4 SUBSISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO (original) (raw)

IPIRANGA LUBRIFICAÇÃO

Dados históricos confirmam que há mais de mil anos a.C. o homem já utilizava processos de diminuição de atrito, sem conhecer estes princípios, como hoje, são conhecidos por lubrificação. Embora não muito à vista, pois sua região de trabalho geralmente é escondida entre as engrenagens de um equipamento, a lubrificação desenvolve uma importante função de qualquer máquina. É difícil deixar de relacionar a idéia de lubrificação ao petróleo, isto porque substâncias derivadas do mesmo são mais frequentemente empregadas na formulação de óleos lubrificantes. A origem da palavra petróleo vem do latim petra (pedra) + oleum (óleo). O petróleo já era conhecido antes mesmo do seu real descobrimento, pois inúmeras referências são encontradas, inclusive em textos bíblicos em que os povos antigos como os egípcios, gregos, fenícios, e astecas o utilizavam em diferentes aplicações, tais como: # Embalsamento # Flechas incendiárias # Calafetação de embarcações # Material de liga para construções DE QUE MANEIRA SURGIU A NECESSIDADE DE LUBRIFICAÇÃO? Era necessário descobrir um meio de minimizar o atrito. O meio ambiente preferido da lubrificação geralmente é a área de atrito. Da mesma maneira que existem diferentes tipos de atrito, existem diferentes tipos de lubrificantes (óleo lubrificante, graxa, etc). Os diferentes tipos de atrito são encontrados em qualquer tipo de movimento entre sólidos, líquidos ou gases. No caso de sólidos, o atrito pode ser definido como a resistência que se manifesta ao se movimentar um corpo sobre o outro. Como o atrito é sempre menor que o atrito sólido, a lubrificação consiste na interposição de uma substância fluída entre duas superfícies, evitando-se assim, o contato sólido com sólido, produzindo-se o atrito fluido. Lubrificação em si, quer dizer menos esforço, menor atrito, menos desgaste, enfim, diminuição no consumo de energia. Entre os diferentes tipos de produtos usados na lubrificação, a partir de agora vamos concentrar nossas atenções nos óleos lubrificantes. Estes circundam as atividades do ser humano, pois são aplicados nos mais variados segmentos de indústrias tais como: # AUTOMOTIVA (carros, ônibus, caminhões) # MARÌTIMA (navios) # FERROVIA (locomotivas) # AGRÌCOLAS (tratores, coleitadeiras) # INDÙSTRIA EM GERAL (metalúrgica, usina, mineração, etc)

Lubrificação-4

Por que lubrificamos? Quando usamos os lubrificantes? A resposta é muito mais complexa do que se imagina, pois os lubrificantes têm uma infinidade de aplicações que vão desde a finalidade de reduzir atrito até servir como instrumento de troca de calor, isolamento elétrico, retentor de impurezas e transmissor de força. Simone Kanzaki é engenheira química, formada pela Faculdades Oswaldo Cruz e assistente do Departamento Técnico Comercial da Promax-Bardhal.

SUBJETIVIDADE PIXADORA

aparece aqui e ali em nossa época, em nossas metrópoles, por vezes de maneiras sutis, mas em outras, sob formas brutais e incompreensíveis?

A SUBUMANIZAÇÃO EM " QUARTO DE DESPEJO "

De origem humilde, Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento (MG), em uma família de negros analfabetos. Há registros de que ela teria sido filha ilegítima de um homem casado, vindo a ser tratada como "o patinho feio" durante a infância.Aos 23 anos de idade, sem perspectivas, foi residir na capital paulista, de onde alçou voo para se tornar escritora conhecida, de forma inimaginada. Instalada em São Paulo (SP), conseguiu emprego como empregada doméstica na casa do médico Euryclides de Jesus Zerbini. Apesar de ter frequentado escola regular por apenas por dois anos, Carolina despertou paixão pela arte de ler e de escrever. Um ano após de ter chegado em solo paulista, Maria de Jesus engravidou de seu primogênito, João José. Na sequência, teria tido mais dois filhos: José Carlos, em 1949; e Vera Eunice, em 1953. Ainda durante a primeira gravidez, ficou desempregada. Na ocasião, foi morar na favela, na rua A, barraco nº 9, na então favela do Canindé, na mesma São Paulo. Passou a sobreviver da cata e da venda de papel. Dos restos de cadernos e de folhas de papéis que encontrava nos lixos, utilizava-os como seus diários, o que viria a resultar em "Quarto de despejo". A propósito, o livro não teria se tornado livro e Carolina não teria ganho a notoriedade que ganhou se seu caminho não tivesse cruzado com o do jornalista Audálio Dantas, do extinto jornal "Folha da Noite".

