Documentos, História e Memória dos Batistas (original) (raw)

Documentos Históricos - Brasil

Estatistica E Sociedade, 2011

são aqui reproduzidos dois textos legais (lei n. 1.829, de 1870, e Decreto n. 4.676, de 1871) que definiram a organização da Diretoria Geral de Estatística, órgão criado pelo governo imperial brasileiro em 1870 com vistas à organização das estatísticas no país. Entre as suas atribuições estavam a realização do censo populacional, concebido como sua atividade prioritária e de execução urgente, as estatísticas do registro civil, além da produção e organização de estatísticas em várias áreas de interesse da nação, tais como população, território, instrução, produção agrícola, industrial etc. Este órgão foi o antecessor do instituto brasileiro de Geografia e Estatística (ibGE).

A Nossa História no Brasil e no Mundo Quem somos como Batistas

Somos um povo que vem de longe, com muitos nomes, de muitas perseguições, de muitas lutas, mas construindo uma bela história de fé, de doutrina e de princípios. Você os conhecerá nos conteúdos dos documentos que disponibilizamos neste Portal. Somos o povo da Bíblia, a Palavra Infalível e Eterna de Deus. Cremos em Deus Pai, santo, justo, criador, e sustentador de todas as coisas. Cremos no Deus Filho Jesus Cristo, Salvador e Senhor de nossas vidas e almas e no Deus Espirito Santo, o Consolador que nos guia em tudo quanto Jesus ensinou. Com o nome de Batista existimos desde 1612, quando Thomas Helwys de volta da Holanda, onde se refugiara da perseguição do Rei James I da Inglaterra, organizou com os que voltaram com ele, uma igreja em Spitalfields arredores de Londres. Thomas Helwys, que era advogado e estudioso da Bíblia, ao escrever um livro intitulado " Uma Breve Declaração Sobre o Mistério da Iniquidade", foi preso e morreu na prisão, em 1615. No referido livro, ele escreveu aquilo que é um dos mais caros princípios batistas, o principio da liberdade religiosa e de consciência :"... a religião do homem está entre Deus e ele: o rei não tem que responder por ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e o homem. Que haja, pois, heréticos, turcos ou judeus, ou outros mais, não cabe ao poder terreno puni-los de maneira nenhuma". Nossas igrejas adotam a forma de governo Congregacional Democrático. São Igrejas autônomas e locais. Relacionam-se umas com as outras pela mesma fé e ordem, de forma cooperativa e por laços fraternais. Crêem na conversão pessoal de cada crente a Jesus Cristo, no exercício de sua responsabilidade individual e que é aceito pela Igreja por batismo por imersão e mediante confissão da sua fé em Jesus Cristo como salvador pessoal. Portanto. Não aceitam e nem praticam o batismo infantil. Realizam seus objetivos comuns pela cooperação voluntária, na forma de associação de Igrejas ou de convenções, como é o caso da Convenção Batista Brasileira. A Convenção Batista Brasileira Sua Origem Em 1882, quando foi organizada a Primeira Igreja Batista, voltada para a evangelização do Brasil, já existiam duas outras igrejas batistas, organizadas por imigrantes norteamericanos, residentes na região de Santa Bárbara do D'Oeste e Americana, São Paulo. Os casais de missionários batistas norte-americanos, recém chegados ao Brasil, Willian

Luz De Documentos e Memórias

Projeto História : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História

Durante os séculos XIX e XX, a história dos indígenas Araxá esteve circunscrita à lenda da Catuíra ou às narrativas dos memorialistas. Todavia, a partir da leitura de fontes documentais do século XVIII, uma nova perspectiva de compreensão da história se tornou possível. Partindo do cruzamento desses documentos com a lenda e os trabalhos dos memorialistas, apoiados em questões relacionadas ao imaginário e na literatura especializada, percebe-se convergências e divergências entre essas narrativas, o que permite não só uma nova interpretação da história, como também uma possível aproximação entre os Araxá e os Kayapó do sul.

A voz que grita no deserto: João Batista Histórico e seu Movimento

This article aims to understand the context of action of the movement of John, surnamed the Baptist, a Jewish leader who lived, approximately, at the same time of Jesus. The goal is to critically analyze, through the remnants of memory present in the works of Josephus and the New Testament literature, the history of John and his followers, not only as an individual element, but inserted in the endemic formation of movements and social groups of resistance in the Roman Palestine, during the first century of the common era. Thus the movement of John the Baptist will be investigated in the light of theoretical and methodological perspectives to deconstruct their liability status, in other words, a simply result of a clash between economic and social monolithic blocks of dominant and dominated.

