MARKETING EDITORIAL NO BRASIL - Adequação do livro ao mercado consumidor de Fortaleza -CE (original) (raw)
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Mercado Editorial Brasileiro (livro, 2a ed)
São Paulo: ECA-USP, 2018
O livro Mercado Editorial Brasileiro examina e interpreta os caminhos da preferência dos leitores-compradores dos livros de ficção de autores nacionais nas décadas 1960, 1970 e 1980. Os dados sobre os livros mais vendidos de cada ano foram utilizados como “sinalizadores” das temáticas e preocupações dominantes no setor da população que compra livros.
Livro: PESQUISA DE MARKETING: UMA ORIENTAÇÃO APLICADA
Definições A pesquisa de marketing é a função que conecta o consumidor, o cliente e o público ao profissional de marketing através de informações -informações usadas para identificar e definir oportunidades e problemas de marketing , para gerar, refinar e avaliar ações de marketing , para monitorar o desempenho do marketing e para melhorar a compreensão do marketing como processo.
Tradução e formação do mercado editorial dos Quadrinhos no Brasil
RESUMO: Analisando as diferentes histórias (geral, do Brasil, da imprensa, dos quadrinhos e da tradução), este trabalho visa mostrar a presença e pertinência dos quadrinhos estrangeiros pelo viés da tradução para a formação do mercado editorial brasileiro até a década de 1960 e suas consequências que perduram até os dias atuais. Eles, os quadrinhos estrangeiros, além de formarem um novo público-leitor, trouxeram uma inovação na comunicação, novas profissões, novas instituições e muitas polêmicas oriundas dos que faziam educação e política naquele momento. Dentro disso, podemos observar o perfil dos tradutores à época, a importação de gêneros e modernidades gráficas, os impactos políticos e educacionais de tal literatura e até mesmo os casos de censura e autocensura. Palavras-chave: História dos quadrinhos. Tradução de quadrinhos. Tradutores de quadrinhos A relação entre tradução e história em quadrinhos não é nova, muito menos o entrelaçamento entre tradução, história em quadrinhos e mercado editorial. Este elo -ora explícito, ora clandestino -ultrapassa mais de cem anos em todo o mundo. Poderíamos citar vários países que impulsionaram seu mercado editorial de historietas via tradução: A Suécia começou seu mercado editorial de história em quadrinhos por meio da tradução dos quadrinhos americanos; a Polônia, por sua vez, impulsionou o mesmo mercado por intermédio de tradução de quadrinhos suecos; a Síria, pelo viés da tradução de quadrinhos poloneses; a Romênia através das bandes dessinées francesas (BARON-CARVAIS, 1989). Tais exemplos só mostram o quanto o assunto da tradução de história em quadrinhos é antigo e ao mesmo tempo contemporâneo. Obviamente, não podemos afirmar que todos os mercados editoriais de história em quadrinhos começaram pelo viés tradutório. Países como Grã-Bretanha, Canadá, México, Argentina, China, Japão, Estados Unidos e a antiga Iugoslávia são exemplos de países em que a tradução teve menos significância para o impulso do mercado editorial dos
Editora Mulheres, Zahidé Muzart e um caso relevante de edição de livros no Brasil
Letrônica, 2020
Este texto se guia pelos seguintes questionamentos, já que são muitas as variáveis da relação entre mulheres e edição: O que temos investido em fazer? “História feminista da edição ou história da edição feminista? História das editoras mulheres? História das casas editoras feministas?” Em todo caso, faltam investigações mais estruturadas para todas essas perguntas, no Brasil. Nosso projeto mais amplo dedica-se à questão das editoras mulheres, seja lá que tema ou linha editorial elas executem. O caso deste texto, em especial, é o de dar alguma resposta à questão das editoras mulheres brasileiras que optam por publicar uma linha editorial ligada ao feminismo. Neste trabalho, com base em pesquisa documental e bibliográfica, apresentamos uma narrativa sobre a editora Mulheres e uma de suas fundadoras, a professora Zahidé Muzart, além de recompormos o catálogo da casa editorial, tanto quanto possível, com base nas informações dos próprios livros e em pesquisas em acervos digitais.
O LIVRO “CATÓLICO ” E O MERCADO EDITORIAL BRASILEIRO (1922-1943)1
Entre 1922 e 1943, forma-se um mercado nacional de livros e um movimento católico leigo cristalizado em torno de algumas instituições centrais, como a Ação Católica. A partir das obras de duas de suas principais liderançaso leigo Alceu Amoroso Lima e o jesuíta Leonel Francaé possível compor a imagem do que seria o livro católico neste período. A estrutura do trabalho consiste em algumas considerações prévias a respeito da morfologia do mercado editorial no período, seguidas da análise do tipo de livro católico publicado nestas grandes editoras. Uma chave de leitura possível para tais obras é cotejá-las aos compromissos e possibilidades abertos aos autores a partir de seus graus distintos de envolvimento com a hierarquia católica. Eles apresentam um caminho editorial bastante semelhante: depois de uma fase experimental de Schmidt e de uma transição via Civilização Brasileira, ambos chegam à José Olympio, demonstrando o alto grau de consagração do livro católico mesmo em editoras sem vínculo com a Igreja. Introdução Pretende-se discutir aqui dois autores que ajudaram a definir o sentido de "livro católico" para as décadas de 1930 e 1940. As editoras organicamente ligadas à Igreja Católica não acolheram suas obras, tendo algumas delas sido publicadas pelas editoras leigas mais importantes do período, como a José Olympio e a Civilização Brasileira. O conjunto de livros analisados vem a lume nos dois decênios compreendidos entre os anos de 1922 e 1943, fundamentais na formação de um mercado nacional de livros, sob diversos aspectos.
Leitura em foco: estratégias de produção e consumo de produtos editoriais no Brasil
2020
Of communicational products, books and reading are those that have historically received less attention from researchers in the field. This scenario has changed with the already consolidated research group of Intercom (Brazilian Society of Interdisciplinary Studies in Communication), which has studied editorial productions and their reception since 1994. The work we reviewed, Edicao: agentes e objetos, organized by Ana Claudia Gruszynski, Bruno Guimaraes Martins and Marcio Souza Goncalves, is the result of investigations led by professionals from this team of researchers, proposing accurate investigations and fruitful reflections on the universe of the reading and the reader in Brazil.