Guia Politicamente Incorreto Da Filosofia (original) (raw)

Guia Politicamente Incorreto da América Latina

A COLEÇÃO GUIA POLITICAMENTE INCORRETO ESCOLHE SEU NOVO ALVO: O FALSO HERÓI LATINO-AMERICANO "Tudo neste livro é contra as regras batidas com as quais se conta a história da América Latina. Não nos sentimos representados por guerrilheiros ou por indignados líderes andinos e suas roupas coloridas. Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências. Conhecemos bem as tragédias que nossos antepassados índios e negros sofreram -mas, honestamente, estamos cansados de falar sobre elas. E acreditamos que todos os povos passaram por desgraças semelhantes, inclusive aqueles que muitos de nós adoram acusar. Na história de quase todo país, é comum abrilhantar as palavras de figuras públicas e até inventar virtudes de seu caráter -e não passa de chatice ficar insistindo numa realidade menos interessante. Acontece que na América Latina se vai além: escolhem-se como heróis justamente os homens que mais atrapalharam a política, mais arruinaram a economia, mais perseguiram os cidadãos. Por isso, não há como escapar: é ele, o falso herói latino-americano, o principal alvo deste livro." Com o mesmo propósito do livro anterior, Guia Politicamente Incorreto da América Latina é contra regras batidas para se contar a história. E o falso herói latino-americano é o principal alvo deste livro.

Guia Politicamente Incorreto das Falacias Academicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes (2014)

Guia Politicamente Incorreto das Falacias Academicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes, 2014

4355. “Guia Politicamente Incorreto das Falácias Acadêmicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes”, Brasília, 8 abril 2023, 265 p. Compilação dos textos compostos na primeira década do século sob o título genérico de “falácias acadêmicas”, reunidos pela primeira vez em Hartford, em 2014, mas jamais revistos, sem ajuste do sumário e do índice, sem organização para divulgação. Postagem a título de “livro incompleto”, aguardando revisão e nova estrutura, ademais de introdução explicativa. Sumário (provisório) Apresentação: O que são falácias e como incorrem nelas os acadêmicos? Primeira Parte: As falácias mais comuns 1. Como não incorrer em falácias, sem deixar de ser acadêmico... 2. O neoliberalismo cria desigualdade, pobreza, recessão 3. O Consenso de Washington é uma imposição do capitalismo global 4. O Estado precisa necessariamente corrigir os desequilíbrios de mercado 5. O mundo é injusto e desigual, baseado na força e na prepotência dos poderosos 6. Há um complô dos países ricos contra o desenvolvimento dos países pobres 7. O Brasil é um país periférico e dependente das nações mais poderosas 8. O protecionismo comercial dos países ricos prejudica os países pobres 9. A globalização capitalista é assimétrica e perversa; teria de ser justa e igualitária 10. Precisamos de um novo Bretton Woods, com controle dos capitais voláteis 11. As multinacionais impedem nosso acesso a tecnologias de ponta 12. Só podemos abrir nossa economia se os outros países o fizerem também 13. Assimetrias estruturais precisam ser corrigidas para haver integração 14. Alianças estratégicas devem ser feitas entre países situados no mesmo nível Segunda Parte: Mitos e utopias 15. O que são mitos, o que são utopias? 16. O colonialismo como causador de subdesenvolvimento 17. A exploração capitalista e o empobrecimento do proletariado 18. A utopia marxista da emergência de um mundo novo 19. A transição do capitalismo ao socialismo 20. A transição do socialismo ao capitalismo 21. O socialismo de mercado na China 22. A revolução cubana e o embargo americano 23. O mito do socialismo do século 21 24. As “reformas de base” do governo Goulart 25. O golpe Estado de 1964 e a ditadura militar 26. A aliança dos povos do Terceiro Mundo 27. A reciprocidade nas relações internacionais 28. O modo de produção do marxismo vulgar no Brasil Referências bibliográficas

