Gêneros e sexualidades desobedientes: as identidades nãoheteronormativas nas redes sociais digitais (original) (raw)

Sexualidades desobedientes. Gêneros, subjetividades e identidades não-normativas nas redes sociais virtuais

Fazendo Gênero 9. Diásporas, Diversidades, Deslocamentos , 2010

Esta pesquisa tem o objetivo de problematizar as construções e as experimentações das identidades de gêneros não-normativos nas redes sociais virtuais, ou seja, as identidades desobedientes a heteronormatividade, destacando as características dinâmicas e fluidas da internet que proporcionam espaços favoráveis para a exploração de novas práticas de subjetividade na construção da identidade online, aqui entendida como prática social, e internet, como um produto sociocultural.

Gênero e sexualidades em tempos instáveis: mídias digitais, identificações e conflitos

Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, 2018

Neste texto busco versar sobre o modo como as mídias digitais – com foco nas páginas da internet, blogs e redes sociais - e o cenário político nacional se articulam, embasam e desembocam em polarizações e questionamentos sobre as normas sociais, os preconceitos e as exclusões. Proponho-me a pensar, a partir das redes sociais, na ampliação do debate sobre “liberdade de expressão x discurso de ódio”, para além da emergência de novos sujeitos políticos que reivindicam outras identificações para além das já estabelecidas (em especial quanto às identidades fixas relativas ao gênero e às sexualidades).Palavras-chave: Liberdade de expressão. Discurso de ódio. Conflito. Mídias digitais. Gênero. Sexualidades.Link: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646384/16866

Gêneros (digitais) em foco: por uma discussão sóciohistórica

ALFA: Revista de Linguística, 2010

• O objetivo deste artigo é realizar uma discussão de caráter sócio-histórico que aponte o que, a nosso ver, seriam as três grandes fases na história da constituição dos gêneros discursivos, a saber: suas origens na Retórica aristotélica, ainda como um gênero oral; sua redefi nição a partir da invenção da escrita tipográfi ca no século XV; e sua "transformação" em gêneros digitais com o advento da Internet. Como base teórica, adotamos uma perspectiva sócio-histórica de linguagem, cuja formação se estende desde a retórica aristotélica, perpassa a visão bakhtiniana dos gêneros discursivos e é ressignifi cada em teorias mais recentes que lidam com a questão dos gêneros digitais ). Consideramos que tal discussão de cunho sócio-histórico pode nos permitir construir um referencial teórico ainda pouco explorado no meio acadêmico que traga contribuições que contemplem tanto questões de cunho sócio-ideológico (mais amplas) quanto questões de cunho linguístico-discursivo (mais específi cas) a partir de uma relação dialética entre teoria e prática na constituição de gêneros digitais.

Lesbianidades e identizações no ciberespaço

Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais

Neste artigo, propomo-nos a analisar como jovens lésbicas constroem suas identizações em ativismos contra a lesbofobia a partir das narrativas que produzem em redes sociais, e como esse tipo de ativismo contribui para sua luta. Discorre-se, inicialmente, sobre abordagens históricas e científicas da lesbianidade e sobre lesbofobia, recorrendo-se, neste caso, às teorizações de Ángela Lorenzo. Em articulação, trabalhamos com o conceito de ‘identização’, tal como problematizado por Alberto Melucci, com vistas à discussão sobre produção identitária e ativismo. A abordagem metodológica alinha-se com a etnografia virtual, neste caso realizada na rede social Instagram durante o ano de 2021. Foram selecionadas postagens publicadas por quatro jovens lésbicas, com idades entre 25 e 34 anos, escolhidas por tornarem visíveis assuntos sobre as lesbianidades. As análises mostraram que prevalece o teor autobiográfico das narrativas textuais e imagéticas. São variadas as estratégias narrativas empr...

