Desfechos clínicos de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico após terapia trombolítica (original) (raw)

Acidente vascular cerebral isquêmico: definindo a melhor terapia trombolítica

Revista Eletrônica Acervo Saúde

Objetivo: Comparar a eficácia dos trombolíticos alteplase e tenecteplase sobre a redução da mortalidade de pacientes diagnosticados com acidente vascular isquêmico agudo (AVCi). Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. As bases de dados utilizadas para a pesquisa de ensaios clínicos randomizados publicados entre 2012 e 2022 foram Medical Publisher, Biblioteca Virtual em Saúde, Science Direct e The Cochrane Central Register of Controlled Trials The Cochrane Library. Por fim, o sistema GRADE foi usado para a análise dos dados obtidos. Resultados: Um total de 11 ensaios clínicos randomizados incluindo 6370 pacientes com AVCi agudo foi incluído. De acordo com a classificação GRADE, somente quatro artigos foram classificados com qualidade alta. Apenas um artigo fez a comparação direta entre tenecteplase e alteplase, incluindo a análise das taxas de mortalidade. Todavia, através da combinação dos resultados, esta revisão evidenciou menores taxas de mortalidade e complic...

Primeiro consenso brasileiro para trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico agudo

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2002

Este texto apresenta a síntese das conclusões do I Consenso Brasileiro para Trombólise no Acidente Vascular Cerebral. Tratou-se de reunião promovida e coordenada pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com neurologistas especializados em doenças cerebrovasculares, que analisaram e discutiram os requisitos assistenciais e profissionais, bem como as diretrizes e os protocolos clínicos, para o uso de trombólise em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo.

Hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica: Um relato de caso

Revista Brasileira de Educação e Saúde, 2020

Objetivo: Relatar um raro caso de hemorragia hepatica espontânea apos terapia trombolitica. Relato do caso: M.D, sexo feminino, 73 anos, branca, tabagista, diagnosticada com infarto agudo do miocardio com supra ST e prescrito trombolise. No primeiro dia de internacao hospitalar (DIH) referiu precordialgia e dor abdominal, abdome doloroso a palpacao e Blumberg positivo. Segundo DIH: permanecia a dor abdominal e a irritacao peritoneal. Exames: Eritrocitos 2.22, Hemoglobina 6.4. Ultrassonografia abdominal: liquido livre em cavidade abdominal. Condutas: 338 ml de concentrado de hemacias e solicitacao da avaliacao da Cirurgia Geral. Foi solicitado tomografia computadorizada, revelando hematoma subcapsular hepatica direita. Proposta terapeutica: laparotomia exploratoria. Realizou-se a laparotomia exploratoria sob anestesia geral. Inventario da cavidade abdominal: grande quantidade de sangue, hematoma subcapsular hepatico parcialmente rompido em lobo hepatico direito e realizada hemostasi...

Acidente vascular cerebral isquêmico submetido a trombólise venosa em paciente Covid-19 positivo: relato de caso / Ischemic stroke submitted to venous thrombolysis in a Covid-19 positive patient: case report

2021

A COVID-19 é uma doença multissistêmica que pode variar desde casos assintomáticos até disfunção de múltiplos órgãos. Dentre suas ocorrências possíveis, as manifestações neurológicas chamam atenção pela diversidade de apresentação e gravidade. O objetivo deste relato é abordar o quadro clínico e a investigação etiológica de um caso de AVC isquêmico em paciente infectado por Sars-CoV-2, por meio de análise retroativa de prontuário de M.L.A, sexo masculino, 68 anos, COVID-19 positivo, o qual sofreu AVC isquêmico (AVCI) e foi submetido a trombólise venosa. O Sars-Cov-2 é conhecido por causar sintomas respiratórios de trato respiratório alto e baixo, estimulando a liberação de citocinas inflamatórias (IL-1β e IL-6) por ligação ao Receptor Toll Like (TLR), culminando na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). A incidência de AVC em pacientes COVID-19 positivos ainda não é bem determinada. Os eventos isquêmicos agudos incluem déficit cardiovascular, redução da oxigenação, podendo resultar na Síndrome de Angústia Respiratória Aguda, e inflamação sistêmica de efeito prótromboembólico. Desse modo, é importante salientar as diversas manifestações sistêmicas da COVID-19.

Tratamento cirúrgico de emergência no acidente vascular cerebral isquêmico. Afinal, o que há de evidências?

Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery, 2009

Resumo Contexto: O manuseio dos pacientes com infarto cerebral isquêmico inclui várias abordagens de tratamento. O tratamento cirúrgico é raramente necessário, entretanto os médicos gerais, neurologistas e neurocirurgiões devem estar atentos para essa possibilidade. Objetivo: Esta revisão visa sistematizar o tratamento cirúrgico com base em evidências nos acidentes vasculares isquêmicos. Conclusões: Apesar da crescente pesquisa envolvendo os acidentes vasculares, a taxa de mortalidade após a tentativa de tratamento cirúrgico pouco se tem alterado nas últimas décadas. Questões como quando ou a quem indicar uma craniectomia descompressiva no infarto isquêmico hemisférico são motivos de controvérsias no âmbito neurocirúrgico, e os dados da literatura são pouco esclarecedores.

Trombose venosa cerebral após raquianestesia: relato de caso

Brazilian Journal of Anesthesiology, 2017

Raquianestesia; Complicações cefaleia pós-punção da dura-máter; Trombose venosa cerebral Resumo Introdução: A trombose venosa cerebral (TVC) é uma complicação rara, mas grave, após raquianestesia. Está frequentemente relacionada com a presença de fatores predisponentes, como gestação, puerpério, uso de contraceptivos orais e doenças malignas. O sintoma mais frequente é a cefaleia. Descrevemos um caso de um paciente submetido à raquianestesia que apresentou cefaleia no período pós-operatório complicada com TVC. Relato de caso: Paciente de 30 anos, ASA 1, submetido à cirurgia de artroscopia de joelho sob raquianestesia, sem intercorrências. Quarenta e oito horas após o procedimento apresentou cefaleia frontal, ortostática, que melhorava com o decúbito. Foi feito diagnóstico de sinusite em pronto socorro geral e recebeu medicação sintomática. Nos dias subsequentes teve pioria da cefaleia, que passou a ter localização holocraniana e mais intensa e com pequena melhora com o decúbito dorsal. Evoluiu com hemiplegia esquerda seguida de convulsões tônico-clônicas generalizadas. Foi submetido à ressonância magnética com venografia que fez o diagnóstico de TVC. A pesquisa para fatores pró-coagulantes identificou a presença de anticorpo lúpico. Recebeu como medicamentos anticonvulsivantes e anticoagulantes e teve alta hospitalar em oito dias, sem sequelas.

Quatro anos de experiência no tratamento trombolítico do AVC Isquêmico na cidade de Porto Alegre

Revista Neurociências, 2019

Embora o benefício do tratamento trombolítico no AVC isquêmico esteja bem demonstrado, o impacto na população geral de pacientes com AVC ainda é limitado, principalmente devido a estreita janela terapêutica. No Brasil, poucos centros estão estruturados para o uso do rtPA no AVC isquêmico agudo. Nós apresentamos os resultados de 4 anos de experiência em terapia trombolítica, com 173 pacientes tratados em 3 Unidades Vasculares implementadas em hospitais gerais no Sul do Brasil.

Trombectomia mecânica no acidente vascular cerebral isquêmico agudo: revisão de literatura

Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2018

Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a evidência científica relacionada ao tratamento endovascular do Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico através da trombectomia mecânica. Métodos: Trata-se de revisão da literatura, utilizando-se os descritores “trombectomia” ou “trombólise mecânica” e “acidente vascular cerebral”. Resultados: Dezenove artigos sobre o assunto foram analisados, sendo que destes 8 foram estudos clínicos, observando que o tratamento endovascular do AVC com os dispositivos de 2ª geração (principalmente os stent retrievers) obtiveram melhor desfecho clínico, avaliado pela escala Rankin modificada, e menor mortalidade em 30 ou 90 dias, sem aumento das taxas de complicações relacionadas à revascularização. Conclusões: A evidência do tratamento endovascular por trombectomia mecânica no AVC isquêmico agudo é recente, por meio de estudos com resultados promissores, mostrando que esta modalidade de tratamento está modificando a história natural dos casos em que...

Tratamento cirúrgico no acidente vascular cerebral hemorrágico: afinal, o que há de evidências?

Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery, 2010

ResumoMais da metade dos pacientes com hematoma cerebral espontâneo evolui desfavoravelmente. O controle inadequado da pressão arterial sistêmica é uma das principais causas para esse quadro dramático. Várias pesquisas clínicas visando ao controle da expansão do hematoma têm se mostrado satisfatórias, entretanto pouco houve de avanço no tratamento cirúrgico dessas condições. Há inúmeras variáveis que devem ser avaliadas em um paciente com hematoma intraparenquimatoso espontâneo, e esta revisão visa sistematizar o tratamento cirúrgico baseado em evidências.