Prefácio dos memoriais docentes de santa cruz do escalvado (original) (raw)
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Prefácio dos memoriais dos(as) professores(as) do munícipio de Rio Doce(MG)
2023
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: https://creativecommons.org/licenses/. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado não representa a posição oficial da Pimenta Cultural.
ESCOLA NORMAL REGIONAL SANTA TEREZINHA: histórias e memórias da formação docente
2020
This paper aims to present the results of a research conducted in the Normal Regional School Terezinha, in Imperatriz/MA. The main question regards a discussion on teaching practices in teacher education processes. The research theme was chosen considering the space-time outline related to the need to examine the educational processes developed in the Normal Regional course of this city. The methodology used was the bibliographical and documentary research, with qualitative approach. We analyzed scientific productions related to our research, and sources from the school archive, such as regiments, statutes, report cards, certifications, and minutes. In addition, we conducted semi-structured interviews with former students. This study seeks to present the way the school's curriculum favored the education of catholic women, encompassing not only educational and methodological subjects, but also teaching domestic economy, theater/drama, and religious catechism. Therefore, we percei...
Memórias de professores: convocações do presente
2010
Seu pai é industrial. Estudou de 1980 a 1990, ano em que termina o ensino médio. Há seis anos é professor de Matemática, já tendo lecionado Física. Atualmente trabalha no Ensino Fundamental. É professor da Rede Municipal de Ensino de Betim. Entrevista concedida em uma lanchonete, junto de seus filhos, dia de sábado, 02.05.2008. Jairo. Professor graduado em Geografia. Tem 33 anos, católico, considera-se branco. Filho de pai ferroviário e mãe servente de escola. Estudou de 1982 a 1993, ano em que termina o ensino médio. É professor desde 1999. Há sete anos, trabalha no ensino médio em escola estadual e, há cinco anos, com ensino fundamental em uma escola municipal. É professor da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Entrevista concedida na escola onde trabalha, no dia 03.03.08. Quarto grupo-29 anos de vida Gisa. Tem 29 anos e considera-se negra. Seu pai é técnico em segurança do trabalho e a mãe é tecelã. Estudou de 1986 a 1997, ano em que termina o ensino médio. Graduou-se como Educador Físico e cursou especialização em Treinamento Desportivo. Tem um ano e meio de docência, trabalha atualmente como professora de Educação Física no ensino fundamental e ensino médio, já tendo trabalhado com educação infantil. É professora da Rede Municipal de Ensino de Contagem. Entrevista concedida na escola onde trabalha, no dia 14.03.2008. Lidia. Graduou-se em Matemática em 2002. Tem 29 anos, considera-se branca e católica. Estudou de 1987 a 1998, ano em que termina o ensino médio. Há 6 anos é professora do ensino fundamental na Rede Municipal de Ensino de Betim. Participou da entrevista coletiva no dia 19 de junho de 2008, em uma escola municipal de Betim, junto das professoras Vanilda, Esmeralda e Helena. Em relação ao tempo de magistério, o grupo de entrevistados constituiu-se de professores no início de carreira (até cinco anos de profissão); professores com um tempo mediano (entre 05 e 15 anos de magistério), e outros com um tempo de carreira mais longa (acima de 15 anos, aproximando-se dos 30 anos de magistério). Buscamos também um equilíbrio de gênero para verificar possíveis diferenças em suas lembranças de mulheres e de homens. Consideramos
NARRATIVAS DE LUTAS ESTUDANTIS PARA O CENTRO DE MEMÓRIA ETE SANTA CRUZ
XI FECTI Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro 25 e 26 de novembro de 2017 CEFET/RJ, Rua General Canabarro, 485 - Maracanã Rio de Janeiro, RJ. Fundação CECIERJ , 2017
