Vozes da violência: representação, identidade e cidadania em Conexões Urbanas (original) (raw)

Visíveis Pela Violência: Identidade, Fraternidades do Crime e Espaço Metropolitano

2015

Adaptação da pesquisa: Visíveis pela violência: A fragmentação subjetiva do espaço metropolitano. Tese de Doutorado defendida em 2009, no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA.Este trabalho é o resultado de um longo processo de investigação científica a respeito da violência urbana na maior Região Metropolitina do Brasil e da América Latina: a Região Metropolitana de São Paulo. Minha preocupação com a violência urbana e seu impacto na vida dos habitantes da metrópole paulista precede minha vida acadêmica, mas é exatamente a partir dela que ambicionei tornar legível as racionalidades da violência de forma sistemática. Este livro é uma adaptação do que foi minha Tese de Doutorado Direto em Geografia: Visíveis Pela Violência: A fragmentação Subjetiva do Espaço metropolitano, defendida em 2009, sob orientação da historiadora Prof. Dra. Eda Góes, na Universidade Estadual Paulista – UNESP -, a quem devo sinceros agradecimentos por ter, durante seis anos,...

Xinga, chora e faz discurso: Os sentidos culturais do Cidade Alerta perante a violência, a dor e o sofrimento

Culturas Midiáticas

Na presente pesquisa, discute-se os sentidos culturais do programa televisivo Cidade Alerta, exibido pela Rede Record e vinculado ao gênero do Jornalismo Policial. Objetivou-se perceber como o sensacionalismo ocorria, principalmente por meio do uso de clichês, adjetivações, dramatizações e autorreferenciações, afinal, diante dos fundamentos do Jornalismo e do próprio fazer jornalístico, o Cidade Alerta pode mesmo ser considerado um telejornal? O corpo teórico dialoga com pesquisadores que investigam o Jornalismo, a linguagem televisiva e o jornalismo policiaresco. De abordagem qualitativa, o estudo utilizou a Análise de Conteúdo como método e o Levantamento Bibliográfico e a Pesquisa Documental como instrumentos de coleta e tratamento dos dados. As considerações apontam para a necessidade de um controle público da programação da TV, principalmente em relação aos programas que, travestidos de jornalísticos, mais entretém do que informam, além de incitar e banalizar várias violências....

Violência, cidadania e medo: vivências urbanas em Fortaleza

2008

MATOS JUNIOR , Clodomir Cordeiro de. Violencia, cidadania e medo: vivencias urbanas em Fortaleza. 2008. 137 f. Dissertacao (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceara, Departamento de Ciencias Sociais, Programa de Pos-Graduacao em Sociologia, Fortaleza-CE, 2008

As marcas da violência na constituição da identidade de jovens da periferia

Educação e Pesquisa, 2001

Este trabalho foi baseado em uma pesquisa, de caráter investigatório, que buscou compreender as vivências escolares de jovens alunos moradores da Vila da Luz, que se localiza na periferia de Belo Horizonte, cujo cotidiano é marcado pela violência, pela insegurança pública e pela exclusão social. Examinou-se como as vivências fora da escola invadem o cotidiano e reorientam atitudes e comportamentos dos alunos entre si, e destes em relação aos professores e a outros agentes escolares. Buscou-se caracterizar sociologicamente o ambiente escolar como espaço de interações complexas, no qual violência simbólica e agressão física se entrecruzam, propiciando um tipo de vivência escolar baseada no medo e na ansiedade. Focalizou-se a experiência e as representações sociais dos jovens alunos, com o intuito de compreender como eles constroem suas identidades, tendo a violência como pano de fundo em suas relações grupais e interpessoais. Assim, a investigação abriu possibilidades para se pensar a...

As vozes da violência na cultura brasileira contemporânea

Crítica Marxista, 2005

CRÍTICA m arxista )RTIGOS As vozes da violência na cultura brasileira contemporânea TÂNIA PELEGRINI * "...os nossos interiores -os nossos intestinos, enfim, onde estão em nossa literatura?" João Antônio "Mas o assunto aqui é o crime, eu vim aqui por isso..." Paulo Lins

(Sobre)vivências negras: desafios da cidadania diante da violência

Revista Direito e Práxis, 2021

O presente artigo busca, de um lado, analisar discursos e práticas racistas na agenda do governo brasileiro -sobretudo dos últimos anos e a partir das ADPF 635 e 742 -e, de outro, refletir sobre as respostas que os estudos sobre violência têm sido capazes de articular. Para isso, acionamos a ideia de cidadania negra para observar as mediações que o negro elabora sobre si para ser sujeito de direito, e, consequentemente, para sobreviver.

Cidades feministas: a dimensão comunicativa dos mapas da violência

Memorias Congreso ALAIC 2022, 2022

Neste artigo discutimos as dinâmicas entre comunicação e cidade a partir dos mapas desenvolvidos por ativistas e organizações sociais de mulheres, que produzem dados sobre feminicídios, assédios e agressões, permitindo uma navegação personalizada com diferentes tipos de filtros. Nosso objetivo foi entender o que caracteriza esses mapas que têm a violência como tema central. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica, localizando-os como proposta de comunicação e de metodologia feminista e análise documental das produções: Cartografias dos feminícios en Costa Rica, Violencia Feminicida en el Estado do México, Mapa Latinoamericano de Feminicidios, Violencia Feminicida Ecuador, Mapa da Delegacia da Mulher (Brasil), Yo te nombro (México), Feminicidios Uruguay, Femicidios en Nicaragua, Elas tienen nombre (Ciudade Juárez) e Violencia hacia lesbianas (Argentina). Os resultados mostram que a temática predominante são os feminicídios e o principal método é a coleta de notícias, combinada aos dados públicos ou depoimentos, posteriormente inseridos nas plataformas Google Maps ou OpenStreetMaps. Os mapas são descritos como ferramentas de denúncia e identificamos esforços para ampliar o alcance, como presença nas mídias sociais, campanhas e planilhas de dados abertas. Concluímos que os mapas constituem-se como meios de comunicação fundamentais para abordar desafios, camadas e tensionamentos da violência de gênero na América Latina.

Incômodos Laços: Escrita Afro-Urbana Da Violência

Em Tese, 2010

Este trabalho visa uma breve reflexão comparativa sobre a literatura urbana negra e/ou afrodescendente produzida a partir do contato cotidiano com a violência. Isto será feito a partir do diálogo entre o romance The vulture, de autoria de Gil ScottHeron, e a narrativa de Paulo Lins, Ferréz e Conceição Evaristo.

Caos, festejos e sentidos: representações da violência urbana no carnaval de 2018

XV Seminário de alunos de pós-graduação em comunicação, 2018

O objetivo deste artigo é analisar a matéria Arrastão de violência, publicada pelo jornal O Globo durante o carnaval de 2018, tendo em vista que a reportagem contribuiu sobremaneira na visibilidade do tema. A finalidade é identificar as representações da violência urbana nessa narrativa jornalística, buscando compreender possíveis dicotomias entre sentimentos de animação e pânico que rondam a cidade. A análise de narrativas foi escolhida como a metodologia, seguindo a concepção de tríplice mimese, de Paul Ricoeur (1994). O autor auxilia na investigação da problematização dos processos de produção e interpretação das narrativas jornalísticas. Nossa hipótese é que notícias repetitivas e associativas como Arrastão de violência ajudam a formar um arco hermenêutico que reverbera sentidos de medo entre os leitores. Palavras-chave: Narrativas jornalísticas; violência urbana; megaeventos; carnaval; intervenção federal.