O " INEFÁVEL " NA FILOSOFIA DE WITTGENSTEIN (original) (raw)

AS INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS DE WITTGENSTEIN (Tradução)

Revista Ideação

Coleção Os Pensadores) (N. T.) 2 Embora vários problemas diferentes sejam discutidos nas Investigações, parece-me que a crítica de T (ou a asserção de T') pode ser sustentada como o núcleo do livro. Portanto, vou me concentrar na elaboração de T e T', omitindo outros problemas (se acaso esses existirem).

A CRÍTICA DE WITTGENSTEIN AO SEU “TRACTATUS” NAS “INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS”1

O pensamento de Ludwig Wittgenstein é comumente dividido em duas as fases: a do "primeiro" Wittgenstein, representada por sua obra de juventude, o Tractatus Logico-Philosophicus; e a do "segundo" ou "último" Wittgenstein, cuja obra principal é as Investigações Filosóficas. Entre as duas fases não há transformação, mas ruptura e inovação. É evidente que há pontos de ligação conceitual entre as fases, mas a abordagem de suas observações acerca da linguagem -seu principal objeto de investigação -torna-se diametralmente oposta. Como se dá, no entanto, tal ruptura? O que levou este filósofo a desenvolver dois pensamentos tão distintos? Compreendendo como se deu essa ruptura, poderemos apreender a natureza da crítica do segundo Wittgenstein à primeira fase de seu pensamento.

ASPECTOS ÉTICOS DA ATIVIDADE FILOSÓFICA NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN

Occursus - Revista de Filosofia, 2020

Resumo: Em carta a Ludwig von Ficker, Wittgenstein declara que o Tractatus logico-philosophicus (TLP) tem um objetivo ético. Tendo isso em mente, este trabalho objetiva demonstrar de que maneira a rejeição por parte de Wittgenstein das pretensões proposicionais da filosofia metafísica é eticamente orientada a partir desse mesmo objetivo. Segundo argumentaremos, tais motivos se desdobram em dois aspectos, a honestidade intelectual e o apaziguamento. Concluiremos que, uma vez que o discurso filosófico tradicional não se adequaria a exigências éticas básicas para o bom uso da linguagem figurativa, ele deve ser eticamente qualificado de maneira negativa. Palavras-chave: Wittgenstein. Filosofia. Proposições filosóficas. Ética. Objetivo ético Abstract: In a letter to Ludwig von Ficker Wittgenstein claims that his book, the Tractatus logico-philosophicus is informed by an ethical goal. With this statement in mind, this paper aims to demonstrate how Wittgenstein's rejection of traditional metaphysical claims in philosophy is ethically motivated based on this same goal. We'll argue that the ethical aspect of his philosophical activity unfolds into two facets, namely, intellectual honesty and peace in thoughts. From this we shall conclude that, since traditional philosophical discourse tries to go beyond the rules for the correct application of the logic of our language, it must be ethically qualified in a negative sense. I.INTRODUÇÃO É sabido, a partir de uma carta enviada a Ludwig von Ficker 14 , que Wittgenstein estava eticamente motivado ao escrever o Tractatus logico-philosophicus (TLP) propondo uma delimitação entre as esferas do que poderia ser dito e do que poderia  Mestrando em Filosofia pela UFSCA. Tem interesse em Filosofia Contemporânea, especificamente, Filosofia Analítica, Filosofia da Linguagem. Pesquisa atualmente enfoques sobre a relação entre ética e linguagem no desenvolvimento filosófico de Wittgenstein.

A LINGUAGEM DA CIÊNCIA NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN

ABSTRACT: This work aims to characterize the ideas of Wittgenstein on the scientific language in his first work the Tractatus Logico-philosophicus. First, to the writings on the science becomes clearer, we show the ideas of language in this work by clarifying its main concepts. After that, elucidating their ideas about the science, showing that it is basically of sentences that represent the world. With this design show the nature of scientific laws and theories to the Tractatus, clarify that these are models that help us represent the world, so are not sentences that refer to particular fact of world.

WITTGENSTEIN, A ARBITRARIEDADE DA GRAMÁTICA E O FIM DA FILOSOFIA ESPECULATIVA

KÍNESIS, 2018

Tendo como definição de modo especulativo de se fazer Filosofia a busca por um conhecimento a priori, essencial, necessário e universal, da estrutura do mundo. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a ideia wittgensteiniana de arbitrariedade da gramática e conceitos relacionados, tais como: proposição gramatical e forma de representação, e a partir deles dissolver as tentativas de uma Filosofia a partir dos moldes especulativos.

FENOMENOLOGIA, ANÁLISE E GRAMÁTICA: COMENTÁRIO ÀS OBSERVAÇÕES FILOSÓFICAS DE WITTGENSTEIN

2017

PHENOMENOLOGY, ANALYSIS, AND GRAMMAR: A COMMENTARY ON WITTGENSTEIN'S PHILOSOPHICAL REMARKS (Vol I) This first volume of commentary on Wittgenstein's Philosophical Remarks addresses chapters I-IX and XX-XXII, more directly concerned with the "phenomenological project" of 1929/30. This book is the result of a long collaboration between the authors and of debate with other researchers. Starting from different perspectives on Wittgenstein's philosophy in general, and on the Tractatus in particular, it was inevitable that the author's interpretations diverged strongly at various points. The working time together did not eliminate the exegetical differences, but it unfolded in convergence about the interpretive problems involved in the reading of this work. The result is a volume that we intend to be more than a collection of essays on the Philosophical Remarks: it has both the unity of a commentary and the plurality and richness of different perspectives. O livro estará disponível nas livrarias a partir de dezembro de 2017.

CONCEITO SOBRE O MÍSTICO E DEUS: A PARTIR DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM DE WITTGENSTEIN

Resumo: O objetivo deste artigo é realizar uma breve descrição da filosofia da linguagem de Wittgenstein sobre o sujeito e o místico, no qual o conceito de Deus ocupa seu lugar. Conforme o filósofo tudo o que é pensado também deve ser capaz de ser falado no contexto da linguagem como expressão dos pensamentos. Mas há coisas que não podem ser pensadas ou ditas, pois estão além das fronteiras do pensamento e da linguagem. Isso é o que na filosofia de Wittgenstein é conhecido como mística, como algo que só pode ser mostrado e não pode ser falado.