Guia politicamente incorreto da política brasileira Rodrigo da Silva

Não consigo chamar de politicamente incorreta a clara exposição de um quadro tenebroso, fruto de investigação fundada e profunda, diagnóstico detalhado das patologias que assolam o sistema político e os poderes públicos do Brasil. Este guia é corretíssimo, incorreta é a realidade aqui descrita. Aliás, incorreta é apelido, eufemismo brabo. O que aqui se demonstra, de forma equilibrada e cirúrgica, muito mais que incorreto, é indecente, de arrepiar qualquer ser minimamente dotado de senso moral; é escandaloso, revoltante, nojento, tétrico. (Deixa eu gastar todos os adjetivos no prefácio, pois o texto beira o irrefutável de tão substantivo.) Logo na introdução, em bem-vindo "disclaimer" (aviso legal), Rodrigo da Silva promete o que irá de fato cumprir: Nas próximas páginas, você não encontrará em nenhum capítulo, em qualquer contexto, palavras como esquerda ou direita, ou ainda socialismo, conservadorismo ou (neo)liberalismo. Porém, não se confunda tal independência com neutralidade forçada, o ponto de vista de Rodrigo se expõe com clareza. O autor observa nossa realidade de um posto altamente subversivo, quase banido de nossa prática, anátema da cultura brasileira: o lugar da racionalidade. E é uma razão solidária, movida por compaixão discreta, quase disfarçada sob tantos números, dados, estatísticas, planilhas, documentos; numa palavra: e-vi-dên-ci-as. Pois então. Volto a repetir: este guia nos conduz, de forma mais que correta, precisa, pelos círculos malditos da, esta sim, incorreta política brasileira. Aliás, vamos aproveitar a oportunidade para tentar resgatar o sentido de "correção política". Nos tempos que correm-de saudável dissolução de valores podres e do insalubre vácuo que por ora se segue e se instala-; nesses dias em que se levam a sério abundantes sandices populistas, mas que rir de uma piada pode levar o sujeito à prisão, ou pior, ao tribunal pré-hamurábico da internet; valei-nos a razão neoiluminista aqui representada por Rodrigo da Silva. Rodrigo não esquece, e pratica nesta obra, o lema iluminista expresso por Emanuel Kant: "Ouse compreender!" (Sim, há um movimento neoiluminista, libertário, no panorama intelectual do mundo, representado por nomes como Steven Pinker, Antonio Damasio, Yuval Noah Harari, Jordan Peterson e Hans Rosling, entre outros. No Brasil, arriscaria apontar Eduardo Gianetti e Fernando Gabeira como dois que estão antenados nessa onda, cientes de que já há no horizonte, na vanguarda do pensamento, projeções, interpretações e especulações de como e o que será o mundo da governança pós-governo, e qual será o capitalismo pós-capitalismo-pois sabemos que o capitalismo se transforma, enquanto suas defuntas alternativas jazem fossilizadas.) Essas páginas, além de retrato sem filtro de brutal realidade, podem bem servir como manual de referência a quem se dispuser, paciente, honesta e tenazmente, a promover mudanças no "status 'cocô'" que nos domina há séculos. Bastaria a homens de boa vontade seguir o inventário de absurdos aqui organizado para iniciar o tremendo e inevitável trabalho de desmonte do edifício disfuncional e torto, erguido desde nosso "descobrimento"-o monumento é antigo e parece inexpugnável, mas nem por isso é invulnerável ou imutável. Não temos por que e não podemos aceitar o inaceitável como fato da vida, ou traço cultural. Não! Nossa cultura, em sua mestiçagem única e exemplar, pode, ao contrário, nos servir de aliada na demolição das estruturas que criaram, adubam e perpetuam a vergonhosa desigualdade brasileira. Rodrigo desvela, com paciência e exatidão, os mecanismos pelos quais o Estado brasileiro se tornou o principal promotor e mantenedor de nossas iniquidades. A começar pela descrição minuciosa das perversões de nosso poder legislativo, vítima do que Rodrigo qualificou de "diarreia institucional" (e olha que ele foi elegante na classificação!), somos levados ao misto de trem-fantasma com montanha-russa dos poderes Executivo e Judiciário. Por exemplo, no Rio de Janeiro, da guerra civil não declarada, da intervenção militar semicrônica: "A Câmara dos Vereadores do Rio gasta anualmente R$ 3,6 10 produtos genuínos da maior fábrica de leis estúpidas de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Com o microfone ligado, Attiê satirizou a proposta: "Coach?? Esses deputados, é brincadeira, viu…" Só tinha um problema: como o presidente da comissão anunciaria segundos depois, o projeto era do próprio deputado… E as nossas Assembleias Legislativas não se contentam em homenagear apenas as profissões. Além delas, só em 2016, ganharam datas comemorativas em diferentes estados brasileiros também o Funk, a Paz nos Estádios, a Gastronomia Goiana, o Poderoso Sermão da Montanha, os Quadrinhos, a Festa da Melancia e o Lazer da Família. Das 4.661 leis aprovadas nas 26 Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2016, apenas 35% tiveram impacto real no dia a dia das pessoas-ou seja, tratavam de assuntos como a regulação de atividades comerciais ou modificações orçamentárias ou tributárias. As demais, 65% da produção legislativa estadual, se referiam a questões burocráticas menores, como a atribuição de nomes de ruas e avenidas, a criação de datas comemorativas e homenagens. A maior parte das leis aprovadas no períodocerca de 1.200-tratava de transformar entidades em utilidade pública, permitindo que recebessem recursos dos cofres estaduais (em muitos casos, sem licitação). 