Olhar de soslaio: as cartas mentirosas de Ana Cristina Cesar (original) (raw)
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A crítica literária de Ana Cristina Cesar: verdade e máscara
Universidade Federal da Paraíba, 2020
Para minha mãe, Rosimere, por todos os seus esforços dirigidos em me motivar aos estudos e em me fazer crer na possibilidade de crescer através deles. Para minha avó, Marli, que, em sua simplicidade, sonhou com filhos detentores de diplomas do ensino médio, mas partiu muito antes de poder ver uma neta sua chegar à pós-graduação. Para minha irmã, Bruna, por sua capacidade de sonhar junto. AGRADECIMENTOS No momento mais subjetivo de um trabalho acadêmico, agradeço em primeiro lugar a Deus, pela vida e pelos delineares de minha trajetória que me levaram até aqui, à culminância desse ciclo, como a carona que recebi no dia da prova da seleção do mestrado. À minha mãe e à minha irmã pelo apoio e presença. Principalmente, por compartilharem dos meus sonhos. Nesse caminho, até mesmo as felinas da casa estiveram ao meu lado durante os meses de escrita, revisão, correção, tudo isso de novo, até a submissão do trabalho à coordenação da Pós-graduação. Agradeço, de fato, à família que soube e quis ser ouvido e coração. Ao meu namorado, Felipe Borba, pela paciência, pelos momentos de descontração com cervejas, comidas e conversas, inclusive sobre ficção e realidade. Aos meus amigos, por compartilharem da suposta "baixa frequência afetiva". Pelo o carinho e conversas mantidos mesmo à distância de pouco mais de 50 km, às vezes até menos do que isso. A Paula Marcelino, especialmente por ter me explicado Deleuze e pela leitura desse trabalho. A Olavo Barreto, amigo que a pós-graduação proporcionou, pelos conselhos, pela leitura de parte dessa pesquisa, e pela ajuda que me deu antes mesmo de nos conhecermos, quando compartilhou o arquivo de um dos livros mencionados no edital de seleção da pósgraduação, há dois anos. À minha orientadora Elaine Cristina Cintra, pela confiança, pelas orientações, com os incentivos e merecidos puxões de orelha, além das lições redacionais. Destaco que quase não há mais um "enquanto" que eu escute e não o troque mentalmente por "como". Aos professores que me ensinaram durante o mestrado, os quais enriqueceram em diversos sentidos e leituras a minha formação como estudiosa de Literatura. Ao programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal da Paraíba, por todas as possibilidades que se fizeram diante de mim. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa concedida ao longo desses dois anos de mestrado.. O que é literatura, o que é poesia, o que não é? O que é literatura? Que texto maluco é esse, que conta e, ao mesmo tempo, não conta, que tem um assunto e, na verdade, não tem um assunto e é diferente do nosso discurso usual [...]? (CESAR, 2016, p. 299).
Ana Cristina Cesar: O Devir De Um Corpo
Em Tese, 2005
Compreender o fazer poético de Ana Cristina é entrarteoricamente em seu mundo, sua dinâmica, pelo viés da poesia.E, tomando-a por inteiro, acompanhar a velocidade de suapassagem, sua performance corpo-voz, enquanto disseca suasalucinações, gozos e anseios em busca da palavra múltipla,abstraindo a morte dia a dia.
O não-senso em Ana Cristina Cesar e Marcos Siscar
Texto Poético, 2013
encontram-se em um importante ponto comum: o trabalho com o nãosenso. Trata-se de um gesto arriscado de escrita, pouco frequente dentre as poéticas atuais, que aproximaria seus projetos das propostas das vanguardas artísticas do século XX. Para além de identificar ou valorar este gesto, o artigo analisa a composição de seus poemas levando-se em conta este trabalho com o não-senso enquanto modo de produzir um abalo na linguagem e, com isto, uma vertigem poética.
"Pura pose, pura malícia": itinerários autobiográficos de Ana Cristina Cesar
2022
A presente pesquisa tem como objetivo principal compreender a seleção e organização do acervo pessoal de Ana Cristina Cesar levando em consideração a construção de um projeto de memória em torno da escritora por meio do exame de fontes catálogo de exposição em homenagem à autora e de sua fotobiografia. Deste modo, busca-se empreender uma análise de como tem sido a elaboração de representações sobre a trajetória da autora, pensando nas escolhas, seleções e omissões que constituem esse processo. Considerando, assim, o arquivo pessoal da escritora uma fonte relevante para pensar a relação entre a sua biografia pessoal e a memória documental presente no acervo. Foram investigados os procedimentos de memória envolvidos nas representações biográficas da poeta carioca e, através da análise das fontes, foram evidenciados os agentes que compõem a guarda de sua memória, bem como os projetos de construção desses discursos.
O Discurso Amoroso De Ana Cristina Cesar
Revista Da Graduacao, 2013
Through Roland Barthes"work A Lover" s Discourse: Fragments, this work aims to identify the loving subject in Ana Cristina Cesar" s A teus pés, by a compared study between the two languages. The research, which has a bibliographic character, identifies the author" s poems in which the love language prevails, so it is given a voice to the subject who lives the love experience and immediately talks about what is felt. It is going to be through the figures (gestures of the loving subject in action) inside A Lover " s Discourse: Fragments and subjectively found in the author" s poems that it is intended to delineate this relationship and affirm the existence of love in Ana Cristina Cesar" s discourse. We are also going to address, briefly and before the weaving of the texts, the structure elaborated to build the works discussed here.
Vacilo da vocação: Endereçamento e auto-hétero-afecção em Ana Cristina Cesar
Escrever para quem? Ana Cristina Cesar e o endereçamento, 2022
No contexto da discussão sobre o endereçamento lírico da poesia moderna, o caráter diferido do eu – como sujeito fora de si, não coincidente consigo próprio, em self-variance, aberto ao outro etc. – é frequentemente observado como parte da experiência poética, seja em sua dimensão diegético-fabular (com a primeira pessoa do enunciado se deslocando para a posição de seres animados ou inanimados igualmente interpelados na segunda pessoa ou referidos na terceira, dentro de um mundo fabulado por tal enunciado), seja na dimensão miméticoenunciativa (com a equivocação das posições enunciativas de poeta, texto e leitor, a ficcionalização do lugar e do ter-lugar da enunciação lírica em ato, o problema da relação com o público, os entrelaçamentos entre o processo de escrita e o processo de leitura etc.).
Ana Cristina Cesar: Habilitação Para O Território Da Ironia
Teoria, Prática e Metodologias das Ciências Humanas, 2019
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