Pelo retrovisor: a nostalgia em Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes (original) (raw)
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Alteridade em movimento no filme Cinema aspirinas e urubus, de Marcelo Gomes
Revista Novos olhares USP, 2016
Pretendemos analisar o longa-metragem Cinema aspirinas e urubus, de Marcelo Gomes, examinando os personagens Johann e Ranulpho, com atenção para suas identidades construídas em diálogo, como gestos de instauração da alteridade. O estudo visa discutir ainda os dados da linguagem cinematográfica utilizados na construção desses embates entre as personalidades do nativo e do estrangeiro, abordando a obra a partir do conceito de dialogismo.
Relações entre imagens e sons no filme Cinema, Aspirinas e Urubus (Revista E-Compós)
O objetivo deste trabalho é analisar as articulações entre a trilha sonora e as composições visuais na construção da narratividade do longa-metragem pernambucano “Cinema, Aspirinas e Urubus”. Pretendo utilizar como fundamento da análise uma combinação de conceitos relacionados aos princípios sonoros da arte cinematográfica (CHION, 1994) e à encenação (BORDWELL, 2009), detendo-me especialmente nos diferentes usos do silêncio e na utilização orgânica dos sons oriundos de um aparelho de rádio para a construção da narrativa. O fio condutor do artigo é o conceito de valor agregado (CHION, 1994), que dá conta das interferências que a banda sonora opera na percepção da imagem e vice-versa.
Relações entre imagens e sons no filme “Cinema, Aspirinas e Urubus”
E-Compós, 2010
O objetivo deste trabalho é analisar as articulações entre a trilha sonora e as composições visuais na construção da narratividade do longa-metragem pernambucano “Cinema, Aspirinas e Urubus”. Pretendo utilizar como fundamento da análise uma combinação de conceitos relacionados aos princípios sonoros da arte cinematográfica (CHION, 1994) e à encenação (BORDWELL, 2009), detendo-me especialmente nos diferentes usos do silêncio e na utilização orgânica dos sons oriundos de um aparelho de rádio para a construção da narrativa. O fio condutor do artigo é o conceito de valor agregado (CHION, 1994), que dá conta das interferências que a banda sonora opera na percepção da imagem e vice-versa.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
Este trabalho visou investigar a dinâmica interna e externa que tornaram os filmes Baile perfumado e Cinema, aspirinas e urubus como pontos de partida e de chegada do cinema produzido em Pernambuco, em um período demarcado por nós como Retomada. Para tanto, partimos de uma análise sintética entre texto, narrativa interna, e contexto, circunstâncias externas às obras, para analisarmos as especificidades destes dois filmes. Ambos, levam consigo dois desejos: modernizar o passado e verve de produzir cinema em Pernambuco.
Era retrobar: a experiência de reviver anos marcantes
2018
O projeto consiste na proposta de negocio e criacao da identidade visual e pontos de contato de um bar tematico cambiavel, ERA Retrobar. Situado em Niteroi-RJ e inspirado nas caracteristicas de diferentes decadas, o empreendimento tem como principal diferencial e objetivo gerar ao consumidor a experiencia e emocao de reviver essas epocas por meio do que a marca transmite e apresenta. A partir de pesquisas e analise de mercado no ramo de entretenimento na cidade de Niteroi e redondezas, foi constatado que a maioria das propostas de negocio sao bem semelhantes, nao se adequam e nem agradam ao publico. Normalmente sao voltadas ao publico universitario na faixa etaria de 18 a 21 anos e assim, muitos moradores da cidade tem o costume de se deslocarem para cidades proximas, como o Rio de Janeiro, para aproveitarem mais opcoes de entretenimento na vida noturna. Porem, com o aumento da violencia e falta de seguranca na regiao, essas pessoas deixam de se deslocar, passando a frequentar estab...
