VIZENTIN, Marilena. Imagens do Poder em Sêneca: Estudo sobre o “De Clementia”. Cotia/São Paulo, Ateliê Editorial/Fapesp, 2005 (original) (raw)
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Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, em 2007, o livro de Luciane Munhoz Omena aborda as relações de poder estabelecidas entre setores subalternos e seus superiores hierárquicos da sociedade romana a partir das obras do filósofo Lucius Anneus Seneca, escritas ao longo do século I d.C. Do ponto de vista estrutural, o livro se divide em três partes principais: 1. A construção dos setores subalternos pela historiografia contemporânea; 2. A trajetória social e política de Sêneca; 3. A visão sociopolítica dos setores subalternos em Sêneca. No prefácio desse livro, a historiadora Ana Teresa Marques Gonçalves reconhece que o grande mérito deste trabalho é o de analisar a atuação de setores que quase nada escreveram sobre si mesmos e sobre os quais encontramos poucas referências nas obras produzidas pelos historiadores da época, mas que agiram de forma efetiva para a constituição e contestação dos poderes políticos, econômicos e sociais no primeiro século romano. De fato, como nos mostra a autora na
Sêneca e a Vida Vivida Na Virtude
RESUMO: Para Sêneca, viver sem usar a razão significa viver por impulso. Mas, para viver bem é necessário viver virtuosamente, ou como disse, viver de acordo com o necessário. Exceder o necessário significa cair na escravidão. Este texto propõe analisar as virtudes em Sêneca como caminho e a própria felicidade. PALAVRAS-CHAVE: Felicidade; Liberdade; Prazer; Virtude. ABSTRACT: For Sêneca, live without using the reason means to live for impulse. But, to live well it is the necessary to live virtuously, or as it said, to live in accordance with the necessary. To exceed the necessary means to fall in the slavery. This text proposes to analyze the virtues in Sêneca as way and the proper happiness. Virtude, para Sêneca é o caminho para a felicidade e, em certa medida, a própria felicidade. Ela consiste na honestidade, no bem e está distante do mero prazer; "é algo de elevado, sublime e nobre, invencível, infatigável. O prazer é coisa baixa, servil, débil, efêmera que tem domicílio em...
Filosofia, retórica e poder em De Providentia de Sinésio de Cirene (século V)
2017
A partir dos registros historicos de Sinesio de Cirene, sobretudo De Providentia, refletiremos sobre a funcao social do filosofo no V seculo, periodo denominado por muitos historiadores como Antiguidade Tardia ou Primeira Idade Media, no interior do quais indagaremos quais as possiveis implicacoes de seus discursos no cenario politico-administrativo.
Manutenção e Legitimação do Poder em Sêneca: A Clemência como Atributo do Bom Governante
2020
O presente artigo procura expor o ideal de bom governo para Seneca, tomando como fonte principal o texto do filosofo romano intitulado De Clementia. Pretende-se abordar a questao da manutencao e da legitimacao do poder politico no contexto do imperio romano a partir da associacao entre a virtude da clementia e o princeps, tal como proposto por Seneca .
2018
O presente texto foi escrito no âmbito de um trabalho académico da unidade curricular de História da Arquitectura Moderna em Portugal II do Mestrado em História da Arte Portuguesa da FLUP, trabalho esse apresentado na 5ª Jornada de História da Arquitectura em Portugal: “A Casa. Formas de (e para) habitar", em Maio de 2016. Tendo em conta o espaçamento temporal decorrido entre a sua realização e esta publicação, que poderá evidenciar os primeiros passos de um percurso na investigação científica que ali foram dados, o objectivo principal deste estudo passou por apresentar alguns dados arquitectónicos e construtivos sobre o Solar de Bertiandos, em Ponte de Lima, integrando-o no panorama da arquitectura civil moderna portuguesa, e em particular no território minhoto.
REVISTA LABIRINTO (UNIR), 2019
RESUMO Este artigo pretende analisar, através dos indícios coletados no epistolário de Catarina de Siena, a construção e o entendimento de aspectos particulares do imaginário de sociedade para o Ocidente medieval por meio do autoconhecimento, como parte idealizada de um corpus mysticum de Cristo. A reflexão das ações resultaria-fundamentalmente pela conduta dos indivíduos, em especial, dos governantes-numa sociedade hierarquicamente mais justa e pacífica. ABSTRACT This article intends to analyze, through the indications collected in Catherine of Siena's epistolary, the construction and understanding of particular aspects of the society imaginary for the medieval Western through self-knowledge as an idealized part of a corpus mysticum of Christ. The reflection of actions would result-fundamentally through the conduct of individuals, especially the rulers-in a hierarchically more just and peaceful society.