Vida sem escola e saúde mental dos estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-19 (original) (raw)

Autopercepção de saúde mental dos estudantes de medicina de Maringá-PR durante a pandemia da Covid-19

Anais do II Congresso Internacional Interdisciplinar da Uningá: Resumos Expandidos

Com a pandemia da Covid-19, estudantes tiveram sua rotina modificada pela interrupção das atividades acadêmicas. O trabalho avaliou a autopercepção de saúde mental dos estudantes de medicina da cidade de Maringá-PR durante a pandemia da Covid-19, dentro do contexto de isolamento social. Dessa forma, realizou-se um estudo quantitativo e qualitativo utilizando um questionário aplicado on-line. Observou-se que 79,6% dos participantes perceberam que os sintomas de ansiedade, depressão e estresse apareceram com maior frequência; 71,4% sentiram necessidade de apoio psicológico profissional; 71,4% não sentiram necessidade de utilizar ou aumentar ouso de drogas lícitas, enquanto 51% necessitou usar medicamentos para os sintomas.

Vivência De Estudantes Universitários Em Tempos De Pandemia Do COVID-19

Revista Práxis

Este estudo tem como objetivo levantar e discutir as facilidades e dificuldades apontadas por estudantes de um Centro Universitário frente as mudanças do modo de ensino aprendizagem em sua formação acadêmica, durante o isolamento social proposto pela pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo, quanti-qualitativo desenvolvido com 159 estudantes da área de saúde. 52% dos estudantes somente estudam e 88% possuem computador em casa. Os pontos positivos em relação ao ensino remoto foram flexibilidade de horário para estudar (66%), seguida da autonomia no processo de aprendizado (34,6%) e informatização das atividades (30%). O ponto negativo mais apontado pelos estudantes foi excesso de atividades acadêmicas (71%). Os demais pontos negativos foram as interferências externas (55,3%); conexão à internet (48,4%); ter de atender aos prazos de entrega das atividades (42,7%); difícil adaptação às tecnologias (16,9%); ambiente inadequado para os estudos (28,9%); e outros foi consider...

Saúde Mental e Vivência Acadêmica de Estudantes Universitários durante o Ensino Remoto Emergencial na Pandemia de Covid-19

Anais do II Congresso Internacional Movimentos Docentes, IV Simpósio de Estágios, Práticas e Aprendizagem da Docência e II Simpósio de Práticas Docentes Compartilhadas, 2021

Devido ao cenário da pandemia de Covid-19, desencadeada pelo novo coronavírus Sars-CoV-2, e as medidas de distanciamento social, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, a visar a contenção dos números de pessoas contagiadas pelo vírus, fez-se necessária a interrupção das aulas presencias nas escolas e nas instituições de ensino superior no início do ano de 2020. Desse modo, as instituições de ensino adotaram como alternativa, para a possibilidade de retorno e continuação das aulas, a implementação do Ensino Emergencial Remoto na modalidade online (MIRANDA; LIMA; OLIVEIRA; TELLES, 2020). A considerar estas adaptações à vida cotidiana aderidas no ano de 2020, este estudo possui como proposta central discutir, a partir de uma revisão da literatura de caráter descritivo, acerca da saúde mental de estudantes universitários e promover reflexão introdutória a respeito das implicações desencadeadas na vivência acadêmica destes indivíduos com a adoção do ensino remoto emergencial e a utilização de recursos tecnológicos para a manutenção de práticas pedagógicas pelas instituições de ensino superior brasileiras. A partir dessa constatação e diante do descrito, discute-se a necessidade de estabelecer diálogos e práticas articulatórias com saberes diversificados como uma iniciativa para possíveis intervenções que possam embasar e contribuir para ações de bem-estar, enfrentamento do adoecimento mental dos universitários e na eficácia do estímulo de vivências mais saudáveis, humanas e solidárias no contexto acadêmico.

