Estudo das competências: profissionais da saúde (original) (raw)
Related papers
Projeção das capacidades de formação de profissionais da saúde
Brasil Saúde Amanhã: dimensões para o planejamento da atenção à saúde
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
O processo de ensinar competências para promoção da saúde
Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 2018
Objetivo: analisar as posturas pedagógicas e estratégias de ensino utilizadas para abordagem das competências para promoção da saúde na formação de enfermeiros. Método: Estudo de caso, ancorado na dialética. Resultados: O currículo apresenta estratégias pedagógicas diferenciadas que podem funcionar como dispositivo para o desenvolvimento de competências para a promoção da saúde mediante uma educação multidimensional transformadora. Foram citadas: aulas teórico-práticas, construção de perguntas ou questões sobre textos, estudos dirigidos, narrativa, plenária orientada, jogos e aplicativos para celular e computador, dramatização, oficinas, estudos de caso, seminário integrado, projetos de extensão e pesquisa, ligas acadêmicas. A imersão na prática favorece o aprender a fazer, fazendo, o contato com o contexto de saúde da população e com a realidade da vida profissional. A Prática de Integração Ensino-serviço-comunidade e o estágio supervisionado aproximam o estudante do professor, int...
Trabalhadores de saúde como protagonistas de um processo de construção do perfil de competências
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750, 2020
As crescentes mudanças gerenciais e tecnológicas, ocorridas na área da saúde, bem como as mudanças demográficas e o perfil epidemiológico, exigem dos profissionais que coordenam as Unidades de Saúde um perfil de competências mais flexível e adaptativo. O estudo teve como objetivo construir o perfil de competências dos coordenadores de Unidades de Saúde. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, da qual participaram os profissionais da Secretaria de Saúde de um município do Paraná, sendo um total de vinte participantes. A coleta de dados ocorreu com a técnica de grupos focais, com a participação de cinco pessoas em cada um dos quatro grupos. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, na modalidade temática. Foram identificados os núcleos temáticos que surgiram nas discussões dos grupos, elencadas as unidades de sentido e as suas respectivas categorias. Diante dos resultados advindos dos grupos focais, apresenta-s...
O estudo das competências coletivas em serviço de saúde
A questão do desempenho e da vantagem competitiva é até hoje um dos principais campos de estudo em Administração. Contribuindo a esse debate, realizou-se uma pesquisa em uma Clínica de Serviços de Saúde com o objetivo de identificar atributos de competências coletivas presentes nos processos da empresa e de investigar elementos presentes na formulação da estratégia que contribuam para a sustentação e o desenvolvimento de competências organizacionais. Utilizando pesquisa qualitativa foi possivel identificar a existência de duas competências organizacionais consolidadas: Inovação nos Processos e Práticas de Trabalho e Relacionamentos Internos e Externos. E, ainda práticas gerenciais associadas a processos de interação, compartilhamento, sinergia e processos combinatórios. A análise dessas práticas gerenciais permitiu a observação de alguns atributos de competências coletivas, como: referencial comum, linguagem compartilhada, memória coletiva e engajamento subjetivo.
Competências para promover a saúde
Revista Portuguesa de Pedagogia, 2009
É apresentado um breve historial da evolução do conceito de saúde, e a sua relação com o desenvolvimento social. São chamados vários protagonistas para o desempenho das funções de Promoção da Saúde, desde profissionais de saúde, a professores, técnicos de autarquias e outros agentes de desenvolvimento comunitário. A saúde e a educação como direitos fundamentais reconhecidos. O empowerment é visto como uma estratégia para que aumente a participação e a autonomia e a capacidade de controlo sobre os determinantes individuais e sociais da saúde.
Diretrizes curriculares para a formação de profissionais de saúde: competências ou práxis?
