Blade Runner, uma introdução ao Estoicismo III -Fantasia e Realidade (original) (raw)

Uma introdução ao estoicismo a partir de Blade Runner

Filosofia clássica e helenística intersecções e recepções, 2022

Neste ensaio, partiremos do filme Blade runner (1982) para apresentar dois aspectos importantes do estoicismo: 1. odideal de amorosidade; ed2. odideal de comunidade cósmica. Em 2022 teremos odquadragésimo aniversário tanto do lançamento do filme Blade runner (1982), do diretor Ridley Scott, quanto da morte do escritor de ficção científica Philip K. Dick (1968), cujo livro intitulado Do androids dream of electric sheep? (Sonham os androides com carneiros elétricos?) baseou adpelícula. Como veremos, oduniverso de Blade runner nos apresenta uma anticidade totalmente apartada da natureza. Os personagens, neste cenário, podem ser lidos como buscando um retorno à Natureza através das vias da amorosidade ed da comunidade cósmica, dois dos modos humanos de apropriação da realidade destacados pelos estoicos por seu conceito de oikeiosis (apropriação), pela qual os viventes reconhecem ad si mesmos edodmundo no qual vivem.

Blade Runner uma introducao ao estoicismo 1 O Ideal de Amorosidade

Sociedade Científica, 2019

Em 2012 tivemos o trigésimo aniversário tanto do lançamento do lme Blade Runner, do diretor Ridley Scott[1], quanto da morte do escritor de cção cientíca Philip K. Dick (que doravante chamarei simplesmente de PKD), cujo livro intitulado Do Androids Dream of Electric Sheep? (Sonham os Androides com carneiros elétricos?)[2] baseou a película. Antes de tudo, é preciso dizer que PKD[3] é universalmente considerado um dos mais importantes escritores de cção cientíca de todos os tempos, sobretudo pelo caráter losóco e questionador de seus romances e contos. Ao invés de se xar em imaginar sosticados mundos tecnológicos futuros com personagens unidimensionais, projetando para o amanhã os conitos políticos de sua época, PKD procurou, em seus escritos, avaliar o impacto do desenvolvimento

Blade Runner uma introducao ao estoicismo I o ideal de amorosidade

Socientífica.com,br, 2019

Estoicismo Blade Runner, uma introdução ao estoicismo(I): o ideal de amorosidade ALDO DINUCCI1 mês atrás Em 2012 tivemos o trigésimo aniversário tanto do lançamento do lme Blade Runner, do diretor Ridley Scott[1], quanto da morte do escritor de cção cientíca Philip K. Dick (que doravante chamarei simplesmente de PKD), cujo livro intitulado Do Androids Dream of Electric Sheep? (Sonham os Androides com carneiros elétricos?)[2] baseou a película. Antes de tudo, é preciso dizer que PKD[3] é universalmente considerado um dos mais importantes escritores de cção cientíca de todos os tempos, sobretudo pelo caráter losóco e questionador de seus romances e contos. Ao invés de se xar em imaginar sosticados mundos tecnológicos futuros com personagens unidimensionais, projetando para o amanhã os conitos políticos de sua época, PKD procurou, em seus escritos, avaliar o impacto do desenvolvimento tecnológico sobre os indivíduos e seus os sistemas de valores. Assim, os romances de PKD exploram mundos nos quais sistemas de valores bizarros criam sistemas autoritários contra as quais indivíduos racionalmente críticos ou simplesmente revoltados se indispõem[4]. PKD percebeu que um mundo tecnologicamente avançado não signica necessariamente um mundo de valores ordenados cientíca ou racionalmente. Profetizando ou antecipando nossos dias, PKD imaginou

Blade Runner uma introducao ao estoicismo II o ideal de comunidade cósmica

socientífica.com.br, 2019

Estoicismo Blade Runner, uma introdução ao estoicismo(II): o ideal de comunidade cósmica ALDO DINUCCI15 horas atrás Em 2012 tivemos o trigésimo aniversário tanto do lançamento do lme Blade Runner, do diretor Ridley Scott[1], quanto da morte do escritor de cção cientíca Philip K. Dick (que doravante chamarei simplesmente de PKD), cujo livro intitulado Do Androids Dream of Electric Sheep? (Sonham os Androides com carneiros elétricos?)[2] baseou a película. O cenário que se apresenta é o de um mundo pós-guerra atômica, extremamente desenvolvido tecnologicamente. Os valores de tal mundo, entretanto, são aqueles que comumente identicamos como os do capitalismo tardio, caracterizado pela intensicação dos uxos internacionais do capital, pela globalização, pela expansão das grandes corporações multinacionais e pelo consumo de massa, levando nalmente à exaustão dos recursos naturais [3]. No lme , Rick Deckard, o personagem encarregado de eliminar androides extraviados na Terra, vai à Tyrell Corporation, a corporação poderosíssima que produz tais androides, para interrogar uma androide que ignora sua condição e crê ser um "ser humano genuíno". Deckard ca estupefato ao constatar tal fato, e o presidente da corporação explica-lhe que se trata de uma experiência

