A Prática do Cinema na Educação (original) (raw)
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Prática educomunicativa com o cinema nas Licenciaturas
Pensar a formação docente na contemporaneidade exige atentar para as discussões que perpassam os campos da Comunicação e da Educação. A cultura midiática influencia nossa construção identitária, por isso é essencial que o espaço educativo inclua em seus conteúdos programáticos diferentes formas de abordar os processos educomunicativos, a fim de que estudantes possam compreender as lógicas que os regem em suas relações com a sociedade. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma experiência pedagógica com narrativas fílmicas nas Licenciaturas (Pedagogia e Letras) da Universidade de Taubaté. A metodologia utilizada foi a observação-participante. A prática aconteceu no espaço destinado às Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC). Exibimos principalmente filmes que fogem aos padrões tradicionais que os sujeitos participantes da pesquisa conhecem. Depois das exibições, acontecia uma discussão entre professora pesquisadora e alunos, sobre aspectos por eles considerados significativos. Por meio de relatos escritos e de gravações, procurou-se identificar como os estudantes atribuíam sentidos aos filmes vistos. O segundo propósito foi pensar um projeto com filmes que atenda às necessidades do público-alvo pesquisado. Observou-se que uma prática educomunicativa com o cinema/filmes na formação docente das Licenciaturas em questão pode contribuir para ampliar o capital cultural dos discentes, logo, para sua construção identitária pessoal e profissional. Palavras-chave: Comunicação. Educação. Licenciaturas. cinema.
Revista Ciências Humanas
A proposta deste trabalho é problematizar práticas educacionais da escola brasileira a partir da relação com a produção audiovisual. Entendemos que a escola precisa repensar práticas excludentes, que perpetuam uma monoculturalidade hegemônica e buscar desenvolver um novo olhar que identifique e valorize diferentes culturas entre os alunos. Neste contexto, o cinema apresenta-se como pedagogia propícia para promover a emancipação dos alunos através de uma prática cultural com ênfase na formação social. Ao contrário do planejamento escolar conteudista, a prática fílmica busca proporcionar estratégias mais significativas para criar novos processos de aprendizagem de forma sensível e coletiva. Buscamos apresentar como esta atividade pode propiciar uma tendência no fomento do processo de reconhecimento dos alunos dos modos de aprendizado como diretamente ligados ao seu cotidiano e suas expectativas. Com base em uma metodologia qualitativa de caráter autobiográfico, analisamos de forma ref...
Pensando o Cinema e Educação na Escola
Encontros de Cinema de Viana, 2017
Este artigo fala sobre a inserção do cinema na escola e discute as vertentes que vêem o cinema como um recurso didático e a que vê o cinema, entre outras coisas, como uma linguagem. É nesse limiar, entre o uso “escolarizado” que reduz o cinema a mais um recurso didático e o uso do cinema como objeto de experiência estética e expressiva da sensibilidade, do conhecimento e das múltiplas linguagens humanas que iremos analisar. As dimensões do cinema e das pedagogias utilizadas nos processos de trabalho com o cinema e educação dentro da escola são aqui repensadas.
Cinema Também Se Faz Na Escola
Signo, 2008
Acreditando que a leitura pode ser uma atividade deflagradora da produção textual e fundamental para o enriquecimento cultural, buscamos alternativas de trabalho para as aulas de Língua Portuguesa e Literatura, conjugadas a ferramentas audiovisuais. Um dos objetivos dessa busca é o de transformar o ato passivo frente ao texto literário em atividade participativa da criação. Além disso, estamos inseridos em um contexto em constante transformação, e necessitamos, como educadores, desacomodarmo-nos, "bolindo" com o nosso imaginário e com o dos alunos, desafiando-os à reflexão e autoria, ousando fazer diferente. Este artigo pretende, pois, compartilhar uma prática realizada na Escola de Educação Básica Feevale-Escola de Aplicação, há cinco anos, com alunos da 2ª Etapa do Ensino Médio. Palavras-chave: Leitura. Literatura. Cinema. Prazer. INTRODUÇÃO Um dos grandes desafios que se apresenta ao professor de Língua Portuguesa e Literatura, independente da idade de seus alunos, sendo de escola particular ou pública, é o de incrementar, quando não o de incentivar, a leitura de obras literárias. No entanto, essa leitura não se restringe (ou não deveria se restringir) a uma atividade escolar para posterior avaliação. É preciso buscar alternativas de trabalho que, atendendo às diretrizes educacionais relacionadas ao desenvolvimento das competências e
O Cinema na Escola: o fazer como prática curricular
Encontros de Cinema - 7ª Conferência Internacional de Cinema de Viana 2018, 2020
Objetiva-se, com esta comunicação, apresentar um projeto de ensino de História e Cinema desenvolvido no nível médio, em uma turma de disciplina eletiva da Educação Básica, vinculado ao projeto de pesquisa institucional Arte, psicanálise e educação: procedimentos estéticos no cinema e as vicissitudes da infância e realizado no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás, Brasil. É importante situá-lo no eixo temático Cinema e Escola, pois permite a inserção das elaborações acerca do ensino e do cinema que foram o foco principal do projeto. Pesquisas apontam que muitas experiências escolares instrumentalizam o cinema, pois não é valorizado por si mesmo. Assim, optou-se por construir uma ementa organizada em três eixos a fim de problematizar tanto as questões históricas e teóricas do cinema quanto garantir a vivência dos alunos em uma produção fílmica. O curso foi realizado durante cinco meses, perfazendo uma carga horária de 40h. Observou-se o comprometimento e realizações dos alunos no decorrer do processo e por sua vez, constatou-se que é possível construir uma prática curricular em relação ao cinema na escola, valorizando sua originalidade e potencialidade.
