UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências Programa de Pós Graduação em Filosofia A TEORIA DA SENSAÇÃO NO DE ANIMA DE ARISTÓTELES: A APREENSÃO DOS SENSÍVEIS PRÓPRIOS E COMUNS (original) (raw)

CARÁTER, AÇÃO E DISCURSO NA POÉTICA DE ARISTÓTELES

2020

Uma das grandes questões que a Poética levanta é: como produzir o caráter em poesia? A produção do caráter não é a simples manifestação de algumas qualidades da personagem. Mas é o modo pelo qual se percebe que uma personagem possui tal ou qual qualidade. A técnica de produção é diferente do produto. As ferramentas são variadas e nem todas estão no corpo da obra. Todavia, a reflexão de Aristóteles demonstra que mais importante do que criar uma personagem, é demonstrar como isso é possível. Ainda que o foco da argumentação aristotélica não fosse a produção de caracteres, ele explicita como é possível a sua produção. Para o filósofo, a manifestação do caráter dá-se através de duas categorias principais: a ação e o discurso.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS BACHARELADO EM FILOSOFIA EMANUEL MAGALHÃES FRÓES O SENTIDO DA ANGÚSTIA E SEU CONCEITO COMO MEDO DA FÉ: Comentário ao "Conceito de Angústia" de Søren Kierkegaard

como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Filosofia, aprovado com nota ____. Florianópolis/Salzburg, 2014. ______________________________________ [Nome, titulação e instituição] Professor Orientador ______________________________________ [Nome, titulação e instituição] Membro da Banca Examinadora ______________________________________ [Nome, titulação e instituição] Membro da Banca Examinadora RESUMO Nesta monografia estuda-se a angústia no "Conceito de Angústia" de Kierkegaard, pressuposto como contexto a questão hermenêutica, ontológica, e fenomenológica do sentido. Visto a proliferação de paradigmas antropológicos-filosóficos no vintecento, esta questão é uma problemática filosófica cujo caráter pode mostrar-se mais fundamental e abrangente que a formulação kierkegaardiana cristã da mesma. Conveio, portanto, relermos e comentarmos a obra de tal modo que, o quanto possível, pudéssemos já através dela mesma mostrar sua articulacão com uma questão geral e pós-kierkegaardiana do sentido, possivelmente expondo assim a base para uma reformulação atual sua. Partindo disto consistiu a tarefa principal do trabalho em (1) mostrar a angústia enquanto possibilidade do sentido e introspecção do medo, o qual é analisado em suas várias figuras e desdobramentos fenomenais, desenvolvendo um trabalho interpretativo sobre Kierkegaard e, a par disto, (2) observar não somente a dialética kierkegaardiana do par angústia e fé, mas sim, uma relação entre medo e religião que introduza a necessidade de uma hermenêutica do símbolo absolutamente, esta última a direção para onde este projeto deve apontar.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

O tema central: "problema da dialética", é uma contribuição de Lukács para a interpretação do pensamento Max Weber. Para abordar o problema da dialética no seu pensamento, foram resgatados elementos da filosofia crítica da época de Weber. O pensamento de Windelband, sua reflexão sobre a história da filosofia, sobretudo do idealismo, servirá como ponto de partida para identificar as principais polêmicas da reflexão histórica daquela época e como elas influenciaram o pensamento de Weber. Além de Windelband, há também Dilthey, que participou deste mesmo cenário, seu pensamento auxiliará ao elucidar, por contraste, o posicionamento teórico de Weber. Esta investigação se propõe a refazer a trajetória crítica da filosofia da época de Weber, e por sua vez, não deixa de ser também uma história da filosofia. Esta abordagem, por resgatar o conteúdo crítico da filosofia neokantiana, fará também uma apresentação filosófica do pensamento de Weber, observando este conteúdo crítico em suas polêmicas com outros historiadores, como também no emprego das tipologias e especialmente em seu conceito de carisma.

O DE ANIMA DE ARISTÓTELES E A CONCEPÇÃO DAS FACULDADES DA ALMA NO KITÁB AL-NAFS (LIVRO DA ALMA, DE ANIMA) DE IBN SINA (AVICENA

v. 34 n. 3, 2011

Este artigo apresenta uma comparação conceitual entre a obra De anima, de Aristóteles, e a concepção das faculdades da alma no Kitáb al-Nafs-edição árabe-(Livro da Alma, De anima), de Ibn Sina (Avicena), com o intuito de mostrar similitudes e in uências de Aristóteles sobre o pensamento de Ibn Sina, nessa temática. Destaca, ainda, como e a época em que o estagirita foi recebido em terras do Islã, indicando o seu primeiro receptor, o lósofo Al-Kindi, assim como, de modo pormenorizado, uma comparação sobre a de nição de alma dada pelos dois lósofos, e as três espécies de alma, com ênfase para o conceito de alma racional. Apresenta, também, a estrutura de cada uma das obras. PALAVRAS-CHAVE: Aristóteles. Ibn Sina. Avicena. alma. faculdades da alma. loso a islâmica.

ARISTÓTELES E AS " OPINIÕES " SOBRE A ΨΥΧH NO DE ANIMA

Este artigo analisa de forma muito introdutória o que Aristóteles apresenta acerca dos seus predecessores sobre a questão da ψυχή, psyché, alma, a partir do seu livro Περι Ψυχή, De anima, uma obra de fronteira entre as obras Física e Metafísica. No De Anima, Aristóteles faz um tratado sobre a ψυχή, psyché, a alma – o princípio animador de todos os seres vivos (402a1). O que nos interessa em especial é a sua análise sobre as “opiniões” dos filósofos que o antecedeu e que ele faz uso apontando o que cada uma apresentou e como concordaram e discordaram em determinados pensamentos sobre a ψυχή. Aristóteles não despreza o que já foi descoberto, mas se debruça sobre o enigma da ψυχή, organizando as “opiniões” até então emitidas e a partir delas lançando a sua própria doutrina sobre a ψυχή, escreve: "Νo exame da alma, é necessário, ao mesmo tempo em que se expõem as dificuldades cuja solução deverá ser encontrada à medida que se avança, recolher as opiniões de todos os predecessores que afirmaram algo a respeito dela, aproveitando-se o que está bem formulado e evitando aquilo que não está". (403b20) Assim, nosso recorte se concentra no livro Α, capítulo 2 a 5 e o início do livro Β onde ele começa a apresentar uma definição de ψυχή. Obviamente, o presente artigo não pretende esgotar o assunto, mas de forma introdutória dar início a um trabalho que poderá ser bastante volumoso e desafiador: entender as dificuldades da ψυχή.