Na noite do dia 25 de abril de 2016, a Escola Técnica Estadual Santa Cruz foi ocupada por três estudantes do ensino médio regular integral que, saindo da assembleia que acontecera na tarde daquele mesmo dia na FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica) de Marechal Hermes, decidem ir direto para a escola, uma vez que a votação para a ocupação das unidades da FAETEC resultara positiva para o já existente desejo de ocupar pelo movimento estudantil organizado. Aos poucos, o protagonismo estudantil vai dando à Escola a consolidação de uma identidade de luta, que mais tarde seria referência para outras ocupações estudantis por toda a cidade. As postagens nas redes sociais, conversas e a rapidez no improviso e arranjo das relações e responsabilidades dentro do espaço ocupado foram capazes de mobilizar o "acampamento" por três meses, após negociações diretas com o Estado e a presidência da Fundação. No dia 05 de julho de 2016, depois de uma longa tarde no Centro da cidade do Rio de Janeiro, é assinado o termo de compromisso que desocuparia a escola em 48h entre o movimento estudantil, a comissão de educação da ALERJ, a defensoria pública e a FAETEC. No dia seguinte a escola é desocupada. Apesar do pouco que fora acordado ter sido cumprido desde então, o somatório das boas heranças e práticas empenhadas durante o processo político e pedagógico é inestimável. Um projeto de horta fortalecido pela comunidade, um grêmio estudantil engajado na melhoria da qualidade educacional e nas demandas dos e das estudantes, um artigo científico produzido e apresentado por um estudante da ETESC no II Congresso de Diversidade e Interculturalidade de Angra dos Reis (DE ARAUJO, 2016) e uma consciência e união estudantil construída em autonomia à direção, professores e politicagem local. Além de todas as conquistas, a instituição do Conselho de Alunos Representantes de Turma (CART) e do Conselho Escola Comunidade (CEC), naquele ano, trataram de aprimorar os tentáculos do protagonismo estudantil em defesa da gestão democrática da Escola. Ao final de 2016 e da ocupação, apesar de tudo o que tem sido representado como precarização do campus, paralisações, falta de alimentação, questões de infraestrutura e de segurança no campus, o não pagamento dos terceirizados e atraso nos salários dos professores e funcionários, com o esforço de muitos colegas e, principalmente das instituições de gestão comunitária, o saldo foi inestimável e significativo para comunidade estudantil. Considerando tal fenômeno como um marco na história da Escola e da educação do Estado do Rio de Janeiro, propõe-se um projeto utilizando a memória - pistas, rastros, pegadas, fotografias, relatos, rodas de conversa entre estudantes, funcionários, professores, pais, mães, responsáveis, - como assentamento e reverberação dessa autonomia estudantil, de modo a pensar tal insubordinação como viva e integrante dos processos de gestão democrática. A história, nestes termos, é utilizada como instrumento de mudança prática, simbólica e imediata, reforçando a consciência de permanente luta e vigilância diante das melhorias da educação e dos direitos já conquistados. Na tentativa de procurar as práticas de formação e de construção de conhecimentos e aproveitamento de outros saberes (SOUSA SANTOS, 2000) – não alinhados - desenvolvidos no cotidiano das ocupações e nas explorações inteligentes daquilo que era inesperado como inovação, a memória ascende na resolução de problemas práticos diários e para a solução de conflitos de relacionamento que apagam a "luz" de uma união em vigilância e luta, retomando que todo tipo de diferença entre os e as estudantes é ínfimo diante dos projetos de mundo e comunidade, das estratégias políticas e pedagógicas que os e as mesmas compartilham entre si, dando um propósito à existência e permanência dos corpos e consciências em engajamentos políticos em prol da escola e da educação, que, há tempos, se tornou paixão. As memórias vêm não só de onde foram empenhadas responsabilidades e trocas nas dependências ocupadas da Escola, mas vêm, também, dos diversos deslocamentos necessários em viagens, excursões em ônibus fretado ou em trem e metrô; em atos, passeatas e movimentos estudantis em lugares públicos - praças, ruas, avenidas, becos, feiras -, longe da escola, assim como em manifestações na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), em reuniões no prédio da presidência em bairro distante e nas casas do estudantes envolvidos. A história será o instrumento a compor e consolidar a autonomia estudantil.
