Review of David Birmingham, Breve História da Angola Moderna [séculos XIX-XXI], Lisboa, Guerra & Paz, 2017, 208 p. (original) (raw)
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2018
This PhD thesis analyse the writing of the manuscripts Historia Geral das Guerras Angolanas (HGGA) by the exiled Portuguese, new-Christian Antonio Oliveira de Cadornega. Thus, we assay Cadornega's work between text and context, exploring his many and ambiguous "Angolas", that are at the same time Portuguese, Bragantine, Flemish, exiled, enslaved and sobas. In the first part of the thesis we highlight the author's experience as a writer since his departure from Lisbon until his arrival in Angola, his participation in the slave markets and the building of his networks with the local elites. The second part assesses the many different manuscripts of the HGGA in which the authorship was attributed to Cadornega and that form the current collection of some Institutions such as the National Library of France, the British Library, the Lisbon Science Academy, National Library of Portugal and the Public Library of Évora. In the last part we analyse the writing itself of Cadornega's work: its ambiguities, keywords, concepts, repetitions, and style. The three parts of the thesis are composed by seventeen chapters and as a general perception considers that the Cadornega's work was dedicated to the king Pedro II of Portugal given the author's links with the dynastic house of Braganza, but mainly given the fact the Cadornega, being a new-Christian, was constantly in need to keep himself away from the Portuguese Inquisition in a time of political and administrative changes in the Portuguese African colonies. For him, staying in "Angola" was a matter of survival.
RESUMO Este artigo discute algumas políticas propostas para o Reino de Angola na segunda metade do século XVIII. Serão abordadas algumas propostas reformadoras para esta conquista portuguesa, especialmente as políticas de territorialização, as questões referentes ao comércio de escravos e, por fim, dos militares. Enfatiza-se a grande importância dos militares para a implementação das reformas propostas. Por meio da análise de leis, providências, ofícios dos governadores de Angola e das Notícias de Presídio, é possível ter uma dimensão das principais preocupações para o domínio no referido período, bem como das diversas atividades desenvolvidas pelos militares. Palavras-chave: Reformas Pombalinas, militares, Angola, administração portuguesa em Angola.
Alguma bibliografia política em Angola no século XIX
Pesquisando sobre a circulação de livros no que Mário António chamou "o triângulo luso-atlântico" lusófono, ou lusógrafo, deparei-me com muitos livros de cariz político em circulação, principalmente, nas cidades de Benguela, Luanda e Recife e Olinda. Sem descurar outras fontes, como o Rio de Janeiro e as portuguesas, este texto faz um breve comentário aos títulos que circularam por Angola no século XIX e possuíam esse cariz político
Introduction: Angola in the passage of time (Introdução: Angola na passagem do tempo)
Etnográfica, 2015
Considering a decade of intermittent fieldwork, secondary literature and, of course, the scholarship on art, religion and female prophets featured in this issue, this text aims to highlight broader historical and social processes. It examines both historical and contemporary aspects of Angola, as well as global and local relations. In doing so, it underscores the intertwinement between seemingly hermetic historical periods, i. e. pre-colonial, colonial and post-independence, and the importance of social, economic and political processes that permeate the colonial/post-independence divide, and which are central to cement neo-modern discourses and representations about present-day Angola.
RESISTÊNCIAS E COLABORAÇÕES AFRICANAS em dois relatos de viagens em Angola no século XIX
Revista de História da UFBA
O presente trabalho procura problematizar a ação dos nativos na região norte de Angola do século XIX frente à colonização portuguesa, principalmente em relação à “colaboração” e à “resistência”. Tomou-se como fonte para essa pesquisa dois relatos de viajantes: o de Joaquim Rodrigues da Graça (1843-1847) e o do Major Henrique Dias de Carvalho (1884-1888), que visitaram a região conhecida como Lunda. A partir de uma visão global das relações sociais que permeavam o espaço colonial, o artigo propõe que a utilização dos conceitos de colaboração e resistência, de maneira estanque, é reducionista e não reflete a complexidade das relações coloniais.
Revista de História, 2006
António Custódio Gonçalves é sociólogo e professor catedrático do departamento de Geografia da Universidade do Porto, onde dirige o Centro de Estudos Africanos (CEAUP), coordenando um importante periódico sobre África, a Africana Studia. Há anos debruçado sobre temáticas africanas, António Custódio Gonçalves sintetiza muitas das complexas questões sobre a história do Kongo 1 e Angola nesta publicação.