28 Só Minas Gerais aprovou 360 leis dessa natureza em 2016, 29 declarando utilidade pública até a escolinha de futebol de Cachoeira da Prata, um município com 3.654 habitantes no interior do estado. Em Florianópolis, as homenagens estavam no topo das propostas que tramitaram de janeiro a agosto de 2017 na Câmara de Vereadores. Dos 103 projetos de lei e de resolução com tramitação concluída nesse período, 59% diziam respeito a algum tipo de homenagem ou honraria. 30 E com os mais diversos fins: semana de comemoração à criação de bairros, dos conselhos comunitários, do profissional de educação física, do animal doméstico, Dia do Rock, do Jovem Empreendedor, da Bíblia. Nos decretos, um festival de coresfevereiro dourado do esporte, março verde, setembro branco. Na Câmara do Rio de Janeiro, nada muito diferente: um quarto dos projetos apresentados diz respeito a nomes de ruas ou homenagens. Segundo um levantamento da CBN, 76 dos 296 projetos de lei lançados aos vereadores no primeiro semestre da gestão Marcelo Crivella (PRB) não tinham qualquer importância para os cariocas. Em seis meses, 141 leis foram aprovadas na cidade: 20% delas sobre nomes de rua e homenagens. Nada disso é qualquer exceção na história da legislação carioca. Das últimas cem propostas apresentadas na gestão de Eduardo Paes (MDB), 35 diziam respeito a nomes de ruas e homenagens. 31 Homenagear alguém, aliás, é o que não falta no Rio. Tem pra todos os gostos. Charles Darwin, d. Pedro II, Martin Luther King. Conceder medalhas é quase uma modalidade esportiva na cidade. A Pedro Ernesto, a principal condecoração carioca, desde a sua criação, em 1980, já foi dada para cerca de cinco mil pessoas. 32 Até os descendentes do prefeito Pedro Ernesto, morto em 1942, criticam a falta de rigor na concessão da homenagem. 33 Por ano, cada vereador carioca pode premiar até onze pessoas com medalhas: cinco com a Pedro Ernesto, cinco com a São Francisco de Assis e uma com a Chiquinha Gonzaga. O modelo funciona como um sistema de pontos (caso um vereador não gaste sua cota num intervalo de doze meses, pode acumular medalhas para o ano seguinte). Em 2006, Carlos Bolsonaro (PSC) escolheu a aposentada Dora dos Santos Arbex para receber uma Medalha Pedro Ernesto. O motivo: ter atirado num ladrão. Ao receber a principal homenagem que o Rio de Janeiro presta a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional, Dora discursou pedindo leis que proíbam moradores de rua de terem filhos e conclamou as "mulheres cariocas" a realizar um mutirão para expulsar mendigos das ruas: 34 "Tem que ter albergue. Se não tem albergue, que fique no meio do mar. Bota num navio e descarrega longe." Em 1991, a Medalha Pedro Ernesto foi dada ao bicheiro Carlos Teixeira Martins, o Carlinhos Maracanã. Em 2005, a Câmara dos Vereadores premiou o inspetor Félix dos Santos Tostes, apontado como o chefe da milícia de Rio das Pedras, dois anos antes de ser assassinado. Nadinho-outro miliciano, acusado de planejar o assassinato do inspetor Félix-recebeu a homenagem em 2006. Ele morreu assassinado três anos depois. Analisando as 30.177 proposições dos 33 vereadores reeleitos no Rio em 2016, 67% delas (20.316 no total) não fariam falta. 35 A análise seguiu critérios da ONG Transparência Brasil, que considera "homenagens, batismo de logradouros, simbologia, cidades-irmãs, pedidos de convocação de sessões solenes para comemorações e homenagens, datas comemorativas e criação de honrarias" como propostas "sem relevância". Dos dez vereadores com percentual mais alto nessa categoria, seis são do MDB. 36 Em 2017, os vereadores do Rio atingiram a incrível marca de 4.460 homenagens na Câmara Municipal. 37 E ninguém trabalhou mais por esses números do que o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, João Mendes de Jesus (PRB): foram 877 homenagens num intervalo de apenas doze meses. Das 4.378 proposições apresentadas ao longo de todo o mandato pelo bispo João, 96,6% não tiveram qualquer utilidade pública (só de moções de louvor e aplausos foram 4.201, a maioria esmagadora delas a pastores, diáconos, bispos, reverendos, apóstolos e missionários evangélicos). Homenagear líderes religiosos, aliás, é outro esporte favorito dos vereadores cariocas. Na legislatura 2013-2016, a vereadora Tânia Bastos, do mesmo PRB, concedeu trinta de suas moções a missionários religiosos. No mesmo período, o vereador Eliseu Kessler, do PSD, concedeu moções de louvor e aplausos a dez pastores-ele também defendeu a cessão de um selo de utilidade pública para...

