O ESTATUTO PSÍQUICO DO DINHEIRO À LUZ DA TEORIA PSICANALÍTICA (THE PSYCHIC STATUS OF MONEY IN THE LIGHT OF PSYCHOANALYTIC THEORY) (original) (raw)

FENÔMENOS “PSICOPATOLÓGICOS” CONTEMPORÂNEOS RELACIONADOS AO DINHEIRO

A comunicação tem a intenção central de compartilhar reflexões sobre os novos modos de adoecimento percebidos no mundo da vida contemporâneo. Adoecimento este que está diretamente relacionado ao apego ao dinheiro, ao consumismo e ao endividamento como condições existenciais primordiais para o homem contemporâneo. Para esta reflexão trataremos de evidenciar os fenômenos contemporâneos tendo a Psicologia e a Psicopatologia Fenomenológica associadas às reflexões da Psicologia do Dinheiro de Georg Simmel. Na perspectiva simmeliariana a avareza, o calculismo e o apego ao Deus-dinheiro são característica do modo de vida metropolitano. Reunirei o olhar da fenomenologia com o da psicologia do dinheiro para discutir os fenômenos contemporâneos considerados manifestações psicopatologias contemporâneas. (Des) velarei a partir da evidenciação daquilo que se mostra no mundo contemporâneo o que usa chamar de fenômenos psicopatológicos contemporâneos.

UM CONCEITO EQUILIBRADO SOBRE O DINHEIRO

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OS TRIBUTOS E A VENDA DE TÍTULOS PÚBLLICOS FINANCIAM O ESTADO? UMA ANÁLISE DO CASO BRASILEIRO SOB A ÓTICA DA MODERN MONEY THEORY

Revista NECAT UFSC, 2024

Os tributos e a venda de títulos públicos financiam o Estado? É consenso para o mainstream a ideia de que estes recursos determinam o financiamento estatal; a heterodoxia, no entanto, não estabelece unanimidade teórica acerca do tema. Parte dos heterodoxos, sobretudo os pensadores da Modern Money Theory (MMT), defendem a visão de que os tributos e a venda de títulos públicos não financiam o Estado. Diante desse cenário, o objetivo do presente artigo é trazer o debate para a realidade brasileira, dado o atual cenário de mudanças nas políticas econômicas, com destaque para o Novo Arcabouço Fiscal (NAF) e a reforma tributária. Defende-se aqui a hipótese da MMT de que os tributos e a venda de títulos públicos não financiam o Estado. Para comprovar tal hipótese, destrinchou-se a perspectiva da teoria, além da realização de um caso prático da rotina contábil do balanço patrimonial do Banco Central do Brasil. O presente trabalho também explica a importância do mecanismo de financiamento dos gastos do governo (autônomo) para a conjuntura brasileira, visando causar impactos positivos no que tange ao entendimento político e social quanto às “limitações” monetárias e fiscais do país. Do taxes and the sale of public bonds finance the state? The mainstream consensus is that these resources determine state financing; heterodoxy, however, does not establish theoretical unanimity on the subject. Some heterodox thinkers, especially those of the Modern Money Theory (MMT), defend the view that taxes and the sale of government bonds do not finance the state. Given this scenario, the aim of this article is to bring the debate to the Brazilian reality, given the current changes in economic policies, especially the New Fiscal Framework (NAF) and tax reform. It defends the MMT hypothesis that taxes and the sale of public bonds do not finance the state. This work also explains the importance of the mechanism for financing government spending (autonomous) for the Brazilian situation, with the aim of having a positive impact on political and social understanding of the country's monetary and fiscal “limitations”.