Os Paineis o Retabulo de S Vicente e os Documentos

2019

Neste estudo, tanto a identificação do Santo como o significado dos Painéis, são colocados em segundo plano. O enfoque principal é dirigido aos documentos existentes (alguns dos quais acrescentámos a esta temática) que têm servido de suporte à interpretação "oficial" que é dada aos chamados "Painéis de S. Vicente" e ao Retábulo de S. Vicente. A análise crítica que efectuámos permitiu provar que os testemunhos relativos ao Retábulo não podem ser utilizados para explicar o motivo da execução dos Painéis. Os Painéis e o Retábulo foram/são duas realidades bem distintas.

MEMÓRIAS DO HOLOCAUSTO: ESTÓRIAS DA HISTÓRIA

INTRODUÇÃO O tema central deste ensaio é analisar como são construídas diferentes memórias sobre um mesmo acontecimento, ou como memórias podem ser re-significadas, dependendo do contexto onde estão inseridos os grupos que irão propagar esta memória. Esta tentativa de apreensão será executada a partir de dois diálogos que serão buscados: o primeiro diálogo será uma tentativa de relacionar a História, como área do conhecimento historicamente constituída a partir um método – na verdade, vários métodos-, o que lhe rendeu a aura de ciência, e a Literatura, campo de ação intelectual quase sempre relegado a um papel de menor importância nas pesquisas relacionadas ao campo das ciências humanas. O segundo diálogo a ser tentado será entre a área da Teoria da História, elaborada por historiadores, e a Filosofia da História, elaborada, logicamente, por filósofos, relacionando o quê estas duas áreas do conhecimento entendem por memória.

LIVRO HISTÓRIA - TEMPO & ARGUMENTO

ATENA EDITORA, 2022

O e-book “História Tempo & Argumento” traz um conjunto de estudos inéditos que apetecem contribuir com o campo da pesquisa em história. Nero e Evangelista Júnior, em sua pesquisa, investigam o "Monstro de Guaianases" que teria sido autor de pelo menos 29 crimes entre ataques sexuais e homicídios na cidade de São Paulo no período entre 1936 a 1952, um tema ousado, que levanta questionamentos que merecem a atenção do leitor. No texto de Bandeira, há uma discussão pautada no medo que acompanha a sociedade brasileira desde a pandemia do século XIX. Por meio das charges publicadas na Revista Ilustrada, o autor traça um paralelo com a pandemia do século XXI, de COVID-19, buscando propor um equilíbrio para a vida em comunidade. A imagem do caixeiro viajante ressurge no estudo de Vieira Filho, que traz sua importância social e econômica para o interior do Piauí, trazendo elementos da cultura material e imaterial que envolve o desenvolvimento econômico, político, social e cultural do Estado. No artigo de Claro, a autora propõe seu olhar a partir do estudo da líder religiosa do Terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, Eugênia Anna dos Santos e seu papel educacional na resistência e luta negra em Salvador/BA. No artigo de Lara, a autora discute o drama social vivido pela pandemia de COVID-19 e sua relação com a ocupação/desocupação do espaço acadêmico da UNEMAT, no município de Cáceres/MT, propondo como esse processo impactaria na trajetória acadêmica destes alunos. A história da Universidade de Sorocaba foi registrada por Xavier e Pinto que pesquisaram o período de 1951 a 2021 apontando o crescimento da instituição em várias áreas, com destaque a extensão universitária. Utilizando-se da história oral, Mendes e Marta pincelam a história da cena musical do rock em Vitória da Conquista/BA no período de 2000 a 2009. É uma importante oportunidade de conhecermos um pouco mais sobre esse gênero musical e sua presença no interior do Brasil. Uma ótima leitura a todos! Willian Douglas Guilherme (Organizador)

O legado de Memórias Postumas de Bras Cubas

Revista Olho d'água, São José do Rio Preto, 11(2): p. 1–215, Jun.–Dez./2019. ISSN: 2177-3807., 2019

Neste centenario da morte do autor Machado de Assis (1839-1908), nada melhor do que falar de Memorias Postumas de Bras Cubas (MPBC), livro que materializa o limiar vida-morte; inicio-fim, tematizando, por meio da memoria, o vinculo que une a vida humana a vida dos livros e cuja condensacao se faz pela “teoria” das edicoes humanas, uma dentre tantas outras que proliferam pelo livro. Como se fazer entender pela critica realista do sec. XIX, senao ironiza-la na sua incapacidade de perceber que a vida do autor esta inscrita no livro, que e um organismo vivente gerado a partir de outros e criador de novos descendentes seus, por meio do movimento ininterrupto das edicoes e reedicoes de si?