Meio ambiente e crescimento econômico (original) (raw)

DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E MEIO AMBIENTE

Esta aula tem por objetivo destacar os pontos que envolvem a economia ambiental e a economia ecológica. A pesquisa fundamentou-se na revisão da literatura especializada em economia do meio ambiente, tanto nacional como internacional. Questões como recursos renováveis, não renováveis, relação intertemporal, serviços ambientais e valoração da biodiversidade representam um assunto polêmico na literatura teórica e aplicada a economia.

Entre O Crescimento Econômico e a Sustentabilidade Ambiental

Revista da Escola Superior de Guerra, 2017

RESuMo 1 O trabalho analisa as relações entre crescimento econômico e sustentabilidade ambiental presentes nos documentos de defesa dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. O estudo segue perspectiva plural, com abordagem qualitativa e foi delineado a partir de investigação bibliográfica e documental, utilizando a análise de conteúdo. Da análise dos documentos de defesa de seus condôminos, verifica-se que a inserção e projeção da organização nesse setor é limitada. Bolívia, Colômbia, Guiana e Venezuela nem fazem qualquer citação do Pacto Amazônico em seus principais documentos. Por outra parte, observou-se que é recomendável que uma dimensão pró-defesa esteja presente nas estratégias da organização, nem que seja de forma subsidiária, para que projetos de integração regional não se tornem mais eficazes às organizações transnacionais ilícitas do que propriamente ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. Palavras-chave: Amazônia. Desenvolvimento sustentável. Documentos de defesa.

Perspectivas econômicas sobre o meio ambiente

2022

O presente trabalho avalia o debate das correntes do pensamento econômico que se ocupam do estudo de questões ambientais, investigando as convergências e divergências da teoria ambiental neoclássica e da teoria ecológica, a fim de discutir o papel do capital natural para a continuidade do bem-estar humano no longo prazo. Constatou-se que a economia ecológica é a mais adequada para se tratar da sustentabilidade das atividades humanas, devido à sua abordagem interdisciplinar e holística. A economia ambiental neoclássica, em contrapartida, apresenta limitações metodológicas e suposições demasiadamente otimistas quanto à capacidade humana de lidar e/ou reverter as transformações biofísicas do planeta.

CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES

2007

Existe vasta literatura empírica ressaltando que, a partir de determinado nível de renda per capita, alguns indicadores de degradação ambiental tendem a diminuir, apresentando um comportamento conhecido como Curva de Kuznets Ambiental (CKA). Todavia, ainda existe muita controvérsia sobre os motivos que provocam esse fenômeno, sobre os diferentes comportamentos desses poluentes e, também, sobre o efeito da reversão da degradação no crescimento de longo prazo dos países. O intuito do artigo foi o de propor uma nova abordagem teórica à CKA por meio do desenvolvimento de um modelo de crescimento endógeno que permitisse avaliar a importância do ambiente institucional no crescimento de longo prazo com padrões ambientais mais restritivos. Entre as contribuições do artigo, destaca-se a evidência de que o ambiente institucional é apresentado no modelo como o responsável, em última análise, pelos efeitos tecnologia e composição que diminuem a degradação e permitem incrementar a governança ambiental. Uma inovação da análise realizada refere-se à inserção da possibilidade de congestionamento dos serviços regulatórios. Dessa forma, os efeitos de congestionamento, ao interromperem os incentivos que fazem os agentes trabalhem em padrões ambientalmente mais rígidos, ajudam a explicar o comportamento de alguns poluentes nos resultados empíricos apresentados por alguns autores, como, por exemplo, Grossman e Krueger (1991).

Meio Ambiente e Mudança do Clima

Lugar do Brasil no mundo

Professores da USP, depois de um intenso trabalho coordenado pelo Irice, concluíram um levantamento dos compromissos assumidos pelo Brasil em dezoito acordos ambientais e de mudança de clima, e o grau de cumprimento pelos sucessivos governos brasileiros desde 1992 até o momento. Os acordos foram reunidos em quatro grupos: mudanças climáticas (Acordo de Paris e a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal), natureza (Comércio e Pesca, Comércio e Biodiversidade e Comércio e Manejo Sustentável e Floresta), químicos (Convenção de Minamata sobre Mercúrio,

Água, meio ambiente e desenvolvimento

Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, 2016

Tendo como caso para estudo a transposição do Rio São Francisco, discutimos neste artigo a relação entre desenvolvimento e meio ambiente no Brasil. Analisamos como as variáveis ambientais são inseridas em projetos desse tipo e propomos um quadro analítico que caracteriza a relação entre a transposição, a revitalização do referido rio e os modos pelos quais se incorpora a questão ambiental, aqui vista como um exemplo do que denominamos de processo de ecologização de debates sobre ações governamentais. Partimos do pressuposto de que a amplitude, variabilidade e multiplicidade de sentidos associados à problemática ambiental resultam de disputas discursivas e políticas acerca das estratégias de conservação da natureza e dos instrumentos econômicos e institucionais adequados para tratar do que se tem definido como crise ambiental no quadro das sociedades capitalistas avançadas, incluindo a gestão do acesso à água como parte do debate. As evidências apontam ...