Da Máquina do Mundo à Máquina Zero: Carlos Drummond de Andrade, Haroldo de Campos, Ricardo Aleixo (original) (raw)
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Haroldo De Campos, Camões e a Palavra-Máquina Do Mundo
Via Atlântica, 2006
NO POEMA A MÁQUINA DO MUNDO REPENSADA, HAROLDO DE CAMPOS REELABORA A ALEGORIA DA MÁQUINA DO MUNDO A PARTIR DA LEITURA QUE FAZ DOS GRANDES TEXTOS DO CÂNONE, FUNDINDO-OS AOS DILEMAS DA FÍSICA, SOBRETUDO AQUELES CONCERNENTES À ORIGEM DO UNIVERSO. INTERESSA-NOS O DIÁLOGO QUE CAMPOS ESTABELECE COM CAMÕES NO POEMA, MAIS ESPECIFICAMENTE, COM OS CANTOS V E X DE OS LUSÍADAS, DIÁLOGO ESTE QUE É MARCADO NÃO APENAS PELA EVIDENTE INTERTEXTUALIDADE, MAS QUE SE FUNDA NUM PROCESSO DE INVENÇÃO DE PRECURSORES.
O relógio do Rosário anuncia A máquina do mundo: Haroldo de Campos relê Drummond
O relógio do Rosário anuncia A máquina do mundo: Haroldo de Campos relê Drummond The clock of the Rosário announces A máquina do mundo: Haroldo de Campos relay Drummond Diana Junkes Martha Toneto * UNIFRAN Resumo: A partir da leitura de fragmentos do poema haroldiano A Máquina do Mundo Repensada, publicado em 2000, este artigo aproxima Drummond e Haroldo de Campos. Nesse poema, o desassossego do sujeito poético impulsiona-o a deslocamentos de uma perspectiva peculiar: a do final do milênio, marcada pela falência de utopias, pela fragmentação da subjetividade, pela desestruturação de fronteiras entre povos e lugares. Apropriando-se do que viram as retinas fatigadas do itabirano, o poeta de campos e espaços repensará seu desconcerto do mundo.
A Máquina do Mundo de Carlos Drummond de Andrade. Sonia Salomão
Dai pochi ai molti. Studi in onore di Roberto Antonelli, a cura di Paolo Canettieri e Arianna Punzi, Viella, Roma, 2014, vol. I, pp. 1177-1195, ISBN: 978-88-6728-136-7, 2014
O artigo analisa o poema A Máquina do Mundo di Carlos Drummond de Andrade, do ponto de vista da intertextualidade, esaminando topoi, estilemas e estruturas típicas da palavra drummondiana. O poema se apresenta como un palimpsesto de toda a obra do poeta, em diálogo com momentos específicos da tradição canônica: Dante, Camões e Fernando Pessoa.
Expressão lírica de um mundo em colapso: Carlos Drummond de Andrade e Carlito Azevedo
Este artigo propõe uma leitura dos livros Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, e Monodrama, de Carlito Azevedo, a partir de dois eixos comuns: por um lado, a representação que ambos fazem de contextos históricos e sociais mergulhados em crise e, por outro, a melancolia que os atravessa, constituindo-se como seu elemento fundamental.
Mário de Andrade, Dioniso e Arlequim
Revista do GELNE
Nietzsche apresenta o lirismo como embrião da tragédia, mostrando sua gênese apolíneo-dionisíaca a partir do “estado de ânimo musical”. A lírica de Mário de Andrade, entretanto, apresenta em sua densidade exuberante a irresolução desta síntese, sugerindo o conflito entre o homem teórico e o músico, que deixou nos fragmentos de sua poesia as marcas de outra relação: a de Dioniso e Arlequim.
Teresa
Na figuração da “máquina do mundo”, Dante e Camões representam princípios essenciaisdo Universo. Drummond desdenha colher a coisa metafísica que se oferece gratuitamentea seu engenho. Haroldo de Campos substitui a metafísica platônica e escolástica de Dante eCamões e a recusa de Drummond de uma nova metafísica, sem Deus ou fundamento essencial,pela física dos quanta.
Carlos Gomes Os Modernistas e Mario De Andrade
Revista Brasileira de Música, 2011
Resumo O artigo apoia-se em pesquisa bibliográfica para avaliar a real dimensão das manifestações modernistas contrárias a Carlos Gomes, principalmente em torno da Semana de Arte Moderna; e compará-las com sua repercussão posterior. Acompanha o comportamento daquelas manifestações até o final do movimento modernista e, a partir dali, concentra-se no estudo de numerosas menções a Carlos Gomes, existentes em textos referenciais de Mário de Andrade, até o final de sua vida. Busca, então, situar o que ocorreu com o compositor, num contexto histórico-cultural mais amplo. Palavras-chave Carlos Gomes-Modernismo-Mário de Andrade-ópera-século XIX-século XX-música no Brasil.