O PROFESSOR CRÍTICO-REFLEXIVO NA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA THE CRITICAL REFLECTIVE TEACHER IN THE IMPLEMENTATION OF INCLUSIVE EDUCATION (original) (raw)

O PROFESSOR REFLEXIVO E A PRODUçãO SOBRE FORMAçãO DE PROFESSORES EM EDUCAçãO FíSICA

O objetivo deste estudo, de natureza teórica, é compreender, a partir da discussão com a literatura e com as pesquisas sobre formação do professor de Educação Física, como os pesquisadores têm-se apropriado dos conhecimentos relacionados com o movimento do professor reflexivo. Identificou-se que pesquisadores da Educação Física vêm-se apropriando dos pressupostos de Donald Schön e reproduzindo suas ideias centrais, principalmente no que se refere à crítica ao paradigma da racionalidade técnica e à defesa do paradigma da racionalidade prática como orientador dos cursos de formação docente.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O “PROFESSOR INCLUSIVO”: COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS EM QUESTÃO

Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar as Representações Sociais do professor inclusivo expressas por estudantes universitários do curso de formação de professores de uma universidade pública federal, situada no Rio de Janeiro. Baseado em pesquisa qualitativa de cunho exploratório, constitui-se no aprofundamento teórico-explicativo de respostas dadas a uma das questões tratadas em questionário desenvolvido em pesquisa anterior. Foram analisadas 1904 palavras/expressões associadas às características do professor inclusivo. A representação da imagem atribuída ao professor nos remete à idéia de cuidado e, principalmente, traduz representações hegemônicas acerca do papel do professor em sua prática profissional. A noção de cuidado também ancora a idéia de que a inclusão é tarefa exclusiva do professor, mascarando outros aspectos relevantes a serem considerados quando pensamos a inclusão enquanto processo.

O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

RESUMO A proposta do presente artigo é refletir a respeito do papel do professor na educação inclusiva, ressaltando algumas leis que contribuíram para garantir o direito de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1986 e a Declaração de Salamanca iniciaram avanços importantes na legislação da educação inclusiva. Evidencia-se também um breve conceito de inclusão social, necessidades educacionais especiais e integração. Para que haja de fato uma educação inclusiva é imprescindível que os professores busquem capacitação, aperfeiçoamento e formação continuada, a fim de proceder a mediação ao receber alunos com necessidades educacionais especiais, visando um ensino que respeite as diferenças e particularidades de cada indivíduo.Para tanto, a metodologia utilizada foi bibliográfica e qualitativa, através do qual se percebe a importância da educação inclusiva para os alunos com necessidades educacionais especiais e as leis que garantem a sua efetiva participação no ensino regular, fazendo com que as escolas busquem novos paradigmas e revejam a ampliação de seu Currículo e de seu Projeto Político Pedagógico, apoiando os professores no processo de ensino-aprendizagem, valorizando um ensino que leve em conta as diferenças de cada um. Palavras-chave: Educação inclusiva. Necessidades educacionais especiais. O papel do professor.

PERSPECTIVAS SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Diálogos sobre o Ensino e a Educação, 2024

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INQUIETAÇÕES DE PROFESSORES: RELATO DE UM CURSO SOBRE MATEMÁTICA INCLUSIVA

Este artigo apresenta recortes de relatos de professores da rede pública de ensino da Grande Porto Alegre, a partir dos depoimentos apresentados no curso ofertado gratuitamente " Educação Matemática Inclusiva " com o foco nas Tecnologias Assistivas. Durante o fórum de discussão, analisam-se falas destes professores considerando aspectos como: interação com alunos deficientes visuais; uso das tecnologias assistivas e validação de páginas da Web. Com essa experiência, teve-se a oportunidade de discutir com os professores sobre os temas, já que estes estão envolvidos diretamente no processo; estes compartilharam suas experiências, angústias e conquistas no seu cotidiano escolar diante da inclusão. Percebendo que ainda tem-se um caminho longo para efetivar o uso e conhecimentos das tecnologias assistivas.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM UM CONTEXTO INCLUSIVO

Doutorando em Educação pelo PPGE/FE/UFG Comunicação Formação e profissionalização docente O presente trabalho se apresenta com o tema: "educação matemática" e como delimitação do tema: "a educação matemática no contexto da diversidade". A questão que norteia a pesquisa perpassa pela discussão acerca das reais necessidades de um estudo que contemple, em sua essência, a diversidade no contexto educacional aliada a projetos e ações pedagógicas, bem como a intensificação de estudos nos processos político-sociais no ensino-aprendizagem da matemática, caracterizando, assim, em um tema pouco explorado no âmbito educacional. A Educação Matemática, enquanto proposta pedagógica, concebe o rígido e inalcançável ensino da matemática de uma forma mais acessível, agradável, dinâmica, prazerosa, tangível, sofisticada, humana, social... Muitas contribuições já foram dadas nesse sentido, porém, em termos de área de estudo, pouco se discutiu sobre a proposta de Educação Matemática em um contexto inclusivo. Adotou-se como metodologia o desenvolvimento de uma pesquisa-ação em uma escola estadual da capital goiana que atenda as expectativas primeiras da pesquisa, ou seja, uma escola centralizada e recomendada pela Secretaria de Educação do Estado de Goiás; com um nono ano da educação básica apresentando sala numerosa e histórico de alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou repetência escolar; que tivesse, ao menos, um aluno com deficiência devidamente matriculado no quadro discente e que o professor da série indicada e a escola aceitassem a realização da pesquisa de forma integral.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM OLHAR PARA O NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO À INCLUSÃO EM CRUZEIRO DO SUL

v. 5 n. 01 (2022): Dossiê: Semana de reflexões sobre negritude, gênero e raça dos institutos federais (SERNEGRA), 2022

