Participação Infantil no Cuidado em Saúde Mental: Um Grupo GAM no CAPSi (original) (raw)
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Universidade Federal do Espírito Santo, 2018
Dedico esse trabalho ao Grupo GAM do CAPSi. A todas as mães, avós, tias, bisavós, profissionais de saúde e crianças que estivaram presentes nessa trajetória de quase 5 anos, agradeço imensamente pela disponibilidade e confiança em nosso trabalho, por fazerem das tardes de quintas-feiras no CAPSi momentos tão calorosos e vibrantes. Agradeço, em especial, à Karla, Gleidiomar, Jussara e Maristela, por sustentarem e apoiarem esse espaço desde o início desta pesquisa, mantendo nosso desejo e aposta vivos! Agradeço também à Renata, Alex e Tércia, pelo entusiasmo e parceria. À Silvia, pela acolhida e confiança. Às crianças, por nos surpreenderem e contagiarem a cada encontro. Aos queridos companheiros do Grupo de Pesquisa Fractal, onde vivi momentos preciosos na minha formação em Psicologia e sem os quais o fôlego para essa escrita não seria possível. Lu,
Saúde mental da criança e do adolescente: a experiência do Capsi da cidade de Vitória-ES
Revista Psicologia Teoria E Pratica, 2010
(Capsi), ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS), mostra-se como um redirecionamento na assistência em saúde mental para crianças e adolescentes. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer e descrever o serviço do Capsi da cidade de vitória-ES em seu primeiro ano de funcionamento, por meio de observação da instituição, consulta aos dados dos prontuários dos pacientes e entrevista com os profissionais. No Capsi, receberam atendimento 162 crianças e adolescentes, dos quais 51 permaneceram em atendimento no primeiro ano do serviço. Nestes, os diagnósticos mais frequentes foram: transtornos emocionais e do comportamento. Em sua maioria, os profissionais que atuam no Capsi chegaram por meio de concurso público e não conheciam o funcionamento do serviço previamente, destacam a importância do que fazem e apontam a necessidade de buscar recursos e capacitação para o trabalho cotidiano. Palavras-chave: saúde mental; serviços de saúde mental; criança; adolescente; saúde pública.
Peer Review, 2023
The Psychiatric Reform enabled new forms of care for the person with mental suffering, however this is not always a guaranteed right. The creation of Psychosocial Care Centers (CAPS) provided specialized care, however, it is perceived that individuals still have a position of passivity and dependence on treatment, requiring a re-updating. Gaining Autonomy & Medication Management (GAM) emerges as a strategy that promotes criticality and information regarding this care. Thus, this article aims to investigate the promotion of the autonomy of users with mental suffering and their understanding in the care production process based on GAM in CAPS II in a city in the North of Minas Gerais. An intervention research was carried out using participant observation, in the insertion and development of the GAM groups. Data organized in field diaries were analyzed following content analysis. In short, as the groups progressed, a continuous search for autonomy and intersubjective care was seen to gain more space within the service. Therefore, the promotion of autonomy and care from the GAM device is corroborated.
Temas em Psicologia, 2016
O objetivo do presente estudo foi identifi car o dia a dia de adolescentes em sofrimento psíquico inseridos em um Centro de Atenção Psicossocial infantojuvenil (CAPSi) e compreender os alcances e limites deste dispositivo de cuidado na saúde mental infantojuvenil. Trata-se de um estudo de caso qualitativo, que envolveu a metodologia de Inserção Ecológica, fundamentada na teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner. Participaram do estudo 13 adolescentes, com idades entre 12 a 18 anos, inseridos em um CAPSi de uma cidade de grande porte do estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram o diário de campo e um formulário para identifi cação dos participantes. Para análise de dados do diário de campo, a pesquisadora realizou repetidas leituras e identifi cou extratos representativos da realidade observada, analisando-os descritiva e expressivamente. Foi possível identifi car que as atividades realizadas no CAPSi são consideradas potencializadoras dos processos de inclusão social e do estabelecimento de relações sociais dos adolescentes. Evidenciaram-se algumas barreiras que tangem à difi culdade no trabalho intersetorial. Discutiu-se a potência das ações, vivências e oportunidades presentes no CAPSi e, ao mesmo tempo, os limites e avanços necessários no processo de inserção social.
O olhar de crianças do CAPSi sobre as relações do cuidar e do brincar
Temas em Psicologia, 2017
Este estudo buscou compreender as relações do cuidar e do brincar em um Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) do Vale do São Francisco na perspectiva das crianças usuárias. Tendo como orientação a multirreferencialidade metodológica, que concebe a integração de perspectivas epistemológicas da pesquisa, esta investigação baseou-se na fenomenologia e inspirou-se na etnografi a. Treze crianças, com idade entre 7 a 11 anos, que frequentavam a instituição semanalmente, participaram da pesquisa que resultou nesse relato. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: observação via diário de campo e atividades lúdicas (brincadeiras, entrevistas informais, recursos fotográfi cos e massa de modelar). Os dados foram analisados a partir da técnica de triangulação, que visa cruzar as informações, conteúdos e temas, apreendendo possíveis sentidos e signifi cados. Por fi m, através da redução fenomenológica, os temas emergentes foram identifi cados e organizados em categorias nomeadas como: O cuidado como comida/ necessidades básicas; O cuidado como afeto; Retribuindo o cuidado; Ambiência: fator de cuidado?; CAPSi como lugar de brincar; Prazer e envolvimento com o lúdico. Os resultados contribuíram para os estudos na área de saúde mental em geral, fomentando as discussões que valorizam o protagonismo da criança através de um trabalho dinâmico e fl exível.
Saúde e Sociedade
Resumo Os Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi) são equipamentos públicos destinados ao cuidado de crianças e adolescentes com problemas mentais graves, incluindo aqueles com transtornos do espectro do autismo (TEA). Revisão da literatura nacional indica falta de informações sistematizadas sobre o tratamento oferecido a esta clientela. O artigo apresenta e discute dados referentes a perfil psicossocial e projetos terapêuticos para usuários com autismo e seus familiares, em CAPSi situados na região metropolitana do Rio de Janeiro. Metodologia: estudo descritivo, quantitativo, baseado em questionários enviados a 14 CAPSi em 2011. Resultados: havia 782 usuários com diagnóstico de autismo nos CAPSi pesquisados, constituindo 1/3 dos usuários em atendimento. A maioria era do sexo masculino, na faixa dos 10 aos 19 anos. A maior parte residia com a família, na área de abrangência do serviço, e estava em regime assistencial semi-intensivo, com atendimentos individuais e col...