História antiga: estudos, revisões e diálogos (organizador) (original) (raw)
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HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA - NOTAS PARA OS ESTUDANTES
Problemas de método: como se estuda a filosofia antiga? Para se dedicar ao estudo de qualquer assunto precisa conhecer o motivo daquilo que se entende fazer, ou seja, precisa ter uma resposta para esta simples pergunta: porque estudar filosofa antiga e, sobretudo como se estuda um texto de filosofia antiga?
2021
Este trabalho tem o objetivo de apresentar as Guerras Lusitanas (155-139 a.C) e a estreita relação que os lusitanos possuíam com as a guerra, já que essa era um fator significativo para a construção das relações socioeconômicas no seio da sociedade lusitana. Assim, sob o comando do caudilho Viriato (? – 139 a.C), os guerreiros lusitanos utilizaram-se de diversas estratégias militares, tais como o ataque em guerrilhas, os ataques rápidos e fugas premeditadas, o que, frente a um inimigo mais armado, numeroso e preparado, tornaram-se bem-sucedidas do ponto de vista estratégico-militar.
Mare Nostrum: Estudos sobre o Mediterrâneo Antigo, 2015
GUARINELLO, Norberto L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2014 (Resenha)
O ENSINO DE HISTÓRIA ANTIGA NO BRASIL: TRAJETÓRIA E DESAFIOS
2023
Nos últimos anos, a História Antiga esteve no cerne de um grande debate da educação brasileira. A criação da BNCC evidenciou aquilo que a muito se questionava, qual a necessidade ou importância de se ensinar História Antiga em nosso país? Desta maneira, essa dissertação propõe uma delimitação teórica da própria História Antiga enquanto subárea da História escolar. A partir da análise do tempo como categoria e sua relação com as percepções humanas procuramos definir como se organiza a chamada História Universal, entendendo que a Antiguidade é uma unidade construída de maneira arbitrária e que em diversos espaços, inclusive no Brasil, foi e tem sido instrumentalizada por estratos da sociedade que objetivam legitimar suas ações no presente. Sabendo que tais propósitos sempre perpassam pela educação, apresentamos como o ensino das antiguidades foram mobilizados ao longo dos anos nas escolas brasileiras e realizamos uma verificação em uma amostra de livros didáticos aprovados no último PNLD para tentar revelar que valores têm sido difundidos nestes importantes veículos culturais. Diante de tais resultados, propomos algumas contribuições para um ensino de História Antiga capaz de responder aos anseios e desafios da educação contemporânea.
Um possível diálogo entre a Escola dos Annales & a análise de conteúdo em pesquisas históricas
Filosofia e Educação, 2019
O questionamento que norteia este artigo pode ser assim delineado: Como dialogam a Escola dos Annales e a Análise de Conteúdo em pesquisas de caráter histórico? A partir dessa questão, a estrutura narrativa traz aproximações epistemológicas entre ambas as escolhas metodológicas e tece problematizações relativas às desconfianças e resistências no entorno das mesmas. O texto resulta de uma pesquisa bibliográfica, na qual, foram consultados estudiosos que tratam da Interdisciplinaridade, Pesquisa em Educação, Análise de Conteúdo, Método e Teorias Históricas. A discussão compreendeu: o lugar da pesquisa histórica e/ou historiográfica; Escola dos Annales e Análise de Conteúdo nas pesquisas qualitativas e a busca do implícito nas fontes. Por fim, o estudo sublinhou possibilidades de diálogo entre Escola
O LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA ANTIGA -DESAFIOS NO PRESENTE E PROBLEMAS DO PASSADO
Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, 2020
Segundo Arnaldo Szlachta Júnior (2019), os livros didáticos integram a vida escolar em aproximadamente dois séculos. Há uma longa tradição de uso que possibilitou uma familiaridade com esse recurso pedagógico, devido ao espaço que ele detém na sociedade, sendo fácil diferenciar sua estrutura dos demais gêneros literários. Nesse texto, o nosso objetivo é analisar três livros didáticos utilizados na rede de ensino particular do Rio de Janeiro, em turmas do Ensino Médio. Para tanto, iremos tecer considerações sobre o papel do livro didático no Ensino de História, a sua abordagem sobre Antiguidade e, por fim, apresentaremos o método que utilizamos para analisar as informações dos livros didáticos.
Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade, 2022
Por ser tributária do presente e estar sujeita às características de seu próprio tempo, a História carrega consigo anseios e projetos sociais de futuro (Fontana, 1982). Como destacou Reinhart Koselleck (2006, p.306), as narrativas históricas estão situadas entre os espaços de experiências do passado e o horizonte de expectativas sobre o futuro. a produção histórica da antiguidade tardia, de certa forma, torna patente essas proposições, uma vez que resulta do contato entre a antiga tradição clássica com o novo horizonte social, político e religioso aberto pelo cristianismo. Como corolário, pode-se reconhecer, neste período, a coexistência (e eventual amálgama) de perspectivas cristãs e profanas sobre o tempo e a História, bem como as origens e projetos de futuro para os reinos formados sobre o território imperial romano. oferecer uma leitura abrangente sobre a produção histórica