Compreendendo a decolonialidade no âmbito de Paulo Freire (original) (raw)

O nome da flor: diálogos entre Paulo Freire, Francisco Brennand e as decolonialidades

Práxis Educativa, 2022

Este artigo resulta de uma investigação no âmbito de Pós-doutorado que objetivou compreender como as artes visuais e as estéticas delas decorrentes contribuem para processos de colonização e/ou decolonização. Trata-se de um ensaio teórico que explora alguns conceitos e categorias presentes nos estudos decoloniais e freirianos como suporte para pensar as artes visuais e as estéticas delas decorrentes a partir de um diálogo com o artista Francisco Brennand e sua obra. Afirma-se a necessidade de compreender a arte e os processos criativos de imagens e de diferentes linguagens como caminhos dialógicos e de reexistência, como possibilidade de enfrentamento e como superação aos ditames coloniais.

A decolonialidade no pensamento freiriano

ETD. Educação Temática Digital, 2024

Este texto trata do conceito de Círculo de Cultura, trazido por Freire, como espaço crítico, criativo a uma educação libertadora e protagonista da relação entre a decolonialidade e o pensamento de Freire. Realizou-se uma pesquisa teórica para conhecer parte do pensamento freiriano e alguns elementos da decolonialidade.

Educação e decolonialidade desde o Brasil

Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia

Este trabalho de cunho bibliográfico aproxima os estudos de Paulo Freire e Enrique Dussel para pensar a educação no horizonte da libertação, relacionando-a com a decolonialidade, desde o Brasil. Problematiza a ‘educação bancária’ e os processos de desumanização naturalizados no currículo. A práxis da dominação expressa no currículo e na formação de educadores/as traz muitos desafios como a padronização, a hierarquização, a precarização do trabalho docente, o individualismo nos processos de tomada de decisões pedagógicas. O artigo tem como objetivo promover reflexões sobre a necessidade de reorientar o currículo escolar, adotando uma perspectiva pedagógica política, justa e humanizadora na formação de educadores/as. Na intenção de superar os obstáculos, é preciso ter consciência crítica sobre as experiências coloniais e autoritárias, compreendendo que a educação libertadora e dialógica não se restringe ao currículo escolar ou a formação de professoras/es, também propõe uma formação h...

Diálogos com Paulo Freire: educação, linguística aplicada e decolonialidade

Pedagogia freireana, educação linguística e linguística aplicada, 2022

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Noção concisa de decolonialidade/decolonialismo

Jornalistas Livres, 04 de março , 2022

Resumo: O levante da decolonialidade/decolonialismo não se pauta somente em superar a ordenação colonialista de nosso passado e em procurar emancipar os locais colonizados, mas também em assumir uma postura de luta permanente para apontar outro relato dos explorados como sujeitos sociais participantes do meio e não como meras figuras subjugadas e submissas.

Decolonialidade Nas Implicâncias De Lima Barreto

2018

Lima Barreto, escritor carioca, negro e pobre, registra nas suas obras o que sentia por ser discriminado por sua origem etnica e condicao social, nas primeiras decadas do seculo XX. O Brasil atravessava um periodo de mudancas que mobilizavam tensoes e conflitos socioculturais entre os distintos grupos que compunham esse cenario. Algumas dessas mudancas impuseram duras experiencias a Lima Barreto e aos grupos menos abastados. Ele denunciou os contrassensos de tais mudancas com criticas ousadas atraves de seus artigos, os quais renderam-lhe alguns problemas e inimigos. As propostas deste artigo, vinculado a uma pesquisa em andamento de mestrado, sao flagrar estas criticas ou, segundo Lima Barreto suas “implicâncias”, e analisar se elas suscitam aproximacoes com questoes decoloniais, considerando-se as contribuicoes teoricas de Anibal Quijano, Enrique Dussel e Walter Mignolo.

Paulo Freire em Abya Yala: denúncias e anúncios de uma epistemologia decolonial

Praxis Educativa

Este artigo tem como ponto de partida a atualidade e a relevância do pensamento epistêmico e pedagógico de Paulo Freire para os Estudos Decoloniais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico que teve por objetivo compreender a dialética entre denúncia e anúncio na epistemologia de Paulo Freire em Abya Yala. Para tanto, tomou-se como objeto de análise as três principais obras escritas e publicadas no período de seu exílio: Educação como prática da liberdade (1967), Cartas a Guiné Bissau (1978) e Pedagogia do oprimido (1987). Algumas dimensões de análise foram apresentadas: opressor/oprimido, desumanização/humanização e cultura do silêncio/diálogo, conscientização/colonização das mentes, esperança/desesperança e libertação/domesticação, demonstrando que Freire é precursor e testemunho crítico da modernidade-colonialidade.

Paulo Freire e uma prática jornalística emancipatória - decolonial

Olhares: Revista do Departamento de Educação da Unifesp, 2020

Este artigo faz uma articulação dos conceitos desenvolvidos pelo pensador brasileiro Paulo Freire, articulando com as teorias críticas e decoloniais latino-americanas com o objetivo de sustentar uma proposta conceitual de jornalismo como ação cultural emancipatória. Para tanto, os conceitos clássicos das teorias do jornalismo de caráter liberal são avaliadas criticamente e, assim, fazer propor uma práxis jornalística alternativa baseada nas teorias freireanas e decoloniais que se chamou de “jornalismo emancipatório”.

A Educação Decolonial e Paulo Freire Na Perspectiva Da Avaliação Escolar

2020

O artigo analisa aspectos centrais do processo avaliativo nas escolas brasileiras e aponta a ausencia da perspectiva da decolonidade na pratica docente. Todas as tensoes sociais presentes em nossa sociedade tem reflexo no ambiente escolar, assim, percebe-se que na pratica avaliativa se encontram elementos racistas que atuam fortemente na complexa relacao professor/estudante. A cultura da violencia, marca da nossa atual sociedade, e o descaso do poder publico com a educacao aumentam o cenario de estresse no espaco escolar. Diante das relacoes subjetivas da avaliacao, indicamos que a pratica meritocratica esconde grandes desigualdades no Brasil, encobre o racismo e nao contribui para a reducao das injusticas sociais na educacao. Falta pedagogia continuada para professores e a discussao sobre avaliacao nao faz parte do cotidiano docente. Paulo Freire e lembrado e trazido nos teoricos da educacao decolonial. A relevância deste trabalho esta em trazer um tema crucial da educacao brasileira.