A Prática Docente Dos Professores De História Da Rede Pública De Ensino De Santa Cruz Do Sul
Ágora, 2009
E do conhecimento de todos que em diversas escolas a mudanca na educacao proposta pela Legislacao na decada passada foi apenas teorica. Nesse sentido, a Historia e uma das disciplinas onde os professores apresentam mais dificuldades em romper com o ensino tradicional. Assim, o trabalho de entrevistar os professores de historia da rede publica de ensino de Santa Cruz do Sul com o metodo da Historia Oral toma extrema relevância, pois e necessario verificar como esta sendo realizado o trabalho, com o intuito de conhecer a realidade e propor melhorias, principalmente a comunidade academica.
A Planície Costeira do Rio Grande do Sul têm sido alvo de diversas pesquisas arqueológicas durante os dois últimos séculos. Já em fins do século XIX iniciaram as primeiras incursões na região. Destacam-se as pesquisas de Carlos von Koseritz em 1.884, Theodor Bischoff em 1.887; Herman von Ihering 1.895; Rudolf Gliesch, em 1.925, entre outros. Tais pesquisas foram realizadas no litoral central e norte, priorizando as regiões de Torres, Osório, Tramandaí e Cidreira. Na década de 1.930, o arqueólogo argentino Antônio Serrano tratou de examinar parte destas coleções que pertenciam a Balduino de Freitas e Juan Kern e também à instituições de Porto Alegre, São Leopoldo, Pelotas, Rio Grande, São Paulo e Santa Catarina. Publicou suas conclusões entre 1.937 e 1.940. Seguindo o trabalho arqueológico, Ruschel (1.966) e Frediani (.1952) estiveram em vinte sítios do litoral norte em meados da década de 1.940. Ruschel prosseguiu seus trabalhos na região até os anos 1.960. Em 1.964 começou o levantamento arqueológico patrocinado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, através da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo e o Instituto Anchietano de Pesquisas. No ano seguinte o PRONAPA iniciou suas atividades no Estado. As pesquisas neste período são marcadas por uma uniformidade metodológica. Os arqueólogos que trabalham no Rio Grande do Sul utilizam a mesma nomenclatura e possuem, basicamente, os mesmos objetivos. Estes pesquisadores trabalharam em diferentes tipos de sítios arqueológicos e tinham como objetivo primordial o estabelecimento de fases, com posicionamentos cronológicos e espaciais, a partir de um contexto cultural. Não eram empreendidas escavações em áreas amplas, pois a preocupação consistia na localização das culturas no tempo e no espaço. O Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas publicou periodicamente o resumo das pesquisas desenvolvidas nas diversas regiões do Brasil. O Estado do Rio Grande do Sul contava com um considerável número de profissionais, em comparação com outros estados da federação, o que resulta em uma ampla cobertura das regiões e bom número de dados já sistematizados. No que tange ao litoral setentrional do nosso estado, Eurico Miller, pesquisador do Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (MARSUL), identificou ainda no final da década de 1.960 diversos sítios arqueológicos, especialmente nas áreas de Torres e Itapeva e nas imediações de Osório e Tramandaí, tendo escavado também o primeiro abrigo sobrocha do Litoral Norte, o Cerrito Dalpiaz (RS-LN-01). Já na década de 1.970 e 1.980, Arno Kern realizou pesquisas arqueológicas nos sítios de Itapeva e Xangri-lá (1.984 e 1.985). Nesta época, os trabalhos eram coordenados por Arno Kern, Fernando La Salvia e Guilherme Naue (1.983), membros do Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas -CEPA, da PUCRS. Klaus Hilbert, durante o desenvolvimento do projeto de "Estudos Arqueológicos no Litoral Norte do RS", no ano de 1.996, realizou escavações em sítios na praia de Itapeva e proximidades, onde localizou e cadastrou outros vinte e um sítios arqueológicos. Seguem-se a estes os trabalhos de salvamento arqueológicos em obras de engenharia, com destaque para o salvamento dos sítios impactados pela duplicação o BR-101 e pavimentação da RS-486, mas estas pesquisas serão exaustivamente exploradas no decorrer desta dissertação. 5 TOMAZZELI, Luiz J. & VILLWOCK, Jorge A. Notas técnicas. Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica. Porto Alegre, dezembro de 1.995. N.º 8. p. 7. 6 Compreende o período da história da Terra decorrido desde fins do Terciário até os dias atuais. Encontra-se dividido em duas partes, o Pleistoceno e o Holoceno.