O Incorreto no Guia politicamente incorreto da história do Brasil

2018

Resenha do livro: Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2 ed. São Paulo: Leya, 2012. (Primeira edição em 2009), versão ebook. Apresentação A leitura de livros de História permite uma compreensão mais profunda do presente. O que se pensa a respeito do passado orienta decisões atuais e futuras. Daí a importância de se criticar o livro " Guia politicamente incorreto da história do Brasil " , que apresenta graves deficiências de pesquisa e interpretação. Cometer erros não é grave, todos que escrevem estão sujeitos a isso. O problema realmente grave é que nesse livro a História está a serviço da propaganda de preconceitos. Já foram feitas análises teóricas da produção de Narloch e de outros autores da História Pública brasileira. Para o leitor que queira conhecer esse debate, uma sugestão é começar pela leitura do artigo de Jurandir Malerba, cuja referência bibliográfica completa, tal como os demais autores abaixo citados, encontra-se ao final do presente texto. A análise que desenvolvi é de natureza metódica. Li os capítulos do " Guia politicamente incorreto da história do Brasil " e consultei as fontes utilizadas, mostrando as lacunas e manipulações das interpretações originais. A noção de " verdade " em História relaciona-se a esses procedimentos. É preciso compreender o contexto de produção da fonte e seu conteúdo. Reconhecer que o relato histórico é sempre uma aproximação do real não significa que afirmações absurdas têm o mesmo valor das análises honestas. Tendo em vista que o livro foi publicado em 2009, evitei utilizar referências bibliográficas posteriores a essa data. Para cada capítulo ou tema, sem dúvida, haveria centenas de referências complementares, mas não sobrecarreguei o texto com citações, o que afastaria a maioria dos leitores. Cabe também esclarecer a razão dessa resenha tardia, quase dez anos após o lançamento do Guia. A razão disso é a percepção de que as aberrações e preconceitos afirmados no livro de Narloch estão sendo assimiladas como " conhecimento " , o que implica no risco de chegarem às salas de aula.