Fenômenos psicopatológicos relacionados ao dinheiro

RESUMO: A comunicação tem a intenção central de compartilhar reflexões sobre os novos modos de adoecimento percebidos no mundo da vida contemporâneo. Adoecimento este que está diretamente relacionado ao apego ao dinheiro, ao consumismo e ao endividamento como condições existenciais primordiais para o homem contemporâneo. Para esta reflexão trataremos de evidenciar os fenômenos contemporâneos tendo a Psicologia e a Psicopatologia Fenomenológica associadas às reflexões da Psicologia do Dinheiro de Georg Simmel. Na perspectiva simmeliariana a avareza, o calculismo e o apego ao Deus-dinheiro são característica do modo de vida metropolitano. Reunirei o olhar da fenomenologia com o da psicologia do dinheiro para discutir os fenômenos contemporâneos considerados manifestações psicopatologias contemporâneas. (Des) velarei a partir da evidenciação daquilo que se mostra no mundo contemporâneo o que usa chamar de fenômenos psicopatológicos contemporâneos.

HÉLIO DE SOUSA RAMOS FILHO ESTUDO DA DINÂMICA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS NO BRASIL USANDO MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS (1995-2004) UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CURSO DE MESTRADO JOÃO PESSOA PARAÍBA

Às orientações, correções e paciência a mim conferidas pelo Prof. Sinézio Maia. Sou grato ao professor, mestre, amigo, incentivador e conselheiro Ivan Targino. À professora Lucia Moutinho sem a qual não teria realizado o mestrado de economia, meus eternos agradecimentos. Aos professores Guilherme Cavalcanti e Álvaro Hidalgo por participarem da banca examinadora. À Hélio(pai) e Nevinha (mãe) pelo amor e carinho que dedicaram suas vidas a nossas vidas. À Gilmara pelo amor, amizade e apoio fundamentais para realização deste difícil caminho percorrido. À Fátima (tia) pela compreensão e paciência no convívio com sua família e a José Ramos (tio) incentivo a continuar nessa longa caminhada de vida acadêmica. A todos que tive o prazer de chamar de amigos, em especial, Mércia, Rosicleide,Keynis,Priscila, Erik e Hilton.. Aos meus colegas da turma do PPGE 2004, Osvaldo, Bruno, Fabio, Willemberg, Vavá, Rosa, Rafael, Paula e Douglas. À Terezinha e Rivonaldo pela eficiência, amizade e paciência sempre presentes a ajudar-nos. Aos meus irmãos Tobias e Petrônio.

A RELIGIÃO DO DINHEIRO E SEUS NOVOS PROFETAS

A RELIGIÃO DO DINHEIRO E SEUS NOVOS PROFETAS, 2024

Resumo: Este ensaio apresenta uma crítica ao capitalismo contemporâneo ao tratar o dinheiro como objeto de adoração em um culto moderno. Inspirado nas reflexões de Walter Benjamin e Karl Marx, interpreta o capitalismo como uma religião sem descanso, no qual o consumo e a ostentação de símbolos de status assumem o papel de rituais de fé. A metáfora bíblica do bezerro de ouro é central para a análise, ilustrando a transformação do dinheiro em um ídolo, cuja adoração gera uma perpétua sensação de dívida e insatisfação. A argumentação destaca o papel da mídia como um agente disseminador dessa religião, moldando valores e comportamentos ao propagar a idolatria do consumo. A teologia da prosperidade e os coaches contemporâneos, que atuam como novos sacerdotes, reforçam a crença de que o sucesso financeiro é o único caminho para a realização pessoal. Contrastando essa lógica, o ensaio invoca o discurso de José Mujica na ONU, em que o ex-presidente do Uruguai desafia o culto ao dinheiro e clama por uma vida baseada na simplicidade e na solidariedade. Finaliza com uma reflexão sobre o impacto desse culto na subjetividade moderna, defendendo a necessidade de uma revolução ética que priorize o bem-estar humano e a sustentabilidade, em vez da acumulação incessante de riqueza. 1. Sou psicólogo e supervisor clínico na abordagem analítico-integrativa. Bacharel em História, Ciências Sociais e Psicologia, especialista em Psicologia Junguiana, com Mestrado em Ciências da Religião e Doutorado em Comunicação com ênfase em Cultura Digital e Religião. Fiz meu pós-doutorado em Ciências Sociais Aplicadas e atuei por doze anos como Professor Titular do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista, onde orientei mais de vinte dissertações de mestrado e teses de doutorado. Sou docente de Psicologia Analítica, supervisor clínico e mediador de grupo de estudos no INSTITUTO FREEDOM (SP), além de atuar como supervisor da Clínica Solidária do Instituto de Imaginário. Sou Analista Associado do CEJAA-Centro de Estudos Junguianos Analistas Associados (RJ), onde também atuo como docente e supervisor clínico, e membro associado do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP). Sou habitante da 0CA JUNGUIANA. Sou autor dos livros Ciber-Religião: a construção de vínculos religiosos na cibercultura

