A Teoria Crítica requer um programa de fundamentação? (Oitenta anos de "Teoria Tradicional e Teoria Crítica") (original) (raw)

Crítica Aos Processos Classificatórios Das Teorias Do Cinema Documentário

2014

The main theories of documentary filmmaking that demonstrates the evolution of the completion of documentary films followed a series of procedures that point to ethical positions, known as voices or styles. However, these theories were developed in a centralized and qualifying. The purpose of this paper is to establish a critique of these theories, from the classic movie references, and demonstrate their problem of origin, seeking alternatives to new theoretical paths.

O Que Revela Uma (Re)Afirmação Crítica Do Currículo Ante O (Re)Exame Das Teorias Críticas Gerais

Revista Espaço do Currículo, 2020

Este ensaio almeja, em respaldo à premente reorientação de uma centralidade crítica ao campo do currículo, compreender como as teorizações críticas gerais, sobretudo aquelas engendradas ao contexto brasileiro, contribuíram para reflexões ligadas às práticas curriculares. Destarte, evidencia-se uma especulação acerca de famosos ensaios que, dentre o emaranhado de teorizações críticas que caracterizam o emergir da década de 1970, são tidos na atualidade como clássicos responsáveis pelas teorizações curriculares (especialmente críticas) eminentes desde suas publicações. Conclui, em esforço de síntese, dado ênfase a emergência de uma problematização que se valha, ainda hoje, de um ideal emancipatório característico aos estratos sociais marginalizados, consequentemente em jus a materialização de uma concepção curricular rente à necessidade de superação dos condicionantes segregacionistas que protagonizam e delineiam os conhecimentos constitutivos dos currículos nos sistemas escolares hod...

Programa Argumentacao e Teorias da Decisao

Ementa A disciplina abordará a argumentação jurídica como noção que se insere no contemporâneo desafio de se promover decisões judiciais justificadas. Nesse sentido, serão apresentadas as principais teorias da decisão e seus embates, não apenas no que se refere aos problemas de indeterminação normativa mas também as especificidades da argumentação em matéria de fatos. Forma de avaliação A média de aproveitamento (MA) será composta pela soma das notas obtidas nas duas avaliações, respectivamente (P1 e P2). P1 será uma avaliação escrita com questões objetivas e dissertivas a ser realizada em sala de aula. P2 será um trabalho individual a ser entregue impreterivelmente até a data estipulada.-O aluno que após as avaliações alcançar média de aproveitamento inferior a 7 (sete), submeter-se-á à prova final que será obrigatoriamente escrita e individual.-O aluno que após as avaliações obtiver média de aproveitamento inferior a 3 (três), será considerado automaticamente reprovado.-O aluno que após ter sido submetido à prova final não alcançar média final igual ou superior a 5 (cinco), estará reprovado. A média final é calculada mediante a seguinte fórmula, na qual MF = Média Final; MA= Média de Aproveitamento, e PF= Prova Final. MF = (MA + PF) : 2

Apontamentos acerca de um programa para o ensino de Teoria da História de uma perspectiva subalterna

No semestre passado, depois de alguns anos, voltei a ministrar a disciplina obrigatória de Teoria da História para a graduação aqui na UFOP. O que percebi de imediato é que as mudanças no clima histórico, o acirramento da conjuntura política e as transformações do próprio campo pediam uma mudança mais aguda no programa da disciplina da forma como eu havia ministrado no passado. Meu programa tradicional dividia o conteúdo em cerca de 10 recortes temáticos clássicos (temporalidade, cientificidade, narrativa, ética, representação, memória, etc) e privilegiava a leitura de textos "clássicos" de autores do século XX, geralmente europeus e estadunidenses. Cabe lembrar que o currículo na UFOP tem algumas peculiaridades que tornavam essa ênfase em autores contemporâneos possível, como a existência de obrigatórias para História da Historiografia Geral, História da Historiografia Brasileira e Introdução aos Estudos Históricos, totalizando quatro obrigatórias do setor que chamamos de Teoria e História da Historiografia. A dimensão tradicional das "escolas historiográficas" e da "história do pensamento histórico" é abordada nas disciplinas de História da Historiografia (Brasileira e Geral), o que permite que Teoria da História tenha um enfoque mais sistemático-reflexivo. Outra diferença que deve ser levada em conta na hora de avaliar o programa proposto é o fato de que na UFOP temos disciplinas obrigatórias apenas até o segundo ano do curso, depois o aluno tem liberdade de construir seu percurso formativo com disciplinas eletivas. Assim, para o nosso setor, as disciplinas obrigatória estão assim distribuídas: Introdução (1o. período), HHB (2o. período), HHG (3o. período) e Teoria (4o. período). A mudança no programa buscou principalmente abrir espaço para o debate de temas que não são regularmente abordados no espaço canônico da Teoria da História, seja ela entendida como "epistemologia da ciência histórica", "filosofia da realidade histórica" ou "teoria da representação". Mantivemos, naturalmente, espaço para essas tradições, mas abandonamos certas ênfases para abrir espaço para outras vozes e problemas: o de(pos)colonial, as questões de gênero e raça, o ensino de história, a circulação social do conhecimento histórico, etc. São inflexões que acredito serem fundamentais para uma nova relevância da Teoria da História, já que seu papel como guardiã da historiografia parece hoje insuficiente, em particular pelo fato das subdisciplinas historiográficas terem elas mesmas se tornado cada vez mais sensíveis ao debate teórico-historiográfico em suas próprias fronteiras. Procuramos igualmente ampliar o espaço para os autores nacionais e latino-americanos em um esforço de questionar a tradição compilatória