Filosofia Política no Brasil

Revista Opinião Filosófica

O presente artigo apresenta o conceito de campo político-cultural como ferramenta epistemológica de formação de uma agenda contextualizada para a filosofia política, discutindo a importância de reconhecer no trajeto histórico-territorial do Brasil os elementos estruturantes que delimitam e ao mesmo tempo incubam as condições de possibilidade de formação de um movimento de amplo espectro de pesquisa vocacionada à investigar os mais diversos segmentos, tais como relações de poder, raça, classe, gênero, entre outras plataformas. Na esteira dos debates de formação de um campo político-cultural brasileiro, propõe-se uma retomada das reflexões de escala no processo de pesquisa, no qual o cotidiano e suas peculiaridades não sejam excluídos dos processos de investigação e reflexão político filosófico. De forma geral, trata-se da defesa de uma orientação epistemológica que seja capaz de transitar entre os diversos territórios da sociedade brasileira.

A Concepção Política Do Currículo De Filosofia Do Programa São Paulo Faz Escola

Colloquium Humanarum, 2015

Este trabalho é parte de uma pesquisa maior da Pós-graduação, mestrado da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), com o título "Análise da concepção política do currículo São Paulo faz Escola e o papel da disciplina de Filosofia". Este trabalho buscou refletir sobre a volta da Filosofia no currículo no Estado de São Paulo. Utilizamos a pesquisa bibliográfica com os documentos oficiais e autores e pesquisadores sobre o tema. A partir da leitura e análise entendemos que a Filosofia volta ao currículo em 2005 mas ainda não figura como uma disciplina que é proporcionar os alunos a ter uma análise crítica da realidade. Palavras chave: Filosofia, Currículo.

Manual de Filosofia Política

A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de disponibilizar conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.

A Filosofia e a Política

Revista de Filosofia Aurora, 2003

Nesse artigo pretende-se estudar o problema da realidade da filosofia a partir de sua articulação com a política. É paradoxal a forma como o exercício abusivo da política tem se apropriado de filosofias conhecidas como filosofias da liberdade e como estas têm procurado ocupar o lugar do governo político. As análises de Michel Foucault apontam para outra função da filosofia: aquela da crítica social e da resistência à aceitação do poder. O papel de moderação e de limitação do poder pode ser encontrado ainda na filosofia antiga por meio da função do filósofo conselheiro e do filósofo cínico, estudados pelo autor. Palavras-chave: Filosofia; Política; crítica. Résumé Dans cet article nous nous propons d'étudier le problème de la realité de la philosophie par rapport à partir de son articulation avec à la politique.Il est paradoxale la façon comment l'exercice abusif de la politique s'est approprié des philosophies connues en tant que philosophies de la liberte et comment celles-ci ont cherche de prendre la place du governement politique. Les analyses de Michel Foucault attribuent un autre rôle à la philosophie: la critique sociale et des résistence à l'acceptation du pouvoir. Le rôle de moderation et de limitation du pouvoir peut encore être trouve dans la philosophie ancienne à travers du philosophe conseiller et du philosophe cynique étudies par l ' auteur.

O Mal Na Filosofia

2021

This article aims to present reflections on the concept of evil from two philosophers: Hannah Arendt and Immanuel Kant. For the presentation of Arendt's perspective, some observations, especially in the works Origins of totalitarianism and Eichmann in Jerusalem, are fundamental. In order to understand the Kantian view on the subject, the work Religion on the Limits of Simple Reason will be our starting point. After presenting a distinction between these two ways of seeing the problem of evil, in the conclusion of this text, we try to point out the outputs proposed by the two thinkers for the problem, which are present in the works mentioned above and in some others in which both philosophers present a path that, in common, has in autonomous thought a fundamental centrality.Este artigo tem como objetivo apresentar reflexões sobre o conceito de mal a partir de dois filósofos: Hannah Arendt e Immanuel Kant. Para a apresentação da perspectiva de Arendt, algumas observações presentes...