Memória e representação histórica no curta-metragem “Memórias do Cine Argus” de Edivaldo Moura
Anais da X Jornada Discente do Programa de Pós Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC), 2022
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de representação histórica estruturado por um curta-metragem intitulado “Memórias do Cine Argus” do ano de 2014 produzido pelo diretor Edivaldo Moura, natural da cidade de Castanhal no estado do Pará. A produção conta a história de Manoel Carneiro Pinto Filho, conhecido como “Duca do cinema”, e de seu cinema chamado “Cine Argus”, que situava-se na cidade de Castanhal movimentando de maneira intensa a sociabilidade de seus habitantes durante o século XX, sendo um importante fator de expressividade cultural no município. Para contar sobre essa parte significativa de um lugar cultural que fez parte da região castanhalense, a produção estrutura o enredo convidando um grupo de habitantes de Castanhal para relatar suas experiências pessoais com o antigo cinema, contando com falas dos parentes de Seu Duca, de pessoas que trabalharam no cinema e de habitantes da cidade que tiveram contatos de alguma forma com o mesmo, levando assim a um processo de produção de uma memória especifica construída tecnicamente pelo próprio filme que se utiliza da rememoração para representar o passado castanhalense em torno do cine argus
Vanguardas - Cinema - Memória – Literacia
Pgs 186 - 198 em Livro de Atas do 2.º Congresso Literacia, Media e Cidadania, 2014
Os contributos das vanguardas artísticas para a construção de uma literacia fílmica, essencialmente europeia, mas também para as suas apropriações universais como exercícios de preservação colectiva das memórias culturais, apresentam-se como factores primordiais de enriquecimento cognitivo, seja do ponto de vista da formação cultural, artística e mediática, seja mesmo do ponto de vista da formação cívica e, como tal, têm sido objecto de estudo e de investigação mais aprofundada. No entanto, para se promover uma autêntica e eficaz literacia fílmica é preciso, antes de tudo, falar sobre o contexto do nascimento do cinema. As artes estão perfeitamente integradas no universo circundante que as produz, distribui e acolhe.
CINEMA E MEMÓRIA: ALEGORIAS DE UMA ARGENTINA MEMORIOSA
2011
O presente trabalho corresponde a uma síntese de uma proposta de pesquisa em História Cultural, na qual se busca analisar a forma como figura no cinema argentina as memórias da ditadura militar. Toma como horizonte teórico a filosofia de história de Walter Benjamin e parte da hipótese de que o cinema argentino foi um instrumento necessário ao processo de rememoração que evitou o recalque do passado trágico e burlou a consolidação das estratégias de esquecimento operadas por grupos hegemônicos.
Nostalgia Portuguesa: O Cinema Como Memórias Fotográficas
Nostalgia Nostalgia Portuguesa: O Cinema Como Memórias Fotográficas by Mercês Alçada Castelo-Branco, 2021
Tenho observado ao longo do meu percurso académico, uma grande atração e vontade em falar de filmes que me marcaram enquanto criança, nas memórias que tenho dessas alturas que partilho com a minha família e que estão captadas em filmes caseiros. Sempre fui um ser muito nostálgico, muito saudosista e ligado à família, pelo que encontrar um tipo de cinema português no qual observo a mesma sensação, despoletou em mim uma vontade de saber e conhecer mais sobre documentários autobiográficos. Por essa curiosidade ter sido cada vez mais estimulada em mim, este trabalho e reflexão tem como foco essa nostalgia que parece existir em comum nos nativos de língua portuguesa, tentando questionar o porquê de sermos tão nostálgicos e tão sentidos em relação ao passado. Para tal vou ter como base filmes do realizador Miguel Gomes e das realizadoras Margarida Leitão e Petra Costa. A conclusão deste trabalho visa procurar a forma como enquanto cineastas nos conseguimos reconstruir e ver através do cinema, assim como a nostalgia nos pode ajudar a crescer e a criar.
O futuro pelo retrovisor – Inquietudes da literatura brasileira contemporânea
O futuro pelo retrovisor – Inquietudes da literatura brasileira contemporânea, 2013
Em "O futuro pelo retrovisor – Inquietudes da literatura brasileira contemporânea", organizado por Giovanna Dealtry, Stefania Chiarelli e Paloma Vidal, 17 críticos literários se debruçam sobre a obra de 17 autores nacionais, abordando a literatura contemporânea brasileira a partir de seus diversos modos de reapropriação do passado e dos indícios de seu desconforto diante da realidade presente.