O DINHEIRO E O SAGRADO Uma leitura das interfaces de fenômenos culturais, religiosos e econômicos e de seus reflexos existenciais, à luz das Ciências Sociais e da Psicologia Analítica

2004

This thesis resulted from a research on the usage and influence of the money on existential matters, within the capitalist context, connected to the tripod: health, love and spirituality. Several types of bonds, affectionate or not, existing in human relations in the family, market and State fields, were analyzed leading to the quest for the sacred that brings existential sense and meaning. The theoretical axis lies in an interface between the Social Sciences and the Analytical Psychology of Carl Gustav Jung (1875-1961), who expresses in his work the human need to find fulfillment by conquering consciously a state of evolutionary integration. This integral dimension exists when the unification of several aspects of the self with the unconscious, teleologically expressed in the individuation process, is made. However, the outcome of the scientific and technological evolution, in addition to the market supremacy, encompasses almost all human life fields granting too much importance to the money. For example, even the religious field was taken by the monetary logics that invaded it imposing a monetarized attitude in the religious practices and rituals, as it happens in some neopentecostal churches. The overvaluation of the money contributes not only to a process that combines desacralization and social exclusion but also to the significant increase in sicknesses in all fields in which the exchanges are not being freely made. With exchange interdiction, life vanishes compromising the human evolution in the physical, psychic, social, spiritual, family, affectionate or professional field. As the desire for profit and accumulation prevents the exchanges from taking place, the conquest of the integral dimension becomes shadowed until it is replaced by the consumption anesthesia in the sense of relieving, although not eliminating, the feelings of anguish resulting from the lack of existential meaning. In this work, there is a quest for the understanding of the reason why the contemporary human being stopped exchanging freely and started to accumulatefrequently by means of superfluous consumption, being at the mercy of a market that intends to be hegemonic placing money as a way to cure and salvation. That is why we analyzed the possibilities that may exist to make real a re-adaptation of the usage of the money to serve the individuation and the existential fulfillment.

TEORIA PSICANALÍTICA E SUA INTERAÇÃO COM A PSICOPEDAGOGIA

Detenhamo-nos aqui por um momento para garantir ao analista que ele conta com nossa sincera simpatia nas exigências muito rigorosas a que tem de atender no desempenho de suas atividades. Quase parece como se a análise fosse a terceira daquelas profissões 'impossíveis' quanto às quais de antemão se pode estar seguro de chegar a resultados insatisfatórios. As duas outras, conhecidas há muito mais tempo, são a educação e o governo."

O dinheiro como promotor de satisfação? Da economia política à economia psíquica

Psicol. clin. vol.31 n.3 , 2019

Este é um ensaio teórico que analisa o dinheiro como artefato condensador de opostos no psiquismo humano, apresentando-o como elemento conflitivo de satisfação. Parte-se da economia política e de sua atribuição do dinheiro como capital, capaz de satisfazer necessidades humanas. Contrapõe-se a isso a economia psíquica, de uma perspectiva psicanalítica, enfocando o dinheiro como atributo fálico em suas relações com a demanda e com o desejo do sujeito pulsional. Denuncia-se o engodo representado pela tentativa de contrabalançar a falta estrutural do sujeito com o dinheiro. Conclui-se que o modo de produção capitalista, ao pretender colocar a economia psíquica a serviço da economia política, enfrenta a resistência do sujeito pulsional. Palavras-chave: dinheiro; psicanálise; economia política; economia psíquica; pulsão.