No século XX, em especial a partir da década de 90, os debates foram intensificados sobre a Educação Inclusiva, nas esferas tanto política como cultural, social e pedagógica, em prol do direito de todos a uma educação de qualidade. No Brasil ganha espaço mais significativo com a Constituição de 1988 e vai se formatando e se fundamentando com a Conferência Mundial de Educação Especial em 1994, onde foi proclamada a Declaração de Salamanca e em 1996 com a LDB, a Convenção da Guatemala de 1999, dentre outros. No município de Cruzeiro do Sul-Acre, apenas no decorrer do ano de 2006 é que foi constituído e implementado, como política pública de Educação Inclusiva, o Núcleo de Apoio Pedagógico à Inclusão-NAPI, apresentando como propósitos promover e difundir a inclusão dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, promover cursos de capacitação e formação continuada e produzir materiais específicos conforme cada comunidade escolar. Compreendido como um estudo de abordagem qualitativa, objetivou-se apresentar o percurso histórico do NAPI, enquanto política pública de inclusão em Cruzeiro do Sul. Utilizouse como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica com a consulta em livros, artigos, dissertações e teses e, a pesquisa documental em fontes retrospectivas e contemporâneas como relatórios, arquivos públicos e privados, fontes estatísticas, além da legislação específica. Com o estudo, os resultados demonstram que mesmo com a implementação do NAPI e os avanços decorrentes dos serviços de Educação Inclusiva prestados à comunidade local, sua consolidação enquanto política pública ainda se mantém desafiadora para os sujeitos envolvidos no processo de escolarização.

Por uma Educação Inclusiva Reflexiva

Linguasagem, 2012

Recentemente, temos sido desafiados a refletir acerca da política de inclusão que vem sendo discutida pelos especialistas em educação e implementada pelo Ministério da Educação (MEC). Será que a principal questão das políticas públicas para a educação se encerra na política de inclusão? Parece que as políticas públicas estão sendo bem estabelecidas nas leis, nos decretos, nas resoluções e noutros documentos legais. Todavia, no decurso da implementação, elas se perdem como se fossem " um grão de areia no meio do oceano ". Além disso, tem-se arquitetado a edificação dessas políticas a partir da instalação de arenas onde há a prevalência de discursos acadêmicos-científicos, cujas vozes tendem a ecoar persuasivamente. O propósito aqui é refletir acerca dos discursos emanados das questões relativas à política educacional voltada à inclusão dos Surdos. Faz-se necessário destacar, no entanto, que o objetivo desse breve artigo não é se opor à inclusão, mas discutir acerca da inclusão irrefletida que tem afetado à área da Surdez. Infortunadamente, o sistema educacional brasileiro ainda não galgou o mesmo patamar do progresso social, político e econômico do país. O que é mais emblemático nisso é a tentativa de se adotar, ou melhor, " copiar " modelos educacionais que se têm mostrado satisfatório noutros países, que, outrora, já vivenciaram importantes mudanças sociopolíticas. E, no Brasil, em que momento houve alguma insurreição que repercutisse em transformações sócio-educacionais relevantes? Cogitemos o seguinte: enquanto os brasileiros não se conscientizarem de que a principal mudança deve ocorrer no seio da sociedade, para que, com efeito, essa mutação aconteça em todos os setores; a inclusão na educação, por exemplo, tornar-se-á um discurso difícil de ser praticado.

FORMAÇÃO DO PROFESSOR E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ANAIS DO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO, 2024

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular apresenta um grande desafio no cotidiano escolar de diferentes profissionais da educação, devido a falta de uma formação inicial ou continuada voltada para a educação inclusiva, o que resulta no dia a dia docente em sentimentos de incompetência e despreparo para o trabalho voltado com a inclusão, conforme apontam os estudos de Mittler (2000), Lima (2002), Romero (2008) e Toledo e Martins (2009). Nesse contexto, este artigo objetiva apresentar uma discussão sobre a formação do professor em relação à educação inclusiva. Metodologicamente, a pesquisa é caracterizada como qualitativa e exploratória, realizada através do levantamento bibliográfico sobre a temática. Já existe na legislação um conjunto substancial de políticas públicas criadas para os sujeitos com deficiência, contudo elas precisam de fato serem efetivadas no cotidiano escolar, mas para que isso aconteça é preciso que sejam oferecidas formações continuadas especializadas na área da inclusão para o professor da sala aprimorar sua prática e que exista de forma concreta um trabalho conjunto com professor especialista.

ÉTICA RELACIONAL, FORMAÇÃO E AUTORIA DOCENTE NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO

Neste trabalho, apresento resultados de uma pesquisa narrativa desenvolvida na paisagem de uma escola pública, quando eu era professora de apoio de Catarina, uma aluna do nono ano com baixa visão. Meu objetivo é compor histórias de formação e autoria docente (BENGEZEN, 2017), com foco na ética relacional (CLANDININ; CAINE; LESSARD, 2018) entre professores de línguas e alunos com baixa visão. Percorrendo o caminho teórico-metodológico da pesquisa narrativa (CLANDININ; CONNELLY, 2000, 2015), realizei uma composição de sentidos das experiências com base em Ely, Vinz, Downing e Anzul (2005). Na transição dos textos de campo aos textos intermediários e aos textos de pesquisa, o trabalho relacional entre Catarina e eu permeou todo o processo, possibilitando honrar as experiências vividas, compondo sentidos em conjunto, considerando as perspectivas do outro e revendo meu modo de estar no mundo.