A COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO E A PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA (original) (raw)

COMPETÊNCIA NA ATUAL SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

ABSTRACT The organizations have suffered significant changes in the last decades due to adoption of new administrative means in order to stay competitive in a constant changing market. In this paper the means are identified as being the qualified collaborators, Information and Decision Support System.

COMPETÊNCIA CRÍTICA EM INFORMAÇÃO: Mais que uma nomenclatura 1

VIII Seminário Internacional de Pesquisas em Mídia e Cotidiano, 2021

RESUMO: Sendo parte da tese de doutorado, este recorte propõe reforçar que o uso da palavra crítica na nomenclatura Competência Crítica em Informação marca uma postura, epistemologia e práxis específica, necessária e justificada. Busca a origem do aporte que justifica sua nomenclatura em autores referência. Recorre à pesquisa de Bezerra e Beloni (2019) sobre a aparição de crítica nos artigos mais relevantes da área. Desenvolve a análise crítica do sentido de crítica no Framework (ACLR, 2016).

BIOGRAFICIDADE E PODER DE FORMAÇÃO: ATELIÊ BIOGRÁFICO

Como o professor se torna professor? Intencionamos na presente Comunicação apresentar pesquisas e ações de ensino e extensão desenvolvidas pelos autores, que tentam responder a essa e outras perguntas, fazendo uso de estratégias de histórias de vida, em ambientes narrativos, por meio de um dispositivo de formação de professores de modalidade (auto)biográfica: os Ateliês Biográficos de Projeto. As possibilidades que o sujeito/professor tem de biografar-se, de articular sua experiência de vida em uma narrativa autobiográfica, a "biograficidade" (Dellory-Momberger, 2005), supõe que o sujeito, ao narrar, ao mesmo tempo distancia-se e interpreta a si, por meio da identificação de forças mobilizadoras que resultam em projetos, fazendo emergir reflexões que levam os participantes a reconhecerem os processos vivenciados e a formularem suas experiências como experiências de apropriação, o que reforça, nessa perspectiva, o "poder de formação" (Pineau, 1983) de ações dessa natureza. Assim, exploramos a vinculação do conceito de "Ser Mais" de Paulo Freire e o Ateliê Biográfico de Projeto -quanto à gestão dos saberes transmitidos e construídos -no âmbito da aprendizagem de adultos.

EDUCAÇÃO BIOCÊNTRICA UM PORTAL DE ACESSO À INTELIGÊNCIA AFETIVA

O pensamento pedagógico e social no Brasil e no mundo de hoje sugere que a grande demanda na formação dos educadores é de natureza didática, ou seja, é preciso aprender, cada vez mais, como ensinar. Na minha estreita convivência com os colegas educadores, como técnica da Secretaria de Educação do Município Fortaleza, professora de escola pública e privada e consultora de diversas instituições educacionais, discordo desse ponto de vista, pois considero que a maior necessidade na área da formação de docentes é criar um espaço que permita a expressão da identidade dos educadores e desperte uma nova visão de si mesmo e do mundo numa interdependência entre o pensamento e o mundo.

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO: AREFLEXIVIDADE DO PESQUISADOR NA PESQUISA ETNOGRÁFICA

RESUMO A reflexividade como base para a construção e produção de conhecimento é o foco deste trabalho, que visa intercambiar algumas definições teóricas deste termo com a prática da pesquisa etnográfica em Educação. Estamos aqui referenciando especificamente a pesquisa como espaço possível de construção de uma prática reflexiva, contendo ela, em si mesma, a condição da reflexividade para a produção de conhecimento. A etnografia é aludida neste trabalho como abordagem teórico-epistemológica-metodológica. Consiste numa abordagem de pesquisa descritiva e interpretativa das ações dos sujeitos. Implica numa " descrição densa " (RYLE in GEERTZ, 1989) da cultura. O olhar para e com o outro, confere o caráter intersubjetivo da pesquisa que nos reporta à questão da reflexividade – o espelhamento de si mesmo através do outro, que culmina numa auto-avaliação, com implicação direta sobre o modo de agir. A reflexividade na pesquisa possibilita tanto ao pesquisador, quanto aos participantes uma avaliação sobre a própria prática. Na área da Educação, tendo em vista o estudo do ambiente educacional a partir da ótica dos seus próprios componentes, numa construção reflexiva do conhecimento entre o pesquisador e os participantes da pesquisa, há a possibilidade de que proposições sejam feitas rumo a uma mudança das práticas educativas e das políticas públicas da Educação. Desta forma, a produção de conhecimento na pesquisa em Educação pode ter uma aplicabilidade direta nas ações educativas, possibilitando a constituição de profissionais reflexivos. A pesquisa de abordagem etnográfica se mostra, neste ponto-levando em consideração a reflexividade na produção do conhecimento-como elemento importante para a investigação e apontamento de novos rumos para a operacionalização dos processos educacionais. Palavras-chave: Educação-Etnografia-Produção de Conhecimento-Reflexividade .

