Estudo e desenvolvimento de uma interface humanomáquina para aplicações em mecatrônica industrial (original) (raw)

Estudo Da Usabilidade Nas Interfaces Homem-Máquina

e-xacta, 2013

RESUMO: Este artigo documenta e analisa o processo de evolução das principais interfaces homem-máquina, com enfoque na usabilidade, e as diferenças tecnológicas entre elas. A pesquisa desempenhada para elaboração deste documento procura, também, experimentar o desempenho das interfaces CLI (Command Line Interface), GUI (Graphical User Interface) e NUI (Natural User Interface) por meio de um experimento de usabilidade que aborde as três interfaces em um único objetivo e permita o recolhimento de dados para avaliação.

INTERFACES USUÁRIO-MÁQUINA

Muito tem se falado a respeito da preocupação com a interface por parte dos profissionais ligados ao projeto de sistemas. E realmente existe esta necessidade de se focar a atenção no planejamento e desenvolvimento da interface desses sistemas. Na realidade, até determinado tempo atrás, essa preocupação inexistia, uma vez que os usuários de programas de software eram os seus próprios desenvolvedores. Sendo assim estes julgavam não haver a necessidade de " gastar " tempo com a estrutura da interface do programa, pois conheciam a fundo o software que iriam trabalhar. Mais tarde, com o início da introdução de computadores em variados tipos de organizações, estes programas passaram a ser destinados a um pequeno público de usuários externos, que recebiam treinamento pesado sobre o sistema que utilizariam. Até este ponto tudo ia relativamente bem com as interfaces humano-computador, mas quando os programas de computadores passaram a ser destinados a um público mais amplo e menos treinado, e os sistemas passaram a ser propostos como produtos, destinados ao mercado consumidor, a forma como vinha sendo tratada essa questão passou a não mais funcionar. Isso aconteceu por volta de duas décadas atrás, sendo mais intenso a partir da década de 90, com a " explosão " da informática. Até então, o desenvolvedor tinha muito mais sucesso construindo programas de aplicação, do que interfaces com o usuário. Este profissional tinha um conhecimento profundo sobre métodos e técnicas e possuía ferramentas que o auxiliavam na construção de um sistema eficaz. Porém já não possuía as mesmas facilidades em relação ao desenvolvimento de uma interface com o usuário, tarefa que exige abordagens, métodos, conhecimentos e treinamento que estes profissionais não recebiam na sua formação e por conseqüência não julgavam necessários. A falta de interesse pela lógica de utilização, fazia com que as interfaces com os usuários fossem sempre deixadas como última coisa no desenvolvimento de um software. O usuário, e o trabalho que este efetivamente realizava, era praticamente desconsiderado e as informações necessárias para a estruturação do sistema eram baseadas em dados estritamente técnicos, passados por gerentes e responsáveis pelos sistemas. Fundamentalmente, deixavam de envolver o usuário na concepção e teste de protótipos. Assim, com a mudança deste pensamento, sobretudo nos anos 90, foram desenvolvidas as primeiras abordagens, métodos, técnicas e ferramentas destinadas a apoiar a construção de interfaces intuitivas, fáceis de usar e produtivas. A Engenharia de Usabilidade, até então desconhecida, saía dos laboratórios das universidades e institutos de pesquisa e começava a ser implementada, como função nas empresas desenvolvedoras de software. O desenvolvimento desta área, assim como o da informática em geral, tem crescido cada vez mais, de maneira irreversível e considerável. Hoje é indissociável a aplicação de estudos baseados em interface na estruturação de um sistema. O usuário passou a ser valorizado, ganhou mais poder e liberdade. Resta aplicar os resultados dos recentes estudos da área no desenvolvimento de softwares, fornecendo ao usuário este poder, desde que associado à funcionalidade e facilidade de uso do sistema, pois para o usuário, a interface é o sistema.

Projetação Ergonomica Para Uma Oficina Mecânica

Anais do 15º ERGODESIGN USIHC, 2015

Este artigo apresenta as três primeiras etapas do método Intervenção Ergonomizadora de Moraes e Mont'Alvão (2010), com ênfase na etapa de projetação, realizada numa oficina mecânica de uma empresa prestadora de serviços localizada na cidade do Rio de Janeiro. O projeto foi elaborado de acordo com resultados das primeiras etapas, os quais apontaram a necessidade de um projeto com sugestões de melhoria nos aspectos arquiteturais, físicos ambientais, interfaciais, biológicos, químicos ambientais e informacionais.

Engenharia de Automacao Industrial

Esta Nota Técnica apresenta um retrato dos empreendimentos de geração centralizada de energia elétrica a partir das fontes eólica, solar fotovoltaica, hídrica (CGH e PCH) e termelétricas (a biomassa, gás natural, carvão etc.) cadastrados na EPE para os Leilões de Energia. Busca-se, assim, registrar as evoluções observadas nos projetos ao longo dos últimos 14 anos em que a EPE realiza o processo de habilitação técnica desses empreendimentos (2009 a 2022), com vistas à participação nos leilões.

Interfaces Tangíveis e a Inteligência Artificial: Explorando a Interação Humano-Máquina

Mídia.e.Cotidiano, 2024

Resumo Esta investigação propõe observar as interfaces tangíveis (TUIs) por meio das plataformas de Inteligência Artificial (IA) que, hoje, desempenham um papel essencial na interação entre humanos e máquinas. São meios digitais de geração de informação, comunicação e interação que se desevolvem em conjunto com as IAs. Essas interfaces atuam como ponto de conexão entre os usuários e os meios de comunicação, enviando e recebendo dados e informações que possibilitam a visualização dos resultados gerados pelos algoritmos das IAs. Levando em consideração à estética da interação, serão analisadas as características das interfaces tangíveis que constituem as IAs e, ao contemplar questões como o design especulativo, responsivo e adaptativo e as interações ubíquas adaptam-se às preferências e necessidades dos usuários.