EIXO TEMÁTICO: SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA (original) (raw)
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GERAÇÃO Z -DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2022
Pensando sociedade de consumo, educação escolar, ensino de Geografia e sustentabilidade, este trabalho traz uma discussão sobre a importância da formação das novas gerações para um mundo mais sustentável. Nascida na era digital, a Geração Z possui acesso a uma vasta quantidade de informações a uma velocidade muito elevada e é vista com grande potencial a ser explorado pelo mercado voltado ao consumo. Diante disso, esse artigo tem o objetivo de discutir e reforçar a importância de uma educação escolar voltada para a sustentabilidade para que o educando possa refletir sobre sua posição e seu comportamento na sociedade, possibilitando uma mudança de postura. Para tanto, o texto expressa um conjunto de experiências didáticas aplicadas em duas escolas, uma pública e outra privada. A reflexão sobre elas, sob o ponto de vista da Geografia, foi embasada na literatura sobre sociedade de consumo, educação ambiental e para a sustentabilidade e Geração Z. Foi analisado um grupo com 247 alunos, de 9o ano de Ensino Fundamental à 3a série do Ensino Médio. Entre os resultados apresentados, pode-se concluir que há um longo caminho a ser percorrido quando se trata de educação ambiental e educação para a sustentabilidade nos casos estudados.
EDUCAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE E GESTÃO PÚBLICA EM UMA ESCOLA ESTADUAL NA CIDADE DE JOÃO PESSOA -PB
Revista Interdisciplinar Científica Aplicada - RICA, 2018
O objetivo deste estudo foi analisar a percepção de estudantes do ensino fundamental II da rede pública de ensino, sobre a sustentabilidade. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas coletivas semi estruturadas, observação do ambiente escolar e conversas com a diretora e o professor de Biologia da escola. Os resultados indicaram que os alunos consideram apenas as dimensões ambiental e social quando falam sobre sustentabilidade, não atrelando a sua percepção sobre a temática as questões econômicas e financeiras. Conclui-se que essa percepção incompleta dos alunos sobre a sustentabilidade é prejudicial a estes e a formação de uma sociedade mais justa e harmônica, bem como, que essa ausência de um entendimento de que as questões econômicas e financeiras também fazem parte do pensamento sustentável advém de diversos fatores, sendo um deles a falta de integração da temática da sustentabilidade às disciplinas obrigatórias da instituição.
Em meados do século passado, no período pós II Guerra Mundial, e no âmbito da reconstrução económica, o termo "desenvolvimento" foi o denominador comum no discurso político, económico e social. Nesse fervilhar, a palavra acabou por ser associada a outros contextos e adjetivações e, atualmente, as referências a Desenvolvimento Sustentável surgem com ampla utilização em todos os setores e áreas da nossa sociedade. De igual forma o conceito de "sustentabilidade" tem vindo a ser usado de forma indistinta, confusa e, muitas vezes, como sinónimo de Desenvolvimento Sustentável, o que importa clarificar já que, ambos os termos encerram perspetivas diferentes. Com base na análise de trabalhos e documentos publicados no período pós relatório Brundtland até ao presente e, num quadro mais amplo de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o objetivo deste trabalho foi analisar as migrações e as mudanças de significado do termo sustentabilidade, nomeadamente "educação sustentável", "lideranças sustentáveis" nas organizações educativas e "pedagogia sustentável". Assim, e de acordo com a nossa perspetiva, parece-nos ser de extrema importância analisar, de um ponto de vista teórico, estas diferenças, procurando identificá-las, compará-las, compreender os contextos e os significados que os termos readquirem e principalmente identificar se, nestas migrações, existem desvirtuamentos ideológicos face às conceções assumidas no contexto da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE NO MEIO ACADÊMICO PARA A PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Anais artigos volume 1 - III Simpósio de Estudos e Pesquisas em Ciências Ambientais na Amazônia, 2014