CAMINHOS DA PESQUISA CIENTÍFICA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

O principal objetivo do presente trabalho é apresentar uma análise sobre os caminhos para a definições de uma metodologia de pesquisa na Ciência da Informação. Como objetivo secundário procura levantar uma discussão sobre a ideia de intradisciplinaridade. A situação problemática indica que a falta de conhecimento dos trajetos de uma pesquisa dificulta a própria ação de conhecer. Supõe, como principal hipótese, que o conhecimento desses caminhos depende da atitude do pesquisador. Como segunda hipótese, defende que existe a possibilidade de um autoconhecimento ou de uma linguagem comum através da ação intradisciplinar. A pesquisa é exploratória, com base em revisão de literatura. Na revisão discute a definição de metodologias, os caminhos da pesquisa e suas variações, os paradigmas e seus objetos. Conclui que a multiplicidade temática da Ciência da Informação é um indicativo para aprofundar a hipótese da intradisciplinaridade.

COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO COMO ELEMENTO QUALIFICADOR DO ENGENHEIRO POLITÉCNICO

Este trabalho apresenta a experiência educacional desenvolvida na Escola Politécnica da USP, voltada para a Competência em Informação. Com os avanços tecnológicos e a explosão informacional, as Instituições de Ensino Superior passaram a se preocupar com competências adequadas à Sociedade do Conhecimento. Docentes, alunos e funcionários da Escola Politécnica, sensíveis às tendências do mercado e preocupados com a melhoria contínua do engenheiro, criaram o Projeto Poli 2015, cujo principal objetivo é construir uma visão consensual na comunidade politécnica a respeito de seu projeto educacional e do profissional a ser formado. É neste cenário que se insere a competência em informação como um dos elementos essenciais à formação do novo profissional de Engenharia. Discute-se o processo que envolve implantação da Educação voltada para a Competência em Informação, cujo objetivo é instrumentalizar e interiorizar comportamentos que levem ao pensamento crítico, ao aprendizado independente e a...

DA POTÊNCIA NARRATIVA DO DESENHO INFANTIL PARA A PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA COM CRIANÇAS

Luciane Goldberg, 2019

RESUMO Toda criança, antes de escrever, desenha: afirmativa muito comum entre variados estudiosos do desenho infantil. Antes de apreender o código da escrita, a criança inicia um processo gráfico de comunicação e expressão extremamente singular, criando um "alfabeto" plástico próprio. O espaço do papel é, assim, o território das possibilidades narrativas: há sempre algo acontecendo, tecendo realidade e imaginação, no exercício de autoconhecimento e de elaboração das experiências vividas por elas. O que fazemos, nós, adultos e pesquisadores(as), da área da Educação, diante do desenho de uma criança? Reconhecemos o potencial narrativo desses "rabiscos" esboçados no papel? Nos dispomos à leitura e à escuta sensível da narrativa que daí brota? Este artigo propõe um diálogo entre as categorias narrativa, experiência e desenho infantil na composição do "autobiografismo", o desenho infantil como potente dispositivo de biografização da criança. ABSTRACT Every child draws before it writes-a common notion among many scholars of childrens's drawings. Before aprehending the code of writing, the child will initiate a graphic process of communication and extremely singular expression, creating a plastic "alphabet". The space of paper is the territory of the narrative: there is always something happening, weaving reality and imagination, in the exercise of self-knowledge and elaboration of experiences lived by them. What do we, adults and researchers, from the area of education, face the drawing of a child? Do we recognize the narrative potential of these "scribbles" in the paper? Do we have the reading and the sensitive listening of the narrative that springs from it? This article proposes a 1 Universidade Federal do Ceará