Gêneros no contexto digital

Em tempos de mídias eletrônico-digitais, de proliferação de linguagens artificiais e de comunidades virtuais, nada pode parecer mais anacrônico do que recorrer ao conceito de gênero para a análise do processo de transmissão das mensagens e da organização textual na cultura. Se, por um lado, gênero recorda a clássica teoria poética fundada por Aristóteles, por outro vai de encontro às classificações que delimitam o caráter das obras da cultura literária que parecem, cada vez mais, ''coisas do passado''. Tanto os gêneros poéticos, derivados da hierarquia no uso da voz, quanto os gêneros literários, direcionados para a classificação das produções da littera, se ocuparam das formas fixas e imutáveis.

Identidade e internet: (des)construções de comunicação e de gênero nas redes sociais entre os jovens

O estudo está pautado nas vivências e trocas co-municacionais realizadas na internet e como es-sas influenciam na vivência e na construção da identidade dos jovens, sobretudo no que tange às influências do campo social e das relações de gê-nero operacionalizadas tanto no on-line quanto no off-line das relações estabelecidas na subjetivida-de dos sujeitos e em suas relações com o Outro. This study is based on the experiences and commu-nicational exchanges made on the Internet and how they influence the life and the construction of the identity of young people, especially considering the influences of the social field and the gender relations, both operationalized among the relations established on-line and off-line and involve the subjectivity of the subjects and their relationship with the Other.

Gêneros digitais em redes sociais: a divulgação científica no Facebook

O surgimento das redes sociais na Internet tem proporcionado a oportunidade de que milhões de usuários possam interagir verbovisualmente usando gêneros digitais. Do ponto de vista discursivo, as interações verbais resultam em gêneros, estilos e usos de recursos verbo-visuais que, em muitos aspectos, possuem especificidades e diferenciações em relação a uma interação verbal cotidiana, sem o uso de aparatos digitais. Utilizamos para debater tais características a teoria bakhtiniana, fazendo ajustes necessários para que ela possa dialogar com uma forma de produção de discurso contemporânea. Ademais de examinar gêneros que todos os usuários do Facebook visualisaram ou se depararam em algum momento de navegação, analisaremos como revistas de divulgação científica, mais especificamente Scientific American Brasil, Superinteressante e Pesquisa FAPESP, servem-se de parte desses gêneros na rede social Facebook.

Jogos digitais, identidade e identificação não-masculina/não-heterossexual

Estudos Feministas, Florianópolis, 25(1): 418, janeiro-abril/2017 379 Jogos digitais, identidade e identificação Jogos digitais, identidade e identificação Jogos digitais, identidade e identificação Jogos digitais, identidade e identificação Jogos digitais, identidade e identificação não-masculina/não-heterossexual não-masculina/não-heterossexual não-masculina/não-heterossexual não-masculina/não-heterossexual não-masculina/não-heterossexual Gaming at the Edge -Sexuality and Gender at the Margins of the Gamer Culture. Esta obra tem licença Creative Commons.

Transformações Discursivas Das Identidades De Gênero Na Mídia

Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2017

  1. to researches that suggest situations of transformation in gender to. We conducted an investigation about how media discourse is related to this process of gender identity transformation. Thus, it is our aim to investigate how the discourse of the magazine L'

Gêneros Não-Binários: Identidades, Expressões e Educação

Reflexão e Ação, 2016

Neste texto, apresentamos um ensaio teórico sobre a construção não-binária de gêneros, no qual destacamos o processo educativo como privilegiado para socialização de adolescentes, jovens e adultos, seja para manutenção, seja para (des)(re)construção de signos e significados que permeiam as identidades. Partimos da problematização das diferenças entre características naturais supostamente pré-discursivas e processo socioculturais para a compreensão de uma estruturação binária na concepção de gênero. Buscamos ainda debater a construção realizada no espaço escolar acerca dos saberes sobre corpos, identidades e socializações. Com isso, propomos uma ação questionadora dos posicionamentos que as escolas têm assumido, de forma a repensar os contornos nos quais a pluralidade identitária pode ser trabalhada.