Revista Comunicando: A Sociedade em Foco: Globalização, questões políticas e desafios societais, Vol 4, 2015 (original) (raw)
Related papers
Com o intuito de se constituir como um amplo espaço de discussão das distintas abordagens teórico-metodológicas que versam sobre o campo das Ciências da Comunicação, o mais recente volume da revista Comunicando pretende focar o olhar sobre questões relacionadas com a comunicação e a sociedade. Intitulado “A Sociedade em foco: questões políticas e desafios societais”, o volume 4 da Comunicando oferece ao leitor artigos e ensaios de investigadores provenientes de prestigiadas Universidades nacionais e internacionais, tal como, de resto, sucedeu nas edições anteriores, cumprindo-se o objectivo da internacionalização como um marco importante da Comunicando. Uma vez mais, a revista do Grupo de Trabalho de Jovens Investigadores da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação recebeu um número considerável de trabalhos de elevado nível académico científico, sendo que todos os textos foram avaliados pelos membros do Conselho Editorial que colaboraram para que esta edição fosse possível.
Revista Contraponto, 2017
O presente artigo procura contextualizar a dinâmica da formação e da restruturação da sociedade civil organizada no processo de inter-relação com o mercado e com o Estado através da análise do processo relacional entre Estado, Mercado e Sociedade no contexto histórico-social, econômico e político internacional. Assim, o artigo busca mapear a importância e a dinâmica de transformação do papel desses atores na concepção e incorporação da dimensão social pelo mercado, apresentando um debate sobre as potencialidades e os perigos dessas mudanças. Isso se deu,inicialmente através de pressões dos ativistas e dos movimentos sociais sobre o Estado e o mercado, e a partir da década de 1990 com o desenvolvimento do conceito de sociedade civil organizada, e posteriormente o conceito de ‘Terceiro Setor’, inserindo a sociedade nas relações setoriais entre Estado (1º setor) e mercado (2º setor)
Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias
O tema do artigo é a sociedade em rede conceituada por Manuel Castells, com foco na análise da globalização seletiva da ciência e da tecnologia. Busca-se abordar a questão em torno da globalização e concentração de tecnologias em países de interesse científico geral, como fundamento para o aumento da exclusão na sociedade em rede. Adota-se o método dedutivo, utilizando-se de livros e artigos científicos. Conclui que a sociedade em rede integra uma estrutura que favoreceu grandes avanços tecnológicos, entretanto, embora as ciências e tecnologias sejam globais, as questões principais limitam-se às definições de países desenvolvidos. Trata-se de premissa para o aumento da exclusão social.
FOCOS : Contexto internacional e sociedade civil, edições I, II e III
O FOCOS origina-se da conjunção dos interesses da DIREITO GV e da Fundação Friedrich Ebert (FES) em trabalhar os temas que permeiam a pauta de assuntos externos e internacionais com os quais o Brasil se relaciona e criar um espaço de interação e interlocução plural e horizontal. O fórum foi organizado em torno de quatro temas de discussão: (i) tradicionais forças motrizes de integração: agricultura, indústria e serviços; (ii) novos determinantes de integração: agricultura, indústria e serviços; (iii) Razões e impactos da institucionalidade dos blocos sobre as negociações; e (iv) Possibilidades reais da participação da sociedade civil no processo de decisão dos acordos regionais.
Na contemporaneidade a política, enquanto um dos espaços de realização das grandes questões da humanidade, se apresenta desconcertada mediante as modificações estruturais da sociedade que conhecemos como globalização. Esta compressão espaçotemporal acelerada nas últimas décadas certamente atingiu o imaginário das Ciências Sociais produzindo aporias teóricas fantasmáticas que mais ocultam do que explicitam as possibilidades de pensarmos a emancipação humana diante dos recursos contraditórios disponíveis. Neste cenário, apresentamos a proposta envolvida no conceito de Espaços Públicos Transnacionais onde um realismo crítico se articula enquanto via de dissipação da oclusão interpretativa normativista hegemônica.
Revista Brasileira de Direito Empresarial, 2016
O presente artigo apresenta uma visão acerca da funcionalização da atividade empresarial partindo da normatividade das lutas por reconhecimento de direitos do outro, que está arraigado na evolução da vida em sociedade, no contexto da economia capitalista. A globalização da economia acentua os conflitos existentes e as crises dos mercados tornam mais agudas as lutas por reconhecimento de direitos. Neste sentido, discute-se até que ponto a função social da empresa pode assegurar proteção aos direitos de cidadania, na relação entre sistema jurídico e sistema econômico, considerados os efeitos da globalização econômica na realidade social e econômica brasileira.
A sociedade mundial, August 2017
Resumo O artigo inicia com um quadro geral sobre quatro mecanismos centrais na formação da sociedade mundial: comunicação, migração, observação e conhecimento. Os três primeiros podem ser vistos como fatores dinâmicos que causam e movimentam variáveis na sociedade mundial, enquanto o conhecimento (mundial) é um tipo de estoque de resultados temporários dessas operações dinâmicas. Examinamos na segunda parte a dimensão semântica, os conceitos e as teorias e sua acumulação ao longo de dois mil anos, os quais preparam a ideia e a realização estrutural da sociedade mundial como sendo o sistema social mais extenso que inclui toda a socialidade em sua definição. Introduzimos na terceira parte o conceito de " Estruturas próprias da sociedade mundial " (Eigenstructures of World Society), estruturas auto-reforçadoras que igualmente preparam a sociedade mundial, pois são o resultado do surgimento deste sistema. Seis candidatas para estruturas-próprias (Eigenstructures) são apresentadas: diferenciação funcional, pequenas redes mundiais, organizações formais, comunidades epistêmicas, sistemas de interação global e eventos mundiais. Todas elas demonstram a unidade da formação estrutural e da autodescrição, característicos da sociedade mundial.