Estrutura, diversidade e distribuição espacial da vegetação arbórea na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal, Rebouças (PR) Structure, diversity and spatial … (original) (raw)

Estrutura, diversidade e distribuição espacial da vegetação arbórea na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal, Rebouças (PR)

Revista Ambiência, 2011

O presente estudo teve por objetivo analisar a estrutura, diversidade e distribuição espacial das espécies arbóreas presentes em uma área de Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal no município de Rebouças (PR). O levantamento foi realizado no Faxinal do Salto onde foi instalada uma unidade amostral de 1 ha, a qual foi subdividida em 100 subparcelas de 100 m² cada. Foram mensurados no total 558 indivíduos com DAP≥10 cm, pertencentes a 27 espécies arbóreas, distribuídas em 21 gêneros e 17 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram Myrtaceae e Salicaceae. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H') foi de 2,25 nat.ind-1 , indicando baixa diversidade florística. O mesmo ocorre para o índice de Equabilidade de Pielou que resultou em um valor relativamente baixo (J=0,68).

Estrutura e padrões de distribuição espacial de espécies arbóreas em uma amostra de Floresta Ombrófila Mista em Nova Prata, RS

Ciência Florestal

Este estudo objetiva descrever a estrutura da vegetação e os padrões de distribuição espacial das espécies arbóreas e arvoretas de uma amostra de um hectare de Floresta Ombrófila Mista, localizada no município de Nova Prata, estado do Rio Grande do Sul. Utilizando o método de área fixa, foram instaladas vinte unidades amostrais de 10 x 50 m (500 m²), perfazendo uma amostra de 100 x 100 m (10000 m2) e mensurados todos os indivíduos com DAP ³ 9,6 cm (30 cm de circunferência), que compõem o dossel da floresta. A amostra de vegetação estudada apresentou uma diversidade mediana de espécies arbóreas e arvoretas (55 espécies com DAP ³ 9,6 cm) e uma elevada densidade de indivíduos por hectare (848 ind./hectare), similares aos encontrados em florestas secundárias, no domínio da Floresta Ombrófila Mista. A vegetação, na amostra, apresentou-se com maior proporção de espécies com distribuição agregada ou com tendência à agregação (46,7 %), revelando que as maiores populações arbóreas formam peq...

Elementos Da Paisagem Como Fonte De Heterogeneidade Florístico-Estrutural Do Componente Arbóreo Em Área De Floresta Ombrófila Mista

Ciência Florestal, 2018

O presente estudo teve como objetivo testar a hipótese de que os diferentes elementos da paisagem, como os corredores, fragmentos conectados e fragmentos não conectados, apresentam o componente arbóreo com composição florístico-estrutural diferentes entre si. Para isto, o componente arbóreo de um sistema de fragmentos e corredores florestais foi amostrado por meio de 70 parcelas permanentes de 10 × 20 m, totalizando 1,4 ha amostrado. Dentro das parcelas, foram identificados e quantificados os indivíduos arbóreos com circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 15,7 cm. As métricas da paisagem (área, distância do vizinho mais próximo e relação borda interior) foram extraídas de imagem LANDSAT, por meio do programa FRAGSTAT. A organização e a riqueza do componente arbóreo na paisagem foram avaliadas por meio do Escalonamento Multidimensional Não métrico (NMDS), da análise de variância multivariada não paramétrica (NPMANOVA), dos índices de dissimilaridade de Jaccard e Bray-Curtis, da rarefação, do diagrama de Venn e análise de espécies indicadoras. Foram identificados três fragmentos não conectados, dois conectados e dois corredores florestais. Neles, foram observadas 84 espécies arbóreas, pertencentes a 60 gêneros e 36 famílias. O elemento da paisagem floristicamente mais distinto foi o corredor. A hipótese de que os diferentes elementos da paisagem apresentam o componente arbóreo com composição florístico-estrutural diferentes entre si foi aceita, reforçando a ideia de que a organização espacial de fragmentos e corredores florestais são relevantes na organização da vegetação arbórea em uma escala de paisagem. Palavras-chave: Floresta com Araucária; fragmentação florestal; ecologia da paisagem; efeito de borda.

