Contraponto Quádruplo & Progressão por Quintas no Coro de Abertura da Cantata BWV 105 (compassos 47 a 128) de J. S. Bach (1723) (original) (raw)
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Apontamentos retórico-musicais no Largo do Concerto N.5, BWV 1056, de J. S. Bach
Resumo: O presente artigo discute a análise retórica do Largo do Concerto n.5 em Fá menor, BWV 1056 de Johann Sebastian Bach. No primeiro momento, é apresentada uma revisão dos princípios retóricos e de como eles se transportam à música. A seguir, é proposta uma análise do movimento mencionado, partindo da discussão já exposta. O exercício analítico exemplifica como os princípios retóricos estão intimamente relacionados à música do período barroco.
OPUS - Revista Eletrônica da ANPPOM, 2018
Este estudo consiste na realização da tradução comentada dos “princípios do contraponto” presentes no quarto livro de Musice active micrologus (1517) de Andreas Ornithoparchus. Como tratado de música prática inserido no contexto da Lateinschule, esta fonte é um “compêndio” cuidadosamente organizado a partir de tratados do final do século XV, incluindo os documentos provenientes da chamada “Escola de Colônia”. Musice active micrologus insere-se entre dois pontos significativos da teoria musical alemã no século XVI: o início de uma proposta pedagógica desenvolvida essencialmente por Wollick, Schanppecher e Cochlaeus e as mudanças paradigmáticas promulgadas pela “musica poetica” proposta por Dressler. Desta maneira, o exame dos elementos do contraponto ao longo do quarto livro deste tratado corrobora para uma compreensão das estruturas contrapontísticas, sobretudo cadenciais, provenientes deste contexto. Os comentários à tradução compreendem sínteses esquemáticas, conceituais e analíticas, que incluem a crítica ao processo das formulações inferidas por Ornithoparchus. Através de uma abordagem comparativa, examina-se possíveis caminhos da tradição teórica utilizada como fundamentação para os argumentos do autor.
A ênfase harmônica em detrimento do contraponto gerado pelos instrumentos de cordas dedilhadas
Revista 4’33’’, 2022
Com o passar do tempo, outro viés histórico vem surgindo sobre a superfície dos limites Renascimento/Barroco, um viés que fala da importância do papel desempenhado pelas cordas dedilhadas na históriada música, que por sua vez desprende-se desses limites estilísticos. Esse viés historiográfico vem sendo trazido à baila, com maior propriedade, principalmente por aqueles que estão em contato direto com esses instrumentos, em seu sentido prático, mas também por autores como Christensen (1992) que, mesmo não atuando como instrumentista, debruça-se sobre esses instrumentos. Nesse mesmo caminho procuramos trazer uma parte dessa história vista a partir das limitações instrumentais, seja comentando alguns autores ou analisando o próprio repertório de época, o que possibilita não só outra leitura do tempo histórico, como também das personagens protagonizadas pelas cordas dedilhadas. Ir para além das limitações datadas de 1600, 1750, entre outros, é perceber que a história se constitui como elemento vivo.
Casa da Música, Porto, 2017
Revista Música Hodie, 2007
Este artigo apresenta um estudo sobre a cifragem dos acordes do Largo e Dolce da sonata em Si menor para flauta e cravo obbligato, partindo da percepção de que eles são um baixo contínuo realizado por J. S. Bach. Para esta verificação foram utilizadas as instruções escritas sobre este assunto, pelo compositor, em duas ocasiões: a primeira em 1725, no Pequeno Livro de Anna Magdalena Bach, e em 1738; nas Regras e Instruções para tocar o baixo contínuo ou acompanhamento a quatro partes. Priorizando a análise dos aspectos harmônicos tratados no primeiro dos trabalhos, encontramos clara preocupação didática, e sua aplicação neste estudo revela a importância que esta técnica composicional tinha para o mestre, bem como a relevância dos aspectos melódicos e fraseológicos. Acreditamos que a análise em questão forneça elementos para a interpretação desta peça e de outros trechos semelhantes na obra de J. S. Bach e seus contemporâneos.
Haydn, segundo Villa-Lobos: uma análise do 1º movimento do Quarteto de cordas nº 7 de Villa-Lobos
SciELO Brasil
Paulo de Tarso Salles (CMU-ECA/USP, São Paulo, SP) ptsalles@usp.br Resumo: este estudo analisa o 1º movimento do Quarteto de Cordas nº 7 de Villa-Lobos e investiga possíveis referências aos quartetos de cordas compostos por Franz Haydn, como Villa-Lobos sugeriu a Arnaldo Estrella. Palavras-chave: Villa-Lobos; Franz Haydn; neoclassicismo; quarteto de cordas; forma sonata. Abstract: this article analyses the 1st movement of Villa-Lobos' String Quartet nº 7 and search for possible references to Franz Haydn's string quartets, as suggested by Villa-Lobos in conversations with Arnaldo Estrella.
O coro, a musa e as estrelas: estudo do Fr. 5 Page de Álcman
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2020
Este artigo propõe-se a investigar o fr. 5 Page, de Álcman, frequentemente lido como se consistisse em uma cosmogonia arcaica. Por meio de um exame dos lemmata conservados, em diálogo com os demais fragmentos supérstites de Álcman e com o comentário em que os referidos lemmata estão inseridos, propomos uma nova interpretação do poema. O resultado é uma reaproximação entre essa composição e os partênios do poeta.