Prevention of Post-Splenectomy Sepsis: creation of a vaccination and patient education guideline (original) (raw)

Sepsis: an update

2011

This paper aims to provide an update on the main aspects of sepsis, a very relevant health care issue. A number of hypotheses have been proposed to explain its origin, involving interactions between microorganisms and the innate immune system, inflammation/immune mediation and the coagulation system. The clinical features of sepsis are variable and depend on the primary site of infection. The identification of early signs and symptoms is crucial for starting therapeutic measures fundamentally based on volume resuscitation, antibiotic therapy, use of steroids, anticoagulant therapy, biologic viability maintenance interventions and nutritional support.

Sepsis: current aspects [Abstract in English]

Objetivos: esta revisão tem por objetivo discutir a epidemiologia, os mecanismos fisiopatológicos, os critérios diagnósticos e o tratamento da sepse em adultos. Fonte de dados: a pesquisa foi feita a partir dos descritores sepse, sepse grave e choque séptico, através da base de dados PubMed/Medline. Síntese dos dados: a sepse resulta de uma complexa interação entre o microorganismo infectante e a resposta imune, pró e anti-inflamatória e pró-coagulante do hospedeiro. A resposta do hospedeiro e as características do organismo infectante são as principais variáveis fisiopatológicas da doença. Seu tratamento sofreu profundas e significativas modificações na última década, principalmente a partir de uma campanha mundial, Surviving Sepsis Campaign, onde se estabeleceu uma rotina padrão para o atendimento desses pacientes. As medidas para o manejo da sepse grave incluem ressuscitação inicial, identificação do agente infeccioso, antibioticoterapia, controle do foco de infecção e suporte hemodinâmico em todos os casos. Corticosteróides, transfusão sanguínea e proteína C ativada devem ser empregados em casos selecionados. Conclusões: a sepse é a resposta complexa do hospedeiro à agressão de um patógeno. Seu tratamento baseiase no controle do foco e no suporte hemodinâmico e das funções orgânicas.

Melhoria de desempenho e desfechos (mortalidade) após implementação de um protocolo institucional de atendimento a pacientes sépticos Improving performance and outcome (mortality) after implementation of a change-bundle approach for management of septic patients

rESUMo objetivo: Apesar da existência de diretrizes internacionais baseadas em evidência para o tratamento de pacientes com sepse grave e choque séptico, grande variação existe quanto às características do tratamento oferecido no nível individual. Métodos: Estudo do tipo "antes e depois" foi realizado na unidade de pronto atendimento e no centro de terapia intensiva de um hospital geral, terciário, privado, de 485 leitos. Foram incluídos 160 pacientes (94 na fase "pré-protocolo" e 66 na "pós-protocolo"). Um pacote de intervenções para as seis horas (pacote de ressuscitação) e para as 24 horas do início das disfunções orgânicas (pacote de manutenção) foi utilizado. Indicadores locais foram propostos e avaliados. Desfechos analisados: mortalidade hospitalar, permanência hospitalar e no centro de terapia intensiva, aderência aos pacotes e desempenho em relação aos indicadores. resultados: Da "fase pré-protocolo" para a "fase pósprotocolo", o local do diagnóstico mudou do CTI (52 para 18,2%) para o Departamento de Emergência (26,6 para 40,9%) e alas (17,0 para 36,4%). O número de hemoculturas colhidas antes do início dos antibióticos, o uso de drotrecogina alfa (ativada), o uso de corticóides e a aderência aos pacotes de seis e 24 horas foram significativamente maiores. Houve redução da taxa de mortalidade hospitalar (56,4 versus 36,4, p = 0,01). Reduções ainda maiores ocorreram entre os pacientes mais graves (67,7 para 40,7%). Conclusões: A adoção de um protocolo institucional focado na mudança de comportamento, usando ferramentas de melhoria da qualidade, foi capaz de reduzir a mortalidade hospitalar e gerar mudanças de prática na equipe assistencial. Existe crescente evidência de que a otimização dos processos de atendimento através da implementação de protocolos gerenciados direcionados à população com sepse pode reduzir a mortalidade. Por esses motivos, estratégias semelhantes deveriam ser empregadas rotineiramente.