O presente artigo apresenta um relato acerca do projeto “Biblioteca Sustentável” que foi uma ação desenvolvida no Campus VI da Universidade do Estado do Pará – UEPA, localizado no município de Paragominas no mês de junho de 2014, de autoria da Bibliotecária Denilze Lima da Conceição e com apoio da coordenação de campus Local. A ação teve um caráter de projeto de extensão uma vez que congregou alunos de diferentes áreas de conhecimentos do campus (a saber: Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal e Biologia) e promovendo assim a interdisciplinaridade entre essas áreas de conhecimento. A problemática inicial era revitalizar o espaço físico da biblioteca com a reutilização de resíduos sólidos, descartados inadequadamente. Ações sustentáveis veiculadas nas mídias sociais, principalmente a página de relacionamentos “Facebook”, foram as principais referências que nortearam as ações desenvolvidas pelas equipes envolvidas no projeto, que teve como objetivo revitalizar a Biblioteca através da reutilização de resíduos sólidos, bem como promover a interdisciplinaridade no campus, inseri-lo nas discussões sobre meio ambiente no município de Paragominas e fomentar o aprofundamento das discussões e ampliação de ações educativas. A metodologia consistiu em pesquisas qualitativas tendo como referências principais as soluções destacadas nas mídias sociais fazendo-se as devidas adaptações para a realidade local. Os resultados alcançados suscitaram questionamentos e a necessidade de continuação da temática no campus, haja vista que o projeto em questão foi iminentemente prático, não gerando discussões acerca da responsabilidade compartilhada na geração e descarte de resíduos, e atendendo apenas um dos extremos do que se propõe na Política Nacional de Resíduos Sólidos e de suma importância para a promoção de uma educação ambiental. Palavras-chave: Biblioteca. Sustentabilidade. Educação
TECENDO BOAS PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE NA UFRN
Resumo O programa de extensão universitária Tecendo Boas Práticas é uma proposta inovadora de educação ambiental que tem o objetivo de consolidar a temática da sustentabilidade como prioritária na agenda cotidiana dos participantes, contribuindo para o desenvolvimento de hábitos e atitudes em consonância com um consumo mais sustentável. As atividades, multi e interdisciplinares, fundamentam-se nos princípios de uma educação ambiental crítica e dialógica que busca a transformação social. A disseminação de novas metodologias de Educação Ambiental, valorizando a diversidade cultural e ambiental, proporciona aos participantes do projeto, comunidade acadêmica, professores e alunos da rede pública, ambientalistas, educadores ambientais e interessados na temática; um aprendizado que inclui questões de cidadania e põe em foco a complexidade das questões socioambientais da contemporaneidade. Entre 2010 e 2013 foram desenvolvidas 281 atividades, das quais participaram cerca de dezessete mil pessoas, envolvendo, discentes, docentes e técnicos de diversos setores e departamentos acadêmicos da UFRN. . Palavras-chave: Educação Ambiental. Sustentabilidade. Consumo Responsável.
Há diferentes formas de definir-se desenvolvimento sustentável, conceito central dos difundidos discursos ecológicos, expressos pelos mais diversos setores da sociedade na contemporaneidade. No geral, tais discursos são compostos por um conjunto de argumentos e intenções que sinalizam para uma finalidade: obter um desenvolvimento qualificado por uma preocupação, qual seja, crescer economicamente sem comprometer a capacidade de suporte dos ecossistemas, garantindo a existência social e de outras espécies no longo prazo. Essa poderosa proposição aparentemente consensual manifesta-se nas práticas educativas, centradas em um espírito solidário, em uma noção de valores universalmente válidos que orientam a humanidade, e em soluções tecnológicas e gerenciais de um ambiente reificado.
ENTREVISTA COM PROFESSORAS DO ENSINO FUNDAMENTAL I SOBRE EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
Revista Lumen, 2018
Esta entrevista, realizada com as professoras do 2º, 3º e 5º anos do ensino fundamental I de uma escola particular situada na cidade de João Pessoa-PB, objetiva analisar as concepções de sustentabilidade dessas professoras do ensino fundamental I, ou seja, como essas profissionais entendem a sustentabilidade e como se dá a educação para a sustentabilidade nessa escola e ainda como ela pode ser aperfeiçoada. Acredita-se que a profundidade das concepções de sustentabilidade das professoras do ensino fundamental I possa influenciar diretamente em como as crianças irão conceber este fenômeno, tendo em vista que dentro do ambiente de educação para a sustentabilidade, desenvolvido na escola, as professoras são protagonistas nesse processo, sendo os indivíduos que mais interagem com as crianças a fim de contribuir para a expansão da sua visão sobre a temática, daí a relevância da presente entrevista. Entrevistador: Professora do 5º ano, você poderia me falar um pouco sobre as atividades que você participou aqui na escola durante o ano sobre sustentabilidade, escolher algumas que você lembre, e me dizer brevemente quais foram e como foram essas atividades? Professora do 5º ano: Uma atividade que a gente fez nesse ponto da sustentabilidade, que está bem fresquinha, é a mostra pedagógica, que nós trabalhamos efetivamente as 17 metas. A transcrição das respostas se deu sem qualquer correção ortográfica e gramatical com vistas a preservar a espontaneidade e o coloquialismo das mesmas.