DERRIDA: APORIAS DA SUBJETIVIDADE

Resumo: Nosso objetivo neste artigo é tratar a questão do “sujeito” de uma maneira diferente daquela característica do pensamento tradicional metafísico, procurando evitar as respostas imediatas baseadas nos conceitos e preconceitos de uma metafísica da presença/ausência, ser/não-ser, essência/existência, eu/outro, etc. Para tal, utilizaremos algumas das principais formulações teóricas de Derrida tais como “segredo/secreto”, “vida-a-morte”, “sacrifício”, “rastro”, différance e “suplemento”. Palavras-chave: Sujeito; Rastro; Suplemento. Abstract: Our aim in this paper is to approach the question of subjectivity in a different way from the one that is characteristic in traditional metaphysics thinking, trying to avoid the immediate answers based on the concepts and pre-conceptions of presence/absence, being/not-being, essence/existence, I/other, etc. In order to do that, we are going to use some of the main theoretical formulations by Derrida, as “secret”, “death-in-life”, “sacrifice”, “trace”, “différance” and “supplement”. Keywords: Subjectivity; Trace; Supplement.

ARTIGO DE UMA SUBJETIVAÇÃO FORÇADA: A FUSÃO DO BELO E DO SUBLIME NA SUBLIMAÇÃO LACANIANA 1

Resumo: O objetivo deste artigo é discutir em que medida a releitura lacaniana do conceito psicanalítico da sublimação é realizada tendo-se os fundamentos da estética de Kant como pano de fundo. No curso de nossa exposição, pretendemos descrever como a sublimação se caracteriza eminentemente como procedimento crítico frente a uma determinada realidade social. Diferentemente de Freud, que pensava a sublimação nos quadros do desvio da meta sexual em direção a objetos reconhecidos e valorizados pela cultura, Lacan propõe um deslocamento da problemática da sublimação para fora do horizonte normativo da história e da cultura, mobilizando categorias como transgressão e disrupção. Tomaremos a tragédia de Antígona como exemplo, buscando enfatizar como essa função encontra nos recursos estéticos um meio de formalização privilegiado para ser desempenhada. As noções kantianas do belo e do sublime, tal como relidas por Lacan, subsidiarão o exame dessa formalização a que tende a sublimação. A hipótese central é que a sublimação lacaniana pressupõe-e aprofunda-uma espécie de fusão do belo com o sublime, e não sua separação. Abstract: The aim of this article is to discuss how the Lacanian rereading of the psychoanalytic concept of sublimation is accomplished with the Kant aesthetic fundamentals as its background. In the course of our explanation, we intend to describe how the sublimation is characterized eminently as critical procedure of a determined social reality. Differently from Freud, which had thought the sublimation in frames of the sexual aim deviation towards objects which are recognized and valorized by culture, Lacan proposes a dislocation of the sublimation's problematic out of the historic and cultural normative horizon, mobilizing categories like transgression and disruption. We will take Antigone tragedy as example, pursuing to give emphasis of how that function finds in the aesthetics resources a privileged way to be performed. The Kantian notions of beauty and sublime, as Lacan rereads them, will subsidize the exam of this formalization that sublimation tends to. The central hypothesis is that the Lacanian sublimation presupposes – and deepens – a kind of a fusion of beauty to the sublime, and not its separation.

A DESMEDIDA DO SUBLIME

Este artigo pretende analisar a relevância temática do Sublime na Crítica da faculdade do juízo de Kant, em especial, a passagem do sublime na natureza ao sublime na arte. A estética kantiana corresponde a uma série de observações rigorosas, sutis, mas, sobretudo, sistemáticas sobre o Belo e o Sublime. O sublime em Kant, a partir da leitura de Henry Allison, será tomado como fio condutor para uma investigação do sentimento de desprazer e prazer que ele desperta no sujeito que está diante de algo infinitamente grande.