Trabalho, Educação e Saúde, 2013
Este estudo analisa os referenciais teóricos e epistemológicos da educação que constam das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) relativas à formação profissional em saúde no Brasil. Para tanto, resgata a historicidade da relação educação, saúde e sociedade e as reformas do ensino médico; descreve o movimento de instituição das DCN para a área da saúde no país; e discute as relações entre o referencial da pedagogia das competências, que alicerça as DCN, e a concepção de direito à saúde formulada pela VIII Conferência Nacional de Saúde. Os resultados desta investigação sugerem a hipótese de que, para formar profissionais de saúde comprometidos com os princípios da VIII Conferência Nacional de Saúde e com a compreensão da saúde como direito, é necessário questionar os limites da pedagogia das competências adotada pelas DCN, bem como construir uma proposta de formação que dialogue com o pressuposto da transformação social, de modo que a sua didática possibilite aos estudantes evoluír...
As competências profissionais em saúde e as políticas ministeriais
Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2011
No Brasil, a formação dos trabalhadores de enfermagem adota a perspectiva das competências profissionais. O presente estudo, exploratório e descritivo, teve por objetivo conhecer a potencialidade crítico-emancipatória da competência, conforme descrita pelos Ministérios da Educação e da Saúde (MEC e MS). As fontes de dados foram os documentos reguladores da educação profissional técnica oriundos desses Ministérios entre 1996 e 2006. Os resultados mostraram que, para o MEC, os princípios norteadores da educação profissional são as exigências do mercado; a noção de competência se apóia na perspectiva construtivista, enfatizando atributos pessoais em detrimento à sua dimensão social. Para o MS, a educação profissional é um instrumento da cidadania, orientada pelo paradigma político assistencial do SUS; a noção de competência funda-se na perspectiva crítico-emancipatória. Concluiu-se que os dois Ministérios, mesmo tendo ações reguladoras sobre a educação profissional, são contraditórios ...
Desenvolvendo competências em colaboradores da área da saúde
Boletim De Psicologia, 2011
A sociedade passa por grandes mudanças que se refletem diretamente nas organizações, gerando a necessidade de adaptação de seus colaboradores, inclusive nas organizações de saúde. O objetivo deste trabalho é apresentar uma experiência de estágio do último ano de Psicologia, a respeito de intervenções realizadas em um Centro de Saúde de Campinas. Os participantes foram os Agentes Comunitários de Saúde. Entrevistas de coleta de dados foram realizadas para identificar os aspectos a serem aperfeiçoados e, a partir disso, foi possível traçar um plano de ação para desenvolver as competências dos colaboradores. A intervenção foi colocada em prática em encontros grupais semanais, totalizando dez horas. No transcorrer do trabalho foi possível verificar um engajamento por parte dos participantes, que se mostraram dispostos e abertos às propostas de intervenção, estabelecendo um movimento de reflexão, aprendizado e de mudanças a nível individual. Em contrapartida, enquanto grupo, esses progressos não aconteceram como esperado.
Competencies em promoção da saúde: desafios da formação
Saúde e Sociedade, 2015
O CompHP foi desenvolvido na Europa, em 2012, com o intuito de estabelecer competências e um sistema de certificação para a Promoção da Saúde. Este artigo tem o objetivo de apresentar uma reflexão teórica a respeito das possibilidades e limites da utilização do CompHP na formação de profissionais de saúde no Brasil. As bases teóricas que dão suporte a essa reflexão foram buscadas na literatura científica e ajustadas nos debates que aconteceram no interior de uma disciplina de pósgraduação stricto sensu, em 2012. Diversos trabalhos têm discutido e elaborado diretrizes para o estabelecimento de competências em promoção da saúde em todo o mundo, porém, as discussões sobre competências profissionais para a promoção da saúde que têm sido construídas no Brasil são ainda circunscritas a determinadas práticas profissionais. A partir das análises dos textos científicos, fica evidente que as diretrizes do CompHP foram cunhadas para se pensar a formação e a prática em promoção da saúde no cont...