Entrevista com Ana Longoni (original) (raw)
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O povo Waimiri Atroari é historicamente marcado pelo genocídio promovido pelo Estado Brasileiro, quando da construção da BR-174 (durante a Ditadura Militar no Brasil), tendo ainda sofrido impacto direto pela construção da Usina Hidrelétrica de Balbina no rio Uatumã, localizada no município de Presidente Figueiredo (Amazonas). Neste contexto, em meados da década de 1990, Ana Carla Bruno integrou parte da equipe de trabalho no âmbito do Programa Waimiri Atroari, decorrente do Termo de Compromisso TC-002/87 firmado entre Eletronorte e FUNAI, pensado como medida compensatória por todos os danos decorrentes da construção da UHE Balbina. Por este projeto, Ana Carla Bruno lecionou e realizou levantamento de dados sobre a língua Waimiri Atroari. Assim, seus trabalhos refletem os cotidianos e as lutas de populações indígenas no estado do Amazonas, com enfoque nos processos de deslocamentos e territorializações, e ainda nos aspectos sociais, culturais, morfológicos e sintáticos das línguas indígenas junto às comunidades linguísticas, promovendo o entendimento político da diversidade linguística enquanto pauta tanto nos territórios tradicionais, quanto nos centros urbanos. Nesta entrevista, Ana Carla Bruno comenta ainda sobre a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e os movimentos realizados por indígenas no Brasil, frente ao histórico processo de silenciamento de suas línguas.
Entrevista com Ana Elisa Ribeiro
Entretextos, 2020
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Entrevista com Barbara Musumeci Mourão
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A paisagem cultural foi o tema condutor desta entrevista com Ana Paula Amendoeira, que nos apresenta a sua perspectiva sobre os problemas e os desafios presentes na discussão sobre políticas públicas para a protecção e valorização das paisagens culturais em Portugal. Directora Regional de Cultura do Alentejo desde 2013, Ana Paula Amendoeira é especialista em património histórico e paisagístico. O seu percurso é marcado pela experiência na administração pública local e regional, pela investigação no âmbito da reflexão sobre património mundial e pelo activismo associativo, nomeadamente na Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS Portugal). De que falamos quando nos referimos à patrimonialização da paisagem? Que constrangimentos, balanços e desafios futuros? Que contributos dos museus?
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fala aos Cadernos de Gênero e Tecnologia¹ Os Cadernos de Gênero e Tecnologia tem a satisfação de compartilhar com nossos leitores esta conversa virtual que tivemos com a professora Marlene Tamanini. Marlene é professora da UFPR e tem desenvolvido pesquisas na área de gênero e reprodução humana. Nas páginas que segue, Ela compartilha conosco a sua trajetória pessoal e profissional, algumas de suas realizações, bem como sua forma de pensar assuntos relacionados a temática de gênero e diversidade sexual. Esperamos que seja uma leitura agradável e enriquecedora. CGT-Olá Marlene, inicialmente gostaríamos de agradecer sua disponibilidade de nos atender para esta entrevista, mesmo que virtual. Para começar, gostaríamos que nos contasse um pouco sobre a sua trajetória pessoal e profissional. CGT-Você possui uma longa experiência em trabalhos com pastorais e comunidades eclesiais de base, viajando por vários estados brasileiros com esses trabalhos. Nos conte um pouco dessa sua vivencia. De que forma esses espaços contribuíram para a sua formação enquanto pesquisadora/militante de gênero? Pensando em uma perspectiva de gênero, qual é a importância desses espaços para as mulheres de comunidades carentes?