O PAPEL DA ARTE NA FILOSOFIA DE VILÉM FLUSSER (original) (raw)

A ARTE COMO POSSIBILIDADE DE EMANCIPAÇÃO EM VILÉM FLUSSER

A relação entre o homem e as estruturas da cultura é um tema que perpassa toda a filosofia de Vilém Flusser. O homem é determinado pela cultura porque sua experiência é mediada pelas representações que ele mesmo cria, mas que passam a encobrir o mundo e condicionar o homem a modos de vida cada vez menos deliberados. Na pós-história, a era dominada pela estrutura representacional das imagens técnicas, os indivíduos passam a viver em função de aparelhos que governam sua mediação com o mundo. Estes aparelhos programam previamente sua atividade, tornando-os “funcionários” limitados a seguir as regras ditadas por seus programas. Nesse contexto, a arte possibilita que o homem retome as rédeas da cultura e imponha-se como centro de seus próprios modelos de mundo. Por isso, assim como na Teoria Crítica, torna-se fundamental uma análise crítica da cultura de massas – ou entretenimento, ou diversão – que é diferenciada da arte propriamente dita. Esta é assumida como possibilidade de emancipação dos indivíduos em relação à sociedade de consumo e ao discurso tecnológico que deprecia o homem como “parafuso em aparelho projetado por outrem”. Para Flusser, a arte pode libertar o homem para a criação de uma nova situação.

A FILOSOFIA DA ARTE

Este pequeno manual reconstitui a história da filosofia da arte desde Platão e Aristóteles até Merleau-Ponty, dando especial atenção às teorias de Kant, Hegel, Wagner, Nietzsche e Baudelaire. Examina, portanto, idéias que permearam os grandes movimentos artísticos da história: a arte como imitação, o problema da estética, o destino da arte, a imaginação, as relações entre arte e verdade e arte e política. Um excelente guia introdutório, indispensável ao professor e ao estudante.

PROMETEUS FILOSOFIA EM REVISTA O PROBLEMA DA ARTE NO PENSAMENTO DE PLATÃO

Resumo: O presente artigo discute a concepção platônica de arte, problematizando certa interpretação comum entre seus comentadores que aponta Platão como crítico das " belas-artes ". Pretende-se, portanto, demonstrar que longe de ser um inimigo da arte, Platão, por meio de sua filosofia do belo, procura combater o que considera ser sua má utilização, o que de certo modo demonstraria, por via indireta, o reconhecimento do filósofo sobre o caráter pedagógico da arte. Palavras-chave: filosofia da arte, filosofia do belo, belas-artes, mundo sensível, mundos das idéias. Abstract: The present paper highlights the platonic conception of the art, discussing certain common interpretation among his researchers that points Platoon as a critic of the "beautiful arts". It aims, therefore, to demonstrate that far from being an enemy of the art, Platoon, through his philosophy of the beauty, tries to combat what considers being its bad use, and somehow would demonstrate, through indirect way, the recognition of the philosopher about the pedagogical character of the art. Keywords: Philosophy the arts, philosophy of the beauty, beauty arts, sensitive world, world of ideas.

A ARTE, EM NIETZSCHE, COMO CRÍTICA À FILOSOFIA

Este estudo parte da obra de Nietzsche O Nascimento da Tragédia, na perspectiva de analisar sua reflexão sobre a arte e entender por que esta em Nietzsche é uma crítica à filosofia. Propondo uma concepção de arte para além da estética moderna que define a beleza como único fundamento, aponta os símbolos do apolíneo e do dionisíaco como as fontes originárias da arte, vista agora como a transfiguração da crueldade na beleza. Iluminado pelas filosofias schopenhaueriana, pré-platônica, kantiana e pelo wagnerianismo, Nietzsche constrói uma crítica a Sócrates como instituidor do racionalismo que inicia um período de decadência da cultura. Partindo da revisão bibliográfica da obra citada, a metodologia deste estudo incluiu filmes, músicas, pinturas, obras literárias e o estudo de autores que comentam a obra do filósofo. Buscamos, então, um espaço de reflexão filosófica sobre a arte que possa incentivar o espírito de liberdade em ambos os campos.

ARTE DEPOIS DA FILOSOFIA

Espécie de texto básico da arte conceitual, o texto de Kosuth foi publicado praticamente em todos os órgãos importantes de arte internacionais. Em 1969, apareceu nos Estados Unidos, em 1973 na França e agora, pela primeira vez, no Brasil. Embora passados seis anos, permanece como ponto de referência indispensável para a

O FIM DA ARTE NA FILOSOFIA HEGELIANA

Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre do Curso de Mestrado em Filosofia do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Vinicius Berlendis de Figueiredo, 2009

A presente pesquisa consiste na investigação acerca da temática da morte ou fim da arte na filosofia hegeliana. Para tanto, primeiramente se faz necessário lançar mão das principais obras do autor para elucidar conceitos fundamentais da filosofia de Hegel. Após isso, é necessário explorar cuidadosamente a obra Cursos de Estética, pois é nela que o autor discute especificamente o tema da arte, fornecendo aqui um espaço exclusivo para ela. Vale lembrar que é nesta obra que o autor trata do tema da dissolução da arte, embora de maneira muito sucinta. Hegel define a arte como sendo o primeiro momento dentre três que fazem parte do espírito absoluto rumo ao saber absoluto. Entender como se dá esse encadeamento entre os três momentos, qual é a importância da arte dentro da filosofia hegeliana, quais são os períodos artísticos formulados por Hegel, quais são as artes particulares, e por que a arte, segundo o autor, segue para sua própria dissolução são alguns dos pontos abordados na presente dissertação para que se possa, finalmente, culminar no tema do suposto fim da arte.