Emergence Room Assistance: Profile of Patients with Sequelae After Hospital Discharge

REME: Revista Mineira de Enfermagem, 2015

Esta pesquisa teve como objetivo conhecer a prevalência dos pacientes que recebem alta hospitalar para a comunidade com sequelas ou necessidades especiais, necessitando de acompanhamento à saúde após alta. Trata-se de estudo retrospectivo de prevalência realizado em um hospital de pronto-socorro, direcionado para os registros de 1.794 altas hospitalares ocorridas entre janeiro e março de 2014. A amostra constituise de 19 registros de altas dos pacientes que ficaram com sequelas ou deficiências, representando 1,6% das 1. 180 altas que ocorreram para a comunidade. Resultados evidenciaram 84,2% de pacientes do sexo masculino; média de faixa etária 37,6 anos, com sequelas diversificadas, tais como: motora 68,3% (n=13); motora e neurológica 5,3% 9 (n=1); neurológica 15,8% (n=8); pulmonar 5,3% (n=1); e metabólica 5,3% (n=1). Embora a prevalência de pacientes com sequelas ou necessidades especiais identificados na amostra tenha sido baixa, esse número é significativo quando se verifica que 73,9% dos pacientes tinham idade entre 10 anos e 49 anos, ou seja, jovens com todo o potencial produtivo.

A Intervenção do Enfermeiro na Prevenção e Detecção Precoce da Sépsis na Pessoa em Situação Crítica: Uma Revisão Integrativa da Literatura / Nurse Intervention in the Prevention and Early Detection of Sepsis in Critically Ill Persons: An Integrative Literature Review

Brazilian Journal of Health Review

A sépsis é definida como uma disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infeção, o que torna imprescindível a identificação precoce e o tratamento imediato e adequado. Sendo a pessoa em situação crítica mais propensa a desenvolver sépsis, o enfermeiro deve identificar precocemente a sua deterioração fisiológica, de modo a que as intervenções possam ser realizadas o mais atempadamente possível. Identificar as intervenções de enfermagem na prevenção e identificação precoce da sépsis na pessoa em situação crítica. Partindo da questão de investigação "Quais as Intervenções de enfermagem que promovem a prevenção e deteção precoce da Pessoa com sépsis em Unidade de cuidados intensivos ou Serviço de urgência"? e alicerçada na estratégia de pesquisa PICo, realizou-se uma Revisão Integrativa da Literatura dos artigos publicados entre 2015 e 2020 disponíveis no motor de busca EBSCOhost e nas bases de dados CINAHL ® e MEDLINE ®. As intervenções de enfermagem centram-se na criação e implementação de protocolos que apoiem o reconhecimento precoce da sépsis e na formação das equipas de forma a garantir uma abordagem precoce, segura e eficaz, bem como, na implementação de medidas que promovam a prevenção e o controlo de infeção. A pesquisa realizada demonstrou que o enfermeiro é fundamental na prevenção, na identificação precoce e no tratamento da sépsis. Os enfermeiros tornam-se imprescindíveis para a realização de intervenções que visam atingir as máximas: "Reconhecer, Ressuscitar, Referir", sendo necessários programas formativos que maximizem esta intervenção.

Immunologic Integrity after Splenic Embolization for Trauma

2007

Com o avanço da idade, os seres humanos apresentam alterações no controle postural. Tais alterações têm sido consideradas ocorrer em função da diminuição da capacidade dos sistemas sensoriais em fornecer informações e do sistema motor em produzir ações motoras adequadas para manter o corpo equilibrado e em uma posição desejada. Estas alterações levariam a uma diminuição no desempenho do sistema de controle postural e estariam associadas ao aumento da incidência de quedas em idosos. Todavia, essa relação entre alterações sensoriais e motoras e a diminuição no desempenho do sistema de controle postural ainda não é bem compreendida. E, mais importante, os maiores problemas para o funcionamento do sistema de controle postural poderiam não estar associados a alterações em cada um desses sistemas, mas sim, poderiam estar relacionados a alterações no relacionamento entre informação sensorial e ação motora, que ocorrem em idosos. Assim, este trabalho de revisão visa apresentar e discutir os principais aspectos do controle postural, com ênfase no relacionamento entre informação visual e ação motora, e como estes aspectos podem auxiliar o entendimento das alterações observadas no controle postural em idosos.