Análise estrutural e distribuição espacial em remanescente de Floresta Ombrófila Mista, Guarapuava (PR) / Structural analysis and spatial distribution in an Araucaria Forest remaining, Guarapuava (PR)

Revista Ambiência, 2012

O objetivo do presente estudo foi descrever a florística, estrutura e o padrão de distribuição espacial de espécies ocorrentes em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no município de Guarapuava, estado do Paraná. Utilizando o método de amostragem de área fixa, foram instaladas dez unidades amostrais de 500 m² (10 m x 50 m), perfazendo uma amostra de 5.000 m² (50m x 100m), sendo que todos os indivíduos com DAP (diâmetro a altura do peito) ≥ 5 cm foram medidos, identificados e referenciados em coordenadas (X,Y). Foram registrados 557 indivíduos, distribuídos em 65 espécies, 49 gêneros e 31 famílias. O remanescente apresentou Índice de Shannon estimado em 3,30 nats/indivíduo, evidenciando alta diversidade de espécies. Constatou-se que as dez espécies com maior valor de importância foram:

Estrutura e florística de comunidade arbórea em duas áreas de Floresta Ombrófila Densa em Macaé, RJ

Rodriguésia, 2013

A Mata Atlântica cobria a maior parte do norte-fluminense, estando atualmente reduzida a menos de 10% de sua área original. Entretanto, pouco se sabe sobre a composição florística e a estrutura dos fragmentos florestais desta região. Este estudo visou caracterizar a composição florística e a estrutura de um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana do Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia (PNMFA - Macaé, RJ). Foram analisadas duas áreas com históricos de utilização distintos. Em cada área foram estabelecidas 30 parcelas de 100 m² (10 × 10 m), onde os indivíduos arbóreos com DAP > 5 cm foram registrados, identificados e mensurados. Foram amostrados 639 indivíduos de 118 espécies, dentro de 86 gêneros de 39 famílias botânicas. As famílias mais representativas foram Fabaceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Meliaceae e Sapotaceae, com diferentes proporções de ocorrência entre as duas áreas analisadas. Nas duas áreas, Artocarpus heterophyllus Lam. (jaqueira) foi a espécie com maiore...

Descrição da estrutura de uma Floresta Ombrófila Mista, RS, Brasil, utilizando estimadores não-paramétricos de riqueza e rarefação de amostras 1

RESUMO -(Descrição da estrutura de uma Floresta Ombrófila Mista, RS, Brasil, utilizando estimadores não-paramétricos de riqueza e rarefação de amostras). O presente trabalho teve por objetivo descrever a estrutura e composição do estrato arbóreo de uma Floresta Ombrófila Mista na Floresta Nacional de São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul utilizando métodos analíticos mistos de fitossociologia tradicional e de rarefação por unidades amostrais. Os dados, amostradas 29 parcelas de 10×10 m, são apresentados através de critérios de inclusão de diâmetro à altura do peito (DAP) mínimo de 5,0 cm e 10,0 cm, curvas de rarefação baseadas em amostras e estimadores não paramétricos de diversidade, de modo a ampliar seu potencial comparativo com outras comunidades. Segundo o critério de inclusão DAP ≥ 5,0 cm, foram identificadas 41 espécies (índice de Shannon-Wiener (H') = 1,2 nats.ind -1 ) distribuídas em 32 gêneros, pertencentes a 18 famílias. Segundo o critério de inclusão DAP ≥10,0 cm, foram identificadas 35 espécies (índice de Shannon-Wiener (H') = 1,2 nats.ind -1 ) distribuídas em 26 gêneros, pertencentes a 17 famílias. Araucaria angustifolia foi a espécie dominante em densidade e freqüência segundo ambos os critérios de inclusão. Os estimadores não-paramétricos estimaram a riqueza mínima da comunidade variando entre 41,1 e 48,7 espécies (DAP ≥ 5,0 cm) e 35,4 e 47,4 espécies (DAP ≥10,0 cm). Devido à abordagem analítica utilizada, estes resultados podem ser diretamente comparados aos resultados obtidos em outros estudos que empreguem a mesma abordagem, o que não é possível com a maioria dos estudos similares feitos no Brasil.

