth, à astrologia, caracterizada por ele como mera superstição, este artigo propõe-se a mostrar que, ao contrário dessa desqualificação, existe um sistema astrológico de conhecimento que traz em seu âmago noções profundamente enraizadas em outros sistemas de representação da realidade-políticos, religiosos, mágicos, entre outros. Uma dessas noções é a de Destino, que encontra na astrologia seu lugar privilegiado e é objeto de reflexão deste estudo. Por meio de alguns registros históricos sobre essa noção pretende-se tentar uma outra via de compreensão de um pensamento muito antigo, que influenciou durante muitos séculos a ciência e a filosofia e continua influenciando diferentes formas de pensamento. Para isso dialoga principalmente com o pensamento dos estóicos, de Santo Agostinho, Boécio, Marcílio Ficino e resgata um debate sobre a nossa representação do mundo científica-positivista.
Problemata, 2019
Resumo: Considerando o ponto arquimediano entre política, economia e moral na tríade de Adam Smith, a simpatia será analisada a partir de sua possível natureza biológica evolucionista e implicações metaéticas. Pautada nessa investigação, buscaremos propor em que medida esse sentimento poderá oferecer alternativas que amenizem problemas contemporâneos globais, tais como: crises econômicas, guerras e intolerância. Para isso, utilizaremos como fios condutores as obras: Teoria dos Sentimentos Morais e Riqueza das Nações de Adam Smith, A darwinian dilemma for realist theories of value de Sharon Street e O acaso e a Necessidade de Jacques Monod.
A ASTROLOGIA E A PSIQUE MODERNA [por Dane Rudhyar]
Livro | PDF | 234 páginas | 1,24 Mb
Este livro, único no gênero, apresenta uma rara visão do atual desenvolvimento da astrologia e da psicologia. Ele trata das controvérsias fundamentais da psicologia astrológica de uma forma tão inovadora que sua leitura se toma obrigatória para todos os que se interessam por este excitante campo de estudos. Particularmente importante neste livro é o debate sobre astrologia travado entre os pioneiros no campo da psicologia profunda, com especial ênfase sobre os conceitos junguianos. Além disso, os capítulos a respeito do papel do astrólogo como orientador psicológico e da astrologia como elemento precioso de ajuda no desenvolvimento pessoal são de grande interesse. Dane Rudhyar é reconhecidamente um dos homens mais criativos de sua geração, sobressaindo-se em vários campos do conhecimento humano, como na poesia, na música, na pintura, na filosofia e na astrologia. Nascido em 1895, ele participou da modernização tanto da psicologia como da astrologia, cujas tradições milenares reformulou. A partir de suas obras, a astrologia passou a ser encarada como uma linguagem simbólica, capaz de colocar as pessoas em sintonia com os cicios do cosmo. No momento, ele é considerado um dos mais avançados precursores da astrologia holística, psicologicamente orientada e centrada no ser humano.
2021
O presente estudo tem como principal objetivo a análise, em diálogo com a teoria afrocentrista de Lélia González, da atividade Domingos Espaciais, projeto de extensão em divulgação da Astronomia, realizado pela equipe do Planetário do Museu Ciência e Vida, localizado no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Vinculado à Fundação Cecierj, o museu está situado em área onde há poucos equipamentos culturais disponíveis e cumpre papel fundamental na popularização de temas científicos. Nosso percurso de análise partiu da compilação e exame dos roteiros teatrais, fotos e filmagens do evento. Paralelamente, voltamo-nos para a leitura de ensaios literários que ressaltam que o campo político-cultural da Divulgação Científica, principalmente no Brasil, está envolto ideologicamente pelo embranquecimento e por classificações eurocêntricas que, não raro, subestimam a importância da contribuição africana e ameríndia. Nesta conjuntura, o presente estudo se dará de forma a destacar a perspectiva afrocentrada, abordada em múltiplos aspectos, quais sejam: estéticos, dialéticos, históricos, culturais e filosóficos, no Domingos Espaciais. Assim sendo, este trabalho pretende contribuir para a reflexão acerca do mito da democracia racial, da ideologia do branqueamento e reafirmar práticas de divulgação científica de sucesso que não optam pelo silenciamento e ocultamento da cultura e corporalidade negra e indígena. A categoria ladinoamefricana e o diálogo entre Arte e Ciência serão tomados como base para nortear a discussão.
Revista Jung e Corpo, 2009
Este artigo é uma síntese da monografia apresentada ao curso Jung e Corpo do Instituto Sedes Sapientiae, 2008. Trata-se de uma análise simbólica do elemento fogo e seus signos, relacionando-os ao corpo dentro de uma perspectiva junguiana. Também foi apresentado no nono encontro Jung e Corpo.
HORROR E EMPATIA: A FIGURA DO CIENTISTA EM “DO ALÉM” (1934), DE H. P. LOVECRAFT
ABRALIC, 2018
O presente trabalho busca analisar, a partir do estudos sobre empatia de Simon Baron-Cohen, como se dão vínculos emocionais estabelecidos entre leitor e personagem monstruosa. Procurarei demonstrar que a descrição que Baron-Cohen faz de constructos empáticos, e do indivíduo localizado no grau zero de empatia, é uma chave para se compreender melhor o arquétipo do cientista na literatura de horror. Como estudo de caso será analisado o cientista do conto “Do além” (1934), de H. P. Lovecraft, que ultrapassa o limite do que deve e pode ser conhecido.
Mão invisível, ordem espontânea e o mercado: breve nota sobre Adam Smith
Já se tornou quase um lugar comum apontar como algumas das “histórias” da formação da ciência econômica deformam o pensamento de Adam Smith. Nesta breve nota, em linha com este tipo de crítica, pretendo destacar as tensões entre algumas características do pensamento de Smith e a famosa metáfora da “mão invisível”.
Phoînix
Uma necessidade de ordenar o espaço político-social ao final da República romana e início do Principado, com Otávio Augusto (século I a.C.), pode ser percebida pelos historiadores da Antiguidade a partir da análise documental literária do período. A capacidade do novo líder foi apresentada de diferentes formas, e por diferentes autores, pois um consensus era necessário para impor fim aos anos de Guerras Civis. Pensando dessa maneira, Manílio, em sua poesia didática intitulada Astronomicas, propõe o aprendizado do saber astrológico por perceber nesse ensino o melhor caminho para aqueles que desejam compreender a ação humana gerenciada por uma força cósmica criadora que compõe o próprio homem. Tal entendimento se torna possível para o autor quando apresentando, a partir de um prisma filosófico específico, o Estoicismo. Por isso, o presente artigo apresenta esse conhecimento, a fim de entendermos não somente a necessidade maniliana de ordenar seu tempo, mas de ensinar a respeito da conexão necessária entre o homem e a natureza (divina).