Sobre a atualidade da Teoria Crítica: alguns aspectos

Kalagatos, 2017

RESUMO O presente texto pretende apresentar argumentos que evidenciem a atualidade da Teoria Crítica e a sua importância para a análise filosófica das sociedades contemporâneas. Expor a realidade desde a lógica profunda que a ordena e, assim, desvelar suas contradições: este é o núcleo filosófico deste projeto de uma teoria crítica da sociedade e disso advém sua atualidade.

Teoria Crítica Da Escola De Frankfurt

Editora Brazilian Journals eBooks, 2022

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A Importância Da Teoria Crítica Do Currículo Para Uma Educação Cidadâ

Contradições e Desafios na Educação Brasileira 2, 2019

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Critérios para o reconhecimento do repertório terminológico das Teorias da Argumentação

2019

Este trabalho consiste em investigar os criterios para o reconhecimento das unidades terminologicas (UT) pertencentes as teorias da Argumentacao presentes em textos academico-cientificos. Para tal, orientamo-nos nos estudos da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT); como aporte metodologico, construimos o corpus das teorias da Argumentacao (CORPARG) e utilizamos o software WordSmith Tools 6.0 para auxiliar na extracao dos candidatos a termos, selecionar os contextos e observar o comportamento das unidades no texto especializado. Nossos resultados indicam que uma unidade para pertencer ao repertorio terminologico das teorias da Argumentacao devera expressar conceitos relevantes e ser representativa para a area.

Sobre a (não) fundamentação do saber

texto publicado em Miguel Baptista Pereira et al. Tradição e Crise, Coimbra, 1986, pp. 244-282. Versão digitalizada e corrigida em Setembro de 2008, sem alteração do texto original, para uso dos alunos] Uma das teses centrais de filosofia moderna diz que o conhecimento só é válido na medida em que se apoiar num «fundamento» seguro. As opiniões divergiam quanto à natureza deste «fundamento» mas era ponto assente que se tratava de uma questão importante dentro daquilo a que se atribuía o estatuto de problema central da filosofia: o problema do conhecimento. Nas últimas décadas -na sequência de vários trabalhos de autores como Austin, Wittgenstein, Sellars e Quine para citar apenas alguns -começaram a ser frontalmente postos em causa os pressupostos da moderna «teoria do conhecimento». Há mesmo quem pense que não é só este ou aquele pressuposto que deve ser rejeitado mas a própria concepção de filosofia que lhes é associada. Um dos ataques mais veementes à preocupação da filosofia ocidental com o tema do conhecimento/saber pode ler-se na obra de R. Rorty com o título significativo A filosofia e o espelho da natureza 1 . O seu objectivo explícito é "minar a confiança do leitor nʹa menteʹ como algo sobre o qual se deve ter uma perspectiva ʹfilosóficaʹ, no ʹconhecimentoʹ como algo sobre o qual deveria haver uma ʹteoriaʹ e que tem ʹfundamentosʹ, e na ʹfilosofiaʹ tal como foi concebida desde Kant» 2 . O alvo preferencial dos ataques de Rorty é toda e qualquer forma 1 R Rorty, Philosophy and the Mirror of Nature (Princeton: Princeton Univ. Press. 1979); citamos a edição inglesa (Oxford: Blackwell, 1980). [A filosofia e o espelho da natureza / Richard Rorty; trad. Jorge Pires. Edição 1ª ed. Publicação/Produção Lisboa : Dom Quixote, 1988. UC Biblioteca Geral 6-2-13-42] 2 «The aim of the book is to undermine the readerʹs confidence in «the mind» as something about which one should have a «philosophical» view, in «knowledge» as something about which there ought to be a «theory» and which has «foundations», and in «philosophy» as it has been conceived since Kant», Rorty, op. cit., 7.