Cinemas em português: Moçambique, auto e heteroperceções
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Amor Pelas Imagens: Cinema-Experiência Ou Modos De Habitar a Educação
Revista Semana Pedagógica, 2017
INTRODUÇÃO: Abrir não é um gesto simples. Este, portanto, é o movimento que queremos com e nesse texto. A criação de uma fenda, de um espaço que, colocadas as palavras e imagens, possa ceder lugar para o pensamento, para uma intuição. Para chegar neste ensaio, muitas imagens foram vistas, muitas poesias e textos foram lidos, contudo, o que move é o ardor por pensar como o cinema se relaciona com a vida em suas mais diversas dimensões, incluindo, principalmente, a educação. É assim que propomos o ensaio aqui escrito: tentando inundar a linguagem acadêmica (da qual estamos, feliz ou infelizmente, impregnados) com a linguagem poética, mantendo a porosidade de uma imagem aberta. Um desejo, enfaticamente, ético e estético de quem acredita na possibilidade das educações e imagens terem relação com a vida das pessoas. A educação que temos conhecido pelas mãos de professores (no sentido mais belo da palavra) será aqui colocada na figura do muxarabi: com seus nuances, sombras, contrastes, formas diversas e movimentos constantemente imprecisos. Nesse sentido, para nós, longe da tentativa de didatizar, instrumentalizar e utilizar o cinema na educação, ou mesmo de ensinar às técnicas do cinema, às formas de olhar e às possibilidades leitura de filmes, que em suma culminam numa pedagogização do cinema, gostaríamos de sugerir um gesto parecido com cinematizar a pedagogia, pois, acreditamos que a possibilidade de arejar a sala cinzenta da pedagogia e levantar uma cortina de poeira nos permitirá ver ou ficcionalizar outros modos possíveis de habitar a educação. Assim, questionamos, para título da feitura desta pesquisa, se o cinema pode tornar-se uma experiência na qual as pessoas encontrem ferramentas para narrarem suas histórias. Portanto, almejamos, como objetivo, pensar a possibilidade do cinema se constituir como uma experiência que permita a criação de narrativas sobre as histórias das pessoas. Interessados, ainda, em conhecer algumas das possibilidades e dos modos de operar do cinema na educação, perceber como as pessoas veem a relação entre o cinema e a formação pessoal e proporcionar um espaço para as narrativas de cinéfilos. METODOLOGIA: Para compartilhar desta pesquisa, junto conosco, foram convidados cinco cinéfilos, pessoas que também estão preenchidas de imagens do cinema, com os quais realizamos, individualmente, entrevistas narrativas e exercitando uma elaboração de sentidos próprios sobre esse encontro narrativo (SILVA; PÁDUA, 2010). Desejando, na verdade, de conversar, ouvir,
Para Além Do Discurso Didático Do Cinema Na Educação
REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...), 2017
Oberdan Quintino 3 RESUMO O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre a questão pedagógica na educação possibilitando uma reflexão do cinema para além do mero uso como recurso didático, destacando a potencialidade desta ferramenta no processo educativo, fazendo do cinema um verdadeiro fator de educação no sentido de despertar no espectador os princípios para ação e construção do conhecimento.
Fazer Cinema Na Educação -- Uma Utopia Em Construção
2010
This article aims to present the project of research, extension and teaching Language and Cinematographic Art in Education - technology, imagination and memory, and demonstrate how work and work of Alain Bergala contaminated construction by being against the wishes of the background to this project. The proposition of theoretical and methodological hypothesis-lit cinema Bergala our desires to hold film in education and became an important theoretical framework for its idealization of the hypothesis-In cinema, there is mainly to propose a pedagogy of creation The narrative form is chosen to report referenced theory, which follows a journey of remembrance – a present that reminds us of the past that explain this present