The seroprevalence of hepatitis B, hepatitis C, and human immunodeficiency virus in patients undergoing septoplasty

2018

Introduction Worldwide, hepatitis B virus, hepatitis C virus, and human immunodeficiency virus are major health problems. Healthcare workers are at risk of transmitting blood-borne viruses, and surgeons have a higher risk of exposure to blood and higher rates of percutaneous injury than other healthcare workers. Septoplasty is among the 3 most commonly performed otolaryngological surgeries worldwide. Objective To determine the seroprevalence of Hepatitis B surface antigen, Hepatitis C virus antibody, and Human Immunodeficiency Virus antibody in patients undergoing septoplasty with and without turbinate surgery under general anesthesia, and to determine if preoperative testing should be performed in such patients. Methods This retrospective cross-sectional study included 3731 patients that underwent septoplasty with and without turbinate surgery between January 2005 and July 2015. HBsAg, anti-HCV, and anti-HIV seropositivity in the patients was evaluated retrospectively. Results Mean...

Infecção fulminante pós-esplenectomia

Arquivos De Gastroenterologia, 2003

BACKGROUND: Splenectomy performed at any age and for any reason increases the risk for death due to overwhelming infection. AIM: To evaluate definition, etiology, incidence, risk factors and prophylaxis of overwhelming postsplenectomy infection, as well as the methods related to splenic tissue preservation when total splenectomy is necessary. METHOD: Bibliographic review. RESULTS: The etiological agents more frequently found are Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza and type B, and Neisseria meningitidis. Other bacteria like Escherichia coli, Streptococcus b-hemolytic, Staphylococcus aureus and Pseudomonas sp represent a significant risk as well. In addition, a great variety of agents including other enteric Gram-negative microorganisms and non-bacteria pathogens can also be sporadically identified. The prophylaxis is based on three main aspects: patient's education, immune prophylaxis and chemical prophylaxis. However these are not enough to prevent the higher risk of developing sepsis. When total splenectomy is unavoidable, heterotopic splenic autotransplantation seems to be the only alternative for splenic tissue preservation. According to clinical and experimental studies, the splenic autotransplanted tissue present a similar structure to a normal spleen and preserve the splenic immune function. CONCLUSIONS: The high risk of overwhelming postsplenectomy infection, reduced the indication for total splenectomy, in trauma and several diseases. Prophylactic methods have been developed to minimize the effects of the sepsis. Several researches have been done to determine the immunocompetence of autogenous splenic grafts in response to bacteria invasion.

[Portal congestion and thrombosis after esophagogastric devascularization and splenectomy]

Revista da Associação Médica Brasileira (1992)

OBJETIVO. Comparar os dados obtidos pela ultra-sonografia com doppler no pré-operatório de esquistossomóticos submetidos à desconexão ázigo-portal com esplenectomia (DAPE), calculando o índice de congestão portal, e sua correlação com a trombose portal no pós-operatório. MÉTODOS. Foram estudados 65 pacientes submetidos à DAPE por hipertensão portal esquistossomótica com antecedente de hemorragia digestiva, divididos em dois grupos: Grupo A (28 pacientes que não desenvolveram trombose portal pósoperatória) e Grupo B (37 pacientes com trombose portal no pós-operatório). Analisaram-se através de ultra-sonografia com doppler no pré-operatório os seguintes parâmetros da veia porta: diâmetro, área, velocidade média de fluxo do sangue, fluxo de sangue, e estabeleceu-se o índice de congestão portal. RESULTADOS. O diâmetro, área e o fluxo da veia porta foram maiores no grupo B (média de 1,52 cm; 1,77 cm 2 e 2533,12 ml/min) em relação ao grupo A (média de 1,33 cm; 1,44 cm 2 e 1609,03 ml/min) com p = 0,03; 0,03 e 0,04 respectivamente. O índice de congestão portal não foi estatisticamente significativo na comparação dos dois grupos (p = 0,07). CONCLUSÃO. O índice de congestão portal obtido no pré-operatório através da ultra-sonografia com doppler não se mostrou preditivo de trombose portal no pós-operatório dos doentes estudados.