Trombectomia mecânica no acidente vascular cerebral isquêmico agudo: revisão de literatura (original) (raw)
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Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery, 2009
Resumo Contexto: O manuseio dos pacientes com infarto cerebral isquêmico inclui várias abordagens de tratamento. O tratamento cirúrgico é raramente necessário, entretanto os médicos gerais, neurologistas e neurocirurgiões devem estar atentos para essa possibilidade. Objetivo: Esta revisão visa sistematizar o tratamento cirúrgico com base em evidências nos acidentes vasculares isquêmicos. Conclusões: Apesar da crescente pesquisa envolvendo os acidentes vasculares, a taxa de mortalidade após a tentativa de tratamento cirúrgico pouco se tem alterado nas últimas décadas. Questões como quando ou a quem indicar uma craniectomia descompressiva no infarto isquêmico hemisférico são motivos de controvérsias no âmbito neurocirúrgico, e os dados da literatura são pouco esclarecedores.
Desfechos clínicos de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico após terapia trombolítica
Acta Paulista de Enfermagem, 2016
Resumo Objetivo Analisar desfechos e fatores associados em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico após terapia trombolítica. Métodos Estudo do tipo coorte retrospectivo de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico submetidos à terapia trombolítica. Foram descritas as comorbidades; os défices neurológicos e os tempos de atendimento. Utilizou-se o teste qui quadrado para associação entre comorbidades, tempos de atendimento e ocorrência de transformação hemorrágica. Resultados Houve elevada frequência de comorbidades. Défices neurológicos pontuaram média de 15 pontos. A janela de tempo obteve média de 98 minutos e o tempo porta-agulha, 89,8 minutos. Observou-se transformação hemorrágica em 20 pacientes. Na análise bivariada, a ocorrência de transformação hemorrágica esteve associada com maior défice neurológico, fibrilação atrial e cardiopatia. Houve redução dos défices neurológicos de 51% para 12,5 entre a admissão e alta. Conclusão A terapia trombolítica apresent...
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2006
O fórum de "Opinião Nacional" foi realizado em São Paulo-SP, no dia 1º de julho de 2004. Os temas de trabalho foram divididos para análise inicial por grupos de 5 a 6 neuro l o g i s t a s . Os coordenadores do presente tema foram os Drs. Cesar N. Raffin e Jefferson Gomes Fernandes. Um esboço de texto foi proposto para análise em plenário em leitura pública. Comentários, críticas e sugestões de mudanças foram amplamente debatidos por este plenário e incorporados ao texto final, redigido pelo grupo responsável pelo tema.
Acidente vascular cerebral isquêmico: definindo a melhor terapia trombolítica
Revista Eletrônica Acervo Saúde
Objetivo: Comparar a eficácia dos trombolíticos alteplase e tenecteplase sobre a redução da mortalidade de pacientes diagnosticados com acidente vascular isquêmico agudo (AVCi). Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. As bases de dados utilizadas para a pesquisa de ensaios clínicos randomizados publicados entre 2012 e 2022 foram Medical Publisher, Biblioteca Virtual em Saúde, Science Direct e The Cochrane Central Register of Controlled Trials The Cochrane Library. Por fim, o sistema GRADE foi usado para a análise dos dados obtidos. Resultados: Um total de 11 ensaios clínicos randomizados incluindo 6370 pacientes com AVCi agudo foi incluído. De acordo com a classificação GRADE, somente quatro artigos foram classificados com qualidade alta. Apenas um artigo fez a comparação direta entre tenecteplase e alteplase, incluindo a análise das taxas de mortalidade. Todavia, através da combinação dos resultados, esta revisão evidenciou menores taxas de mortalidade e complic...
Primeiro consenso brasileiro para trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico agudo
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2002
Este texto apresenta a síntese das conclusões do I Consenso Brasileiro para Trombólise no Acidente Vascular Cerebral. Tratou-se de reunião promovida e coordenada pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com neurologistas especializados em doenças cerebrovasculares, que analisaram e discutiram os requisitos assistenciais e profissionais, bem como as diretrizes e os protocolos clínicos, para o uso de trombólise em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo.
Tratamento cirúrgico no acidente vascular cerebral hemorrágico: afinal, o que há de evidências?
Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery, 2010
ResumoMais da metade dos pacientes com hematoma cerebral espontâneo evolui desfavoravelmente. O controle inadequado da pressão arterial sistêmica é uma das principais causas para esse quadro dramático. Várias pesquisas clínicas visando ao controle da expansão do hematoma têm se mostrado satisfatórias, entretanto pouco houve de avanço no tratamento cirúrgico dessas condições. Há inúmeras variáveis que devem ser avaliadas em um paciente com hematoma intraparenquimatoso espontâneo, e esta revisão visa sistematizar o tratamento cirúrgico baseado em evidências.
JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA, 2020
Pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) aparentam ser particularmente suscetíveis a desenvolverem complicações e evoluírem a óbito ao sofrerem infecção por COVID-19. O objetivo principal deste trabalho foi relatar o caso clínico de um paciente do sexo masculino com diagnóstico de AVC isquêmico em vigência de infecção por COVID-19. As informações foram obtidas por meio de revisão de prontuário e revisão da literatura. O caso relatado e as publicações levantadas trazem à luz a discussão sobre a ocorrência de emergências neurológicas, principalmente o AVC, em vigência de infecção por Covid-19. Enfatiza-se, portanto, a importância da busca por evidências que possam explicitar a real relação entre a ocorrência concomitante dessas duas patologias.
Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 2011
The traumatic dissection of the internal carotid artery (TDICA) is a highly underdiagnosed disease. Seventeen percent may remain asymptomatic for periods longer than one day, and the occurrence of clinical symptoms after two weeks or more is not frequent. We report the case of a 35-year-old patient who had been hit by a car two weeks before admission. The same patient was hemodynamically stable, Glasgow 10, with right hemiparesis and motor aphasia. The CT scan showed image of hypodensity in temporal, parietal and left thalamus. Arteriography of the carotid-vertebral system showed bilateral dissection of internal carotid arteries. This report tries to get the attention to a disease that can lead to severe sequelae. Further studies are needed to address the creation of clinical protocols to diagnose and follow patients with strong suspicion of TDICA.