Assim nossos dias passaram: decolonialidade, temporalidades e territorialidades (original) (raw)

E nossas estórias não têm fim: decolonialidade, temporalidades e territorialidades

Para começar este livro, primeiramente pedimos licença, gesto que aprendemos com José Bonifácio da Luz, o mestre Bengala, na abertura do V Colóquio Discente Diálogos e Convergências: "Assim os dias passaram, e esta estória não tem fim", do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG (PPGCOM UFMG). Através de um canto de deferência para iniciar seus trabalhos no evento, mestre Bengala nos ensinou a demonstrar respeito com o espaço que adentramos, as pessoas com quem dialogamos e as formas de conhecimento que encontramos. Inspiradas e inspirados nele, pedimos licença a você, que nos lê, para apresentar o processo de produção deste livro, assim como o conjunto dos trabalhos que o compõem. Os textos aqui reunidos dão sequência aos do primeiro volume Assim nossos dias passaram, organizado por Daniel Loiola, Flaviane Rodrigues Eugênio, Marcela Barbosa Lins e Yasmine Feital, colegas a quem agradecemos pela colaboração nesse processo de organização dos dois e-books. Esses textos nasceram na forma de resumos expandidos no V Colóquio Discente Diálogos e Convergências, realizado em 2022. Foi ali que receberam suas primeiras contribuições: em primeiro lugar, de pareceristas que buscaram sugerir caminhos para o desenvolvimento das

Decolonizando tempos, espaços e memórias

Revista Cadernos do Ceom, 2020

O presente artigo resulta de pequisa de pós-doutorado realizada no Instituto Superior de Ciencias da Educação – ISCED de Lubango em Angola. Objetivamos identificar como experiências, memórias, patrimônios e culturas locais são agenciados na produção dos saberes escolares a partir da investigação do trabalho em instituições de educação básica em sete municípios da Provincia de Huíla. Para a coleta das informações trabalhamos com documentos diversos, fotografias e entrevistas orais com quinze professore/as. Teoricamente dialogamos com epistemologia decolonial, interculturalidade, História Oral, memória, patrimônio cultural e história local. Neste artigo apresentamos algumas narrativas sobre os diálogos entre escolas e os saberes das comunidades. O artigo é composto por considerações iniciais, explicitando o conceito de decolonialidade contextualizando Angola, diálogos escola-comunidade e considerações finais.

Noção concisa de decolonialidade/decolonialismo

Jornalistas Livres, 04 de março , 2022

Resumo: O levante da decolonialidade/decolonialismo não se pauta somente em superar a ordenação colonialista de nosso passado e em procurar emancipar os locais colonizados, mas também em assumir uma postura de luta permanente para apontar outro relato dos explorados como sujeitos sociais participantes do meio e não como meras figuras subjugadas e submissas.

Decolonialidades e Cosmovisões

EBOOK IV CONGEAfro, 2018. Evento realizado: 7 a 10 de novembro de 2017

Este trabalho é fruto da pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania da Universidade de Brasília que resultou na dissertação "CANDOMBLÉ E DIREITO: O encontro de duas cosmovisões na problematização da noção de sujeito de direito". Em sua construção foram conectados a formação, o desejo profissional e a espiritualidade da pesquisadora. Nesse artigo serão apresentados os estudos realizados sobre os candomblés baseados em Bâ

Do pós-colonial à decolonialidade

2 8 d e n o v e m b r o d e 2 0 1 4 Do pós-colonial à decolonialidade Por Larissa Rosevics Como dizem os zapatistas, [é preciso] "luchar por un mundo donde otros mundos sean posibles". Ramón Grosfoguel Diego Rivera -Mural do mercado Asteca de Tlatelolco Palácio Nacional -Cidade do México (Fonte: Wikipedia)

Interdisciplinaridade e decolonialidade em diferentes tempos e espaços

Revista on line de Política e Gestão Educacional

Apresenta uma discussão sobre interdisciplinaridade e decolonialidade avaliativa e seus contextos, suas características e registros de produção de conhecimentos interdisciplinares nos documentos teóricos, que indiquem o esclarecimento desse termo nas propostas pedagógicas do ensino. O propósito é refletir sobre decololinialidade, avaliação e novas práticas docentes, buscando o significado da interdisciplinaridade como ação educativa e metodológica na educação básica. A pesquisa foi desenvolvida por levantamento bibliográfico em artigos e livros; bem como a partir junto a relatos de colegas do Posensino. Os aportes teóricos e as análises possibilitaram cogitações sobre a importância desta temática na educação, para que a interdisciplinaridade possa ocorrer. Faz-se necessário romper as barreiras invisíveis presentes em muitas disciplinas, dificuldades no acesso do saber compartilhado. A ação interdisciplinar é um caminho para o aperfeiçoamento de diferentes áreas de conhecimento, assi...

A questão da identidade sob o prisma da decolonialidade

Pedro Henrique Almeida Bezerra, 2022

O presente texto trata-se de uma reflexão a cerca do chamado pensamento pós-colonial e seus desdobramentos no que hoje ficou conhecido como decolonialidade partindo de dois autores centrais dessa linha de pensamento, a saber: Gayatri Spivak e Stuart Hall. Distingue-se as diferenças entrre pós-colonialismo, descolonização e decolonização. Parte-se para uma abordagem dos autores em questão, para por fim traçar paralelos entre eles. Conclui-se que tanto Spivak (2010) quando Hall (2000) vão levantar reflexões e fatos sobre o processo pelo qual a colonialidade rebate na ciência, na vida e até mesmo no ser. Ambos questionam as identidades essencializadas e suas potências descontrutivas, e por que não subversivas.

A moda e a decolonialidade: encruzilhadas no sul global

Revista de Ensino em Artes, Moda e Design

O artigo apresenta um debate teórico sobre as ideias que dialogam com a perspectiva decolonial aplicada à moda, assim como trazer os desenvolvimentos teóricos arrolados no contexto do Sul global. Para tanto, emprega-se um conjunto de autores da área de moda que vem, desde meados dos anos 1990, realizando uma crítica importante a determinados conceitos que formam a base de reflexão da disciplina, como é o caso da própria noção de moda. Assim, o artigo tem o objetivo de questionar o sistema de autorização da moda e o pressuposto de que ela seria um exclusivo ocidental. A crítica se direciona à matriz colonial de pensamento que produz e reproduz uma divisão binária entre os povos, submetidos à classificação que os opõe entre “com moda” ou “sem moda”.

Modernidade/Colonialidade/Decolonialidade: perspectivas teóricas e históricas

Revista Tempo, Espaço, Linguagem (TEL), 2022

Através de breve síntese bibliográfica, apresenta-se por meio de alguns intelectuais e suas reflexões, aspectos básicos para a compreensão histórica sobre os estudos pós-coloniais e decoloniais que abrem possibilidades para pensarmos múltiplas perspectivas de entendimento sobre história e sociabilidades humanas, principalmente, em relação à colonialidade e suas implicações aos colonizados.