Rites of passage: Dionysus and the chorus of Satyrs (original) (raw)
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Ritos de passagem: Dioniso e o coro de sátiros
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia, 2016
Nas origens da tragédia grega, no coro de sátiros do teatro dionisíaco, os gregos fitavam o horror. Nessa observação de Nietzsche se encontra o ponto de partida para uma discussão dos ritos de passagem e, particularmente, da experiência do límen. Contribuições da performance e do teatro contemporâneos realçam aspectos dessa experiência. As análises de Julia Kristeva também merecem atenção. A hipótese, inspirada no pensamento de Walter Benjamin, emerge no final: elementos vitais dos ritos de passagem e do teatro dionisíaco tem a ver com o que poderíamos chamar de “margens das margens”. Em destaque, a dupla retirada de máscaras (cotidianas e extraordinárias), os subterrâneos dos símbolos e a experiência de f(r)icção (com r entre parênteses) nas relações entre máscara e corpo. Parafraseando Pascal, o corpo tem razões que a cultura desconhece. Às margens das margens forma-se uma ótica dialética: espantoso (ou extraordinário) cotidiano, nada surpreendente no espantoso.
Os assim chamados "Hinos Homéricos" constituem uma coleção de trinta e três hinos, que a antiguidade nos legou e que têm em comum com a Ilíada e a Odisseia o verso hexâmetro, a linguagem formular própria da tradição épica grega e os temas constituídos pelos Deuses homéricos, seus mitos e seu imaginário.
The purpose of this study is in a first moment, analyze the forms of cultic worship in ancient Israel in periods after leaving Egypt, when Moses raised up by God, delivered them from their slavery of four hundred years. To describe how some Egyptian customs with regard to worship, remained rooted in Israel for a long time until the time of God's intervention described in 2 Chronicles 29:25-26, outlining how it should be structured worship, after the temple inauguration in Solomon's period. Based on the musical customs and religious celebrations of pre-Shrine of Solomon people, contrasting with the customs which began to develop in the way they worship specifically after the inauguration of the new musical expression to the sanctuary. With such contrasts, the purpose is demonstrate that there was a gradual abandonment of the Egyptian customs in order to adopt the new rules given by God granted to the temple inauguration . With this instructive tour in time, we realize that the shrine had become undoubtedly the central point and essential to the understanding of this issue. Therefore, through this point, between these two periods, before and after the Shrine of Solomon, we can identify more accurately the likely period in which the Psalm 150 was written.
Chorus and myth in Euripides´ Phoenician Women.
Chorus, myth and tragedy. What is the connection between these three elements when one reads Euripides´Phoenician Women? This article aims to examine how the choral activity affects the dramatic action within this play. The chorus takes upon itself above all the task of reporting the mythical tales which enclose all the theban history from its foundation down to the present moment of the plot. I argue that the myth perform and consolidate tragic meanings in the course of the action.
Resumo: Este trabalho pretende, por meio da análise da iconografia de uma ânfora ática de figuras negras, suscitar uma discussão acerca da pre-sença da música no ritual nupcial grego. A figura traz um casal sobre uma quadriga puxada por cavalos, identificado como Dioniso e Ariadne, acom-panhado por um citaredo identificado como Apolo. É pertinente a esta abordagem, portanto, a relação mitológica engendrada na figura de análise e a relação que pode ter com o ritual nupcial praticado na Grécia dos sécu-los VI e V a.C., especificamente em Atenas. Apontando aspectos rituais e mitológicos, intenta-se dar luz à interpretação da presença da música no contexto nupcial retratado, abordando, com isso, as especificidades do ritual em si. Palavras-chave: Dioniso. Ariadne. Cortejo nupcial. Música. Apolo citaredo. Abstract: This work intends, through the analysis of the iconography on an Attic black-figure amphora, raise a discussion about the presence of music in Greek wedding ritual. The figure...
Dioniso e la “fuga dal tempo”: riflessioni sul libro nelle Rane di Aristofane
Imprensa da Universidade de Coimbra, Annablume, 2016
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This work intends, through the analysis of the iconography on an Attic black-figure amphora, raise a discussion about the presence of music in Greek wedding ritual. The figure brings a couple over a horsedrawn carriage, identified as Dionysus and Ariadne, accompanied by a kitharoidos identified as Apollo. Is pertinent to this approach, therefore, the mythological relation engendered in the figure of analysis and the relation it can have with the marriage ritual practiced at Greece over VI and V BC centuries, particularly at Athens. Pointing ritual and mythological aspects, it tries to light up an interpretation of the presence of music in the Bridal context portrayed by addressing, with it, the specificities of the ritual itself.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2012
RESUMO: Estudamos o tratamento mitológico da dualidade simbólica entre a lýra e o aulós na música grega antiga. Para tanto, analisamos o complexo mitológico que envolve as seguintes narrativas: a) a criação do aulós e posterior descarte pela deusa Atena, b) a adoção do aulós pelo sileno Mársias, e c) o duelo musical entre Apolo e Mársias e suas consequências. Cotejamos a abordagem mitológica deste complexo nas tradições literária e gráfica. No que se refere à tradição literária, enfocamos os seguintes autores: Píndaro (Píticas, XII), Melanípides (ap. Ateneu), Heródoto, Xenofonte (Anábasis), Apolodoro (Biblioteca) e Ovídio (Metamorfoses e Fastos). No que concerne a tradição iconográfica, trazemos sobretudo a pintura dos vasos áticos e ápulos, assim como vasos e espelhos etruscos, além da referência a grupos escultóricos conhecidos por meio de Plínio, o Velho, e Pausânias. A popularidade do tema, na literatura e pintura de vasos, nos remete ao debate filosófico, pedagógico, político e estético abrangido pela dicotomia simbólica entre o aulós e a lýra. E, além disso, é um dos componentes de um sistema de pensamento, pretensamente hegemônico, caracterizado por ter objetivos normatizadoras no que se refere à cultura e aos comportamentos sociais.