Diversidade e classificação da comunidade arbórea da Floresta Ombrófila Mista da Flona de São Francisco de Paula, RS

Ciência Florestal, 2007

Este estudo teve como objetivo descrever a diversidade e classificar a comunidade arbórea da Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de Paula, RS, utilizando dados florísticos e análise hierárquica por meio do programa TWINSPAN (Two-way Indicator Species Analysis). Foram utilizadas dez parcelas de 1 hectare, distribuídas aleatoriamente pela área da FLONA. Em cada conglomerado de 1 hectare, foram levantados todos os indivíduos com DAP ≥ 30 cm. A diversidade de espécies encontrada está dentro dos limites descritos para a Floresta Ombrófila Mista no Sul do Brasil, com estimativas variando de 75 a 110 espécies arbóreas. O método TWINSPAN determinou três grandes grupos florísticos: Grupo 1 - Associação Araucaria que apresentou como espécie indicadora a Araucaria angustifolia (Betol.) Kuntze; Grupo 2 - Associação Sebastiania que apresentou como espécies indicadoras Sebastiania commersoniania (Baill.) L. B. Sm. et Downs, Sebastiania brasiliensis Spreng. e Cryptocarya aschersonia...

Alterações na estrutura horizontal, no período de 2002-2008, em Floresta Ombrófila Mista no centro-sul do estado do Paraná

Ciencia Florestal, 2014

As alterações na estrutura horizontal de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, localizado na Floresta Nacional de Irati, estado do Paraná, foram avaliadas com dados de medições realizadas nos anos de 2002, 2005 e 2008. A área de estudo possui 25 ha, divididos em 25 parcelas permanentes de 1 ha cada (100 m x 100 m). Todos os indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) igual ou acima de 10 cm foram mensurados e identificados. Foi analisada a densidade, dominância, frequência, valor de cobertura e valor de importância e para melhor interpretação dos estimadores fitossociológicos e do estágio sucessional da floresta, as espécies foram classificadas em grupos ecofisiológicos: pioneiras, secundárias inicial, secundárias tardias e indeterminadas. Observou-se um decréscimo de 2,3% no número de indivíduos/ha, sendo encontrados 581 no ano de 2002 e 567 indivíduos/ha em 2008. Em 2008, Ilex paraguariensis foi a espécie com maior número de indivíduos, representando 9,4% do total. A dominância, avaliada em termos de área basal, alterou-se de 28,6 no ano de 2002 para 30,2 m²/ha em 2008, ou seja, houve um acréscimo de 5,1% no período e a Araucaria angustifolia está sendo a espécie que domina a floresta com 25,9%. A frequência apontou para uma distribuição heterogênea das espécies na floresta, com taxas de 47,4% no ano de 2002 e 46,3% em 2008. A Araucaria angustifolia foi a espécie dominante e ecologicamente a mais importante no período com 35,2 (11,7%) do total do valor de importância absoluto em 2008. De acordo com os estimadores fitossociológicos e grupos ecofisiológicos, a floresta apresenta-se com estoque em crescimento, devido ao incremento em diâmetro nos indivíduos de maiores diâmetros de espécies como Araucaria angustifolia e Ocotea porosa, e em estágio avançado de sucessão ecológica, com a grande maioria das espécies e indivíduos pertencentes às secundárias iniciais e tardias, e a cada ano torna-se mais madura com o ingresso de novas espécies e indivíduos tolerantes à sombra. Palavras-chave: Floresta de Araucária; fitossociologia; dinâmica florestal.