Finitude e angústia existencial entre estudantes de ensino médio de uma escola pública: agravantes da covid-19

Roteiro

Este artigo abriga resultados de uma pesquisa que busca identificar nos depoimentos de professoras de ensino médio como os temas relacionados à finitude humana e angústia existencial estão presentes na vida de seus estudantes. São trazidos aqui dados oriundos da coleta em grupo focal sobre aspectos relacionados ao sofrimento psíquico de jovens e adolescentes que frequentam o ensino médio de uma escola pública da região Oeste de Santa Catarina. A metodologia de coleta dos dados envolveu atividades em 5 encontros com 10 professoras que atuam no ensino médio, com duração aproximada de 60 minutos cada encontro. A pesquisa possui enfoque qualitativo e a interpretação dos dados seguiu o enfoque teórico hermenêutico. É inevitável que o profissional educador, ao longo de sua carreira, em algum momento se defronte com situações cotidianas que envolvem a angústia existencial vividas por seus alunos, necessitando de preparação para lidar com elas. No entanto, nem sempre o educador a possui, o ...

Saúde mental de estudantes universitários em tempos de restrição pandêmica

Interações, 2023

Resumo: O isolamento social praticado durante a pandemia de COVID-19 teve repercussões em diversos aspectos da vida pessoal e social de milhares de pessoas. Entre as categorias sociais mais fortemente atingidas, encontram-se os jovens estudantes do Ensino Superior. Essa classe foi afetada não só em sua saúde mental, dentro deste contexto, mas tensionada pelo desemprego, pela necessidade de adaptações tecnológicas e, principalmente pelo isolamento social. A investigação coloca foco precisamente na questão do isolamento social, realidade que se mostrou capaz de afetar a saúde física e, também, psicológica. O texto se desenvolve com o objetivo de analisar os efeitos desta restrição na saúde mental de estudantes universitários da Universidade Católica Dom Bosco, localizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os dados são obtidos a partir de uma amostra de 648 participantes por meio de um questionário on-line e submetidos a uma análise estatística descritiva, adaptada para um estudo de caso. Evidencia-se um alto percentual de positividade para fatores que comprometem a saúde mental, como estresse, depressão e ansiedade, entre outros. Este diagnóstico, no contexto pós-crise pandêmica, mostra-se capaz de contribuir para a qualidade de vida e o desempenho acadêmico, favorecendo a implementação de ações, pela universidade, que assegurem um retorno orientado e humanizado às aulas presenciais. Palavras-chave: estudantes universitários; isolamento social; saúde mental.

Saúde mental dos estudantes de enfermagem durante a pandemia COVID-19

Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, 2021

A suspensão das atividades letivas presenciais provocou uma disrupção no normal funcionamento das instituições de ensino superior. Com o objetivo de explorar e descrever as implicações da suspensão do estágio, durante a pandemia COVID-19, na saúde mental dos estudantes de enfermagem desenvolveu-se um estudo qualitativo. Os dados foram recolhidos durante os meses de abril e maio de 2020, com recurso a um questionário construído na plataforma Google docs®. Os dados foram analisados com recurso à técnica de análise de conteúdo de Bardin. A pandemia COVID-19 teve um impacto negativo na saúde mental dos estudantes. Diversas emoções e sentimentos foram experienciados durante a primeira vaga. Perspetivar o futuro pressupõe (re)organizar metas pessoais e responder às inquietações profissionais. O acompanhamento e apoio emocional nestas situações são fundamentais para os estudantes ultrapassarem as emoções potenciadoras de elevados níveis de ansiedade.Descritores: COVID-19, Suspensão da Form...

Os Papéis Sociais Da Escola Pública Em Tempos De Pandemia

revista de ciências humanas, 2020

RESUMO O presente texto busca pensar sobre os papéis sociais das escolas públicas brasileiras em nossa sociedade atual, principalmente aquelas nas localidades mais vulneráveis das cidades e das zonas rurais, em época de pandemia, como a que atravessamos agora. Nosso trabalho aqui coloca-se como um ensaio, pois buscamos trabalhar com fontes que nos ajudassem a, qualitativamente, pensar sobre alguns dos mais importantes papéis das instituições escolares brasileiras. Nossos resultados mostram a relevância social da escola pública em áreas onde elas são, muitas vezes, a única instituição a representar a presença do Estado.