Blade Runner, O elogio do Simulacro

2009

O artigo aborda o filme Blade Runner (1982), de Ridley Scott, e sua relacao com o romanceFrankenstein (1818), de Mary Shelley. A analise e fundamentada na nocao de alem-humano,defendida pelo filosofo Friedrich Nietzsche; em conceitos referentes a epistemologia da InteligenciaArtificial, elaborados pelo cientista Antonio Carlos Costa; bem como em ideias de Jean-FrancoisLyotard acerca da Pos-modernidade.

Memória em obra: um ensaio sobre Blade Runner 2049

Tomando como ponto de partida a relação entre o tratamento da memória em Blade Runner 2049 e a dupla matriz do realismo na literatura ocidental proposta por Eric Auerbach no primeiro capítulo de seu livro Mimesis, este ensaio busca analisar o sentido político do filme para além dos termos ditados pela lógica da representação. Para tanto, é abordada tanto a relação entre memória e subjetividade que o filme elabora, como também a propriedade de tratá-lo como uma obra de arte, e não como um mero produto cultural. O argumento é desenvolvido com especial atenção para a relação do protagonista K com a paisagem fílmica que o cerca, e também com dispositivos narrativos voltados ou bem para a sustentação de sua identidade, ou então para sua desintegração. Abstract This essay takes as its starting point the relationship between the treatment of memory in Blade Runner 2049 and what Eric Auerbach famously proposed as the double origin of realism in Western literature, in the first chapter of his book Mimesis, in order to address the political meaning of the film in terms that exceed the logic of representation. It discusses the articulation between memory and subjectivity that film elaborates as well as the very possibility of treating the film as an artwork, and not merely as a cultural commodity. The argument also draws on the relationship between the protagonist K and both the filmic landscape that surrounds him and narrative devices that either sustain or erode the stability of his identity.

Blade Runner 2049: sobre corpos e gênero na distopia revisitada

Essa resenha crítica propõe a leitura do filme Blade Runner 2049, abordando os corpos ficcionais apresentados, os aspectos visuais que delineiam as relações e os discursos, vinculando-o a outras obras contemporâneas do cinema com temáticas similares, fazendo uso de gênero como categoria analítica.

Blade Runner, pós-modernidade e totalitarismo

REVISTA VISO - UFRJ, 2013

Em 2012 tivemos o trigésimo aniversário tanto do lançamento do filme Blade Runner, do diretor Ridley Scott, quanto da morte do escritor de ficção científica Philip K. Dick, cujo livro intitulado Do Androids Dream of Electric Sheep? (Sonham os Androides com carneiros elétricos?) inspirou a película. Nas páginas seguintes, analisarei alguns aspectos do filme Blade Runner, mostrando que se pode ver nele uma metáfora da pósmodernidade e do totalitarismo que acompanha esta última.

Blade Runner: Seres Humanos Sem Humanidade

Revista e-scrita : Revista do Curso de Letras da UNIABEU, 2016

Resumo: O presente artigo tem como objetivo principal realizar uma breve analise do filme americano Blade Runner, de 1982, dirigido por Ridley Scott, baseado na obra Do Androids Dream of Electric Sheep?, do norte-americano Philip K. Dick. A pelicula que hoje e considerada um classico da ficcao cientifica nao foi bem recebida pelo publico e critica especializada na epoca de seu lancamento, em razao de sua estrutura narrativa estar permeada por simbolismos cientificos, religiosos, filosoficos e ideologicos, o que requer um olhar mais cuidadoso sobre essa complexa obra da chamada setima arte. Atualmente, essa producao cinematografica e altamente cultuada entre criticos e publico, pois definiu um novo genero para o cinema de ficcao cientifica, que absorve ambiencias de filme noir e policial.

Ficção científica, a estética cyberpunk e o eterno Blade Runner

v. 6 n. 1 (2018): Extremophilia, 2021

Para muitos, Blade Runner de 1982 é um filme único. A narrativa assombrosa, cercada de charmes senis de uma Hollywood capitalista e um novo diretor inauguram no mundo mais um tombamento cult, nas páginas de discussões da atualidade e entre os fóruns de cinema modernos, Blade Runner é uma pérola resguardada com todas as forças, sua extrema melancolia e o pesar filosófico dão um certo charme na obra, que é uma entre as várias obras de ficção científica que carregam discussões filosóficas nas suas histórias.