Destravando o mercado de crédito - JOTA (original) (raw)
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Reflexos da judicialização do mercado de crédito em tempos de pandemia
Opinión Jurídica, 2020
Os nefastos reflexos econômicos que a pandemia da Covid-19 trouxe consigo geraram uma excessiva judicialização dos contratos. É um efeito indireto frequente das crises. As necessárias medidas de restrição de circulação e da atividade econômica, em conjunto com a incerteza sobre o futuro e a quebra do estado de confiança, formam um terreno fértil para a judicialização de conflitos comerciais, principalmente com relação ao mercado de crédito. Nesse panorama, o presente artigo objetiva demonstrar as consequências negativas que advêm da indevida e excessiva interferência judicial, ao largo da lei, na intangibilidade dos contratos e na proteção de direitos de propriedade. Com razoável frequência, medidas judiciais excepcionais vêm sendo adotadas, sob o pálio de serem tempos excepcionais. No entanto, malgrado estejamos sob acontecimentos excepcionais, medidas sem embasamento legal jamais podem ser aceitas. A metodologia utilizada nesta pesquisa, tanto na fase de investigação quanto na do ...
O mercado de crédito no Rio de Janeiro (1821-1850)
Locus (Juiz de Fora, Brazil), 2016
A primeira metade do século XIX foi um período marcado por grandes transformações na economia brasileira, particularmente para a cidade do Rio de Janeiro, capital política do recémfundado Império nacional e principal porto da economia nacional. O presente estudo investiga, entre os anos de 1821 e 1850, o funcionamento de um mercado de crédito a partir das Ações de Execução (sob a guarda do Arquivo Nacional) feitas na Corte e que envolveram principalmente os setores mercantis dessa sociedade.
Digitalização Do Mercado De Crédito Brasileiro
Revista Científica Hermes - FIPEN
Com a digitalização do mercado de Crédito brasileiro, impulsionado pelo Open Banking e pelas resoluções n. 4.656 e n. 4.657/2018, o consumidor tem mais acesso a crédito em diversos canais de contratação além das agências físicas. O presente estudo tem como objetivo identificar fatores que impactam a decisão do consumidor por canais físicos ou digitais para a contratação de um empréstimo. Para atingir esse objetivo, foi desenvolvido e aplicado questionário, que obteve 498 respondentes. A pesquisa aborda as taxas de juros, a percepção de segurança no ambiente bancário digital, a idade do cliente e a aceitação de inovação como fatores que influenciam a escolha. Observa-se que o relacionamento satisfatório com a instituição impacta a escolha de clientes de instituições tradicionais, porém não impacta para clientes de instituições não tradicionais. A contribuição deste estudo é trazer um enfoque do produto empréstimo para a discussão de aceitação do canal digital, bem como trazer uma apl...
Nova Economia, 2014
O artigo analisa a existência de racionamento de crédito dentro do setor informal urbano, pequenos proprietários, no Brasil. Sob restrição de crédito, o investimento ocorrem um nível subótimo ou até mesmo não se realiza. Para testar se a restrição de crédito é ativa, parte-se da relação entre riqueza e decisão de investimento. Quanto mais forte e positiva a relação entre investimento e riqueza, mais ativa será a restrição de crédito. Utilizando dados da ECINF (Pesquisa de Economia Informal Urbana), são estimadas equações de decisão sobre investimento e seu valor, com controles das características individuais de empreendedores e unidades econômicas.
Expansão do Crédito no Brasil e a Vulnerabilidade do Consumidor
Revista Economia & Tecnologia, 2013
Através da análise de informações recentes quanto à intensa expansão do crédito à pessoa física, inadimplência e comprometimento de renda no Brasil, este texto identifica a população de baixa renda como consumidores vulneráveis. Uma discussão nascente destaca como características principais da vulnerabilidade do consumidor a pouca experiência com a contratação do crédito e uma tendência à fragilização de sua condição financeira devido às dívidas adquiridas e à capacidade de saldá-las. O texto chama a atenção para que, além da disponibilidade de informação para que os consumidores possam decidir pela contratação ou não de dívida, as tendências futuras da situação financeira dessas famílias devem ser analisadas, o que envolve expectativa de renda e a identificação de padrões de comportamento que influenciam a contratação do crédito.